quinta-feira, 29 de abril de 2010

NOVAS PROMESSAS?



As eleições estão chegando . . .

Continuo sendo um brasileiro apaixonado pelo meu país, mas crítico com relação a muitas coisas que aqui acontecem. Por exemplo:

Já escrevi em outra oportunidade e creio que muitos de vocês concordam, que nosso país é único no mundo, devido ao clima, riquezas e perspectivas. Da mesma forma temos conhecimento de que não sabemos aproveitar essa oportunidade que o grande criador nos proporcionou. Somos muito espertos para tal, afinal:

“Deus é brasileiro e gosta de samba e futebol.”

Certa vez estava lendo uma notícia referente à urbanização de favelas e comecei a fazer algumas considerações:

Os habitantes desses “guetos” deixaram as cidades onde nasceram por ausência de esperança devido à falta de perspectiva de melhorar de vida.

As cidades de origem eram (são) pobres devido ao pouco investimento feito, mal gerido e desviado. Confirmando nossa fama de espertos.

Como todos nós, independente de raça, cor, religião, escola de samba, orientação sexual e time de futebol, essas pessoas têm direito as oportunidades, está escrito na Constituição. Mas na realidade ...

Como todos nós, independente de raça, cor, religião, escola de samba, orientação sexual e time de futebol, essas pessoas têm obrigações, está escrito na Constituição. Mas na realidade ...

Entendo que a falta de investimento ou sua ingerência não permite que tenham seus direitos impedindo-os de aprender a exercer seus deveres deixando-os sem perspectiva, tirando toda sua esperança.

O que lhes resta então a não ser apear em um pau-de-arara e arriscar a vida na busca quase sempre infrutífera de uma melhor. De uma esperança.

Chegam às grandes cidades, se aboletam com parentes ou amigos em casas de papelão, madeira ou com sorte, de alvenaria, erguidas só Deus sabe como, em morros, encostas e baixadas.

Quando conseguem, muitos são subempregos. Muitos viram camelôs outros seguem o chamado caminho do mau, perambulam pelas ruas em busca de bebida, cola ou drogas diversas, às vezes comida. Para isso, o crime é um dos caminhos. Ou o único.

A informalidade da economia é a regra. Não pagar imposto lei. Multiplicam-se desordenadamente o que significa que a solução está longe de acontecer.

Enquanto isso o cidadão de origem nos grandes centros, na sua grande maioria aquele que gera emprego e consome, fica preso à taxas e impostos mal geridos e desviados, com isso vivem a mercê de suas conseqüências. São fiscalizados nos seus atos, nos seus investimentos, nas suas empresas, nas suas obras.

Órgãos, Instituições, Conselhos, Sindicatos ou afins, que sobrevivem a suas expensas, estão sempre criando mais dificuldades gerando as famosas taxas de urgência que ajudam a emperrar o verdadeiro crescimento.

Ah se um desses cidadãos for pego com um animal silvestre! É preso em um crime hediondo. Enquanto que assassinos e traficantes são sustentados em cadeias com regalias mil.

Ah se for pego com uma lanterna do carro queimada no ato da vistoria! É obrigado a voltar no dia seguinte. Enquanto milhares de carros em péssimo estado ou o que resta deles circulam livremente pelas ruas da cidade. Ônibus piratas, aos montes.

Ah se um desses cidadãos for pego cortando uma árvore! Enquanto depois de cortarem várias para seus assentamentos, suas favelas, ainda recebem energia de graça e em alguns anos o título de posse.

Mas cair constantemente nas armadilhas da cidade tais como buracos nas ruas, seqüestros relâmpagos, assaltos, flanelinhas, balas perdidas, cambistas, “valets parking”, etc., existentes devido à falta de investimentos sérios, virou rotina.

O investimento é feito erradamente em forma de facilidades como PACs, Bolsa Escola ou Bolsa Família ou Bolsa Sei Lá Mais o Que, urbanização das favelas com doação de Certidões de Propriedade, com a construção de praças, postos de saúde e escolas que, infelizmente, além da baixa qualidade das obras, serão abandonadas pelo poder público após as eleições, para, mais uma vez, serem controladas pelo poder paralelo.

Veja o Rio de Janeiro, por exemplo, onde cada esquina é uma Brasília: gastamos uma fortuna “equipando” a cidade sob o pretexto do Pan-americano de 2007 e hoje já sabemos que o gasto não justificou o investimento. A frota de carros da segurança, mal se vê. Os equipamentos esportivos não são usados ou quando são, como no caso do Engenhão e a Arena Multiuso, são subutilizados. Enquanto que o transporte, hospitais e escolas descentes, nem pensar.

As UPPs são implementadas nos morros após invasões anunciadas permitindo a fuga dos marginais que diversificam suas ações transferindo-as para as ruas onde os cidadãos que pagam impostos deveriam transitar com segurança.

Deixemos de ser espertos, sejamos inteligentes...

Somos um povo sem educação. Continuamos tapando o sol com a peneira aumentando nossos índices com aqueles que se dizem alfabetizados porque apenas sabem escrever o próprio nome, ou quando lêem não sabem o quê.

Mas a educação que nos falta não é o B+A = BA. A educação que nos falta é sabermos nos comportar em sociedade, saber que não devemos fechar os cruzamentos, superfaturar as obras, construir nas encostas, produzir e vender CDs piratas, usufruir de mensalões, respeitar as filas, superfaturar a compra de remédios ou equipamentos médicos, jogar lixo nas encostas ou rios, etc. Apenas civilidade.

Saber que devemos lavar as mãos após sair do banheiro, jogar o lixo na lixeira, utilizar os acostamentos apenas quando com o carro enguiçar, criar ONGs sérias, conservar nossas matas, fiscalizar seriamente ... Respeitar a Constituição.

O investimento deve ser feito nas cidades de origem proporcionando melhoria de vida, com as perspectivas renovando a esperança dos que ficaram para que possam chamar de volta os que se foram.

Sim, muitos gostariam de voltar. Os saudosos, que não se adaptaram ou aqueles que não conseguiram emprego ou uma vida descente, mas são dignos para se manter lutando contra a atratividade do crime. Até quando?

Fazer investimentos sérios nas cidades que os acolheram a fim de criar oportunidades verdadeiras para aqueles que permanecerem possam aprender a viver em sociedade, sair das áreas de risco e pagar (sim, pagar) uma moradia descente. Para que possamos reconstituir nossas matas e usufruí-las passeando a pé, bicicleta, moto e não em carros blindados.

Deus está nos dando mais duas oportunidades, mais duas chances. Vêm aí a Copa em 2014e as Olimpíadas em 2016.

Novas promessas?

quarta-feira, 28 de abril de 2010

FERIADO INSTITUCIONALIZADO



Como é de conhecimento de todos, não poderia ser diferente, hoje o Mengão vai enfrentar os gambás na primeira partida das oitavas de Final da Liberta e, como sempre, estarei no Maraca. Por este motivo hoje não haverá post.

Mas fiquem com uma das a imagens mais bonitas que já vi.

"A MAIOR TORCIDA DO MUNDO FAZ A DIFERENÇA"

Forte abraço

MAIS UM DIA DE NATAL – O VALOR DO MANTO SAGRADO


Segunda feira, 26 de abril de 2010, dia como outro qualquer? Sim, trabalho e solão no quengo. As únicas diferenças eram (e hoje ainda são) a expectativa para o jogo de quarta feira contra os gambás e os ingressos para esse jogo no bolso.

As notícias que ainda chegam das trincheiras Rubronegras não são nada animadoras para aqueles imediatistas ou aqueles que não têm a história do Mais Querido na ponta da língua.

Mas é justamente isso que faz crescer a expectativa de mais uma vitória. Aliado a isto, a consciência de que estar no Maracanã (como sempre nesses momentos) é uma obrigação, traduzem a certeza na escolha da Instituição correta a defender.

Tudo se resume na celebre frase: “Deixou chegar . . .”. Mas isso é outra história.

26 de abril de 2010, véspera de uma das duas datas mais importantes da minha vida, o nascimento de meu filho. A outra, lógico, da minha filhota.

Dezoito anos, a idade da pseudo liberdade, da pseudo razão, da pseudo auto-suficiência, etc. Principais objetivos, tirar carteira de motorista e viver a vida.

Ô adolescência pra onde você foi? Que saudades! Quem diz que não sente falta é um tremendo mentiroso.

À noite o lançamento do livro de Leovegildo Gama ou Junior, ou melhor, o Capacete. Um dos vários ídolos do Flamengo. O melhor lateral esquerdo de todos os tempos que, junto com outros craques, participou de nossas maiores conquistas e em 1992 (ano de nascimento de meu filho) liderou, como maestro, um time mediano na conquista de nosso Penta Campeonato Brasileiro.

A perspectiva de poder mostrar para meu filho, ao vivo e a cores, não só ele, mas também outros craques da época que com certeza estariam prestigiando o amigo, me fez chamá-lo ir comigo. Animado, combinamos hora e lugar.

Após uns cinco minutos ele retorna perguntando por um pequeno Manto Sagrado guardado há anos com os autógrafos de Sávio e Romário. Ficou tranqüilo ao saber que estava comigo.

Ao chegarmos ao Rio Sul nos deparamos com duas filas enormes. Uma para a aquisição e outra para os autógrafos. Ele ficou na segunda enquanto fui comprar dois exemplares da obra.

Meia hora. Com os livros na mão. Já estávamos na fila papeando com dois outros que estavam à frente. As lembranças de lances, jogos, títulos conquistados, curiosidades da época faziam as horas passarem como minutos.
Como em todo lugar, os espertos se faziam presente furando a fila com o auxílio dos seguranças do local. Uma vergonha já culturalmente institucionalizada.

Mais meia hora. Uma repórter pergunta se podia fazer uma entrevista. Veja link abaixo.



Mais vinte minutos. Vemos um tumulto no fim da fila. Pelo alvoroço, só podia ser ele, o Galo. Caminhava como podia, atendia pacientemente todos os pedidos para fotos e autógrafos. Entreguei o manto para meu filho que desapareceu na multidão. Minutos depois ele volta com uma foto e o autógrafo que estava muito fraco, quase ilegível. E um sorriso no rosto. Rapidamente peguei a camisa fui e voltei com um autógrafo mais nítido.

Mais alguns momentos. Ainda batendo papo deparei com outro monstro. Julio Cesar ou Uri Gueller que prontamente atendeu nosso pedido para assinar o Manto. Como havia feito com o Zico, agradeci as alegrias proporcionadas e retornamos para a fila. Diante da emoção esqueci de tirar essa foto.

Após aproximadamente três horas desde a chegada, estávamos diante do escritor. Eram mais de onze horas. Com a fisionomia cansada pelo esforço, porém extremamente atencioso nos atendeu com fotos, valorizando o livro e mais ainda a pequena camisa.

Fomos jantar, tinha que ser rápido devido o avanço da hora. Fast food foi a solução.

Somente quando cheguei em casa, já na cama, é que reparei o quanto estava cansado.

Não sei se para meu filho já caiu a ficha. Não sei se ele já entendeu a importância daquele momento. Não sei se ele já entendeu o valor daquele pequeno exemplar do Manto Sagrado. Talvez ele seja o único ser da terra que terá o Manto autografado por personagens tão ilustres. Só espero que a tecnologia permita que ele repasse para meus netos o que pude viver e o que ele aprendeu a admirar.

FELIZ ANIVERSÁRIO MEU FILHO!!!

domingo, 25 de abril de 2010

THE BRAZILIAN BIG BANG THEORY


Quem, de careta ou não, nunca ficou viajando em como surgiu o universo? Quem nunca ficou imaginando como surgiu a vida?

Vamos fazer o seguinte, liga aí o seu som, coloque para tocar um Yes e/ou Pink Floyd e/ou Emerson, Lake & Palmer e/ou Genesis (Supertramp também vale), sirva-se daquilo que possa te tirar da razão (pode ser whisky, vodka, cerveja, cachaça, vinho ou outra coisa que achar oportuno (Não estou fazendo apologia a nada apenas não sou cego, nem surdo e muito menos burro) e vamos devagar divagar sobre esse tema.

Tudo começou quando do nada (aí temos a primeira esquisitice. Como do nada? Alguém deve ter acendido o pavio. Certo?) acontece uma explosão.

BUMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM!!!!!!!!!!!!

Surgem os elementos químicos, daí os sistemas solares com suas estrelas, planetas, satélites, e demais corpos cósmicos. A ordem dos fatores, neste caso, não importa.

Passam-se segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses, anos, décadas, séculos e milênios e em vários planetas surgem os mares, as matas, etc.

Agora esqueça os físicos, os cientistas os racionais e vamos iniciar nosso viajandão.

Como átomos com seus Núcleos, Prótons e Nêutrons os sistemas solares compõem células e estas compõem corpos ou objetos.

Lembrete - Em se tratando de medir tamanho e tempo, tudo é relativo. Uma hora pode não ser nada para nós, mas é uma eternidade para uma mosca. O sol é muito grande para nós, mas visto pelos extras terrestres que vivem a anos luz (olha aí outra relação doida), é apenas mais um pontinho brilhante no céu. Ou nem isso.

Imagine que a terra seja um Próton ou Nêutron de uma célula de um corpo qualquer. Um executivo, um médico, arquiteto, professor. Um ser responsável, que se cuida alimentando-se saudavelmente com hábitos idem. Se bem que professor, com o salário que recebe ter uma vida saudável é difícil.

Bom, muito bom! Então nós humanos e os animais seríamos:

A) Os bacilos Danregulares de um Actívia ou Yakult da vida;
B) Os anticorpos de diversas origens;
C) Os vírus, ácaros, germes e afins. ECA!

Poderia ser o corpo podre de um político ou malfeitor.

A relação entre (“A” + “B”) / “C” é que faria a diferença.

Dessa forma, o que são as viagens espaciais? Nada mais do que a tentativa de vírus contaminarem outras células ou de anticorpos para curá-las.

Mas vamos voltar alguns milênios para vermos quando deixamos de ser “A” ou “B” para virarmos “C”.

Em algum momento dessa história surgimos. Frutos da evolução de seres inferiores. Da água rastejamos para a terra e seguimos evoluindo.

Criamos a roda, as primeiras ferramentas, as primeiras armas de caça, etc. Descobrimos o fogo e com ele as vantagens do calor: comida quentinha e o prazer no ato de nossa multiplicação; afinal, transar no frio não devia ser legal.

Vimos que carne no fogo era gostoso e inventamos o churrasco. Mas só ficou legal muito tempo depois quando misturamos com água algumas plantas e criamos a cerveja. Melhorou quando vimos que o ideal era bebê-la gelada.

Iniciamos um processo de domínio sobre os seres menos inteligentes. Nos tornamos seres dominantes, Os Herculoides (veja a figura acima ou consulte no Google).

Exterminamos Dino da Silva Sauro, sua família (Fran, Robert, Charlene e Baby) e seus amigos.

Começamos a ver que a terra era pequena demais para tantos. Foi aí que aceitamos que ela era redonda. Nesse dia O Planeta Diário saiu com a seguinte manchete assinada por Lois Lane com fotos de Peter Parker:

“GOVERNO MATA O GALILEU GALILEI PARA PRESENTEAR O POVO COM O PAD” (Plano de Aceleração das Descobertas).

A exemplo da grande Arca construída por um tal de Noé, caravelas foram construídas com auxílio de verbas do BNDES, metade das quais (verbas) desviadas para as Ilhas Cayman. As caravelas foram desviadas do caminho para as Índias e novas terras foram descobertas. O Novo Mundo.

Continuamos evoluindo até que alguém resolveu pescar e cavando o chão a procura de minhocas achou petróleo. Passado algum tempo nos banhando com aquilo percebemos que não era produto para tratamento estético e criamos o motor a combustão a fim de dar utilidade aquele negócio preto e nojento que vinha das profundezas.

E sendo redonda, o número de seres era maior do que se imaginava. Com a derrubada do símbolo da civilização, as Torres Gêmeas (construídas com verbas do BNH), surgiram as guerras dos Anticorpos x vírus.

Com certeza foi ai que começamos a virar “C”. Rê rê.

Algum maluco de porre deve ter escorregado e caído na banheira cheia, bateu com a cabeça e vislumbrou a força das águas que transbordavam. Criamos as represas e a geração da energia elétrica. Foram os primeiros acidentes ecológicos de grandes proporções de que se tem notícia.

A lâmpada fez nossa imaginação e criatividade se esvaírem ao percebermos com quem realmente dormíamos. Foi uma queda drástica na natalidade.

Isso nos fez ociosos e para ocupar esse tempo inventamos as Ferrari, os Porches, Cadilacs, Mercedes, BMWs e demais elementos de nossa idolatria, incluindo a televisão e o futebol.

Talvez baseado em Zok, o dragão alado de Os Herculóides, o cara que andava com um chapelão maneiro inventou o avião. Do avião para Guerra nas Estrelas e Star Treck foi um pulo.

Então, seguindo essa linha de raciocínio, sabemos agora a origem de nossos problemas. E se levarmos em consideração que os problemas que temos são todos originados de nossas ações:

- Quem polui o ar?
- Quem polui os mares e rios?
- Quem polui o ar?
- Quem está acabando com as matas?
- Quem faz tudo isso, sabe que está fazendo besteira e mesmo assim continua?

Ora! Somos nós os vírus, ácaros e germes. E estamos conseguindo vencer os bacilos e os anticorpos.

Mas, mesmo em menor número, eles resistem bravamente com suas ações, organizados em grupos de resistência atentos e ativos como o Greenpeace, o Afro Reggae e o Criança Esperança, entre outros.

Mas a natureza é sábia. Ou melhor, o corpo a que pertencemos ao verificar essa crise intestinal, tomou seu laxante que agora está fazendo efeito. Daí a origem dos terremotos, da emissão de gases e diarréias de larvas de seus vulcões e do excesso de urina que cai dos céus; matando os vírus, ácaros, germes e afins.

sábado, 24 de abril de 2010

SUELLEN E MIGUELZINHO


Quem não gostaria de ter um cão como companhia? Poder brincar, correr ou andar, jogar coisas, ele pegar e trazer de volta, apresentar para as(os) gatinhas(os) ou simplesmente sentar no chão e ver televisão juntos.

Muitos não podem e os motivos são vários: casa pequena, não têm paciência, medo, sem saco para levar a fazer as necessidades todos os dias, etc.

Sim pessoal ter um cão é fantástico, se bem tratado ele é sincero, obediente, leal, justo, amigo, etc., mas como tudo têm seus problemas, principalmente se não os tratamos como se deve.

Antes de adquirir meu cão procurei me informar sobre qual seria a raça que melhor se adaptaria aos meus desejos, disponibilidade e espaço. Depois li alguns livros sobre adestramento. Sugiro que faça o mesmo.

Não sou nenhum expert, mas aprendi muito convivendo com meu cão e outros que encontro pelas ruas da cidade.

São coisas simples que podemos por em prática para uma vida social agradável tanto dentro como fora de casa, na convivência com outros cães e seus donos.

O cão, como seus descendentes os lobos, vivem em matilhas sendo assim, considera os membros da casa onde vive como tal. E como toda matilha essa também deve ter um líder e o líder nunca deverá ser ele. Embora ele faça tudo para sê-lo. Cuidado, rsrsrs.

Pronto, só nesse parágrafo aprendemos duas coisas;

1 – O cão é um animal e deve ser tratado como tal, ou seja, não deve ser tratado com frescura, lacinhos, roupinhas e afins;

2 – Ele não é criança, mas devemos impor limites como se fossem.

Os cães se conhecem (socialização) pelo cheiro, não é a toa que o faro é seu sentido mais aguçado, depois a audição, etc. e sua boca é o equivalente a nossa mão. Por isso ele coloca tudo dentro dela como nós fazemos com nossas mãos nas lojas, exposições, supermercado, etc.

3 – Aprendemos então o motivo de eles estarem sempre nos cheirando e quase sempre parecerem querer nos morder.

Outro dia estava no ParCão (parque para cães localizado as margens da Lagoa Rodrigo de Freitas – RJ/RJ) quando chegou uma matilha composta pela dona (que para facilitar vou chamar de Maria), a irmã da dona, irmão da dona, namorada dele e a cadelinha da raça Poodle que chamarei de “Suellen”.

Suellen estava lindamente trajada com seu vestidinho rosa xadrez, lacinhos vermelhos como sua coleira pink. Só faltavam os sapatinhos. Maria ficou com Suellen na guia esticada impedindo-a de cumprir o processo natural de reconhecimento dos demais animais que ali estavam. A cada cão que se aproximava para cheirar Suellen Maria puxava mais ainda a guia deixando a cadela quase sem ar. Como se não bastasse, Maria ainda emitia uns sons estranhos entremeados por frases como:

“Vem cá Suellen, meu amorzinho!”
“Tadinha da Suellem, todos querem agarrar ela!”
“Ai meu Deus, tadinha da Suellen!”

Maria transmitia toda a sua insegurança para a cadela, não só por palavras, mas também através de sua ligação física, a guia esticada.

Ela se superou ao puxar Suellen pela guia pendurando-a até segurá-la no colo.

Pronto, os demais cães detectaram que Suellen era o brinde do dia e pularam em cima de Maria que apavorada, junto com os demais membros de sua matilha, começou a gritar vários absurdos indo embora correndo, lógico com os outros cães atrás.

Suellen com certeza, com a repetição desses atos, passará a odiar passeios e cães.

Quantas vezes você não viu alguém sendo puxado, as vezes quase arrastado, por seus cães. Independente de raça e/ou tamanho, já vi coisas engraçadíssimas. Uma delas foi um cara com quase dois metros de altura por outros tantos de largura sendo carregado por seu York Shire em plena orla de Ipanema. Imaginem.

4 – O dono (líder) não deve andar com a guia esticada, muito menos sendo puxado pelo cão. Nos primeiros passeios a vontade do cão de puxar (liderar) a guia deve ser desencorajada por leves, porém firmes, puxões da mesma, mostrando-o que seu lugar é ao lado do líder.

5 – O mesmo procedimento deve ser observado ao cruzar/encontrar com outro cão.

Brigas são naturais na vida de cachorros, e podem ser evitadas. Ao encontrar com outro cão, nunca o acaricie ou faça festa deixando o seu amigo de lado. Eles são ciumentos, portanto faça carinho nos dois ao mesmo tempo transmitindo segurança e tranqüilidade.

Cães do mesmo sexo devem ser respeitados, pois por natureza disputam território, matilha, etc. Faça a aproximação de forma segura, porém tranqüila, nunca demonstre medo.

Caso não consiga não tente a aproximação. Os cães sabem exatamente quando seus donos estão com medo e transferem para o outro cão o motivo, quando na realidade o motivo é o próprio dono. SEMPRE.

Não é raro eu presenciar os donos chegarem aos parques com sacolas de brinquedos, tigelas de água e saírem brincando com seus lindos bichinhos como se o parque fosse só deles. Umas gracinhas. Aí você vai falar com eles e ouve;

“Ah! Mas o Miguelzinho é tão tranqüilo. Tem cinco anos e nunca brigou. Ele é super dócil e obediente.”

Quando você vai ver, chega até a concordar, o Miguelzinho é um simples Labrador brincalhão. Mas ao ver seu brinquedo ser pego por outro cão, transforma-se na pior versão de Lúcifer partindo, sem dó, pra cima do outro.

Aí é aquela gritaria. A cachorrada que se amarra numa porrada corre não só para ver, mas para participar avidamente como se aquela fosse a última de suas vidas.

6 – Nunca leve para parques ou lugares com cães brinquedos, ossos, comida, etc. que possam servir como objeto de disputa. Muito menos peguem galhos ou afins para jogar para os cães. Mesmo se seu cão for dócil e obediente como o Miguelzinho, o outro pode não ser.

Já vi várias brigas de cães e em todas elas o culpado foi o dono.

Certa vez estava em outro parque, também na lagoa, onde entre outros estava um jovem Golden Retriver lindo brincando com a bola que seu dono insistia em jogar. Boris, ainda com menos de um ano, estava brincando com seu amigo, um Buldog Inglês, quando surgiu um Boxer branco muito bonito e forte. Sua dona estava sendo arrastada pelo líder e soltou-o da guia. Menos de trinta segundos e a porrada estava rolando. Boris que naquela época gostava de um arranca-rabo partiu pro meio do ciclone. A dona chorava o dono estático e eu tentando segurar meu cão. Os demais sem ação. Consegui segurar o meu e a porrada rolando; até que com um golpe de sorte consegui segurar o Boxer pela coleira enquanto o dono do Golden voltou a si e fez o mesmo.

7 – Nunca tire a coleira de seu cão quando estiver em um ambiente com outros cães. A técnica diz que em uma briga você deve segurar os cães pelas paras traseiras, mas eu nunca consegui. Sempre separei brigas puxando o cão pela coleira e não foram poucas que, por seus donos serem umas antas, tive que segurar os dois.

Boris gostava de uma briga até que com algumas ações consegui demovê-lo de se envolver nas que não são da sua conta. Agora ele fica quieto, olhando o pau comer, sem reação.

8 – Você é o líder então você tem que passar primeiro pelos vãos de portas, portinhas, portões e afins. Ele SEMPRE deve ser o último. A bicicleta, o carrinho do bebê, etc. passam antes.

9 – Se possível, sempre que for entrar em um ambiente com mais cães faça-o sentar e esperar você passar pelo vão. Deixe-o esperando alguns segundos, com o portão aberto, para autorizá-lo a entrar.

O cão não tem noção de tempo, portanto não se preocupe em deixá-lo algum tempo só ele não vai morrer por causa disso. Ele fica até três dias sem comer. Esse negócio de “meu cão não fica só de jeito nenhum” é frescura, a culpa é sua.

Como ele não tem noção de tempo, não adianta dar bronca por uma coisa que ele fez há mais de 10 segundos. Ele não saberá o motivo da bronca e vai ficar sem saber o resto da vida. Ou você dá a bronca na hora em que ele fez a besteira ou esqueça. Vire-se e vai limpar/arrumar a bagunça sem reclamar. De preferência sem ele ver.

Bom, foram apenas algumas pequenas dicas. Você pode não ter gostado e não seguir, mas tome cuidado para não criar uma Suellen e nem um Miguelzinho.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

THE BOOK IS ON THE TABLE!!!!

O Filme fala por si, fantástico, mostra para aqueles "tarados" por informática que existem no mundo coisas melhores para fazer em vez de passar a vida à frente de um computador. Sei que é difícil, mas vale tentar. Divirtam-se.





quarta-feira, 21 de abril de 2010

QUEM É O ANIMAL?


Estava hoje cedo fazendo o passeio matinal com meu cão. Pensando bem, de manhã não é um passeio e sim um rolé para ele zapear as árvores, postes e moitas na busca de um lugar onde deixar suas necessidades da manhã, mas vamos lá.

Encontrei com um vizinho e seu cão. Na verdade, como na maioria das casas, o cão é do neto dele que devia estar dormindo curtindo a ressaca da noite anterior.

Conversa rápida, até porquê já tivemos um desentendimento por conta de uma obra que fiz, mas isso é outro assunto que poderá aparecer por aqui em outro momento.

Ainda sonolento soube que houve uma reunião de condomínio onde um dos assuntos era o comportamento dos cachorros do prédio e que o Boris, a quem vocês podem conhecer melhor no post de 31 de março, havia sido o centro das atenções, pelo jeito negativamente é claro.

Não quis saber maiores detalhes até porquê tenho ojeriza a fofocas, quanto mais em se tratando de assuntos de condomínio e disse que iria aguardar um comunicado oficial.

Enquanto voltava para casa meu cérebro começou a se fazer presente e como de praxe iniciou um processo imaginário para uma resposta ao possível comunicado e saiu essa:

Prezados,

Em resposta a sua reclamação tenho a dizer que:

Hoje temos vários cães no condomínio. São várias raças, tamanhos e temperamentos. Até a presente data não tenho conhecimento de ter havido algum problema com qualquer um deles. Ao contrário, são todos educados, silenciosos, assim como seus donos. Alguns são mais brincalhões que outros, mas todos são ótimos.

A(s) pessoa(s) que está(ão) preocupada(s) deveriam se informar antes de sair por aí falando coisas. Uma simples busca na internet resolveria o problema, mas poderiam iniciar sua pesquisa perguntando ao dono e as pessoas do prédio que conhecem o cão para depois aprimorá-la na internet.

Mas essas pessoas preferem o mais fácil e barulhento que é buscar em outro leigo, aquele que como elas também tem medo de cães, o apoio em sua tentativa inútil de expulsá-los do prédio apenas pela sua aparência.

Isso é discriminação!

Não que não respeite o medo das pessoas, mas entendo que muitas delas não estando REALMENTE embasadas tomarão decisões que poderão fazê-las passar vergonha.

Cães são animais e devem ser tratados como tais e não como bebês, filhos, netos, bonecas e afins.

Cães não são falsos como nós humanos, se não gostam de uma coisa ou pessoa não têm vergonha de mostrar esse sentimento. Mas não é esse o motivo que os faz ferozes.

Sabe-se que o grande problema / solução dos cães são seus donos pela educação que transmitem e isso é facilmente identificável.

Os cães são bem diferentes de algumas pessoas que residem nesse prédio. Essas sim são mais perigosas, se não vejamos, nunca vi um cão:

- jogar lixo pela janela;
- ocupar duas vagas na garagem;
- ou estacionar o carro torto dificultando o acesso de outro;
- chamar dois elevadores quando só pode utilizar um;
- ficar atrás da porta ouvindo a conversa dos vizinhos,
- roubar jornal do vizinho;
- se eleger síndico a fim de usufruir regalias enquanto faz suas obras;
- delatar o vizinho por estar fazendo obras em seu apartamento sem que estas signifiquem algum risco;
- agredir alguém em uma reunião de condomínio;
- etc.

O meu cão está no prédio a quase dois anos, vai completá-los no dia 31 de julho e talvez vocês nunca tenham sequer ouvido o seu latido. É da raça, raramente late, está na internet.

Ele não é um Pit Bull como os leigos imaginam, ele não é assassino ou uma fera. Ele não anda só nem solto por aí.

Ele é um Staffordshire Bull Terrier preto, de porte médio, bastante forte, o que é muito apreciado nos padrões da raça. Sim, é um dos ascendentes do Pit Bull que puxou sua cara grande, para poucos feia.

Mas acabam aí as semelhanças com tal raça.

Os Staff são para companhia não para rinha ou guarda sendo assim, não tem problemas com humanos. Adoram crianças, muito carentes o que os fazem dependentes de nós e por serem cachorros (inteligentes) não vão atacar aqueles de quem dependem, ao contrário de nós que destruímos nossas matas, por exemplo.

Peço então, que se mesmo após esses esclarecimentos o medo ainda existir, que os reclamantes desviem seu caminho já que não posso fazê-lo por não conhecê-los.

Atenciosamente.

Espero que não seja necessário utilizar esse texto e que isso não passe de mais uma fofoca de condomínio, mas se for vai ser uma boa resposta. Certo?

segunda-feira, 19 de abril de 2010

MAIS UMA DO POVO BRASILEIRO


A internet nos proporciona momentos diversos. Alguns maravilhosos planejando viagens ou a aquisição de um bem há muito desejado, outros de prazer buscando (e achando) informações desejadas, outros de tristeza com notícias de catástrofes, outros de dúvida e curiosidade como quando recebi a seguinte mensagem:

“Novos estudos históricos apresentam uma Inconfidência Mineira diferente daquela que narram-nos os livros didáticos

Embora a historiografia oficial considere a Inconfidência Mineira (1789)como uma grande luta para a libertação do Brasil, o historiador inglês Kenneth Maxwell, autor de "A devassa da devassa" (Rio de Janeiro, Terra e Paz, 2ª ed. 1978.), que esteve recentemente no Brasil, diz que: “a conspiração dos mineiros era, basicamente, um movimento de oligarquias, no interesse da oligarquia, sendo o nome do povo invocado apenas como justificativa", e que objetivava, não independência do Brasil, mas a de Minas Gerais.

Esses novos estudos apresentam um Tiradentes bem mudado: sem barba, sem liderança e sem glória. Segundo Maxwell, Joaquim José da Silva Xavier não foi senão o "bode expiatório" da conspiração. (op.cit., p. 222) "Na verdade, o alferes provavelmente nunca esteve plenamente a par dos planos e objetivos mais amplos do movimento." (p.216) O que é natural acreditar. Como um simples alferes (o equivalente a tenente, hoje) lideraria Coronéis, Brigadeiros, Padres e Desembargadores?

A Folha de S. Paulo publicou um artigo (21-4-1998) no qual comenta-se os estudos do historiador carioca Marcos Antônio Corrêa. Corrêa defende que Tiradentes não morreu enforcado em 21 de abril de1792. Ele começou a suspeitar disso quando viu uma lista de presença da Assembléia Nacional francesa de 1793, onde constava a assinatura de um tal Joaquim José da Silva Xavier, cujo estudo grafotécnico permitiu concluir que tratava-se da assinatura de Tiradentes. Segundo Corrêa, um ladrão condenado morreu no lugar de Tiradentes, em troca de ajuda financeira à sua família, oferecida pela maçonaria. Testemunhas da morte de Tiradentes diziam-se surpresas, porque o executado aparentava ter menos de 45 anos. Sustenta Corrêa que Tiradentes teria sido salvo pelo poeta Cruz e Silva (maçom, amigo dos inconfidentes e um dos Juízes da Devassa) e embarcado incógnito para Lisboa em agosto de 1792. Isso confirma o que havia dito Martim Francisco (irmão de José Bonifácio de Andrada e Silva): que não fora Tiradentes quem morrera enforcado, mas outra pessoa, e que, após o esquartejamento do cadáver, desapareceram com a cabeça, para que não se pudesse identificar o corpo.

"Se dez vidas eu tivesse, dez vidas eu daria pelo Brasil."

Como só tinha uma, talvez Tiradentes tenha preferido ficar com ela.”

Confesso que fiquei com a pulga atrás da orelha. Mas se pensarmos bem, em se tratando do nosso povo, tudo é possível.

E você? O que acha?

sexta-feira, 16 de abril de 2010

O BRASIL NÃO É MAIS PENTACAMPEÃO!!!


Pois é pessoal todos estão sabendo da pendenga que veio a tona com muita força essa semana. A história vem se arrastando desde a década de noventa, mas só agora, pelo que se tem visto, está sendo tratada com fins de definição devido a interesses políticos.

Trata-se da discussão para se saber com quem fica a famigerada Taça das Bolinhas, destinada provisoriamente a cada vencedor do Campeonato Brasileiro de Futebol e em definitivo para aquele que a conquistasse cinco vezes ou três vezes consecutivas. Maiores detalhes vejam o post de 14/04/10.

No frigir dos ovos, estão condicionando um (hoje) Hexacampeonato a uma taça. A afirmação é:

“Se o Flamengo não tiver a posse da taça ele não terá sido campeão em 1987 e conseqüentemente não será Hexacampeão.”

UMA TREMENDA IDIOTICE!

Estão se esquecendo que a taça é o que menos importa. É claro que ela é linda e ficaria muito bem lá na Gávea, junto com as centenas de outras brilhantemente conquistadas pelo Mais Querido. Mas o que importa mesmo é o que consta na história. Nas manchetes da mídia da época, nos filmes e o mais importante, na memória das pessoas que viveram aqueles momentos.

Que momentos?

O esforço daqueles que conquistaram o título cumprindo a regra básica de todo esporte, ou seja, obter suas conquistas no campo de jogo. Neste caso, nos gramados.

E foi isso que fizeram os jogadores do Flamengo, fazendo gols, vencendo, empatando ou perdendo jogos ele conseguiu os pontos necessários para superar seus oponentes até a conquista final em dois jogos memoráveis.

Foram meses de treinamentos, viagens, concentrações, contusões, etc. que não podem ser ignorados assim como respectivas despesas, salários e prêmios pagos.

Não podemos esquecer dos milhares de torcedores que pagaram ingresso, vibraram e/ou se entristeceram entendendo o óbvio; que aquele era o Campeonato Brasileiro de Futebol da PRIMEIRA divisão.

Nessa trajetória foram vencidos os melhores times do país dentro das regras estipuladas.

Enquanto que o outro apesar de grande esforço, até maior porquê se equivalia tecnicamente com seus oponentes, sagrou-se vencedor de seu módulo derrotando, empatando e perdendo de oponentes de qualidade técnica discutível.

Vitória conquistada em uma negociata, pois NO CAMPO não conseguiam determinar quem seria o vencedor. Como foi não se sabe, foi nos dados, no “par ou impar”, na moedinha, etc. não importa, MAS NO CAMPO COM CERTEZA NÃO FOI.

Dessa forma, é insano afirmar que a simples posse de uma taça vai determinar se esse ou aquele clube foi o vencedor.

A taça funciona como um indicador, ou seja, não é objetivo e sim conseqüência, no caso conseqüência da conquista do Campeonato Brasileiro da PRIMEIRA divisão. E não se pode discutir que a primeira divisão só é primeira divisão por ser composta pelos melhores competidores.

E onde estavam os melhores competidores naquele ano?

Até onde se sabe, no módulo vencido pelo Flamengo dessa forma o indicador a ele pertence.

Se não fosse dessa forma, o Brasil seria apenas Bicampeão do Mundo, pois o indicador do Tricampeonato não lhe pertence mais.
Ele foi roubado em dezembro de 1983, pasmem, por dois brasileiros, hoje Tricampeões.

A CASA DE CANALHAS CONSAGRADOS

Recebi uma mensagem de e-mail com um arquivo anexado.

Trata-se do speech da Deputada Cidinha Campos do PDT-RJ, feito na semana passada, no Plenário.

Vale salientar a mensagem que anunciava o arquivo, mostrando que nossas mazelas correm o mundo:

“SAFA! ATÉ DÓI! PRECISÁVAMOS CÁ EM PORTUGAL DE UMA MULHER DESTAS.”

Se eu o conhecesse esse gajo, responderia:

“Nós temos aqui, mas não adianta nada.”

O vídeo que está no You Tube e que quando comecei esse post já havia sido visto por mais de 635.000 usuários, fala por si.



quarta-feira, 14 de abril de 2010

UM DOS MAIORES ROUBOS DA HISTÓRIA


Exatamente hoje, 14 de abril de 2010, recebemos uma notícia que em um país sério, iria abalar as estruturas do setor, no caso o futebol.

Sim meus amigos, hoje a CBF emfim decidiu a qual clube terá a posse definitiva da tão citada “Taça das Bolinhas”.

Está no regulamento da CBF que o clube que conquistar três campeonatos em anos seguidos ou cinco aleatórios (o que vier primeiro) terá a posse definitiva do troféu. E o São Paulo foi o escolhido para ter essa posse por ter conquistado seus cinco títulos nos anos 1977, 1986, 1991, 2006 e 2007 e o hexa em 2008.


Acontece que o Flamengo conquistou os títulos de 1980, 1982, 1983, 1987, 1992 sendo assim, foi penta antes do São Paulo além de conquistar o hexa em 2009.

Mas por que o São Paulo ficará com a taça?

Simples, o título do Flamengo de 1987 não está sendo considerado pela entidade (CBF).

Voltemos à década de 80, mais precisamente a época em que a CBF então gestora do Campeonato não tinha verba para gerir o de 1987. A gestão então foi entregue ao Clube dos Treze, entidade gerida pelos 20 maiores clubes do país.

Isso veio de encontro a um desejo antigo dos maiores clubes brasileiros. Criar um campeonato mais enxuto, mais competitivo, mais atrativo e lucrativo. Diferente dos anteriores que por pura política, eram disputados por vários clubes dos quatro cantos do Brasil, a maioria tecnicamente inexpressivos.

Dessa forma, foi criado um campeonato com os dezesseis maiores clubes chamado Copa União:

Flamengo, Internacional, Atlético Mineiro, Cruzeiro, Grêmio, São Paulo, Fluminense, Palmeiras, Botafogo, Vasco, Bahia, Coritiba, Goiás, Santa Cruz, Santos, Corinthians.

Tudo definido iniciou-se o campeonato. Passadas poucas rodadas, dando ouvido a chiadeira dos clubes excluídos, a CBF, em mais uma jogada política, resolveu voltar atrás e fez uma “cagada” fenomenal.

Chamou a Copa União de Módulo Verde e juntou mais outros dezesseis clubes em outro módulo chamado “Amarelo”:

Sport, Guarani, Atlético Paranaense, Bangu, Vitória, Criciúma, Portuguesa, Internacional de Limeira, Treze (não sei de onde), Rio Branco, Atlético Goianiense, Ceará, Náutico, Joinville, CSA e América RJ.

Dando um molho especial a palhaçada ainda criou os módulos Azul e Branco.

O “novo” regulamento previa que o campeão e o vice dos dois módulos iriam se enfrentar em um quadrangular para definir qual seria o Campeão Brasileiro.

Diante de tamanha idiotice e disparidade técnica dos dois grupos TODOS os membros do Clube dos Treze presentes na Copa União assinaram um documento se posicionado contra o quadrangular final, informando que dele não participariam; que o Campeão Brasileiro daquele ano sairia do Módulo Verde e que o Amarelo seria o correspondente a hoje segunda divisão.

A CBF se calou e deixou o barco correr.

O Flamengo conquistou o título do Módulo Verde com os seguintes números:

Jogos – 19

Vitórias – 09

Empates – 06

Derrotas – 04

Gols à favor – 22

Gols contra – 15

Foi para as finais com os seguintes resultados:

0 x 2 São Paulo

2 x 1 Vasco

0 x 0 Santos

0 x 2 Internacional

0 x 1 Fluminense

3 x 1 Coritiba

1 x 1 Goias

0 x 0 cruzeiro

1 x 0 Botafogo

1 x 1 Grêmio

1 x 0 Atlético Mineiro

2 x 0 Palmeiras

0 x 2 Bahia

1 x 1 corinthians

3 x 1 Santa Cruz

3 x 2 Atlético Mineiro (semi-final)

1 x 0 Atlético Mineiro (semi-final)

As finais aconteceram da seguinte forma:

1º jogo - Internacional 1 x 1 Flamengo


Data: 6 de dezembro de 1987

Local: Beira Rio

Árbitro: Ulisses Tavares da Silva Filho (SP)

Público: 63.228 pagantes

Gols: Bebeto (Fla), 30 min; Amarildo (Int), 32 do do 1º tempo

Flamengo: Zé Carlos; Jorginho; Leandro; Edinho e Leonardo; Andrade; Aílton e Zico (Flávio); Renato; Bebeto (Henágio) e Zinho.

Técnico: Carlinhos.

Internacional: Tafarel; luiz Carlos Winck; Aluísio; Nenê e Paulo Roberto (Norton); Norberto, Luís Fernando e Balalo; Hêider, Amarildo e Brites.

Técnico:Ênio Andrade.

2º jogo - Flamengo 1 x 0 Internacional

Data: 13 de dezembro de 1987

Local: Maracanã

Árbitro: José de Assis Aragão (SP)

Público: 91.034 pagantes

Gol: Bebeto, 16 min do 1º tempo

Flamengo: Zé Carlos; Jorginho; Leandro; Edinho e Leonardo; Andrade; Aílton e Zico (Flávio); Renato; Bebeto e Zinho.

Técnico: Carlinhos.

Internacional:Tafarel; Luiz Carlos Winck, Aluísio, Nenê e Paulo Roberto (Beto); Norberto, Luís Fernando e Balalo; Hêider (Manu), Amarildo e Brites.

Técnico: Ênio Andrade.

As finais do Módulo Amarelo aconteceram em dois jogos entre Sport e Guarani sendo:

1º jogo – Guarani 2 x 0 Sport

Data:6 de dezembro de 1987.

2º jogo – Sport 3 x 0 Guarani

Data: 13 de dezembro de 1987.

Nos pênaltis 11 x 11. Como não se definia vencedor, em um acordo inusitado o Sport foi declarado campeão do módulo.

Agendadas o que seriam as finais, respaldados pela mídia esportiva, demais grandes clubes, etc. tanto o Flamengo quanto o Internacional, respeitando o que haviam assinado, não compareceram.

Não havia e não há no país qualquer pessoa que em sã consciência não considere o Flamengo Campeão Brasileiro de 1987, a não ser aqueles que compõem a torcida Arco-Íris, os invejosos que não tem time para torcer e torcem contra.

A decisão ficou sem definição até hoje, exatamente no dia seguinte em que o Flamengo não apoiou o candidato da CBF para presidir o Clube dos Treze.

Vale salientar que para ser membro do Clube dos Treze o Sport assinou outro documento, datado do ano de 1997, aceitando dividir o título de 1987 com o Flamengo. Esse documento recebeu a assinatura dos demais membros do Clube dos Treze, São Paulo inclusive, corroborando a decisão.

Mas em 1999 o Sport obteve em uma ação na justiça comum o direito de ser o Campeão de 1987. Cabe salientar que tanto a CBF quanto a FIFA não aceitam que os clubes utilizem esse expediente para resolver esse tipo de situação sob pena de expulsão dos quadros dessas entidades. Esse caso é a única exceção. Resta saber o por quê?

Penso que temos culpa no cartório afinal se o Flamengo tivesse lutado pelo troféu antes de outro time conseguir a equivalência seria mais fácil manter a justiça, mas deixou de lado, a politicagem reinante decidiu.

Bom, não vejo problema, não é uma taça que vai definir o real campeão de 1987 e sim o que pensam as pessoas descentes e essas não tem medo de dizer que o Flamengo é hoje o verdadeiro Hexacampeão Brasileiro.

Se alguém achar que devemos ter a taça, manda fazer uma réplica e coloca lá na Gávea. A CBF também não tem por lá uma falsa? A Jules Rimet original foi roubada em 1983.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

MAGIA, FICÇÃO OU REALIDADE?


Estava de bobeira em casa, vendo Two and a Half Men enquanto aguardava o início do Bem Amigos no Sport TV quando resolvi zapear para ver se havia começado. Parei no Arena e quem estava lá?

O Zico, sim, o Galinho de Quintino. Esse aí da foto erguendo a taça de Campeão Mundial que ajudou a conquistar para o Mengão em 1981. Nosso grande craque de bola. O maior Ídolo do Mais Querido.

Que saudades.

Foram poucos minutos, peguei o programa no fim, mas eternos minutos.

O papo rolava descontraído enquanto passavam várias imagens de seus gols, passes e demais proezas que só ele sabia fazer, excelentemente coadjuvado por seus, até hoje, amigos.

Revi imagens nunca esquecidas, porém raras nos dias de hoje.

Quanto caráter, quanta sabedoria, quanta simplicidade, quanta alegria, humildade e sinceridade.

Sabedoria ao falar que Neymar do Santos deveria ser levado para a Copa e que Ronaldinho deveria ter nova chance.

Sinceridade ao dizer que o trabalho de Dunga não deveria ser questionado, devido aos resultados que obteve no curto espaço de tempo em que esteve à frente da Seleção.

Humildade ao dizer que nunca reclamou por ter sido substituído ou barrado (fato raro, mas aconteceu) e que sempre respeitou as determinações dos diversos treinadores com quem trabalhou.

Simplicidade ao dizer que em todos os lugares do mundo em que vai, até os mais longínquos, Japão, Grécia, Uzbequistão, etc. todos perguntam saudosos da Seleção de 1982.

Alegria ao relatar os diversos momentos que passou defendendo o Manto Sagrado.

Época de ouro quando chagávamos ao Maraca ao meio dia para assistir ao jogo às dezessete horas. Cinco horas de espera para presenciar a mais uma provável vitória.

Época em que os jogos de meio de semana acolhiam, em média, quarenta, cinqüenta, sessenta mil pessoas e nos finais de semana quase duzentas mil em êxtase vestindo o Maraca de vermelho e preto.

Caráter, ao perguntarem se deveria haver regalias no futebol, respondendo que a regalia estava no final do mês (vencimentos), mas que o resto, treinamento, concentração, etc. deveriam ser iguais para todos, como era em sua época.

Como eu gostaria que os jogadores de hoje tivessem apenas um resquício dessas qualidades. Não que ele tenha sido um santo, longe disso, mas não se conhece nenhuma história que coloque em dúvida qualquer uma dessas suas qualidades.

Pois é Galo, hoje, parcialmente, você está de volta ao Flamengo só espero que um dia esteja por inteiro gerindo e, mais uma vez, guiando nossa nação rumo as enumeras vitórias e títulos que nos aguardam.

Saudades da época em que magia, ficção e realidade se fundiam.

sábado, 10 de abril de 2010

E O SOL AINDA NÂO APARECEU


Sim senhoras e senhores; ainda estamos vivendo momentos de angústia e tristeza devido as recentes tragédias que assolaram nossa Cidade Maravilhosa e suas irmãs.

Afinal, para muitos, o sol ainda não se mostrou por inteiro.

Exatamente devido a essas tragédias é que percebemos o quanto é comovente a solidariedade do Brasileiro. Basta terem conhecimento de algum problema que lá estará alguém para consolar, resgatar, separar, consolar, ou, pelo simples fato de se julgar incapaz de fazer algo útil, se desesperar para depois rezar.

Não há dúvidas que essas ações são importantíssimas. Quase sempre são as bengalas daqueles que sofrem por uma perda vivida ou prestes a viver.

Me impressiona como as pessoas se entregam em ações que em muitos casos consomem energia absurda. São várias idas e vindas recolhendo alimentos, remédios, roupas e afins, dias e noites em claro recebendo e organizando donativos, logísticas dispendiosas gastas na distribuição desses mesmos donativos, logísticas dispendiosas nas ações de resgate, tratamento e abrigo dos desfavorecidos.

Mas não para por aí, não é só nas tragédias que vemos o quanto o brasileiro é emotivo e solidário.

Esse lado humano também surge na criação de ONGs, trabalhos de apoio social e afins ou em ações como “Amigos da Escola”, “Criança Esperança”, entre outras. E aqueles que não pertencem a organização desses Projetos, como em uma bitributação ilegal, são chamados a contribuir como se desculpando os constitucionalmente reais responsáveis por prover toda essa infra-estrutura e não o fazem por pura irresponsabilidade.

Não! Não pensem que sou contra essas ações, ao contrário, se você tem condições de participar de alguma forma, faça, dou a maior força. Mas não me cobre se eu não fizer. Eu já faço a minha parte pagando religiosamente meus impostos. Minha parte da fonte financeira necessária para que todos tenham uma vida digna com ensino, saúde, transporte, moradia, etc.

Mas não estou a fim de perdoar aqueles que o gastam de forma errada e isso é um direito que não abro mão.

Ontem, vendo o site de uma emissora de televisão deparei com um blog cujo post contava que uma menina com três filhos (Sim menina! Ela não deve ter mais que vinte e poucos anos e já com três filhos) havia perdido tudo no desmoronamento do morro da Bumbá em Niterói.

Nos comentários muitos demonstravam sua tristeza desejando que Deus a abençoasse, poucos mostravam sua revolta com o acontecido e muitos perguntavam como poderiam ajudá-la: financeiramente, doando roupas, remédios, alimentos, etc.

E ninguém respondia como.

Muito menos o que fazer.

E é fácil, a curto prazo, nada diferente do que estão fazendo, recolher e distribuir mantimentos.

Mas a longo prazo, o que nós todos podemos fazer é simples, sem custo e rápido. É só votar direito e depois, cobrar dos eleitos aquilo que prometeram.

E o mais importante, se não tiverem um bom candidato em quem votar, votem nulo, não votem em branco, mas nunca votem no candidato menos ruim. Vocês estão fazendo isso há décadas e não tem resolvido nada.

Com certeza essas ações pequenas, rápidas e baratas ajudarão não só a família daquela menina como muitas outras, inclusive a sua.

Boa noite.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

E A FICÇÃO CONTINUA.


Gostaria de estar escrevendo sobre um assunto menos traumático, mas fica difícil.

O Rio de Janeiro, a Cidade Maravilhosa, exala tristeza e eu não sou indiferente. Ouço as informações e vejo as imagens inimagináveis.

Nas conversas das pessoas distantes da realidade invocam a responsabilidade das “otoridades” como principal causa das tragédias que vem assolando nossas cidades.

Sim, com certeza essa corja de irresponsáveis têm sua parcela de culpa e não é pequena.

Isso vem de muitos anos, desde que verbas de investimentos para as regiões menos favorecidas do país (leia-se SUDENEs, SUDANs e afins) eram desviadas pelos Coronéis deixando o povo a Deus dará.

Esse povo que, sabe Deus como, tinha o conhecimento do desenvolvimento de outras regiões, se aboletavam nos Paus de Araras da vida e vinham apear por aqui. Sem estrutura, sem conhecimento da realidade, acabavam nas encostas dos morros em barracos de madeira e/ou palafitas, em condições subumanas.

As favelas cresciam em progressão aritmética.

Alguns raros governadores conseguiam impor alguma ordem retirando esses coitados das áreas de risco instalando-os nos famosos Conjuntos Habitacionais. Mas esqueciam de fornecer o mais importante, civilidade. Conhecimento para conviver e usufruir da infra-estrutura fornecida. Não eram poucos aqueles que plantavam flores nos vasos sanitários.

O lixo já era jogado nas ruas e encostas transformando condições mínimas em esgoto a céu aberto.

As chuvas periódicas já formavam enchentes e as tragédias já eram conhecidas. Vejam a foto, é a Praça da Bandeira na década de 40.

E cá estamos, em pleno século XXI, quando o homem cansou de ir à Lua, os computadores e celulares são como bunda (todo mundo tem) mas as pessoas ainda morrem como gado escorrendo pelas encostas junto com o lixo largado por elas mesmas.

As favelas crescem em progressão geométrica.

Alguns alegam que elas não têm instrução para saber que o lixo jogado nas encostas aliado as construções mal feitas e sem planejamento técnico é o prenúncio dessa desgraça.

Mas esquecem que essas mesmas pessoas têm conhecimento para fazer gatos de energia elétrica, água e televisão à cabo.

Os barracos estão equilibrados em Contratos fictícios feitos com a lei da gravidade (síntese das palavras de um engenheiro calculista após visita a um a dessas hoje chamadas “Cumunidades”).

E quando as catástrofes acontecem as “otoridades” ainda surgem do nada, como anjos, colocando a culpa nas administrações anteriores e vomitando palavras de consolo, apresentando idéias, citando aportes para a solução do problema.

Aportes que a história sabe muito bem o destino.

E quando o sol torna a aparecer esquecemos como se ficção fosse.

Retomamos nossas vidas, as eleições vão se repetindo sem novidades como dados viciados.

Seguimos nossas vidas a mercê dos PACs que em vez de resolver o problema, o camuflam com urbanizações de superfície e distribuição de Títulos de Posse. Essa propriedade é doada sem custo legalizando o ilegal proveniente de invasões e desmatamentos; o real motivo de se tornarem áreas de risco.

Vamos levando enquanto vamos jogando o lixo nas encostas esperando que a próxima tragédia nos traga para fora das “realidades” dos Carnavais.

Como diz a frase que ouvi hoje:

“É MAIS FÁCIL TIRAR O POVO DA FAVELA DO QUE A FAVELA DO POVO.”

terça-feira, 6 de abril de 2010

REALIDADE X FICÇÃO

Bom dia!

Se é que pode se dizer bom dia esse que estamos vivendo.

Agora, após quase vinte horas de chuva o Rio de Janeiro, a Cidade Maravilhosa, sede da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016 está literalmente parada. Pensava que isso fosse um privilégio apenas dos paulistanos. Estava enganado.

Está certo que não é normal chover tanto tempo, tamanha quantidade, mas se fossemos uma cidade descente, se fossemos um povo educado, provavelmente o caos seria bem menor.

Sim, jogamos lixo as toneladas nas ruas, rios, encostas, praias, sarjetas e onde mais conseguimos ver espaço. Depois vêm as chuvas, os barracos e barrancos caem, as ruas se tornam rios, os rios e lagoas se tornam mares, as pessoas morrem e reiniciamos nossas lamentações.

Lamentações logo esquecidas ao primeiro sinal de sol. O famoso espírito carioca mais uma vez escondendo nossas mazelas.

E assim vamos seguindo nossas vidas, de Carnaval a Carnaval ao som dos pagodes, Funks, novelas, jogo da Seleção, etc.

Não são apenas os cidadãos comuns que tem sua parcela de culpa, claro que nossos dirigentes têm a sua e grande por sinal.

Mas eles não querem nada, nunca quiseram. Nas tragédias aparecem nos meios de comunicação dizendo que vão tomar as providências necessárias.

Vem o sol e tudo é esquecido, mais uma vez.

E na chuva seguinte as cenas se repetem, as “autoridades” se repetem aguardando a próxima praia.

Aguardando o próximo Carnaval, como esse ano, veja no link abaixo.







(E a acompanhante constrangida; não entendo o motivo, passou anos acompanhando o mestre dos beberrões. Já devia estar acostumada.)

A situação é a mesma há décadas, só mudam os personagens. Da mesma forma que os desenhos animados da Disney, veja no link abaixo. A diferença que um é ficção.







Até a próxima enchente.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

MEMÓRIA DE ELEFANTE


Pois é, outro dia estava pensando . . .

Existe nas pessoas um lado muito interessante, o brasileiro principalmente. Nelson Rodrigues dizia: "O brasileiro só é solidário no Câncer."

Mas a internet mudou um pouco isso. Muitos dedicam parte do seu tempo em pesquisar, transcrever e/ou elaborar textos e apresentações em Power Point com o objetivo de espalhar a solidariedade na Grande Rede. Algumas chegam a um nível de sofisticação incrível, com fotos de paisagens, animais em situações graciosas, plantas, cachoeiras, mares revoltos, céus deslumbrantes, etc. Uma infinidade de imagens fantásticas, algumas fabricadas com a ajuda do Photoshop.

E as músicas de fundo? Verdadeiras obras de arte, Roberto Carlos, Milton Nascimento, Cartola entre outros mestres.

São personagens que passam por uma determinada situação, quase sempre de escolha de um caminho a seguir ou uma ação à tomar.

Mensagens com histórias mirabolantes, intrigantes, quase sempre com início triste e no fim o ensinamento à transmitir, a moral da história.

Como vocês, recebi várias algumas li com interesse saboreando o final. Outras, não consegui de tão grandes e tanta arte empregada que prejudicava o conteúdo.

Dessas tantas, uma me chamou a atenção. Simples, sem música, sem fotografias, desenhos ou afins. Apenas um texto, simples palavras organizadas de uma forma única como nunca visto, pelo menos por mim.

O ensinamento então, uma coisa incrível que está no nosso dia dia e nem reparamos devido a correria que a vida no impõe.

A mensagem me fez pensar bastante e, confesso, me fez mudar alguma coisa nos meus atos. Por essa transformação na minha maneira de ver a vida é que resolvi dividir com vocês tão bela mensagem.

Dediquem um tempo, é curto, a tão bela interpretação da vida, vocês vão se surpreender.

“Em 1989, Peter David estava de férias no Quênia depois de se graduar na Northwestern University.

Em uma caminhada pela savana ele encontrou-se com um bebê elefante que estava com uma pata levantada, já havia sido abandonado pela sua mãe e pela manada por não poder mais caminhar.

Peter se aproximou muito cuidadosamente, o pequeno elefante estava furioso e estressado.

Peter ficou de joelhos, examinou a pata do elefante e encontrou um grande pedaço de madeira enfiado na sola da pata.

O mais cuidadosa e gentilmente possível Peter removeu com a sua faca o pedaço de madeira.

Neste momento o elefante, vagarosamente, colocou sua pata no chão e fixou seu olhar diretamente nos olhos de Peter por tensos e longos segundos, que mais pareciam horas...

Peter ficou congelado pensando que seria atacado.

Depois de um certo tempo o elefante fez um barulho bem alto com sua tromba, virou-se e foi embora, provavelmente em busca de sua mãe e da manada.

Peter nunca esqueceu o elefante e tudo o que aconteceu naquele dia.

20 anos depois, mais precisamente em 23 de maio de 2009, Peter estava passando pelo Zoológico de Chicago com seu filho adolescente quando eles se aproximaram da jaula dos elefantes. Uma das criaturas se virou e caminhou para um local próximo onde Peter e seu filho, Cameron de apenas 15, anos estavam.

O grande elefante encarou Peter, como há 20 anos, levantou sua pata do chão e a abaixou por várias vezes emitindo altos sons enquanto encarava o homem. Todos ao seu redor correram em desespero, pois imaginaram que o forte e poderoso animal pudesse romper a barreira das grades e atacá-los.

Neste momento Peter, segurando seu filho pela mão para que ele não se amedrontasse, relembrou do encontro em 1989 e reuniu toda sua força e coragem, escalou a grande grade e entrou na jaula.

Andou até o elefante e o encarou diretamente nos olhos, como que retribuindo o olhar daquele marcante momento na savana.

O elefante emitiu um som alto, Peter sorriu e abraçou-o com a ternura que um pai abraça o filho.

Neste momento o elefante enrolou sua tromba na perna de Peter e o jogou a uns 8 metros de distância, diretamente contra a parede e pisoteou por várias vezes até matá-lo.

Não era o mesmo elefante e ele se fodeu!

Essa mensagem é dedicada a todas as pessoas que mandam aqueles e-mails melosos, chatos, que fazem você se sentir um monte de bosta e que acham que o final é feliz e que vai fazer mudar sua maneira de encarar a vida!”