terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

QUEM MANDA ENVELHECER?


Cheguei em casa e vi minha mãe vendo TV em uma 16 polegadas, daquelas ainda com tubo de imagem.

Não me espantarei se alguém perguntar o que é tubo de imagem, a TV fina já existe faz tempo e já temos gente que anda e fala que só viu dessas.

É como o Botafogo, tem gente que já anda e fala que nunca o viu ser campeão.

Coisas da vida e vida que segue...

Eu então perguntei:

“Por que você não está vendo na sala?”

“Porque seu filho estava jogando, foi pro bloco e esqueceu de deixar a TV como TV.”

Meu filho tem um PS 2, Play Station 2 e gasta certo tempo naquele troço que faz muito barulho. Coisa de quem não tem muito que fazer.

Ele estuda, tem resultados acima da média, lê com alguma frequência e não é revoltado como muitos “jovens” que tem por aí.

Gosta de mulher, o que hoje está se tornando raro. Também com tanto incentivo por aí, tanta apologia, até quem não tem jeito pra coisa tá fazendo uma forcinha.

Mas tudo bem, é como diz a poeta:

“Cada uma sabe a dor e a delícia de ser o que é...”

E como eu não tenho nada contra nem à favor, vou levando minha vida da maneira que gosto.

Posso dizer que dentro do contexto, ele está bem situado.

Mas o assunto a ser abordado não é esse, então, vamos a ele.

Após ouvir o motivo de ela não estar vendo sua novela em sua 52 polegadas, confortavelmente sentada em sua poltrona predileta e vendo que não tenho conhecimento para ajuda-la, me restou sucumbir.

Há muito venho pensando em como será meu futuro e como é o presente de muitos. A tecnologia nos é acessível, mas não tanto quanto era antes. As coisas estão ficando complexas, mesmo com o auxílio da tecnologia e arrisco a dizer que:

“Haverá o dia em que ela se tornará inimiga.”

Faz poucos meses minha mãe resolveu retomar sua briga com a informática.

Ela é uma mulher independente, bastante inteligente, com um currículo profissional invejável que iniciou-se profissionalmente na década de 50. É uma lutadora, percursora dos tempos de hoje, quando as mulheres têm seu espaço consolidado.

No alto de seus mais de 70 anos ela nunca precisou da informática para atuar. A tecnologia era um apoio, grande apoio, mas muitas coisas ainda eram feitas à mão e em sua sala via-se tudo menos um microcomputador.

Não fazia falta.

Hoje, ninguém vive sem. Ops! Ela vive.

Mas quer se conectar com amigas antenadas que não saem de casa tanto quanto ela. Está no seu direito. Certo?

Ela assiste à todos os filmes, todos mesmo. Vai à restaurantes, teatros, viaja o mundo, etc. Resumo, sai quase todas tardes e/ou noites e muitas vezes dirigindo seu possante.

Não é raro eu chegar em casa do trabalho e após banho, janta e um pouco de TV; vou dormir e ela ainda não chegou.

Que inveja!

Eu dou a maior força, mas não para essa tentativa de retomar a informática. Tenho receio de ela se entregar e virar mais uma viciada por esta droga.

Como diz outro poeta:

“Quero vê-la sorrir, quero vê-la cantar...!”

Mas não posso negar a ela a oportunidade e para isso tive que reconfigurar o computador em um down-grade de software para que ela tenha menos dificuldade de se lembrar de suas tentativas anteriores.


Deixei meu computador com ela e adquiri um Ultrabook que veio com o Windows 8. Tive e ainda estou tendo dificuldades. A mudança é radical e eu não tenho saco para reaprender a utilizá-lo.

Afinal esse aprendizado tomará tempo e não vai acrescentar nada.

Esse negócio de tentativa e erro é para os ditos nativos e eu orgulhosamente sou um imigrante.

Ainda penso.

Lembro que tentei, junto a Microsoft resolver o problema e após algumas tentativas junto a empresa onde adquiri o equipamento que veio com a armadilha instalada, tive um “diálogo” com a atendente do serviço on-line. Eles pedem para relatar o problema antes de iniciar o “chat” e assim o fiz descrevendo que não estava me adaptando e queria voltar para uma interface mais amigável, o “7”. E iniciou-se o diálogo:

“Aguarde o atendimento de um agente. Você é o número '1' da fila.
Declaração de privacidade
Você está falando com 'Joice Lima'

Joice Lima: Olá, obrigado por utilizar o chat da Microsoft ! Meu nome é Joice Lima e a acompanharei neste atendimento. Peço por favor que aguarde um instante, enquanto analiso a descrição do seu caso.

Joice Lima: Obrigada por aguardar sr. Geraldo, como foi adquirido o Windows 8?

Geraldo: Comprei um note na Dell

Joice Lima: O produto foi pré-instalado, correto?

Geraldo: Cert. Vocês mudam a interface pensando nos nativos e esquecem dos imigrantes que não têm tempo de fazer pós graduação para lidar com o novo.

Geraldo: Deveria ter um botão para esclhermos, ou algo parecido.

Joice Lima: Para que possa verfiicar a opção de dowgrade, Verifique por gentileza a identificação de sua instalação, a mesma pode ser localizada através do Menu iniciar > com o botão direito do mouse clique em meu computador> propriedades - localize o PID ou ID de product que possui 20 dígitos.

Geraldo: Esse é um exemplo, como vou achar tudo isso se não consigo decorar o caminho e vcs não me permitem abrir duas janelas. Vou tentar.

Geraldo: Vai demorar, tenha paciência.

Geraldo: Onde fic o "meu computador"?

Joice Lima: Tente através do teclado: Tecla que possui a imagem do Windows e a tecla pause break, pressione as duas simultanêamente para abrir a janela com a informação do PID.

Geraldo: Joice, desculpe minha ignirância, mas onde fica a "Pause Break"?

Joice Lima: Próximo ao teclado numérico, ao lado das teclas F1/F2/......F12

Geraldo: Estou em um Ultra Book e não tem isso nem nas teclas de "Fn"

Geraldo: Não há teclado numérico Joice Lima: Sr. Geraldo, neste caso peço gentilmente que entre em contato com nossa central via telefone, para que possam verificar sua versão de produto e assim oferecer as opções de utilização do Windows 7 em seu equipamento. Joice Lima: Central 0800 761 7454 de segunda a sexta das 08:00 as 20;00, aos sábados e domingos das 09:00 as 19:00

Geraldo: Ué, com essa evolução toda de vocês e vou ter que recorrer ao Gran Bell? Viu esse sempre vai funcionar, a interface sempre foi a mesmo, números. Informe o número por gentileza.

Joice Lima: Deseja mais alguma informação?

Geraldo: O número do telefone para contato (isso vai ser um excelente tema para meu blog).

Joice Lima: A questão não é a tecnologia, e sim a sua dificuldade de localizar a informação da instalação, para que possamos dar continuidade ao atendimento via chat. Assim o contato via telefone os analistas poderão auxiliar na localização da informação* Central 0800 761 7454 de segunda a sexta das 08:00 as 20;00, aos sábados e domingos das 09:00 as 19:00.

Joice Lima: Obrigada por utilizar a Microsoft Chat. Tenha um bom dia !!!

A sessão de chat foi terminada pelo agente.”

Notem que além de mal educada a senhorita Joice Lima é uma egoísta e ignorante.

Ela se esquece que sua função é atender e para tal tem que aturar os que não são tão bons quanto ela, porque se fossem não precisavam dela e sem eles, ela estaria DESEMPREGADA!

Deve ter seus vinte e poucos anos, deve viver quase que 24 horas em seu mundinho virtual que já deve achar que nunca vai ficar velha. Vai estar sempre capaz para as novas tecnologias.

Não dona Joice Lima a senhorita, como muitas outras idiotas como você, vai envelhecer sim, mesmo com as toneladas de borracha e químicas que enfiar dentro do seu corpo para tentar ficar linda e maravilhosa para sempre. Poderá até ser confundida com uma boneca inflável, mas seu cérebro vai envelhecer e, para a sua surpresa, é ele que comanda a “porratoda”. Ele já deve ser pouco utilizado e com o passar dos anos a tendência é piorar. E quando isso acontecer, espero que consiga se lembrar da forma como está tratando as pessoas sendo elas jovens ou não.

Tive que perturbar um amigo que me ajudou nos primeiros passos, mas falta muito para dominar esta porcaria de Windows 8.

WINDOWS 8 É UMA MERDA!

Sim meus caros, temos dificuldades com o avançar da tecnologia e quem recebe para nos ajudar o faz dessa maneira. Quando faz.

E a tecnologia nos enfrenta nas horas em que você menos espera.

Outro dia fui tentar estacionar o carro de uma amiga que estava com a tradicional dificuldade de concatenar veículo com vaga.

Eu não conseguia ligar o carro. Ela estava fora a certa distância. Virei a chave acenderam 250 luzes no painel, piscaram outras 34, mas ao girar a chave nada do motor ligar.

Já estava puto quando ela disse que precisava pisar no freio. Eu nunca precisei pisar no freio para ligar um carro, mesmo os automáticos que dirigi.

Mudam as interfaces e esquecem-se dos velhos.

Agora, você vira a chave e as luzes internas ligam.

Desde sua criação que as luzes internas ligam quando liga-se os faróis. Agora, depois de mais de 50 anos resolveram mudar a interface. Então você se esquece de acender os faróis, pois pensa que já estão acesos. Acontece sempre comigo.


E eu pergunto:

“Qual o motivo desta mudança? O que tem a acrescentar?”

Estava a toa e resolvi alugar um DVD. Meu filho explicou como fazê-lo em seu PS2, saiu e eu fiquei vendo os filmes. Eram dois. TUDO CERTO. Pausei para fazer pipoca, para pegar o refrigerante assim como voltei para rever as cenas que perdi devido as sonecas espaçadas. Era um filme de mais de 3 horas.

No dia seguinte aluguei mais 3. Coloquei o primeiro e o formato não foi aceito, o segundo idem, o terceiro também. Tentei novamente e nada.

"O problema é a tal da área."

“Mas esse problema não já havia acabado?”

“Parece que não pai.”

Relatei para a mocinha da locadora e ela me ofereceu como opção pegar uns DVDs sem legenda ou som em português.

O que vou fazer com isso se meu inglês não é tão bom assim?

A opção de devolver a grana não existe.

LADRÔES!

Vai morar sozinho e ligar uma máquina de lavar roupa. Se você não fizer uma pós graduação, vai perder suas roupas.

O Itunes é a mesma coisa, baixei no computador novo e adivinhem? Sim, mudou a interface.

A porra já era complicada, os caras conseguem piorar. Resultado, fui sincronizar os dados do meu IPhone e ...

Sim, perdi minhas mais de 200 músicas.

Resultado, o próximo celular não será mais um IPhone. Com certeza! Mesmo que eu tenha de digitar os dados todos novamente, mas IPhone? Nunca mais!

É meus caros, aquela história de ficção científica é balela. É tudo verdade e chegará o dia em que seremos todos dominados pelas máquina.

Até você viu senhorita Joice Lima!

Quem manda envelhecer?


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

FUDECO


Prezados,

Cá estamos novamente. Foram alguns dias de ausência. Intervalo em que meu humor passou de normal à péssimo e chegou em como estou neste exato momento; anestesiado.

Os precipitados e adeptos de práticas heterodoxas que não se empolguem, trata-se apenas de figura de linguagem. Ok?

O motivo é que com a chegada do novo computador, sim, ele enfim chegou, fui transferir meus arquivos para o HD externo para então, transferir ao novo. Acabei fazendo merda e perdi a “porratoda”.

Contatei meu guru para assuntos informáticos que conseguiu salvar alguns arquivos e com o tempo vou saber se foi muito ou pouco e se o que sobrou presta para alguma coisa.

Vida que segue.

Hoje, andando pelo Centro da cidade já é possível ver as ações de representantes do povo tomadas justamente para defende-lo dele mesmo, neste período de festejos momescos que se apropinqua.

São monumentos, teatros e demais espalhados pela cidade que se não fossem as proteções ficariam a mercê de animais que não se contentam apenas em, cantar, pular, dançar, beber e pegar muié (ou ômi). Os filhos das putas têm que mijar no chão, quebrar o mobiliário urbano e demais itens erguidos e mantidos a suas custas. Fora os que jogam latas e demais dejetos nas ruas e calçadas de toda cidade, entupindo ralos e bueiros.


E depois reclamam quando chove um pouco mais forte e molham suas ferraduras nas poças e ruas alagadas.

É um absurdo, não conseguem conter a selvageria e inventam medidas paliativas de pouca efetividade.

É senhores, os valores já estavam mudando, mas algumas atitudes oriundas de todos os lados como se merda jogada no ventilador, me deixam preocupado.

Andam criando leis ou apêndices destas com intuito de salvaguardar a integridade e o direito de ir e vir de todos nós. Tudo versando sobre assuntos de relevância cuja importância se esvai como barro entre os dedos daqueles que realmente conseguem discernir e o fazem da melhor forma, intenção e sem interesse disfarçado.

São leis que determinam que indivíduos com deficiências socioeconômicas têm o direito a benesses diversas de forma quase hereditária.

Leis que determinam que certa classe deva ser punida com o impedimento de exercer suas profissões por, de alguma forma, terem lesado algo público, sujando sua ficha.

Leis que determinam que por pertencerem a certa raça, por ser discriminada, têm direito a determinada situação, em detrimento de outra raça, em forma de cotas discriminadoras.

Leis que transformam exceções em regra que se desrespeitadas te colocam na cadeia enquanto crimes mais sérios permanecem, há séculos, impunes.

E assim por diante.

E nós nos vangloriamos por estas como se conquistas fossem provenientes de batalhas sangrentas na busca pelo “ecosociopoliticamente” correto, quando nada mais são do que resultado de manifestações acomodadas feitas em uma rede social qualquer.

Seguimos na onda dos que não sabem bispar ou da imprensa há muito “ineidônea” e assinamos petições vindas não sabemos de onde, via internet, pensando que assim os problemas serão resolvidos. E ao final de cada ato, enchemos os pulmões para dizer:

“Pronto, fiz a minha parte.”

E a consciência, já acostumada com nossa indolência, aceita sem pestanejar, em um moto contínuo.

Eles fingem que fazem e nós fingimos que protestamos.

Então vemos o resultado a cada esquina onde há um sinal de trânsito, batendo no vidro de sua SUV esmolando, vendendo balas ou quinquilharias. Ou sob pontes, cheirando cola, fumando crack, etc. Isso quando não estão assaltando ou rolando pelas encostas devido a uma chuva mais forte. E neste caso você ainda junta roupas usadas, mantimentos não perecíveis, entrega em uma ONG qualquer e mais uma vez diz para sua consciência:

“Pronto, fiz a minha parte.”

E seguimos ao primeiro bar para, em frente a uma 42 polegadas e uns chopes, assistir ao jogo de futebol; a pátria de chuteiras. 

Somos brasileiros apenas nos intervalos da vida.

Outros passam horas vendo Big Brother. Puta que pariu! Que povo pode evoluir vendo esta porcaria? São anos e a fórmula não muda. Parece que nesse ano até os palhaços são os de edições anteriores. E neguinho não enjoa.

São os votos desses imbecis que decidem a "porratoda".

Vai ler um livro! Vai ver um filme! PORRA!

É meus caríssimos escassos leitores, não me rotulem de negativista. Assim é mole. Quero ver descer pro play e sair na porrada pra defender seus ideais e direitos.

Mas não se esqueçam de seus deveres.

E não precisa quebrar nada. Muito menos incendiar ônibus. Ok! Isso é coisa de bandido.

Sim meus caros, está quase tudo errado!

A mudança de valores nos deixa cegos ao próximo que por causa dela está cada vez mais distante e só. Não há respeito entre os ditos racionais. O egoísmo é tanto que as pessoas não conseguem enxergar que mesmo pequenos, seus atos em algum momento vão interferir em outrem.

Não há respeito. É a lei do mais esperto, até do mais forte.

Foi assim com minha filha quando um animal, filhinho de papai, andando de bicicleta em alta velocidade na ciclovia de Ipanema á atropelou. A foto abaixo mostra o estrago e fala por si.


A mudança de valores não nos deixa enxergar que as leis já existem, faz tempo. Precisa de ajustes, claro! Para acompanhar a evolução. Natural. Entretanto, elas estão aí, não precisam de outras ou apêndices.

Se as que existem não servem é porque não estão sendo cumpridas e não porque precisa de mais. Mais é mais a não se cumprir é mais para nosso povo esperto da porra achar brechas para se dar bem.

FATO!

Não são novas leis que vão resolver essa bagunça, muito menos ficar digitando manifestos nas redes sociais.

De certo, ações consideradas crimes em priscas eras hoje não o são, ao menos não deveriam. Vejam as bebidas, prender, proibir, coibir, cercear ou sei lá que nome queiram dar, não resolveu o problema. Decidiram regulamentar e os crimes ligados a ela reduziram. Claro que não vai resolver totalmente, isso é impossível, mas se a lei fosse cumprida à risca, muito próximo dos 100% estaríamos.

Neste e em outros casos foi preciso fazer algo que não fosse a repressão. Nesses casos, ISSO NÃO FUNCIONA!

O que dizer das drogas leves?

“Ah! Na Holanda pode e o governo nem o povo estão satisfeitos.”

É verdade. Entretanto, vocês sabem o motivo?

Lá o consumo foi liberado, a maconha pode ser comercializada, mas ninguém sabe a origem. Não podia dar certo.

São mais de 200 milhões de consumidores no mundo, não há como reverter. O consumidor está muito próximo e pode ser quem menos você imagina. Pessoas sérias, trabalhadoras, estudantes, empresários, profissionais liberais, etc. Arrisco a dizer que não existe classe, seja qual for, sem seu usuário.

Vejam o que estão fazendo o Uruguai e os estados do Colorado e Washington nos Estados Unidos, com detalhes específicos de cada um, o conceito é permitir e controlar todo o ciclo. Desde a produção até o consumidor. Impostos serão pagos e toda a estrutura existente para reprimir poderá ser direcionada para coisa mais séria.

Prender político corrupto seria uma delas.

Mas não aqui. Aqui são anos reprimindo sem sucesso. Pessoas continuam sofrendo, perdendo entes ou morrendo devido a clandestinidade. Muitas outras devido ao uso exagerado. Crianças sem opção são ludibriadas desde tenra idade pelo trafico. Algumas são confundidas com filhos adotados e quem os confunde é que vai preso como se a realidade não existisse.


E se a mãe não fosse mãe e levasse um tiro, como ficariam as coisas?

Os excluídos têm seus direitos e devem ser respeitados, mas não em detrimento dos meus. Eu tenho o direito as minhas escolhas e de poder errar ao fazê-las.

Não adianta punir a discriminação o que resolve é tirar as pessoas da marginalidade, torna-las civilizadas e assim livres do preconceito.

Há tempos medidas criadas como forma de atenuar problemas antigos, com o intuito de minimizá-los enquanto seriam resolvidos, tornaram-se anódinas e se multiplicam perpetuando-se num assistencialismo populista que nossa indolência finge não ver. E o pior, aprova aplaudindo de pé o discurso gasto pelas barbas de um pseudo representante dos trabalhadores, pobres coitados, que nos envergonha mundo civilizado a fora.

Mas nada disso vai resolver se a lei continuar a ser burlada.

É preciso que o cumprimento da lei passe por fiscalizar o gasto do dinheiro público, que deve ser aplicado em escolas, hospitais e demais necessários a fazer o povo aprender a discernir e com isso tornar-se consciente ao ponto de poder descalçar suas ferraduras. E destas, fazer amuletos, necessários para ser um membro de um povo civilizado; hoje possível apenas com muita sorte.

Mas pelo andar da carruagem, puxada por esse povo preguiçoso, isso vai ser difícil.

Só falta criar o mascote.

Eu chamaria de FUDECO.