quarta-feira, 30 de junho de 2010

GENE RECESSIVO OU DOMINANTE?"


Outro dia, estava de bobeira e cheguei a uma conclusão. Ajudem-me a pensar e digam se não tenho razão.

Dizem que Deus criou o mundo em seis dias e no sétimo descansou. Eu acrescentaria que no oitavo, o que se eu estiver certo seria o primeiro feriado, foi criado o Brasil. Sim senhoras e senhores, isso se dá pelo fato de que não há outra explicação para a existência desse país tão maravilhoso a não ser a comprovação daquela tradicional frase que diz que Deus é brasileiro. E exatamente por isso ele teria gasto os primeiros dias criando os demais países a fim de aprender com seus erros e após vinte e quatro horas de descanso poder criar o que seria sua melhor obra.

Estou aqui, ouvindo “Journey to the Center of the earth” de Rick Wakeman, um dos maiores tecladistas dos anos 70/80 (são cinco partes, o LINK é da primeira) a fim de buscar inspiração para esse post e sinto nos acordes e letra que não estou enganado em minha tese, se não vejamos:

Nosso país se encontra no hemisfério sul, região da Terra onde o sol bate mais forte nos permitindo usufruir dos contrastes de nosso maravilhoso clima cuja variação cria cenários exclusivos.

Vocês vão citar a África, mas diferente desse continente temos terras férteis em abundancia: “Onde tudo que se planta dá!”

Temos minério de ferro e pedras semipreciosas, algum ouro e petróleo a rodo.

Somos uns dos maiores produtores de várias culturas, café, soja, laranja, etc. Nossos rebanhos são dos maiores do mundo.

Nossas paisagens naturais são consideradas as mais bonitas fazendo de nossa indústria turística impar.

Nossos cientistas nos colocam na vanguarda tecnológica no que tange a combustíveis alternativos, entre outros.

Nossas indústrias são significativas no cenário mundial.

E nossas florestas exuberantes abrigam uma biodiversidade inigualável cobiçada pelas maiores potências do mundo.

Mas Deus, em uma de suas traquinagens, nos colocou aqui e nos deu inteligência suficiente para nos tornamos o povo mais esperto da face da terra. E, com algumas exceções, estamos, sempre que possível, tentando burlar as leis a fim de encontrar uma maneira mais fácil e rápida de atingir nossos objetivos.

É fechando os cruzamentos, ultrapassando pelo acostamento, furando filas e sinais de trânsito, sonegando impostos, fraudando licitações e contratações, corrompendo ou sendo corrompidos em transações escusas, superfaturando obras públicas, cobrando taxas de urgências, fraudando eleições e algumas instituições e criando outras a fim de usufruir de regalias específicas, etc.

Somos patriotas um mês por ano, a cada quatro anos como estamos sendo nesse junho de 2010,

E vocês dirão, mas isso não é novidade, já faz parte de nossa genética e que a cada parto bem sucedido resta saber quando esse gene se tornará recessivo ou dominante (a maioria).

Não discuto isso, aliás, não é esse o motivo do post. O que está em discussão aqui é que apesar dessas mazelas, conseguimos crescer. Nos últimos (aproximadamente 20) anos conseguimos nossa estabilidade e independência financeira, nos tornamos uma das maiores economias do planeta, somos um dos países mais atrativos aos investidores estrangeiros e exemplo para outros países do mundo.

E tenho certeza que todos vão concordar que isso foi conquistado, apesar de nossas mazelas, independente de nossa existência como povo e que isso se deve as qualidades de nosso país e ao trabalho daqueles poucos cujos genes se tornaram recessivos.

Dessa forma, chego a conclusão de que se aqueles que possuem o gene dominante não fizessem nada, não trabalhassem, não legislassem, não negociassem, etc. e ficassem em casa sem fazer nada, apenas recebendo seus vencimentos vendo seção da tarde e novelas diversas, seriamos uma das maiores potências do mundo qui sá a maior.

Concordam?

Então, convido-os a iniciar uma campanha para que aqueles cujos genes sejam dominantes não gastem energia trabalhando.

E para formalizar o início da campanha peço sugestões para nosso slogan

segunda-feira, 21 de junho de 2010

A FIDELIDADE E ALEGRIA DOS CÃES


Vocês já devem ter ouvido falar do ditado ou sei lá como se chama isso. Pois é, outro dia eu presenciei a comprovação da verdade.

Eu já ouvira falar, várias vezes, mas nunca tive a oportunidade de comprovar e nem esperava ter essa chance. Não me imaginava fazendo uma coisa dessas. Afinal, destratar as mulheres não é de meu interesse.

Mas a curiosidade sempre existiu. E, se você parar para pensar, independente de ser mulher, homem, hetero, homo, etc. também, se tiver ouvido sobre, deve ter tido seus momentos de dúvidas a cerca do assunto. He he he!

Tomei conhecimento do fato ouvindo como se piada fosse. Depois em mensagens via internet e confesso que ri. Ri muito, pois é engraçado mesmo. Seria covarde se negasse e não há desrespeito nenhum nesse fato. É preciso saber separar as coisa, saber distinguir o engraçado do deplorável.

Portanto, quero deixar bem claro que não se trata de uma forma de diminuir, denegrir ou qualquer coisa parecida. Foi uma oportunidade obtida a exmo, não planejei, muito menos corri atrás a fim de provar que se era verdade.

Nessa época de Copa do Mundo (depois da boa vitória do Brasil sobre a Costa do Marfim por 3 x 1 com dois gols de Luiz Fabiano e um de Elano, podemos dizer que se continuar assim, aumentam bastante as chances de a torcida Arco-Íris gritar: “Hexacampeãoooooo!!!!”), quando muitos só querem falar/escrever sobre esse assunto eu, na contramão de tudo e todos, estou mudando de assunto.

Não que não goste de futebol, ao contrário, sou Mengão e gosto muito desse vício. He he he!

Mas, voltando ao assunto. Outro dia estava passeando com meu cão em torno da lagoa quando encontrei um amigo. Ele estava com sua namorada a quem eu já conhecia. Conversamos um pouco e ele me ofereceu uma cartona, pois eu estava atrasado para o almoço com meus familiares. Era domingo e o céu estava azulão típico de outono.

Aceitei de pronto e meu amigo, a quem chamarei de Severino para facilitar, me disse que Boris não poderia ir junto conosco, dentro do carro. Concordamos em colocá-lo na caçamba, já que a distância a ser percorrida não seria grande e exatamente por isso não seria necessária a retirada da lona de cobertura, Apenas pedi para meu amigo não correr muito para que Boris não se assustasse tanto por estar no escuro e sem equilíbrio. Obediente e curioso, Boris logo entrou escuro a dentro enquanto eu fechava a tampa. Ele não reclamou.

Seguimos em direção a minha casa, velocidade de cruzeiro tipo motorista de domingo, aquele que só dirige nos domingos e feriados e, pela falta de prática, faz muitas besteiras no trânsito:
- anda abaixo da velocidade da via na pista da esquerda;
- fica admirando a paisagem, em baixa velocidade, sem se dar conta que não está sozinho na rua;
- pára repentinamente a fim de pedir alguma informação ou tirar foto de toda família com a praia ao fundo;
- estaciona ocupando duas vagas;
- etc.

Durante a “viagem”, conversávamos abobrinhas, ríamos da vida admirando as pessoas correndo em torno da lagoa ou de bicicleta ou com seus filhos, mulheres, maridos, namoradas ou namorados, amigos ou amigas. Talvez artistas, escritores, cantores, jogadores de futebol ... ou não. Pessoas normais da vida carioca.

Os sinais fechavam e abriam em uma sinfonia desafinada. Os motoristas de domingo mais presentes que nunca. Era dia de decisão de turno do Campeonato do Rio e como nos últimos anos o Mais Querido seria um dos participantes, o vencedor. Mas isso é outra coisa, boa coisa por sinal.

Após alguns bons minutos chegamos em frente ao meu prédio e ao descer, me veio a idéia. Verificar se o que dizem é verdade.

Estávamos, os três, junto a porta da caçamba quando perguntei para a namorada do meu amigo:

- Imagina se você tivesse feito essa “viagem” com o Boris?
- Como assim?
- Ora menina, imagine apenas, que Severino a tivesse colocado aí dentro junto com o Boris.
- Mas qual seria o motivo para ele fazer isso?
- Calma! Isso é apenas uma suposição. O motivo não importa apena imagine.
- Sim, continue.
- Então diga, como você reagiria quando a porta se abrisse?
- Ora, claro que eu partiria pra cima dele e com todas as minhas forças iria bater muito nele. Ah! Coitado se isso fosse verdade! Mas agora diga você, por que isso agora?

Após abrir a porta, já recebendo os carinhos de Boris que parecia que não me via há anos de tão alegre que estava:

- Então é verdade o que dizem.
- De que você está falando?
- Aquela história de que se colocar sua mulher e seu cão dentro da mala do carro, ao abrir depois de algumas horas qual dos dois vai te receber com alegria?
- Seu Filho da P%#$@*&)(A!!!!!!

Ela inteligente que é, gargalhou por muitos segundos.

Eu e Severino idem.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

THE CHOSE IS BLACK!


E chegamos ao final da 1ª rodada da Copa do Mundo.

Grandes coisas!

Pelos resultados e, principalmente, atuações, podemos dizer que o futebol está perdendo a graça.

Sim, claro! Para você, qual o objetivo do futebol?

Garanto que não é ficar em frente a TV, roendo as unhas, esperando que em noventa minutos e alguns acréscimos, através de um milagre, a seleção faça uma jogada descente que resulte em gol.

Não, tudo bem, não vamos exagerar, em tempos de vacas magras, se sair uma jogadinha mais ou menos está muito bom! Se sair gol então ...

Mas você não concorda. Não é?

Você é daqueles que recolhem grana dos moradores para enfeitar a rua? Ou é daqueles que se vestem de verde e amarelo e, de quatro em quatro anos, sai por aí de peruca que nem um(a) bobo(a) gritando: “Brasil! Brasil!”?

E está esperando uma exibição fantástica de nossa Seleção na Copa, não é? Eu também! Gostaria muito! mas temos um técnico previsível e um time medíocre. Turminha que há aproximadamente quatro anos vem obtendo resultados de maneira burocrática, portanto sem graça. Foram muitas vitórias? Sim. Foram muitos títulos? Alguns. Se mantiveram no topo do ranking da FIFA? Lógico!

Mas não foram apresentações que fizessem você vibrar. Fizessem você renovar o tesão pelo futebol brasileiro. Certo? Ao contrário. Me diga um, apenas um desses vários jogos que você viu do começo ao fim, sem sair da sala, nem para dar uma mijadinha aliviante. Com certeza não houve. Pelo menos para mim e para todas as pessoas com quem troquei meia dúzia de palavras sobre o tema. Mais que isso seria insanidade.

Diga, com sinceridade, quando foi a ultima vez que saiu cedo do trabalho para ver um jogo de nossa seleção? Mas para realmente ver o jogo e não para aproveitar o fato e deixar de trabalhar.

Com esse histórico meus amigos(as) não há como ser diferente agora. Exceto se por milagre, a nossa querida Seleção não vai atuar com brilhantismo. Perca as esperanças. Podemos ser campeões, claro que podemos! Já o fomos, similarmente, antes.

Mas estaremos realmente satisfeitos?

A situação melhora (para nós) se levarmos em consideração as atuações dos demais concorrentes e coadjuvantes. Depois dessa 1ª rodada alguém sabe diferenciar os concorrentes dos coadjuvantes?

Mas e a Alemanha?

Ora meus caros e caras, bater em cachorro morto é mole. Fizeram umas jogadas bonitas? Sim e ainda venceram de goleada! Ou seja, fizeram o que era esperado.

Nós, o que fizemos com nosso cachorro quase morto? Ora, ressuscitamos o bicho! Ele já estava na cozinha amarrado aos pés da mesa, a sentença de morte proferida, aguardando água da panela ferver. Seria o prato principal da rodada: Cachorro a Moda Democraticamente Coreana.

Seria!

Quem sabe na próxima rodada não melhora? Eu, sinceramente, espero que sim, mas ta difícil!

Como diria o grande filósofo Chinês: “The chose is Black!”

sábado, 12 de junho de 2010

DIA DOS NAMORADOS


Hoje é um dia muito importante. Muito importante para aqueles que estão amando. Para aqueles que tem a sua cara metade ao seu lado na plenitude de um dos melhores sentimentos que existem, o amor. Sim porquê desse sentimento derivam outros igualmente gostosos, alegria em fazer o(a) parceiro(a) feliz, o prazer de uma noite bem curtida à dois e tesão que é o melhor deles. São casais hetero e homossexuais, não importa.

Mas não são só os pombinhos bobinhos que ficam mais sensíveis nessa data, outros personagens importantes do sistema se alegram e muito. São aqueles que de alguma forma se refestelam nessa época. São os donos de casas de chocolate, de restaurantes e bares, de floriculturas, de joalherias, de lojas de bijuterias, de lojas de lingeries, de sex-shops, de motéis, etc. Não podemos esquecer dos camelôs e sacoleiras que se dão bem em todas as épocas do ano. Só em não pagar impostos ...

E o Blog não poderia ficar de fora dessa onda. Em época de Copa do Mundo, na intenção de angariar mais alguns leitores e também seguidores para nosso Twitter (Papo_de_Cozinha), com a ajuda de nossa, até agora, maior colaboradora, vamos sugerir aos mais românticos que em vez de ficar nas filas de motéis, restaurantes e afins, fiquem em casa, acendam umas velas, refresquem um bom vinho, preparem JUNTOS o cardápio abaixo e depois, bem, depois é mostrar toda a criatividade do casal. O melhor é que não correrão o risco de perderem a noite em uma blitz sem graça da Lei Seca.

Não se esqueça de uma boa música. Vale até uma balada sertaneja, mas Axé, nem pensar!

São três pratos, entrada, prato principal com acompanhamento e sobremesa, muito fáceis de fazer. A sopa pode ser feita antes, o arroz também, mas o peixe deve ser feito na hora.


ENTRADA

SOPA DE CENOURA COM CANELA

Cebola - ½ unidade;
Azeite – Á gosto;
Cenoura - 4 unidades;
Batata - 1 unidade;
Sal – à gosto;
Canela – 3 pauzinhos (coisa de boiola)


Refogue com meia cebola e um fio de azeite, 4 cenouras e uma batata, descascada e picada. Coloque àgua, sal, um pauzinho de canela e deixe cozinhar.
Retire a canela e passe no liquidificador.
Prove o sal. Se estiver muito grossa ponha um pouco mais de água.

Sirva em tigelinhas com um Polenguinho dentro e um pauzinho de canela.


PRATO PRINCIPAL

PEIXE DO DEDÉ

Filé de peixe – 4 filés;
Sal – à gosto;
Requeijão; 1 copo;
Molho de tomate pronto – 1 lata/pacote;
Azeite – à gosto;

Coloque 4 filés de peixe limpos e secos e tempere com sal..
Fazer uma mistura com requeijão e molho de tomate pronto.
Passar os filés nessa mistura. Cobrir com a mistura que sobrou.
Regar com um fio de azeite e levar para assar por uns 15 minutos.

ACOMPANHAMENTO:
ARROZ RÚSTICO

Arroz integral – 1 saquinho;
Passas claras com caroço – 50 à 100 gramas;
Castanhas de caju - 50 à 100 gramas;
Amêndoas - 50 à 100 gramas;

Cozinhe o arroz em água e sal.
Com o arroz pronto, junte as passas as castanhas de caju picadas e as amêndoas sem pele picadas.

Sirva com um bom vinho branco de uvas:

Pinot Blanc, Chardonnay, Silvaner ou Sauvignon Blanc

SOBREMESA

Vocês dois ...

segunda-feira, 7 de junho de 2010

LÁ VEM O FRIO, SERÀ?



Início de junho, tempo esfriando, as pessoas começam a tirar os cobertores, casacos, edredons e afins do armário. Na televisão as reportagens sobre o inverno começam a pipocar. De dia solzinho meia boca no fim de tarde é de estremecer e arrepiar (literalmente).

Planos para “fondues“, viagens para regiões serranas ou, para aqueles mais favorecidos, para mais longe a fim de praticar esportes de inverno.

Alguns detestam e se encapotam. Todos “morrendo” de frio enquanto outros, como eu, apreciam as mudanças dos elementos da natureza anunciando a chegada da estação mais fria do ano. A perspectiva de muita neve nos Andes antevê uma temporada maravilhosa para quem gosta de esquiar.

Meus planos de viagem já foram concluídos e a espera em fechar o pacote me deixa estressado. Passaram-se três anos da última vez. Foi com meus filhos. Foram treze dias às margens de Lake Tahoe, um enorme lago nas montanhas da Califórnia, divisa com Nevada.

Dias maravilhosos que espero repetir nessa temporada, sem meus filhos, devido a suas aulas, o que não será bom, mas não pode ser diferente por causa do custo.

Até setembro, mês da viagem, serão diversos dias de expectativa. Mas poderemos diminuir essa angústia degustando um maravilhoso Creme de Milho e Couve-Flor, muito fácil de fazer.

INGREDIENTES

Lata de milho verde - 1 lata
Couve-flor - 1 unidade, média
Cebola média - 1 unidade
Nóz moscada - 1 pitada
Caldo de galinha - 1 tablete, opcional

PREPARO

Bater a quantidade de 1/2 lata de milho em um liquidificador, reservar;
Separar a couve-flor em pequenos ramos e em uma panela fritar no azeite;
Acrescentar água até cobrir a couve-flor e adicione sal. Se desejar acrescente o caldo de galinha;
Deixe cozinhar até os ramos ficarem com a consistência similar a "al dente";
Juntar o milho batido e o inteiro;
Misturar, provar e ajustar o sal;
Acrescentar a nóz moscada e o creme de leite;
Servir bem quente com pães variados.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

DESENFERUJANDO O INGLÊS


Prezados e prezadas, essa semana me transferi de setor na empresa. Dessa vez será necessário me valer de meus dotes lingüísticos. Nosso Projeto demanda a aquisição de equipamentos no exterior e não quero perder a oportunidade de uma eventual viagem. Dessa forma, vou postar em inglês a fim de iniciar um processo (doloroso por sinal) de resgate do idioma.

Sejam pacientes com meus erros.

I was in New York on vacation. It was winter, a very beautiful afternoon. Snow was falling and coloring on the streets and sidewalks. I was returning from the Natural History Museum on my way to the hotel by bus when I heard the following dialogue:

DRIVER - Sir, may you please sit.

MAN – Sir, don’t worry, I’m ok.

DRIVER – I can’t continue the trip if you and your friends remain standing.

MAN - Hey man! I already sad that we are ok. Please do your job and go on!

DRIVER – Mister, is it hard to understand? I can’t go if you don’t sit. Please don’t make me call the police.

MAN – Mister, in my country we have buses more than here and not so secured. Then we’re use to these circumstances. Please don’t worry, be happy.

DRIVER (nervous) – Sir, here in United States we have rules and they exist to be done. One of them says that the passengers must remain seated wile the bus is moving. I guess you’re a passengers, and as so, you should seated. If you don’t, I’ll have to call the police.

MAN – Don’t do that! We know that you have rules, but we're tourists so you can make an exception and leave us standing to see the view better.

DRIVER (more nervous) – Sir, I know that you’re tourists and I really like tourists but you must understand that we have rules…

WOMAN – Honey, stop it. We’re in New York, if someone recognizes us will be a shame.

MAN – What kind of rules don't respect the wishes of tourists? We, as tourists have rights! So live us and go do your job.

DRIVER (more nervous than before) – These are the rules we have and we should obey. Please be quiet and do what I say, If you insist I’ll call the police.

The group began to discuss trying to dissuade the man to stop with that scene. But no use. He insisted on continuing the confusion.

The driver had to call the police.

Only then the man decided to attend the driver.

The confusion was over and we were already in motion.


That was when, quietly, I asked where they were.


MAN - From Brazil!

I lowered my head and kept looking out the window ashamed.