terça-feira, 28 de janeiro de 2020

NÃO IMPRENSA QUE DÓI...



O alemão Johannes Gutenberg inventou, no século XV, uma máquina de acionamento manual que viria revolucionar o mundo. Por volta de 1430 ele criou aquela que iria dar velocidade na distribuição das informações. Com ela, os livros passavam a ser editados de forma mecanizada e consequentemente padronizada possibilitando agilidade, aumento na produção e consequente receita.

A Imprensa, como passou a ser chamada, possuía tipos (letras e sinais gráficos) móveis o que permitia montar um texto, imprimi-lo várias vezes e depois (trocando os tipos de lugar) montar outro texto e imprimi-lo múltiplas vezes e assim por diante.

Os lindos e trabalhosos manuscritos começaram aí a virar peças de museu.

Muitos consideram esse feito como a data da criação do jornalismo, quando na realidade este tem origem muitos séculos antes, mas foi a partir da invenção de Gutemberg que o jornalismo começou a se popularizar.

Os séculos foram passando e a tecnologia transformou a Imprensa em grandes parques gráficos, onde passaram a serem impressos os livros, jornais e revistas. Depois vieram impressoras coletivas, que permitiram as grandes corporações imprimir seus próprios documentos e por último as impressoras individuais dando total liberdade ao indivíduo de produzir e imprimir o desejado.

A evolução tecnológica da Imprensa permitiu também a impressão de outros e novos itens como selos, rótulos de produtos e até papel moeda. Todos com suas peculiaridades.

Com o advento dos aplicativos para tablets e/ou telefones móveis, as máquinas da tecnologia para impressão de textos e itens, com algumas exceções, seguem os antigos manuscritos e iniciam seu caminho para se tornarem as novas peças de museu.

A História mostra que a Imprensa, como quase tudo que o homem cria, foi utilizada positivamente abrigando informação séria dos fatos e entretenimento, mas também negativamente quando as informações deixaram de relatar os fatos e assim como o entretenimento, passou a ser restringido e manipulado.

Vou pular e muito detalhes da História para não cansá-los em demasia e aportar no Brasil, mais precisamente em meados do século XX e sendo mais preciso ainda, em 7 de outubro de 1984. Dia em que o jornal O Globo publicou o famoso Editorial, redigido por Roberto Marinho intitulado:

”Julgamento da Revolução”


Há na internet muitos falando sobre sendo assim, não vou colocar o link para não promover uma página especifica. Se estiver interessado, dê um Google com:

“Texto do Editorial de Roberto Marinho de O Globo de 7 de outubro de 1984”

No texto, entre outras coisas também importantes, Roberto cita que desde 1964, quando as forças armadas por solicitação da Nação Brasileira iniciou o que muitos chamam de Governo de Exceção, vinha acompanhando o esforço deste novo governo para:

- a renovação, organização e consequente expansão da economia, quando nosso PIB passou a crescer 10% ao ano, produzindo significativa redução na taxa de inflação. Aumento substancial de nossas exportações, produção de petróleo, álcool, expansão da área designada ao plantio de produtos agrícolas etc.;

- aumento efetivo na geração de empregos e vagas nas escolas;

- efetivo combate ao terrorismo, que teve seu auge em 1968 obrigando ações extremas como a implantação dos Atos Institucionais.

Considero este Editorial o símbolo do verdadeiro jornalismo. Aquele que vê os fatos, se informa dos motivos deles terem acontecido, ouve as partes envolvidas de maneira imparcial e relata o que viu e ouviu.

Cabe ao receptor da mensagem fazer suas pesquisas, análises, discutir com quem desejar, tirar suas conclusões e emitir ou não sua opinião.

E assim foi durante alguns anos. Mas isso mudou! Não consigo precisar exatamente quando, até porque eu fui, durante muito tempo, um dos que teve os pensamentos desvirtuados pelo que nos últimos anos passaram a chamar de Mídia Mainstream ou Grande Mídia.

Hoje vejo que o processo de esclarecimento teve início ao emergir dos porões do Poder Legislativo um Deputado até então considerado de irrelevante importância.

Doutor em medicina e outras disciplinas, poliglota, extremamente culto e inteligente que, quando tinha tempo, nas raras entrevistas que permitiam conceder tecia entusiasticamente suas considerações, descobertas, Projetos e denuncias; que muitos consideravam Teorias de Conspirações. Mas normalmente dispunha de irrisórios segundos televisivos ou radiofônicos na época de suas campanhas para se reeleger ou na tentativa de se eleger Presidente da República. E ao final destes míseros segundos finalizava com ênfase:

“MEU NOME É ENÉAS!”



Quem quiser saber um pouco mais:


Um prato cheio para a então Grande Mídia transforma-lo em um palhaço perante a nós brasileiros.

E diuturnamente, como gado, íamos sendo alimentados com imperceptíveis doses homeopáticas de ideologias e mudanças de costumes, por diversas formas e meios como jornais, telejornais, revistas, programas, programas de entrevistas, de culinária, shows, reality shows, músicas, musicais, novelas, séries, filmes, curtas, opiniões de comentaristas de apenas um lado etc.

E as eleições iam sendo vencidas por “diferentes”, disfarçados em diversas siglas com discursos de crescimento e promessas quase sempre inadimplentes. Um teatro onde em um ato eram um pouco mais liberais, em outro, um pouco mais rígidos. Mas sempre a mesma base ideológica. E o espetáculo não tinha fim.

E foi assim que sobrevivemos ou não. Hora estávamos no pasto, hora nos estábulos ou nas filas dos matadouros em forma de hospitais sem o mínimo de infraestrutura onde morríamos sem dó nem piedade. E a Grande Mídia ainda fazendo dessas mortes matéria para suas telas e páginas que a cada notícia veiculada manchavam-se com nosso sangue, o sangue dos incautos.

Eis que no final do século XX e início do XXI surge um elemento de origem humilde, com ideais voltados para o povo, para o trabalhador, com um discurso e primeiras ações destinadas a este público antes sempre esquecido. Os resultados estamos vendo hoje. Alguns enxergam com mais rapidez outros nem tanto, mas a maioria já tem consciência da realidade dos fatos. Há ainda os que ruminam nas mãos dos que ainda estão livres ou foram libertos, segundo os experts, por quem não pode legislar, de maneira inconstitucional por uma lei idem.

E a Grande Mídia continuava negando fatos, testemunhas e testemunhos.

Acreditávamos, por que contestar?

Segundo ela éramos um novo país. Emergente, pujante...

O mundo idolatrava O Cara.

Não durou muito e novamente dos porões do Poder Legislativo começaram a surgir vozes. Muitas foram caladas e hoje, graças a verdadeira mídia, sabemos que o foram a custa de muita grana, coincidentes e providenciais falhas mecânicas em diversas aeronaves ou definitivamente silenciados sob tiros dados por parceiros mais fervorosos e dispostos a tudo em troca de uma “sanduelademortandichesemanteiga”.

Dos que sobreviveram pouquíssimos não se calaram e um se colocou a frente da guerra que se iniciava.

Como o outro, tinha poucos aliados e destes menos ainda com coragem suficiente para lutar ombro a ombro. O outro lado estava bem estruturado, era forte e mau!

E a Grande Mídia iniciou mais um processo de fritura tentando ridicularizar mais um insurgente vindo do Baixo Clero. As narrativas eram muitas, diziam que ele não havia contribuído em nada nas mais de duas décadas como parlamentar. Intitulavam-no de vários rótulos de procedência infundada e ele continuava a sua escalada galgando cada degrau com afinco e fé em João 8:32:

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”

Mesmo vendo a ineficácia de suas tentativas a Grande Mídia não mudou a estratégia, mas procurou e “encontrou” novos alvos. Seus familiares e próximos foram adicionados ao rol de alvos e as narrativas se multiplicavam em progressão geométrica.

Assim foi, os meses se passando até ele confirmar sua candidatura ao cargo mor do poder do país. Seus apoiadores se multiplicavam numa progressão de pequena escala, mas se tornavam os alicerces dessa candidatura.

Com o tempo em seu discurso contundente tecia entusiasticamente suas considerações, descobertas, Projetos e denuncias que muitos consideravam Teorias de Conspirações.

E, diferente do anterior, poucos lhe deram as costas. Novos apoiadores foram se somando e, agora com a utilização de sua arma mais contundente e menos dispendiosa, as redes sociais, ele angariou robôs e tiazinhas aos milhões, entre eles eu.

E a Grande Mídia, com toda a sua tecnologia, toda a sua rede de intrigas e investigações não conseguia enxergar que precisava mudar. Mudar para sobreviver, pois seus ataques já sem efeito estavam começando a receber contra-ataques sutis e cirúrgicos de efeito devastador. Seus antes fieis e fervorosos clientes e anunciantes estavam virando a casaca. Era cristalino que era necessário fazer algo, mudar de estratégia.

Os olhos muito bem vendados, não se sabe por que, por quem, “quens”, ou por quanto; não deixavam a Grande Mídia enxergar a realidade dos fatos. Talvez por estar acostumada a criar fantasias em demasia não conseguia mais reconhece-los. Estava achando que esses acontecimentos faziam parte de mais uma história da carochinha. E continuava com a mesma estratégia, a mesma historinha pra boi dormir. E o boi estava ficando com a cara preta!

E como em uma outra antiga história da carochinha um “Lobo Solitário”, talvez contratado pela Chapeuzinho VERMELHO, tentou lhe tirar a vida.

Não conseguiu! Essa ele também venceu.

Acumulava batalhas vencidas, a Grande Mídia pouco caso fazia e insistia com a mesma estratégia de autodestruição.

E ele venceu mais uma!

Foi eleito, mesmo com as urnas eletrônicas fraudadas em prol de um poste. Nomeou seu ministério técnico, competente e o principal, sem negociatas escusas como em tempos anteriores.

E iniciou os trabalhos. Não precisava ser do ramo para compreender que não seria fácil. Acabar uma superestrutura que levou mais de 40 anos para ser montada e já azeitada é uma tarefa hercúlea. Mas ele não estava só, tinha a apoiá-lo, além de sua brava equipe, aqueles robôs, tiazinhas e tiozinhos que acreditaram em suas promessas. Mas apenas esses.

Ao seu lado, com ideais distintos seguiam os dois outros poderes que de uma maneira ou de outra iam minando suas propostas de mudanças, necessárias para que o Brasil iniciasse o caminho de volta ao crescimento, que lhe é inerente devido a suas riquezas e possibilidades. Os números que devem subir e os que devem descer cumpriam seu destino natural provando que apesar de poucos o país retomava esse caminho.

Mas a Grande Mídia, persistindo na sua surrada e mal sucedida estratégia. Achou seu filho, em uma lista com 21 elementos que, SUPOSTAMENTE, TODOS precisam ser investigados, desfalcaram o erário público. Ele com um suposto ganho indevido de 1,3 milhão de reais foi e é o mais difamado pela Grande Mídia mais do que parcial, enquanto em outros com ganho indevido de até 49,3 milhões de reais, nem faz cócegas.


A demora na definição deste caso provocou certo dano em suas fileiras e mesmo sem as investigações terem iniciado meia dúzia de ratos e porcas deram as costas ao Presidente. Mesmo aqueles a quem emprestou o nome para angariar votos e se elegerem, o traíram.

Acharam sua sogra e outros que participaram de alguma forma em sua vida particular e o julgaram novamente como se ele fosse responsável por todos que o cercam.

Ele e sua equipe diuturnamente revelam as inúmeras falcatruas que corroeram e ainda corroem os cofres de TODAS as estatais do país, mas a Grande Mídia só se preocupa com seu filho.

“CANALHAS! MIL VEZES CANALHAS!”

Apesar dos dois outros poderes, as ações de seu governo e as propostas de sua equipe vão sendo implementadas com êxito e resultados pouco vistos. Propostas de milionários investimentos externos e internos vão sendo recebidas, os índices seguindo seu destino natural endossando o crescimento.

Enquanto isso a Grande Mídia mantem sua estratégia.

A ele atribuiu a futura erradicação das matas, girafas, leões, baleias e cangurus da Amazônia; o fim do litoral nordestino por conta do derramamento de óleo em suas praias; a morte da Vereadora Marielle Franco e a morte das matas, dos tamanduás, preguiças, antas e araras azuis da Austrália.

Mas sua popularidade, apesar de poucas e insignificantes deserções (a Isentosfera e a Newleft) continua crescendo. Isso pelo fato de estar cumprindo todas as promessas feitas antes das eleições. As poucas que não consegue fazer acontecer ou são descaracterizadas é porque, como também prometeu:

“Tudo vai depender do Congresso Nacional!”

E como bom democrata e manda a Constituição, ele respeita as decisões dos outros dois poderes, mesmo que sejam estapafúrdias e em desfavor aqueles a quem servem; nós, o povo.

O que mais vai fazer a Grande Mídia?

O que a faz insistir tanto em uma estratégia furada e burra de autodestruição?

O que há por trás de toda essa gana em destruir o melhor governo que este país já teve desde D. Pedro II?

Mas o pior não está claro. Está sutilmente escondido e defendido por aqueles que ainda lhe idolatram como único meio de divulgação das verdades. São esses que com sua subserviência a essa Grande Mídia covarde, que podem colocar tudo a perder. Esses não conseguem ver a conivência dessa mídia porca com todos os crimes que ocorreram nesse período de obscuridade por ter escondido a Verdade dos Fatos sob seu manto outrora branco hoje vermelho do sangue dos consequentes mortos.

A estes e outros que balançam na corda bamba da dúvida ou se encolhem covardemente no alto dos muros, cito o Ministro do Gabinete de Segurança Institucional, General Augusto Heleno:

“Ou vocês confiam no Capitão Jair Bolsonaro, que teve visão e coragem para, sem recursos, enfrentar o Sistema e nos dar esperança de mudar, ou continuarão atacando-o e devolverão o Brasil à esquerda, em 2023. A Argentina está aí para provar que estou certo.”

À Grande Mídia eu peço:

NÃO, por favor, pelo bem de nosso país e de nós brasileiros, se ainda não dá para ser honesta, seja inteligente, e não faça mais isso IMPRENSA. Não continue a tentar manipular as cabeças de seus clientes. Porque mesmo os que infelizmente, por conta daqueles QUE vocês apoiaram nos últimos mais de 30 anos, tiveram menos oportunidades e por isso com menos discernimento, estão acordando e hoje já conseguem enxergar a realidade dos fatos. E saber que aquela a quem depositaram sua confiança por anos os estão traindo, DÓI!”

Aos bons e corretos jornalistas, os que têm caráter e amor a profissão solicito:

NÃO se deixem levar por seus superiores. Tenham coragem e façam o verdadeiro jornalismo, seja a verdadeira IMPRENSA. Aquela que diz o que vê, da maneira como realmente aconteceu ou descreveram as partes QUE participaram do evento, cite essas partes, faça tudo isso imparcialmente, sem suas opiniões e deixe que seu cliente tire suas conclusões. Porque fazer diferente disso, DÓI.”

Sendo assim:

NÃO IMPRENSA QUE DÓI...