segunda-feira, 17 de junho de 2013

8º E 9º DIAS – CAXIAS DO SUL E REDONDEZAS


O 8º dia foi de descansa. Meus anfitriões tinham o dia de labuta à cumprir e eu algumas coisas à organizar, roupas à lavar e o último post à escrever. Aproveitei lavei a louça e joguei o lixo fora. Preciso pagar a estadia de alguma forma. Hehehe!!!

No meio do dia e dos afazeres resolvi ligar para Marcos. Como meus anfitriões, conheci Marcos e sua esposa na viagem há dois anos e tornaram-se grandes amigos.

Foi um bom papo e as últimas diretrizes para o encontro de domingo, já que ele não poderia estar conosco no passeio de sábado.

Desliguei e continuei escrevendo.

Ao final da tarde, Marcelo, o dono da casa, chegou e fomos para um evento cultural promovido pela Fundação das Empresas Randon. Foi um concerto de uma orquestra local realizado no teatro da Escola Murialdo. Algumas das peças tocadas foram regidas pelo conhecido Maestro João Carlos Martins; aquele pianista que um problema nas mãos o fez ser maestro. Estava cheio e lembrou os sábados em que meu pai me levava, ainda pequeno, aos concertos matinais no auditório da Rede Globo.

Resolvemos sair para o jantar. A Hamburgueria Jaime Rocha foi o destino.


Jaime é um aficionado por Rock’n Roll e além da hamburgueria comanda um tradicional programa na rádio UCS (Univercidade de Caxias do Sul). O lugar é muito bem decorado com objetos temáticos, mas não cai na mesmice dos similares americanos e suas cópias tupiniquins. Eclético no mobiliário que lembra os anos 60, as fotos dos anos 70 à 80 e demais itens espalhados pela casa. Nos sanduiches são utilizados hambúrgueres de carnes variadas de vaca, porco e galinha. Desde o filé mignon, passando pelo lombo suíno e chegando ao peito de penosa. Tudo em pequenos cubos ou moídos em forma de hambúrguer.


Não! Não tirei foto. Ando relapso, esquecendo de registrar os pratos. Paciência, imagine aí ou vá até o site que deve ter detalhes por lá. Vale a pena ver e comer.

Escolhi o de mignon e estava ótimo! Porém, mesmo pedindo o “normal” era grande para meu apetite.

Voltamos para casa a fim de beber o Jack que havíamos deixado por terminar na noite anterior. Ainda tentamos ver “A Revolução dos Bichos” mas o cansaço me fez perder grande parte do filme. Entretanto, vale a pena ver. É um daqueles itens que a vida nos obriga a ver e para nós brasileiros, apesar de ter sido escrito durante a Segunda Guerra Mundial, é extremamente atual retratando fielmente nossa história. Não perca, o link está aí embaixo.


Acordei, lavei a louça e fui comprar os cacetinhos (é como gaúcho chama pão francês, depois reclamam). Após alguns minutos todos acordaram, café dá manhã em companhia de minhas velhas conhecidas calopsitas e rodas na estrada.


Foi um passeio pelas redondezas de Caxias como mostra o mapa abaixo.


Percorremos apenas 220 quilômetros por parte das serras gaúchas, saindo de Caxias,  passando por Morro Reuter, São Leopoldo, Bom Princípio, Bento Gonçalves, Farropillha, completando a volta em Caxias.

A estrada estava tranquila e apesar de poucos quilômetros, passamos o dia todo nessa brincadeira. As deliciosas curvas foram percorridas em baixa velocidade o que permitiu apreciar a belíssima paisagem da região.

Não paramos em todas as cidades, paramos em Morro Reuter para saborear um bufê de sopas que com o clima frio, mesmo com o sol, caíram muito bem.


Trata-se de uma grande delicatessen onde encontra-se diversos produtos da região. Frios, queijos, biscoitos, vinhos, geleias e muito mais. A Casa Schmitt fica na Estrada Pres. Getúlio Vargas, 2297 – 54-3285-21-12 e como em todo o Rio Grande do Sul, as atendentes são muito educadas e atenciosas. Um bom exemplo para o povo brasileiro que precisa muito de civilidade.


O cardápio de sopas é variado e nesse dia, dentre as servidas, degustamos as seguintes iguarias:


Ervilha;


Quatro Queijos;



Feijão.

Todas regadas a um suco de uvas verdes, uma delícia!

Mais alguns quilômetros pelas belíssimas curvas e o transito começou ficar mais intenso. Estávamos perto de Bento Gonçalves. O Vale dos Vinhedos. Mas o motivo do aumento da intensidade do trânsito e desta parada foi encontrar uns amigos em um encontro de motos.


Estava lotado com todo tipo de motos e motociclistas. Tinha os educados e os que ficavam acelerando a moto fazendo um ruído infernal e sem sentido. Todo evento de motos é assim e para piorar alguns grupos montam e ligam seus aparelhos de som nas alturas, um ao lado do outro produzindo tudo menos algo parecido com música.


Dentro do galpão, mais motos e mais idiotas, porém em menor número. Uma banda tocava rock de boa qualidade e consegui comprar uma bandana, algo que não consegui fazer no Rio. Preciso dela para proteger o forro do capacete, pois usar o mesmo capacete todos os dias durante mais de 30 dias, é complicado. Mesmo tomando banho todos os dias.

Ficamos pouco tempo. O tom de cinza do céu ficava mais escuro, a temperatura caia rápido e isso nos fez pegar o rumo de casa. Um pouco de trânsito, algumas curvas e estávamos em casa. Após o banho, uma pizza com 3 sabores, 4 queijos, Marguerita e Champion.

Assistimos “As Últimas Horas de Hitler” outro filme que deve ser visto. O link está aí embaixo.


Claro que não consegui ver até o final, o cansaço era grande.

Acordamos tarde e no domingo a mercearia abre mais tarde, não consegui comprar os cacetinhos. Ficamos com os do dia anterior. Nada que uma boa tostadeira não resolva.

Estava mais frio, destino? Garibaldi, uma pequena cidade à sudoeste da Caxias do Sul. Foram aproximadamente 45 quilômetros até chegarmos à casa de Marcos. Ele, sua esposa e sua mãe nos esperavam com bom papo e recordações da viagem em que nos conhecemos.

Basicamente eles contornaram todo o Uruguai, parte deste roteiro estarei repetindo a parir dessa segunda feira.

Foi uma tarde maravilhosa antes da qual degustamos um suculento almoço.  Pernil suíno, uma peça de alcatra, ambos assados; uma salada de batatas com maionese e uma salada verde que para mim ficou para a próxima.


Mas não parou por ai, após o delicioso almoço, a sobremesa. Um doce de maçã coberto de massa de torta, sorvete de creme, regados a licor; não lembro qual. Fantástico!


Descemos e tentamos uma visita na Don Peterlongo, mas não foi possível. O tour seguinte ia demorar, estava escurecendo e com possibilidade de chuva. Não restou opção e após agendarmos novo encontro na minha volta do Uruguai, pegamos o caminho de casa.

Após o banho, iniciei a arrumação das coisas para seguir minha viagem. Estava cansado, iniciei este texto regado ao Jack, desta vez pequeno, que abrimos e terminamos.



5 comentários:

  1. ivana sperandio18 junho, 2013

    Olá Geraldo
    Parece que a viagem tem sido maravilhosa. Estive em Vila Velha em minha primeira viagem sem os pais aos 11 anos e fiquei encantada na época. Foi ótimo rever imagens de lá. Estou dando uma rápida olhada no diário de viagem. Mais tarde farei mais comentários. Mandei um email para vc. Dê uma olhada.
    Bjs
    Ivana

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    1. Ivana,

      Sim, é sempre bom recordar.

      A viagem está sendo ótima, fora o frio, está tudo bem.

      Beijo

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    2. ivana sperandio28 junho, 2013

      O frio para mim é sempre o grande problema. Mas há quem curta. Adorei a Reserva do Taim. Com uma paz daquela pra que curvas, bares ... É relaxar e apreciar. Beijos

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  2. Grande Geraldo, estou lendo e vendo toda sua trajetoria...Parabéns amigo, precisando de algo
    aqui no Rio,( agendar revisão na BMW ) e só dar
    Toque. Abraços e boa viagem
    Thadeu

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    1. Thadeu,

      Fica por aí curtindo.
      Quem sabe não juntamos a turma e não fazemos uma dessas?

      Abraço.

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