Caros e escassos leitores, voltei!
Sim, após meses postando apenas sobre minhas viagens aqui estou para tratar de assuntos mais relevantes. Espero que o andar da carruagem, enquanto fatos internos e principalmente externos acontecem, renova nossas esperanças e as coisas voltem a tomar o rumo desejado.
É cristalino que o mundo está em crise, mas já esteve pior. Há ações em curso que mostram isso de forma irrefutável.
Há muito, vivemos tempos estranhos. Estamos restritos de nossas liberdades de forma inequívoca. Temos muitos problemas o que torna difícil organizar nossos pensamentos e ações de maneira efetiva e contundente ao ponto de fazermos a diferença.
E já que não somos corajosos e por conta própria agirmos sem que haja uma convocação para, ordeiramente e sem armas como sempre fizemos, ocuparmos as ruas a fim de externar nossos sentimentos, precisamos encontrar uma maneira de fazê-lo; sempre dentro da LEI.
Antes quero lembra-los que por muito menos gastamos absurda energia em expor nossos sentimentos. O futebol é um excelente exemplo. Milhões se esforçam em demasia para frequentar estádios e as redes sociais para discutir problemas insignificantes diante do cenário que o mundo nos apresenta. Discutem, discursam, fazem posts, podcasts, vídeos e afins apenas para discutir arbitragens danosas, vitórias, derrotas ou a eficiência de um time ou de sua gestão. Problemas inerentes ao esporte, mas que se resolvidos não trarão a segurança de ter um bom prato de comida sobre a mesa, ensino no mínimo suficiente e honesto para nossos filhos ou, entre outros, segurança para os que trabalham e pagam impostos religiosamente.
Não digo que é para abandonarmos totalmente essas atividades, afinal precisamos de alguma válvula de escape, mesmo que rara, para manter nossos corações batendo, mas é preciso por ordem de importância em nossos problemas. Dificulta o fato de que são muitos os que nos afligem e todos têm sua relevância.
Corrupção, gastos enormes e indevidos feitos por uma gestão danosa, o crescimento do narco terrorismo tomando o mundo de assalto, eleições no mínimo estranhas, um Congresso inoperante, um judiciário questionável, incontáveis e desnecessárias viagens com gastos exorbitantes, interferência entre poderes, roubo aos aposentados, falta de um sistema de saúde decente, o mesmo para a educação ...
UFA!
E a lentidão na obtenção de resultados nas ações que há pouco tempo vêm sendo tomadas para a solução de tanta canalhice.
Entretanto neste caso específico, é preciso ter em mente que, diferente do fundado desejo de muitos, essas ações devem ser tomadas tendo como norte a LEI, pois só assim seus resultados não poderão ser contestados pelos honestos e, principalmente, pelo mundo.
E na LEI tudo é mais lento. Infelizmente.
Sim meus caros, porque o mundo é interdependente, norteado por interesses. Não há líder mundial que não haja tendo como premissa o bem estar de seu próprio país. A não ser que o líder seja daqueles cuja liderança tenha origem em um processo desonesto. O mundo está cheio deles.
Não pensem, por exemplo, que as ações provenientes dos EUA tenham origem exclusiva na amizade entre os povos, mas sim porque eles têm interesses onde agem. Fortalecer a economia, petróleo, exploração de terras raras etc. E não há nenhum, mal nisso afinal todos nós temos interesses. O grande problema é como busca-los. Se no diálogo político, técnico ou econômico, quando as partes têm visões próximas do mundo e agem dentro da LEI para atingi-los, ou sanções e até ações mais drásticas quando uma das partes é conhecida como um estado opressor em suas ações, principalmente internas.
Tudo isso mostra o quão o mundo vive em eterna ebulição. Eu diria que hoje vivemos a verdadeira 3ª guerra mundial e não sou o único a ver dessa maneira. São muitos problemas, muitas frentes a direcionar nossos pensamentos e ações, portanto, precisamos saber distinguir prioridades e, para os que já abriram os olhos, o futebol está longe de ser uma delas.
Isso posto, vou colocar em discussão o que considero nossas prioridades de momento.
Temos milhares de pessoas presas ou em regime de liberdade cerceada sofrendo injustiças Legais, éticas, morais e até físicas. Já houve mortes em consequência. Nada disso pode ser comparável a qualquer outro evento já ocorrido em nossa história.
Nem mesmo nos momentos que insistem em dizer, mais sombrios dela, pois ao contrário desta época não houve uma arma se quer, um ato incivilizado, não houve assaltos a bancos, bombas em aeroportos, sequestros de embaixadores ou aviões, ninguém foi ao exterior aprender táticas de guerrilha ou afins.
Eram tempos difíceis? Sim eram, mas apenas para aqueles que agiam em detrimento da lei ou de alguma forma os apoiavam. Houve excessos, sim, como em toda guerra infelizmente.
E está claro que todos os envolvidos, todos que de alguma forma agiram fora da LEI estão livres, leves e soltos, alguns vivendo vidas nababescas às custas do erário público em detrimento de suas reprováveis ações no passado e seus dons.
E, para retomar a legalidade é preciso investigar, julgar (tendo a verdadeira LEI como norte) e condenar aqueles que de alguma maneira contribuíram para as injustiças ainda em curso. Sejam eles pequenos ou grandes personagens dessa história, todos devem sofrer a contundência da LEI, sem dó nem piedade.
FATO!
Qual o problema de querermos que aqueles que de alguma forma infringiram ou infringem a LEI sejam investigados, julgados e se culpados, cumpram suas penas na totalidade?
Muitos vêm alardeando que em 2026 daremos a resposta e virada definitivas como grande passo para retornarmos à normalidade Legal desejada e necessária para então trilharmos caminhos mais auspiciosos ao país, para a parte decente de seu povo e até para os que não o são. Mas esquecem-se que todo nosso processo eleitoral está há muito em xeque. Não há entre nós um que esteja satisfeito com essa situação. Suspeitas são a tônica não só de nossa parte como de parte daqueles que hoje de alguma forma tornam o processo duvidoso. Não são poucas as falas destes gravadas e expostas aos quatro ventos questionando o sistema.
Missões dadas e cumpridas para que cargos e postos diversos fossem tomados e não conquistados com votos como regem nossas LEIS, segundo eles mesmos, são o modus operandi reinante e comemorado com leves tapinhas na cara.
Então, o que esperar em 2026 se o processo permanecer?
Teremos os votos dos que enchem as ruas do país em manifestações e/ou motociatas, ambas ordeiras e sem armas, serem jogados fora, mais uma vez, por reais poucos porcentos dos que gritam nas dependências controladas das pesquisas e redações, mantidas pelos impostos dos que os pagam com o suor de seu ganha pão?
Ou pelos que cantam ou se apresentam para poucos custeados por Leis que deveriam incentivar apenas novas e carentes vozes do país?
E ainda cobram ingresso e tem trouxa que paga. Ou seja, bitributação na veia!
Merecem!
Sim meus caros, resgatar a credibilidade da instituição mais cara de um Estado de Direito, o voto, deveria ser nossa terceira prioridade.
Entendo com muita clareza que resolvendo esses três problemas os demais, que são importantes e não devem ser esquecidos jamais, serão resolvidos.
E estamos nos desviando delas pelas retóricas fumacentas criadas e geridas para esse fim.
O sistema é cruel, inteligente, mesmo com as diversas burrices alardeadas por seus membros diuturnamente. Não é à toa que estão onde estão há décadas burlando tudo, se infiltrando nas instituições, virando a cabeça do povão desnutrido e ignorante mantido a pão com mortadela, abóboras e cervejinha, liberados a roubar celulares ou portar 40 gramas do proibido por LEI.
Até se utilizam de pautas desejadas como segurança ou outras de mesma importância para nós.
Ou não é verdade que após a recente ação da LEI em uma comunidade carioca nós deixamos de discutir as três prioridades acima?
Ou não estão aproveitando este evento para nos fazer crer que implementar uma PEC dita de segurança trará a verdadeira segurança?
Quando na realidade, implementá-la é dar maior poder a quem já o toma, de maneira ilegal, para nos restringir ainda mais. Está lá no texto, é só deixar de preguiça e ler.
E a imprensa, há décadas o quinto poder, não de direito, mas de fato, endossa tudo escancarando sua inconteste e nefasta parcialidade como se fosse nosso maior câncer, pois é fato que se imparcial fosse muito do que vemos e temos não estaria acontecendo.
"Algum problema em falar nisso Vivi?"
Um sistema com uma máquina muito bem azeitada que tem como insumo o suor de um povo na maioria honesto, trabalhador e pagador de impostos; que produz latas de insegurança, deficiência educacional, deficiência econômica e social; banhadas em ilegalidades sem fim.
Sistema que mesmo com tantas e claras deficiências se mantém por décadas repetindo o mesmo discurso, com as mesmas ações deixando quem os mantém no poder sempre insatisfeitos.
Algo está errado, é lógica pura e simples. Afinal, se aquele de quem emana o poder está sempre insatisfeito, quem está no poder não deveria estar nele.
Certo?
A não ser que vocês acreditem em pesquisas...
Essa história de polarização ou 30%, 40%, 30% é pura balela. As ruas mostram, os garçons, motoristas ou entregadores de aplicativo, arquitetos, operários da construção civil, médicos, taxistas, engenheiros, técnicos em geral, agentes da LEI entre outros com os quais conversamos ou vemos e ouvimos nas redes sociais ou não, são a prova inconteste de que polarização é um tremendo palavrão.
Ou vocês não viram os resultados das últimas pesquisas dizendo que mais de 70% é favorável a ação da LEI naquela comunidade carioca? E que entre esses, muitos são moradores de comunidades?
Como que a maioria que elegeu o sistema é contra o que pensa o sistema?
Ou não é o sistema que tem diálogo cabuloso com o crime?
Afinal, o traficante não é vítima do usuário? Da sociedade?
Eu não consigo ver lógica nisso. E baseado nisso, não é um problema dizer que AINDA estão tentando nos enganar. Precisamos sim eleger prioridades afim de direcionar nossos esforços onde mais for necessário. Não se deixem enganar com as retóricas do sistema, não sejam mais manipulados como já o foram anos atrás. Informem-se, não é de hoje que eles contam a história do jeito que eles querem que você entenda.








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