quinta-feira, 19 de maio de 2011

É OPÇÃO OU OBRIGATÓRIO?

Esse é um assunto bastante polêmico e quando o assunto é polêmico você só tem duas opções: ou fica de fora e deixa o pau comer no estilo “Dancing Day’s” (ou seja, livre leve e solto) ou dá sua opinião e assume a ratificação ou retificação da mesma de acordo com o desenrolar dos acontecimentos. Esse negócio de ficar em cima do muro é coisa de fracos (ou leigos no assunto) e como bom Rubro-Negro que sou ser fraco está fora de cogitação e nesse caso específico, não é necessário ser um “expert” para tecer uma opinião.

Entendo que o fato de uma pessoa emitir uma opinião absurda não invalida as demais que possa emitir no decorrer de sua vida.

É claro que existem pessoas que não merecem ouvidos, mas se ouvidos não as dermos, como saber se os merecem?

Quanta enrolação para entrar no assunto!

É primordial deixar claro que não tenho nada contra minorias, mediorias muito menos maiorias; até por que faço parte da maior delas, da Nação composta por mais de 35.000.000 de Rubro-Negros.

Há poucos dias foi dada autorização para a união civil gay. Perfeito, eles existem, têm cabeça, tronco e membros como nós. O que fazem com eles não importa é problema deles, contanto que não ultrapassem os limites daquele que está ao lado.

Nada mais justo do que oficializar o que já acontecia debaixo dos tapetes da hipocrisia que reina em nosso país. Sob essa nova lei estão diminuindo as diferenças de direitos, mas também de deveres e principalmente destes, não se esqueçam.

Hoje, as informações chegam à velocidade da luz. O maior transmissor e muitas vezes grande vilão (?) é a internet. Por mais que saibamos o quanto é importante podermos contar com esse acesso, não devemos fechar os olhos aos danos que ela vem causando a nossa juventude.

Um rápido passeio pelas diversas redes sociais e blogs espalhados pelo éter nos revela um mundo de asneiras e idiotices digitadas por aqueles que um dia farão parte ou serão o próprio futuro do país.

A auxiliar nessa aventura estão alguns órgãos do governo como o MEC que em mais uma atitude idiota aditiva O Programa Nacional do Livro Didático, distribuindo para quase quinhentos mil estudantes jovens e adultos, freqüentadores do ensino fundamental e médio, uma publicação que defende o uso da língua popular, mesmo com incorreções.


Os autores do livro, dizem que o conceito de se falar deve ser modificado substituindo os termos de “certo ou errado” para “adequado ou inadequado”.

Agora, dizer "Os livro” pode, dizer “Nóis vai” também, mas dependendo da situação, a pessoa pode ser vítima de preconceito linguístico".

Caraça! Estão incentivando o “bulling” na língua portuguesa!

Os autores, na maior cara de pau nomearam a obra (?):

“Por uma vida melhor", da coleção "Viver, aprender".

Achei inadequado. E você?


Acho que o governo está com preguiça de ensinar e para diminuir sua responsabilidade (não consegue manter as escolas em nível aceitável) libera a burrice.

E nascem aqueles utilizados pelo poder para diminuir os índices de analfabetismo do país. Alguns viram palhaços antes de chegarem a deputados, outros chegam a presidência. E o povo ri, às vezes gargalha.

“Assim é mole Ministro!”

Leia mais sobre a matéria em:


http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2011/05/14/mec-distribui-livro-que-aceita-erros-de-portugues-924464625.asp#ixzz1MLJJkTCv

Voltando ao assunto:

Em conseqüência do ato, tenho assistido algumas manifestações pró-homossexualismo que me deixam com certa dúvida. Essas manifestações ocorrem em vários lugares e meios de comunicação invadindo os lares das pessoas, muitas delas incapazes de fazer uma varredura de verificação da faixa etária da informação.

Seguindo o cortejo (sim porque aqui a cada bandeira levantada a ela seguem um monte de aproveitadores como em uma procissão) da novidade, surgiu a idéia de distribuir uma espécie de cartilha para que as crianças, ainda em tenra idade, adquiram o discernimento da causa e possam tratar os homossexuais sem diferenças.

Ora! Nessa idade elas talvez ainda nem saibam que a diferença entre veado e viado não é apenas um erro de ortografia no ditado.



Será que essa é a hora? Será que uma criança é capaz de distinguir sutilezas como essas? Será que essa ação, a exemplo da cota para os negros, não vai surtir efeito diametralmente oposto ao que desejam?

Como se não bastassem as novelas e programas, de qualidade discutível, que invadem nossas casas em uma disfarçada apologia ao tema (entre outros) agora teremos uma nas escolas?

Por que não fazem o mesmo com as drogas? Um problema maior.

Sabemos que as coisas existem e muitos, mesmo sendo adultos e vividos, não concordam com certas diferenças.

Não se esqueçam que até entre as ditas minorias existem aqueles que não se aceitam e se escondem nos blocos, bandas, máscaras e armários da vida. O que dizer de crianças? Não podemos lavar as mãos e colocar toda ou parte da responsabilidade nesses pequenos,

Temos que resolver essas situações de forma natural sob pena de torná-las Bichos-Papões e essa liberação é um grande primeiro passo, mas qualquer ação extrema pode facilmente derrubar os castelos que por serem polêmicos, são construídos com cartas de um baralho velho e marcado, usado nas diversas jogatinas promovidas pelos aproveitadores no poder.

Outro dia ouvimos de uma dita menina comportada:

“Todo mundo tem seu lado devasso!”

Sim pessoal, a Sandy, aquela menininha que outro dia cantava:

“Dig-dig-joy, dig-joy popoy
Vem brincar comigo(...)”

Hoje, provavelmente, já brincou de médico.

São os sinais dos tempos, estamos evoluindo, se está sendo produtivo e decente isso é outro problema. Eu acho que algumas coisas poderiam ter sido mais bem tratadas. Principalmente dentro de casa onde começa a educação (civilidade, ver post anterior) das pessoas. Mas como fazê-lo se os pais e mães estão mais preocupados com o poder aquisitivo e a beleza (?).

“- E a educação, como fica?”

“- Ah! Isso não é problema meu! Eu pago escola para isso!”

Hoje as mulheres, se enchem de substâncias químicas diversas para disfarçar as vezes o indisfarçável. Algumas viciadas perdem o limite e vão se tornando cada vez mais em seres híbridos de carne, osso, maquiagem e silicone. As jovens, cada vez mais jovens, seguem o mesmo caminho.

“- E aí Severino! Qual a boa de hoje?”

“- Vou sair com uma morenaça 2012 recém saída do Pitanguy.”

Quando a escola reprime ou reprova (EDUCA) os pais são os primeiros a protestar:

“- Que absurdo! Como podem fazer isso com meu menino?”

E os professores vão sendo cada vez mais desrespeitados, levando surras ou sendo assassinados como, se nada for feito, uma prévia de um novo Holocausto.

É gente, os problemas existem, é necessário tratá-los, mas é primordial fazê-lo com seriedade, simplicidade, naturalidade sob pena de piorarmos a situação tornando-a incontrolável.

É necessário mostrar que ser diferente é uma opção e não uma obrigação. Veja o vídeo do URL aí em baixo (não consegui fazer diferente)e reflita.

http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DWq300dD-6PM&h=7d8cb


2 comentários:

  1. Estamos falando de limites e equilíbrio! Difícil, como sempre.

    Acho q estamos vivendo uma
    transição "globalizada" e como em toda transição que se preze, perde-se a noção de limite.

    Até que tudo se reorganize,alguém "paga" por isso. Tomara que não seja uma geração inteira..

    Você está certo sim quando fala nas linhas e entrelinhas destas questões.

    Livres e sem preconceitos. Com certeza, mas existe o momento "certo" para tudo isso. Quanto ao nossa queridíssima lingua.. portuguesa hahaha é bom deixar claro, sem comentários.

    EU VOTO. TEXTO SUPER ADEQUADO!
    1 beijo...

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  2. Anônima, imagino que seja, mas em se tratando dos dias atuais fica a dúvida. Hehehe!!!

    Obrigado pelo comentário.

    Acredito que podemos deixar de ficar apavorados com relação a quem vai pagar a conta. Afinal em toda uma geração alguém deve se salvar para consertar essa coisa que estamos deixando. Mas não devemos ficar totalmente tranqüilos, pois ainda acho que dá tempo para reduzirmos os prejuízos.

    Na próxima vez se identifique.

    Beijo

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