domingo, 29 de dezembro de 2013

HE, HE, HE ! ! !

Quase fim de ano.

Meses que não apareço por aqui.

Mais precisamente? Desde 29 setembro que não apareço por essas bandas.

Saudades?

Claro. Não foram as poucas vezes que escrevi que gosto de escrever (escroto isso!).

Porque demorou a voltar?

Ah! Não enche o saco! Para de querer saber da minha vida! Deixa que me entendo com ela!

Disse à repórter! E continuei:

Ouvindo Black Sabbath e a porra do Whats App que não para de tocar!


Filhos viajando; uma merda! Mesmo sendo bem crescidinhos não consigo relaxar.

Ao vivo ou não, a melhor banda de metal em todos os tempos. Claro, foi a percussora! Não demorou para eu gostar. Tive sorte na vida; ser Flamengo e Rock. São As duas coisas que gosto muito.

Outra? Andar de moto!

Pô cara! Tu já vai começar a perguntar novamente.

Orchid é uma música linda. Não sabia que o líder da banda não era o Ozzy.

Sim, as letras, os riffs, as mudanças de ritmo nas músicas da formação inicial e todas as inúmeras outras que houveram na banda; são obras primas de Mr. Tony Iommi. O Guitarrista sem três pontas dos cinco dedos de uma das mãos.

Mas as coisas estão lentas. Complicado pensar e teclar ao mesmo tempo.

A temperatura está começando a subir.

Calor!

Boris tomou banho e está secando no sol!

Bom ter cachorro. Ninguém acredita, mas é mesmo o melhor amigo dos homens.

Boris é do KCT!

Neguim tem medo só porque ele é neguim, mas quem o conhece sabe disso.

Behind the wall of sleep.

Deve ser muito louco ir atrás da parede do sono. Se na frente só vemos sonhos e pesadelos imagine atrás dessaporra?

Tremendo som! A letra? Não entendo porranenhuma! Meu inglês é uma merda!

Não foi por falta de bronca! Minha mãe sofria para eu estudar a língua e eu ia para as aulas fazer zona. As professoras americanas ficavam horrorizadas. Quando percebi a cagada que havia feito não era tarde, mas bem complicado.

Os caras eram muito doidões! Cheiravam e fumavam bagarai, mas não há uma só música que não gosto até Sabbath Bloddy Sabbath.

E não há nada em suas biografias que não sejam apenas coceiras as perebas das vidas da maioria dos políticos brasileiros. Moralistas contra a liberação da maconha; muitos consumidores.

O disco.

CD porra!.

Comprei Sabbotage, mas pouco ouvi.

Boris está aqui embaixo da mesa amarradão no som.

Wheels of Confusion.

Rodas da confusão? Serão as que transportam os Black Blocks pelas ruas?


Ovelhas Black Blocks

Após algumas tentativas, percebi que tinha certa refratariedade com o idioma.

Saudades!

Fazia tempo que não ouvia música nesta situação. A maresia bateu direto, o sol radiante no céu meio nublado. Pena ser água.

Estou com o joelho ferrado. O cara tá inchado que nem uma laranja. Só que vermelha. Apareceu 20 dias depois de eu cair e ralar a perna. Do joelho para baixo.

O que é isto em pé atrás de você?

Sim, resolvi ouvir tudo certinho, na ordem dos álbuns (CDs porra!) e relembrar as histórias que estou lendo no livro de Mr Tomy Iommy muito bem alcunhado de “Homem de Ferro”.

Vi ontem, novamente, na TV. O primeiro. Porra! Vai perguntar mais alguma coisa? Robert Downey Jr é impagável. Ele, também como Sherlock Holmes, não podia ter sido mais bem escolhido.

Mó cede! Água geladinha.

Fui ao médico e no frigir dos ovos tô a base de antibiótico. Mais bebida não acontece nada, mó balela essa de que você pode até morrer. Né nada disso o remédio só perde o efeito.

Isso tudo pra dizer que não pode beber?

É, e sem beber o que fazer?

Porra! Tu tá aqui perguntando novamente? Que muié chata!

N.I.B.

Não, não é Men in Black! É uma música do Sabbath. Sim! Ainda tô no primeiro álbum (CD Porra!) dos caras!

Pena que meu som quebrou e tenho de ouvir aqui no laptop.

Ele relata os acontecimentos mais estapafúrdios que existem no mundo do rock. Também tiveram várias formações e respectivos discos (CDs porra!). Gravavam em média uma vez por ano e depois iniciavam a turnê.

O hiff de Sleeping Village é impressionante! É verdade, ele criou esse estilo de música, baseados e cheirados em hiffs, mas o solo é muito longo.

Estão viajando, porra! Não importa onde, deixe-os fora disso! Não vou dizer onde meus filhos foram.

E para de fazer perguntas!

Ele ainda está estiradão lá fora. Mas já deve estar seco. Vou chama-lo?

“Não, sacanagem! Boris está lá na boa! Tadinho!”

Disse ela.

Ela quem, porra!

Ih!

O que é isto em pé atrás de você?

E exatamente no solo de The Warning?

Verdade, já estava na faculdade e estagiando, sobrava pouco tempo para o inglês. Mas sempre dava tempo para o último chopinho.

O tempo melhorou! Não sei se por causa da maresia digo, brisa dessa calorosa manhã. Quente da porra!

Já está de tarde!

Ih! 14:33. War Pigs me fez lembrar:

Nem almocei!

Peraí! Volto já!

. . .

Voltei!

Um copo de água e uma bala de coco que meu filho ia dar de presente para alguém, mas não deu. Ele foi viajar, dançou! Preguiça de fazer qualquer coisa.

To querendo terminar o texto, buscando um final para cada assunto tratado, mas confesso que tá difícil!

Vou lá em cima buscar um assunto sem fim e quando volto, para terminar o mesmo, já esqueci tudo e começo outro.

Neguim tá mó Paranoid. A música do segundo disco (CD porra!!).

Eles vieram esse ano (2013). Eu estava com o ingresso comprado, me esperando de uma viagem a São Paulo para o Salão Duas Rodas. Voltei cansado, acabei dormindo e perdi o show.

Iron Man!

O livro?

A música pô!

Fiquei emocionado quando vi a primeira vez ele vestindo a camisa do Black Sabbath. Em Vingadores ele também vestiu uma. Mostrou respeito, idolatria... Mesmo que uma jogada de marketing, gostei da ideia.

O som no lap top é muito ruim, mesmo assim vale a pena.

Eles chegaram a alugar castelos para criarem cada novo álbum. Ele era o líder da porratoda! Seu parceiro era o Geezer. Baixista que era guitarrista, mas na época Tony precisava de um baixista. Sempre pensei que o Ozzi era o líder d banda. Mas todos eram amigos e por isso se sacaneavam muito.

Outro dia me falaram:

Só amigos se sacaneiam e se xingam quem não faz isso não é amigo.

Bill Ward era o pele. Chegaram a queimá-lo vivo, feito churrasquinho.

Rat Salad! Outra música. Lembrou que estou com fome. Tem muita coisa, tenho até truta defumada no congelador, mas o corpo está pesado.

Agora vou comer alguma coisinha...

Azeitonas e queijo. Ia ter outra coisa, mas esqueci qual seria na hora de busca-la.

Boris apareceu. Lógico! Essa é para você.

Ele fica sentado, esperando a casca e poucos pedaços do queijo. Manga, ele adora. Sentado, parece um Lorde Inglês, mas eu conheço a peça! Está mais para ser um dos caras do Black Sabbath.

Lembrei da maresia. Sweet Leaf...

. . .

. . .

. . .

Ih! Já Estamos em After Forever? Depois de sempre? Depois de sempre não pode, certo Arnaldo? Conheço muitas pessoas a quem gostaria de falar isso:

“Aí mermão! Só quero te ver after forever! Valeu?”

Tum, Tum, Tum, Tum, Tum, Tum, Tum, Tum, Tum, Tum, Tum,! Children Of The Greave.

Só acordei no dia seguinte. Perdi o show da minha vida. Como não voo, vai ser difícil outra oportunidade. Se for assim, será um dos parágrafos daquele que será o meu último livro.

Como sei? Ah! Vocês verão.

Eu penso que se fosse para eu voar teria nascido com asas; como não as tenho? Vou de moto!

Não, não é de taxi. Tava demorando! Pensava que tinha ido embora! Já vi que se não tomar uma providência você não vai embora? Vou chamar o, o, o... Ih! Qual o nome do cara?

Um assassino de aluguel vivido por Selton Mello. Vi ontem na Universal. O cara matava todo mundo e comia a Cláudia Abreu que ainda era gostosa.

(Fica puta não! Isso foi um elogio.

Ele vai te matar. Mas fica tranquila que o cara é bom ator, vai te respeitar e só matar.

Mais alguma pergunta?

As fotos são poucas e antigas, mas maneiríssimas. Mas nenhuma delas mostra qual a mão de Mr. Tony teve os dedos decepados. Devido às drogas e juventude, eles sempre foram muito sacanedos pelos empresários.

Acho que consegui fechar todos os assuntos. Se não, avisa aí nos comentários lá embaixo, no fim do texto.

Deixa-me correr! Preciso fechá-lo. Se não, não há fim e você não saberá onde comentar.

Bom! Não sabia que esse tal de Ice Tea era tão gostoso.

Maresia! Dessa vez diferente.

“Racha! Quebra tudo! Derruba o barraco! Mas me deixa curtir! Pô cara, to aqui na minha, sem perturbar ninguém. Só porque to fumando um? Porque você não vai prender político safado que só rouba e nada faz?”

Era um dos que pensavam que todas as suas músicas falavam de coisas satânicas.

Não é verdade, pode ter certeza que tem gente com língua de jararaca mais ferina que a pior letra deles.

Changes. A música.

Me lembrou que precisamos de mudanças (Changes) e muita ordem nesse nosso ainda sobrevivente Brasil. A cultura é necessária para elevar o nível de nossos futuros governantes.

Como assim?

Ah! Deixa pra lá!

Vamos seguir na linha que já estava enrolada.

Ela não perguntou mais nada.

Então, levantaram-me e fui “educadamente” conduzido às masmorras. Pensei nos mensaleiros e lembrei dos castelos ingleses e das músicas do Sabbath.

. . .

Mais um copo de Ice Tea!
Queijo,
Olha o Boris ai sentadinho,
Azeitonas?
Acabaram!
 . . .

. . .

Maresia!

. . .

. . .

Laguna Sunrise,
Sabbath Bloody Sabbath,

Fluff,

Spiral Archittect,

. . . .


domingo, 29 de setembro de 2013

VOCÊ É SEM NOÇÃO OU EGOÍSTA? ESPERTO OU IDIOTA?



É comum e considerado normal até, que as pessoas coloquem em seus semelhantes a culpa pelo que de ruim acontece, seja qual for o cenário.

Em casa, no trabalho, socialmente, na política, etc.

Claro que estou generalizando. Tem de ser assim. Não se fala em exceções que por sê-las não são computadas nos gráficos e não vendem jornal. A mídia só se interessa por exceções no esporte e assim mesmo, muitas vezes com segundas intenções, pois nem sempre as exceções tratadas como tal o são realmente.

São inúmeros exemplos à serem estudados e no final sempre vai restar a pergunta:

“Porque agimos dessa forma?”

Sim, agimos. Não estou me fazendo de exceção. Estou no bolo e faço das minhas. A exceção em meus atos ditos politicamente incorretos é que penso muito antes de fazê-los. E o que norteia esses segundos que precedem a cagada que vou fazer é se vou ou não prejudicar alguém. E só prossigo se estiver convicto de que estou arriscando apenas a minha pele.

Em resumo, minhas RARAS cagadas têm um valor agregado. Hehehe!!!

Diante deste raciocínio vamos à algumas situações do cotidiano que muitas vezes passam despercebidas por todos nós que exigimos saúde, educação, prisão aos corruptos e demais itens na vasta relação em que se basearam as diversas passeatas pelo país à dentro..

1 - Todos sabem que sou motociclista (diferente de motoqueiro, OK?). Não gosto muito, mas às vezes vou à alguns encontros de motos, geralmente os maiores. Na estrada, a caminho desses encontros, quando há pedágio eu e meus colegas entramos na fila normalmente como se em carros estivéssemos. A diferença é que, para agilizar, um fica encarregado do pagamento e os demais passam a cada autorização do “cobrador”. Simples, rápido e CIVILIZADO.

Mas há os espertinhos (sempre ha esses merdas. Espertinho é um vírus ínfimo, mas que tem o poder de destroçar um país. E é exatamente por conta deles que estamos nessa merda toda). São grupos de todos os tamanhos que se acham no direito, não imagino qual, de furar a fila de carros e seguir em frente como se fosse a coisa mais normal de todas. E acaba sendo, pois é a maioria dos motociclistas (motociclistas mesmo, usei o termo correto aqui) que se comporta assim.

Os espertos são na realidade verdadeiras BESTAS QUADRADAS.

É simples explicar, (difícil é entender). Esse e outros atos de esperteza, ao prejudicar os donos de automóveis e demais motoristas os fazem tomar repulsa e muitas vezes ódio pelos que transitam em duas rodas e acabam se voltando contra eles de várias formas. Sutilmente como, por exemplo, ao não deixarem espaço de passagem entre as filas de carros parados no trânsito ou agressivamente na forma de fechadas, mudança de direção sem usar a seta, etc.

E quem é o maior prejudicado?

O espertinho. Mas como não há como identificar os espertinhos das exceções, estas acabam se fodendo junto.

2 - Não é só no pedágio, outro dia estava no posto onde nos encontramos antes e depois de cada passeio de moto. A minha e de meus colegas estavam estacionadas paralelas em “espinha de peixe”, para ocupar menos espaço e assim caber mais motos. Chegou um espertinho e parou a sua moto em outro sentido ocupando o espaço em que caberiam quase três motos. Desceu e ficou lá conversando e nem se tocou da merda que fez. Quase todo o fim de semana tem um espertinho desses.


3 – No mesmo posto, tem uma vaga para carros de deficientes físicos. Outro dia parou um carro nesta vaga e dele desceu um casal e sua filha que entraram na loja de conveniência. Detalhe, nenhum dos três era deficiente físico. E permaneceram na loja por muitos minutos.

A foto que tirei com pressa ficou fora de foco, mas nota-se facilmente o delito do espertalhão.

Depois deste dia verifiquei que isso acontece com extrema frequência e nos vários sábados ou domingos que estive aguardando nossa partida, aquela vaga foi utilizada por tudo que é deficiente mental, mas nenhum deficiente físico.


4 - Por que vocês acham que quando pedem uma comprovação de que você é você, é necessário mostrar tantos documentos?

Carteira de Identidade, CPF, Carteira de motorista, Comprovante de residência, Título de Eleitor, Certificado de Reservista, Carteira do Órgão Regulador de sua Profissão, quitação da anuidade deste órgão, quitação da anuidade com o Sindicato, etc. etc. etc.

Não poderia ser apenas um número? Que tal um chip implantado sob sua pele no dia do seu nascimento?

Nele seriam cadastrados todos os seus dados, seus bens, dados de sua saúde, seu currículo, seus contatos telefônicos e entre outras coisas, sua localização. E você, ofendido egoísta que é vai perguntar:

“Para que minha localização?”

Para se você roubar um banco ou matar alguém, a polícia te localizar te prender.

“Mas vão ficar me monitorando 24 horas por dia?”

Agora você vai começar a gostar. Eu vou fazer umas perguntinhas e seu egoísmo vai te ajudar a responder:

“E se você for sequestrado?

“E se seu carro for roubado?”

“E se sua casa for invadida?”

“E se...?”

“Ficou melhor para você agora?”

“Dá pra você ceder um pouco?”

E, ao contrário do que você pensa, para isso sua privacidade não precisa estar acessível 24 horas por dia. Seria como os celulares, só teriam acesso a essas informações se você estivesse na localização do delito durante o próprio e mediante uma autorização judicial iriam te rastrear até verem se você está ou não envolvido com o mesmo.

Outra vantagem é que não seriam necessários Cartórios para autenticar a sua assinatura, seus documentos, suas cópias de documentos, acabando com uma das maiores indústrias de corrupção do país.

Gostou não é? Viu é só pensar um pouquinho no próximo.

5 - Trabalhei com um cara que entre seus conhecidos de muitos anos tinha uma família da qual um dos filhos tinha certa aptidão pelo futebol. Não entendi a relação entre eles, mas o que importa é que ele tinha uma procuração para representar o garoto nas decisões sobre o que poderia vir a ser sua carreira esportiva.

Levou o garoto para alguns testes em alguns times conhecidos no Rio de Janeiro até que no Vasco ele saiu-se bem e foi chamado para cumprir as demais etapas da chamada “peneira”.

Em algum momento este meu colega foi abordado por um agente profissional e aconteceu o seguinte diálogo:

“Esse garoto está com você?”

“Sim!”

“Ele parece bom, mas se não vier para a minha mão não vai ter futuro aqui e em nenhum outro clube do Rio.”

Vendo que poderia prejudicar a carreira do moleque ele contou o ocorrido para o pai do garoto e sem opção, rasgou a procuração que este havia lhe dado, deixando o pobre do mal instruído pai ser enrolado pelo agente esperto. Mais um.

Esse, com certeza é um dos motivos de o dito “Futebol Brasileiro” estar no nível em que se encontra. As possíveis promessas sucumbem à esses VAGABUNDOS e sobrevivem os medíocres e com isso medíocre fica nossa qualidade técnica.

6 - Você já andou em alguma ciclovia da cidade?

Já prestou atenção de que algumas regras devem ser seguidas? Já prestou atenção que aquele desenho pintado no chão não é só decoração para ficar bonitinho? Está aí embaixo, dê uma lida com atenção.


Pois é! Viu agora que a pista é para ser compartilhada por pedestres e ciclistas?

Viu que há um detalhe muito importante?

Sim meus caros, além de ser dividida com o pedestre, este tem prioridade ou PREFERÊNCIA!

E você já reparou como as pessoas se comportam neste ambiente?

Não é raro ver ciclistas em alta velocidade ou apostando corrida. Quando se veem atrás de pedestres bufam quando têm de diminuir a velocidade. Alguns chegam a reclamar, xingando.

Quando se veem encaixotados entre pedestres em direções opostas jogam a bicicleta em cima dos que vêm na sua direção que têm que se espremer para o ciclista passar bufando.

Os ANIMAIS não querem sair de sua zona de conforto, não querem baixar sua velocidade e ainda reclamam achando que estão com a razão.

E quando eles andam em duplas ou trios? Eles vão conversando lado à lado, ocupando mais de uma pista ao verem pedestres ou até ciclistas na direção contrária não desfazem a formação da duplinha para dar passagem.

O pedestre, o que tem prioridade, mais uma vez tem de se espremer para a passagem dos civilizados.

Depois reclamam quando o ônibus passa por cima de um deles. Fazem até passeata.

Mas o pedestre também é abusado, todos somos. Eles por sua vez quando andam em bando, ocupam as duas faixas e você que se foda!

E quando resolvem parar para conversar. Estancam na sua frente, no meio da pista e você tem de se virar para não atropelá-los. E eles ainda reclamam.

E quando jogam lixo nas pistas ou canteiros que as cercam?

PORQUINHOS!

Isso também acontece nas portarias dos prédios no Centro da cidade. Na hora do almoço ou de ir embora. As pessoas passam meio metro para fora da porta e estancam e você que vem atrás, mais uma vez, que se foda!

Preciso falar nas escadas rolantes de metrôs, shoppings, etc.?

Pois é, em países onde o povo é civilizado os que as utilizam parados nos degraus o fazem do lado direito deixando o lado esquerdo para os que estão com pressa, subirem mais rápido. Claro que na hora do rush não dá para fazer isso, mas eles até tentam.

Aqui? Ora nem precisa perguntar né? Só tem folgado!

7 – Conheci um camarada que trabalha em um órgão político e disse após eu perguntar:

“Geraldo, alí é uma vergonha! Os conchavos e trocas de favores são uma constante, etc. etc. etc. Só tem esperto. O que se ouve e se lê por aí, é fichinha diante do que realmente ocorre. E não adianta chegar político novo que logo são abordados e pressionados a entrar na panelinha.”

Fazer o que? Essa é uma das inúmeras razões de eu afirmar que infelizmente, esse país com esse povinho de merda não vai melhorar nunca.

Não se trata de negativismo e sim da realidade dos fatos. O problema vai muito além dessa babaquice de Complexo de Cachorro Vira-lata.

8 – E quando está chovendo? As pessoas que utilizam guarda-chuvas não os fecham quando estão sob uma marquise. Você tem que ficar atento para não ter seu olho furado por um deles.

9 – F por falar em furar, furar fila agora é usual. Em quase toda fila que entro tem um ou uma espertinha. Outro dia fui ao INSS. Antes de entrar no salão de atendimento havia uma pequena fila para passar em um detector de metais.

“Engraçado, eles que nos roubam mensalmente e nós que temos de passar por detectores de metais?”

Havia uma mulher atrás de mim. Passei pelo detector e ela demorou mais tempo devido a bolsa muito cheia. Cheguei na fila e como a pessoa que estava na minha frente não soube informar se eu estava na fila certa pedi para guardar meu lugar e fui até o balcão perguntar. Três segundos, não mais que isso, retornei e a outra estava no meu lugar. Fiquei ao lado da fila que andou e ela andou junto não deixando espaço para eu entrar. Após a segunda vez perguntei:

“A senhora realmente não vai me deixar ocupar meu lugar na fila?”

“Mas você estava no balcão”

“Fui apenas perguntar se estava na fila certa. Foram poucos segundos!”

Ela fechou a cara e nem se mexeu.

“Pode ficar minha senhora. A senhora (elas odeiam serem chamadas de senhora) deve estar com mais pressa do que eu.”

E não é que ela não se tocou que eu estava sendo irônico. Melhor, entendeu sim, mas como é mais uma espertinha, ficou no meu lugar. Ainda bem que estava vazio e fui atendido rápido. Mas nem sempre é assim.


10 – Como escrevi lá em cima, os espertinhos são como vírus e se multiplicam como ratos.


Na construção do meu prédio o elevador foi instalado com o mostrador de números dos andares apenas no térreo. Isso fazia com que os impacientes cagassem e andassem para os demais moradores e sempre apertassem os dois botões (social e serviço) ao mesmo tempo. Muitos faziam isso mesmo estando no térreo onde podiam ver o que estava mais próximo para “chamar” apenas este. Foi assim durante anos. Aí, você chegava à reunião de condomínio e os mesmos que faziam essa imbecilidade, gerando maior gasto de energia eram os mesmos que reclamavam do alto valor da taxa de condomínio.

Por outros motivos fizeram uma reforma nos elevadores e colocaram mostradores em todos os andares.

Adivinhem o que aconteceu?

PORRANENHUMA!!!

Ainda há os que “chamam” os dois elevadores. Tem um morador que mesmo quando questionado disse na maior cara de pau:

“Ah! Eu chamo mesmo! Não consigo não deixar de chamar os dois.”

Em tempo: Seus filhos fazem igual.

11 – Trabalhei muito tempo em uma grande empresa. Milhares de funcionários distribuídos em vários imóveis espalhados pelo mundo. Aqui no Brasilsão do samba, futebol e cerveja, como nos demais países há as regras de como proceder em caso de incêndio e periodicamente é realizado o simulado para preparar o para um eventual sinistro ou verificação desses procedimentos para posterior implementação de melhorias.

A data e hora deste evento são informadas com alguma antecedência e o que fazem os espertinhos?

Ah! São os fodões. Não precisam participar de nada disso. Conhecem de cor o que deve ser feito e descem momentos antes para não ter de participar dessa palhaçada. Sim, é assim que muitos se referem. E sua não participação descaracteriza a realidade do imóvel e quando a merda acontecer pouco adiantará o que foi testado. E o espertinho, com certeza vai ser aquele que vai dar piti na hora “H” dando trabalho para os outros, prejudicando ainda mais a “porratoda”.

12 – No seu prédio também deve ter um espertinho, certo? Pois é, no meu tem um monte deles e olha que são só 36 apartamentos. Além dos que chamam os dois elevadores há os que param seus carros tortos ou fora das vagas. Outro dia recebemos um comunicado muito oportuno do síndico solicitando que os moradores tivessem mais atenção ao estacionar evitando transtornos aos demais moradores.

Oportuno, claro, mas se você analisar bem seria extremamente DESnecessário se nós não fossemos um povinho de merda.

Claro! Se não fossemos um povinho de merda saberíamos que por motivos óbvios os carros devem ser estacionados cada qual DENTRO de sua vaga e que se possível, os carros grandes nas vagas grandes e os PEQUENOS nas PEQUENAS. Não é difícil.

Tem um morador que tem dois carros e uma moto. Ele usa um carro na sua vaga e aluga outra para o outro carro. Quando ele sai com o carro maior ele deixa a moto no lugar para guardar a vaga grande, pois se assim não fizer, quando voltar terá um carro pequeno de um espertinho filho da puta ocupando a vaga grande e ele vai ficar sem vaga.

Mas tudo bem. Foi necessário o comunicado e ele foi distribuído em boa hora. Tudo certo?

PORRANENHUMA!

Estaria tudo certo se o síndico não estacionasse sua moto ocupando duas vagas. SEMPRE. Ele que distribuiu o comunicado para a moto paralela à parede enquanto nós os mortais paramos as nossas em diagonal. Se ele fizesse o mesmo, caberiam todas as motos confortavelmente e sem estresse para ninguém.

Eu que tenho 3 motos uso uma vaga de carro onde paro as duas maiores, mais a bicicleta elétrica do meu filho.

EU NÃO TENHO CARRO! Então uso a minha vaga para parar as motos.

O síndico quando consultado, putinho porque eu uso a vaga com as motos e com o outro que guarda a vaga grande com a moto, respondeu:

“Eu não vou dar mole para esses caras.”

Podia ser mais babaca?

Em tempo: Alguns ainda param seus carros fora das vagas.

Lembro quando era pequeno e meus pais vira e mexe falavam a seguinte frase?

“Seu espaço termina quando começa o espaço dos outros.”

Mas não eram apenas meus pais que a usavam. Minhas professoras, outros pais, etc. se utilizavam desta ou similares como frases para mostrar que é preciso respeitar os que estão a nossa volta para que possamos conviver melhor.

Hoje o que mais se vê são incentivos à competição a qualquer custo. Vencer é a obrigação de todos e quem não vence é o fraco na história. Baseado nisso as escolas, cursinhos, faculdades, pós-graduações e demais incorporaram em seu currículo essa forma de ensinar fazendo de seus alunos pessoas estressadas tendo em mente a busca pelo resultado maior.

Ávidos por conhecimento o adquirem superficialmente através de sua ferramenta favorita, a internet e tomam como verdade tudo aquilo que ali está quando na realidade nem tudo é verdade absoluta.

Essa competição os faz desmerecer os ditos vencidos pelas suas posições não tão significantes, quando na realidade estes são tão importantes e necessários quanto. Afinal o que seria do mundo sem os garis que limpam a sujeira dos que se acham os donos da cocada preta? O que seria se não houvesse estivadores para descarregar os navios com os grãos que vão nos alimentar ou os eletroeletrônicos importados de Miami, com os quais vocês se deleitam? Ou as babás que tomam conta de seus filhos enquanto estão nos eventos glamorosos? Ou ainda os mecânicos que consertam suas SUVs beberronas e espaçosas? O que falar dos peões que erguem suas enormes e desnecessárias mansões?

Não vou ser hipócrita e achar que o mundo poderia ser um paraíso com todos se respeitando, sendo honestos e blá, blá, blá. Seria muito monótono viver sem um arranca-rabo de vez em quando, mas poderíamos coexistir melhor. Até porque, vocês foram às ruas reclamar o respeito dos outros e se forem verificar estão ou já estiveram em pelo menos uma das 12 (há mais, muito mais) situações acima citadas.

Ah! Não? Então que tal essa:

13 – Essa é clássica, duvido que você não tenha vivido isto na pele. Resta saber se no papel de Esperto(a) ou no de Idiota.

Os restaurantes à quilo foram concebidos para atender um grande número de pessoas de maneira rápida e eficaz. A proposta é que você escolha o que vai comer sem a necessidade de um garçom ou similar. No máximo você tem uma, ou duas pessoas para tirar dúvidas ou ouvir reclamações. Depois você pesa e em alguns até já efetua o pagamento. Tudo rápido para evitar que você perca tempo quando está com pressa. A proposta continua quando você se senta em uma mesa que esteja vazia, provavelmente diante ou ao lado de um desconhecido; degusta sua refeição e se manda. Tudo isso o mais rápido possível.

E o que o esperto faz? Ora O malandrão ou malandrona entra na área das mesas e reserva a sua utilizando seu crachá de identificação do trabalho, um livro, celular ou outro objeto qualquer. Só depois ele(a) “educadamente” se dirige ao bufê de comidas e percorre o resto do caminho de praxe. Consome aproximadamente 20 minutos para isto. Tempo suficiente para atender a outro que fica em pé procurando um lugar onde não esteja um objeto matando a fome.

E quando essa turma anda em manada? São 5, 7, 12 ou mais lugares nesta situação. São 5, 7, 12 ou mais palhaços aguardando os folgados.




Então meus caros é necessário respeitarmos todos que nos rodeiam. É necessário deixar de ser o Esperto de uma situação para não ser o Idiota de outra. É importantíssimo voltar a por em prática a antiga frase:

“SUA LIBERDADE TERMINA QUANDO COMEÇA A DO OUTRO!”

E dessa forma podermos sair às ruas em protesto de consciência tranquila porque respeito é bom e todo mundo gosta.

A não ser que você queira continuara ser o espertinho, sem noção da parada.

Até a próxima.



terça-feira, 16 de julho de 2013

O GIGANTE NÃO ACORDOU


Prezados,

Houve o tempo em que se ouvia aos quatro ventos:

“É desde pequeno que se torce o pepino!”

Não sei o que uma coisa tem a ver com a outra, mas significa que é desde criança que se educa o indivíduo.

É nessa época que o ser humano começa a aprender e esse aprendizado é facilitado pelo fato de o cérebro ainda estar literalmente vazio.

Lembro-me de meus pais e alguns outros pais nos ensinando a ser gente. A dividir os brinquedos com nossos amiguinhos e ceder quando os deles eram mais atrativos e vice-versa.

Ou quando nos mostravam que os mais velhos assim como as autoridades mereciam respeito.

Da mesma forma que os brinquedos de nossos amiguinhos de pracinha, os bens de nossos semelhantes também deveriam ser respeitados.

Não eram poucas as vezes em que gritavam quando não atendíamos (entendíamos?) seus conceitos e não se furtavam a usar da “violência” para ter nossa atenção e consequente compreensão.

Para essa árdua tarefa nossos pais recebiam o APOIO das escolas na pessoa sempre enérgica ou carinhosa de nossas professoras. Autoridades que chamávamos de Tias.

Estudávamos em escolas públicas, instituições sérias e muito bem administradas pelos Governos e seus funcionários, que com isso cumpriam seu dever de dar ensino de qualidade àqueles cujos pais labutavam produzindo frutos, parte dos quais eram direcionados ao sustento desta engrenagem na forma de impostos em um moto contínuo satisfatório.

E foi nesse cenário que eu e muitos de meus contemporâneos crescemos.

Procuramos fazer o mesmo com nossos filhos. Mesmo separados lhes demos estrutura sócio econômica e principalmente familiar mostrando à eles as opções de caminhos a seguir e corrigindo-os quando necessário. A escola pública já não tão eficiente nos fez optar pela particular e depois de terminado o ciclo da menor idade verificamos que a escolha fora acertada.

Hoje eles estão iniciando sua vida profissional ainda como estudantes de universidades particulares.

Eu estava viajando e em 17 de junho havia chegado na fronteira com o Uruguai. À noite, no jantar, vi um dos canais de TV aberta acompanhando ao vivo e a cores as manifestações que aconteciam em várias capitais do país. No Rio, era a primeira. O pau comia solto em frente a Câmara dos Vereadores. Alguns vândalos, que depois vieram chamar de infiltrados, quebravam o que viam pela frente amontoando os destroços, ateando fogo.


E a polícia, corretamente, baixava a porrada sem dó nem piedade.

Os demais manifestantes, curiosos que são, mantinham-se em volta da bagunça estupefatos.

Preocupado eu me perguntava onde poderiam estar meus filhos, já imaginando a resposta. Após várias tentativas consegui a confirmação. A contragosto sabia que não haveria outro lugar para eles estarem naquele momento e que só me restava pedir para que nada de ruim acontecesse.

Ao mesmo tempo, via crescer um sentimento de patriotismo nunca visto em meus mais de 35 anos de vida. O povo, pequena parte dele, deixava o conforto de seus lares para estar nas ruas defendendo seus direitos há muito deflorados pelo extrativismo, ganância, arrogância, estupidez e egoísmo de uma corja instalada no poder desde 1500. O Pavilhão Nacional tremulava ao sabor dos ventos do Movimento.


Foram semanas, de preocupação, mas também de satisfação, pois via cair por terra uma a uma cada uma das palavras proferidas por mim inúmeras vezes na frase:

“Nós somos um povinho de merda!”

Como eu havia esperado por isso. Como eu desejara essa demonstração de comprometimento na luta pelos nossos direitos assim como a demonstração de que conhecemos nossos deveres ao ver a maioria se afastando e/ou delatando aqueles cujos rostos cobertos pela vergonha haviam sido comprados para provocar desordem e com isso desestabilizar o Movimento.

Em uma valoração nunca vista e nunca obtida pelos vis investidores, reles vinte centavos adquiriram valores estratosféricos transformados em luta contra a corrupção, melhorias no sistema de segurança e no transporte público; investimentos na saúde e na educação; melhores condições de trabalho para diversas classes; melhorias na infraestrutura do país e demais inerentes.


O povo se multiplicava nas ruas não só das capitais como em diversas outras cidades e estradas do país.

Estimados em pouco mais de dois milhões de “combatentes” apartidários mostraram a cara e sua insatisfação por um período próximo dos sessenta dias.

A estes somavam-se os que postados nas janelas ou em frente as TVs, admiravam e incentivavam o Movimento.

Número maior de manifestantes era “visto” nas redes sociais.

Brancos, negros, católicos ou não, homossexuais, ricos (nem todos, claro), pobres, amarelos, heterossexuais, estudantes, trabalhadores, Flamengos, arco-iristas, etc. uniram-se como:

“Nunca na História Deste País!”

Neste período a força desse conjunto de vozes fez tremer os alicerces de cada prédio público, construído, principalmente aqueles onde estão instalados os membros da corja governante; seja ela municipal, estadual ou federal e seus asseclas.


Aparentemente acuados reuniram-se e desse conluio quatro pseudo importantes decisões foram tomadas:

- Os 20 centavos acrescidos às passagens foram retirados;

- A PEC 37 que em poucas palavras impediria o Ministério Público de conduzir investigações criminais, foi rejeitada em plenário;

- A corrupção foi considerada Crime Hediondo

- Será realizado um Plebiscito a fim de verificar a opinião dos brasileiros com relação a assuntos de seu interesse.

Nesse mesmo período, como em uma terra de contos de fadas, a Copa das Confederações acontecia.


Pão e Circo.

Utilizaram estádios construídos ou reformados a custos estratosféricos com o dinheiro surrupiado do povo por um Ali Babá e seus mais de 40 ladrões. Estádios, que como castelos, poucos deixarão de se tornar grandes e brancos elefantes por falta de um Hobin Wood ou outro herói qualquer. Estádios que tal qual a carruagem virarão abóboras a serem devoradas pelos ratos que sob a alcunha de Concessionárias os administrarão, com certeza deixando em 2º plano aquilo para o qual foram construídos, o futebol.

Estádios que podem cair como as casas dos Porquinhos sob o sopro do imenso Lobo Mau.

E foi como os porquinhos, que derrotaram o lobo mau que conquistamos o torneio.

Não demorou muito e as ruas se esvaziaram, restando apenas as palavras compartilhadas nas frágeis trincheiras eletrônicas das redes sociais ou pequenas manifestações promovidas por partidos, sindicatos ou outros reles iguais se aproveitando do momento. Como sempre. Tudo isso em troca de uns “reaus” e um sanduba safado e frio.

VERGONHA!

Muito pouco para quem pretendia acordar o Gigante.

Das quatro decisões oriundas do conluio as quatro nada mais são, como as Bolsas Assistencialistas, medidas paliativas com o único e sórdido objetivo de calar e amansar os que se insurgem.

Ou não? Vejamos:

- Os 20 centavos é um item lógico que auto se explica;

- A PEC 37 impedia o Ministério Público de investigar crimes? O que importa? O importante é que os crimes sejam investigados e de maneira séria, na forma da lei; o que não ocorre neste país desde 1500 e quando o são, ninguém é preso. Joaquim Barbosa que o diga.

- Crime Hediondo? É como a lei da ficha limpa, não é necessária. Necessário é identificar o criminoso e colocar na cadeia. Simples assim. O que tem que acontecer é acabar com as artimanhas jurídicas que mantém os corruptos nas ruas e nisso, é claro que a Corja governante não se interessa. Enquanto isso, ladrões de galinha são amontoados nas cadeias do país.

- Plebiscito? Vocês estão de sacanagem. Esse já adiaram para o ano que vem e ano que vem, é ano de Copa do Mundo então, até lá, vocês povinho sem memória, já terão esquecido e estarão nas arquibancadas ou nas ruas ao som do Olodum cantando:

“EU, SOU BRASILEIRO, COM MUITO ORGULHO, COM MUITO AMOR...”

Ridículos.

Nossa pobre história está repleta dessas tramoias e a postura de nosso povo não muda, mesmo a dos poucos que à leem em condições de discernir. Todos agem como ovelhas de um rebanho sem personalidade.

Diante disto, eu gostaria de fazer umas perguntinhas e para que esse Papo de Cozinha continue produtivo, é necessário que sejam sinceros e concisos nas respostas.

1 - Vocês realmente pensavam que iam conseguir algo além dessas migalhas?

2 – Vocês acham que só porque meia dúzia de gatos pingados foi para as ruas a Corja ia ter uma sincope e sucumbir à consciência de que estão no poder pelo povo, em nome do povo e para o povo?

Foram aproximadamente 2 milhões nas ruas, um pouco mais de 2 % dos 180 milhões de espertos que compõem nossa população, portanto, número irrisório que não decide “porranenhuma”. Menos que os 6% que conseguem discernir.

3 –Em que mundo vocês vivem, onde estavam os outros 98%??

Como disse, somos o país dos espertos, posso afirmar sem medo de errar que uma grande porcentagem de nosso povo é egoísta e desprovido de civilidade. São vários os exemplos e a reportagem de capa da Vejinha desta semana é a mais nova e clara imagem desta nossa pobre história.

E como poderia ser diferente se até vocês que têm condições de discernir não abrem mão de sua zona de conforto para um bem maior e melhor.

4 - Senão, quantos de vocês, por exemplo, deixariam o conforto de seu lar para sair às ruas em passeata?

5 – Quantos deixariam sua SUV em casa ou ao menos a dividiriam oferecendo carona a seus semelhantes?

7 - Quantos de vocês passariam a ir de moto, bicicleta ou taxi, já que utilizar metro e/ou ônibus é impraticável, para comparecer a seus compromissos.

8 - Quantos de vocês em vez de “chamar” mais de um elevador, se daria ao trabalho de olhar o marcador, “chamaria” o mais próximo e esperaria pacientemente por sua chegada?

8 – Quantos de vocês gastariam ao menos alguns poucos minutos diários pensando em uma forma EFETIVA de fazer com que as coisas aconteçam realmente.

É ruim heim!

9 - Ora meus caros, se nós não abrimos mão de algo como querer que a Corja imunda abra mão de suas benesses?

Ah! Vocês vão falar da justiça, leis e demais ferramentas criadas para manter a Ordem.

Tolinhos!

É público e notório que a corrupção corroeu e ainda corrói todos os seguimentos de nossa pobre sociedade, ou vocês se esqueceram:

- De quem faz os CDs piratas;

- Dos restaurantes que em vez de cobrarem os 10% de praxe passaram a cobrar 13% ou 15%;

- Dos que furam filas;

- Do mal atendimento dos SACs da vida;

- Dos que ultrapassam pelo acostamento;

- Dos médicos e/ou enfermeiros que roubam itens dos hospitais públicos sob a desculpa de salario indireto devido aos baixos vencimentos que foram de seu conhecimento quando da sua contratação

- Dos que estacionam sobre as calçadas ou em vagas de deficientes e não o são;

- Dos arquitetos que especificam materiais de empresas que pagam 10% por conta disso;

- Dos engenheiros que utilizam material de segunda em suas obras ou compram materiais com notas superfaturadas nas obras por administração;

- Dos jornalistas que se vendem em reportagens caluniosas e sem fundamento;

- Dos advogados que se valem de sua condição para obter vantagens;

- Dos motoriatas que não respeitam as leis de trânsito e fecham os cruzamentos;

- Dos que vão ao banheiro e não lavam as mãos;

- Dos administradores de ONGs fantasmas;

- Dos que pedem para não ter a Carteira Profissional assinada para se valerem das diversas bolsas assistencialistas ou seguro desemprego;

- Etc., etc., etc.

10 – Quem desses aí em cima tem hombridade para julgar e prender alguém, se até nosso valoroso Joaquim Barbosa ainda (espero) não conseguiu?


E tem gente animadinha que vai votar nele para presidente achando que só isso vai resolver “aporratoda”.

BOBINHOS!

Meus caros desculpem tanta incredulidade, mas não consigo ver os acontecimentos com os mesmos olhos que vocês. A criação que relatei no início deste texto é a verdadeira responsável por isso.

Sinceramente eu gostaria de estar errado nas palavras acima e com isso não poder afirmar que o Gigante ainda adormece em berço esplêndido e ao som do mar e a luz do SONO profundo.