segunda-feira, 20 de novembro de 2023

O FILHOTE DA BALEIA

 


Prezados e escassos leitores,

Estamos em fins de 2023 e cansados de saber que desde o começo deste ano voltamos a viver momentos escassos de real justiça. Denuncias inconstitucionais proliferam, com provas e mais provas cada vez mais claras expostas em documentos, textos, áudios, vídeos e ações. O país definha sob uma economia cada vez mais assistencialista. O aumento de impostos nos é imposto em manobras nada sutis elaboradas por um Executivo nada honesto, apoiadas por um Judiciário “cego” e endossadas por um Congresso fisiológico e falido.


As Forças Armadas que têm como obrigação constitucional, em seu artigo 142, à defesa da Pátria e à garantia dos poderes não faz jus a sua existência. Ao contrário, cometem Perfídia contra aqueles que deveriam proteger.

Tempos loucos e ingratos onde valores são claramente torcidos a fim de atender desejo de poucos que por serem poucos não conseguem obtê-los de maneira justa e democrática e os conquistam sob o véu da mentira e atos ilegais mais que comprovados.

Mais de duzentas páginas de provas incontestes, oriundas de investigações técnicas não são suficientes para manter sob cárcere agentes ilegais que perambulam pelos salões e corredores do poder; mesmo que julgados em três instâncias.

Viagens nababescas, apartamentos de três andares, sítios, apreensões diversas de vultuoso numerário, empresas de vida curta, lucro fácil e invejável assim como ONGs delinquentes e explorações ilegais de terras e subsolos sagrados são expostos diuturnamente até por alguns de seus pares.

Invasões de propriedades espalham-se como as chamas que ardem em boa parte de nosso território, aniquilando com significativa parte de nossa flora e fauna que eles dizem defender e nos acusam de exterminar.

Discursos inverídicos são proferidos por canalhas que bostejam palavras de defesa da ecologia e de minorias. Dessa forma, jovens são enganados pela história deturpada em uma doutrinação difundida por “professores” muito bem instruídos pela ideologia do mal. E assim criam um exército de idiotas facilmente manipulados desde sua tenra inocência.

A imprensa, que por sua natural existência e influência conquistada tornou-se por fato o quinto poder, aquela que deveria mostrar, ilustrar e esclarecer essas atrocidades nos engana há décadas com suas palavras imundas e comprovadamente contestáveis.

Artistas que por seu carisma deveriam juntar-se às fileiras da ordem e da justiça locupletam-se com o erário público e multiplicam palavras e ações contra os que os sustentam.

São atos, palavras e omissões que em profusão, após investigações, julgamentos e se culpados; na forma da lei, deveriam colocar e manter muitos desses poucos encarcerados eternamente. Mas quem assim hoje está, são os inocentes que se pronunciaram com a lei, justamente contra tudo isso.

Entretanto, nada é suficiente para que aqueles que deveriam manter a Ordem e o Progresso do país ajam de forma constitucional. E os meses galopam sobre o manto negro das injustiças onde as leis são avidamente escanteadas sob a crescente desidiosidade de um povo cada vez mais desolado pela inoperância e ausência dos Heróis.

Isso vem de décadas nas pernas de ilusórias tesouras, mas entendo ter se tornado mais cristalino a partir do fatiamento ilegal de um impedimento ocorrido em meados de agosto de 2016, muito bem ilustrado em um inconteste “Tchau querida!”.

Nos anos seguintes o exército de incautos se mostrou com todas as suas armas imundas e ilegais. Causando significativas baixas nos que apenas trabalhavam por um país melhor. E agiam assim justamente porque os que faziam esse belo trabalho estavam conseguindo seu intento, mesmo sob intenso bombardeio. Congressistas e índios foram presos, jornalistas idem, outros se exilaram e alguns se calaram. Muitos sucumbiram e mudaram de lado e um número maior se isentou de suas obrigações. Mas os que conseguiam se manter ativos trabalhavam e o país melhorava trazendo maior desgosto aos beligerantes.

Acusadores tornaram-se julgadores...

E nós, nas horas vagas, só queríamos tomar Tubaína, comer pastel sem máscara, andar de jet-ski, passear de moto e que o voto seja com comprovação física e publicamente auditável, como rege a lei.

E foi em 2022, ano eleitoral, que entre os já tradicionais absurdos, a sutileza em ludibriar deixou de ser necessária. A situação tornou-se tão escancarada que até alguns membros da justiça se expuseram em eventos mundo a fora mostrando sua ideologia nefasta. Verdades foram caladas e mentiras bostejadas a torto e a direito.

E um investigado e julgado culpado em três instâncias, com provas sobradas, foi eleito. O amor venceu. Com mais de sessenta milhões de votos que nunca foram vistos e ainda não se veem representados em nenhum índice de popularidade existente. Nas ruas, no consumo de produtos da imprensa ou das empresas que o apoiaram; em seus, ou de seus aliados, nada tradicionais posts ou lives nas redes sociais etc.


Tudo arrematado por um nada sutil e indigesto “Perdeu Mané! Não amola!”

Teve início o período mais amoroso que este país já viveu. O revanchismo imperando em solicitações bizarras de investigações desnecessárias medido como si os reais conservadores. Se quando no poder não foi encontrada nenhuma ilegalidade, se fosse verdade, não seriam poucas joias e um relógio o problema.

Esse pessoal não pensa?

Aumentaram a perseguição, prenderam inocentes e soltaram bandidos. Fizeram e receberam visitas indevidas, aumentaram o número de ministérios engordando o complexo. A competência técnica deu lugar a amigos, parentes e cupinchas. Até tiraram a água dos incautos que os elegeram e réu confesso, condenado a quatrocentos anos de cadeia está solto e planeja se candidatar nas próximas eleições...

Sumiram com vídeos que poderiam esclarecer muita coisa. Acusaram alguns de agressores, mas não mostram as imagens que esclarecem os fatos.

Tudo muito bem arrematado, em mais um evento, pelo mesmo grandão da justiça, em alto e cristalino som: “Nós derrotamos o ...!”

Sim, o amor voltou! Cheio de ódio, mas voltou.

É o ódio do bem, dizem...

E tem trouxa que ainda acredita...

E ficam as perguntas feitas por um grande jornalista:

“Nós quem? Derrotamos como?

O quem até já foi dito. Em alto e muito bem claro som, em outro daqueles eventos, por outro grandão da justiça. Falta dizer como.

Diplomaticamente apoiam aqueles que invadiram, estupraram mulheres e jovens, degolaram e assaram bebês entre outras atrocidades. Justo eles os defensores das minorias e direitos humanos...

Eles estão sem freio, descendo a ladeira e acelerando enquanto a lei empaca no buraco em que foi esquecida e seus agentes foram jogados pela inércia. Parece que não vai acabar, mesmo com o tardio acordar de poucos do sonolento Congresso.

O mundo, timidamente, já mostra que há um caminho e está mudando. Até Los Hermanos, que literalmente caminhavam para a merda reagiram.

Até quando? Será que vamos ter que esperar o filhote da baleia mamar Tubaina?