quinta-feira, 11 de outubro de 2018

CALMA QUE O BRASIL NÃO VAI ACABAR EM JANEIRO




Prezados escassos leitores,

Tem me impressionado bastante a queda dos valores de nós brasileiros. Não é difícil reparar essa nova onda de extremismo, intolerância e segregação do povo em grupos e subgrupos. Poucos minutos nas redes sociais são suficientes para detectar tal fato.

Engraçado, que até pouco tempo o assunto que vem gerando essas inconformidades, era deixado de lado pela maioria desses que hoje se digladiam.

Diziam que não gostavam, que não ia adiantar se aborrecer, que os políticos são ladrões mesmo e que nada ia mudar porque o brasileiro além de acomodado tem vaga lembrança da história.

E assim vivemos, de Cabral à Cabral com os poderes corroendo nossos valores e riquezas em um extrativismo sem proporções. Nos acostumamos com isso, com raros períodos de exceção quando tentaram sem muito sucesso nos impor ditaduras e populismos, que as forças armadas conseguiram debelar, mas não totalmente. A democracia defendida sob as rodas e esteiras dos carros de combate, as vezes com excessos, não permitia uma erradicação.

Após a retomada da Ordem e do Progresso, iniciou-se o período de transição que culminaria na devolução das instituições democráticas ao seu legítimo dono. O brasileiro.

Os então guerrilheiros e seus simpatizantes exigiram e conquistaram a ANISTIA AMPLA GERAL E IRRESTRITA, ou seja, todos os crimes ocorridos durante o período de reconstrução do país seriam esquecidos como se em Vegas tivessem acontecido. Independente de que lado se estivesse da contenda, nada de negativo seria computado a sua ficha e essas pessoas poderiam voltar a circular em paz pelas ruas das cidades.

Exilados retomaram seu direito de voltar e muitos voltaram, mesmo estando exilados em paraísos do mundo cuja ideologia combateram com unhas, dentes e armas em assaltos, sequestros, roubos, torturas e assassinatos.

Tortura?!

Sim meus caros, tortura! Torturou-se e muito de ambos os lados, matou-se muito, mas não poderia ser diferente pois, mesmo nós cidadãos de bem não vendo o que acontecia no submundo belicoso, a mídia já era parcial, estávamos em guerra e em uma guerra, certo ou não, excessos acontecem. Fato!

Recebemos um país economicamente bem estruturado, com boa infraestrutura, descobertas de riquezas inimagináveis, saúde e educação em um bom nível e segurança soberba. Ou seja, tudo pronto ou quase para caminharmos a passos largos para nos tornar uma das e quiçá a maior potência do planeta. Fato!

Nossa indústria naval, da construção civil e bélica eram das melhores do mundo, o petróleo começava a jorrar aos milhões de barris e tínhamos energia elétrica farta para muitas décadas. As estradas se multiplicavam, as ferrovias nem tanto, os carros começavam a ser fabricados aqui, assim como eletrodomésticos, entre outros bens que geram conforto. Não podia ser um cenário melhor. Bastava apenas manter e monitorar a infraestrutura para que não faltasse com o crescimento iminente que a estimulada iniciativa privada e investimentos externos trariam com o tempo. Fato!

Claro que nem tudo era um paraíso, mas o tempo bem tratado cuidaria de consertar os erros do período.

Porranenhuma!

Não soubemos aproveitar. Éramos deslumbrados com o que tínhamos, mas não fomos cuidadosos em manter. Fomos egoístas, espertos em demasia e as conquistas foram se esvaindo ao som de discursos rancorosos dos que não conseguiam esquecer o passado. Para alguns, os mesmos, como em uma ditadura, não era permitido concordar que a situação era outra, que o futuro seria promissor se focássemos apenas nele e nos divorciássemos definitivamente do passado fosse ele qual fosse.

Mas tem sempre o estraga prazeres e no nosso caso não eram poucos. Era um bando de sanguessugas que retomou o extrativismo desenfreado por décadas. Abusos foram cometidos em nome de uma democracia bolivariana, em nome de uma unidade mundial que só os tolos acreditam que possa acontecer.

As feridas do passado foram reabertas, porém só aquelas sofridas por eles. Foram criadas comissões disso e daquilo a fim de caçar as bruxas há muito enterradas. A já citada ANISTIA AMPLA GERAL E IRRESTRITA de nada serviu, mas só para eles. Fato!

Enquanto isso, o mundo nos mostrava, mesmo através da mídia parcial, que a história era diferente. Muros caíram nações inteligentes se reuniram e aquelas ideologias vitimizadas ruíram uma após a outra.

Entretanto, a Democracia permite opções, ainda bem, assim como toda unanimidade é burra, ainda bem também. Sendo assim esse grupo mais radical e insatisfeito não era pequeno. Aqueles que desejavam as benesses da democracia para si e os horrores do comunismo para os outros eram fortes e nada burros, ao ponto de assumir o poder.

Burros fomos nós.

E nossos novos líderes, construíram seu mundinho hipócrita, e continuavam a nos enganar sem dó nem piedade como o faziam seus antecessores, ditos democratas. A mídia tradicional compactuava e farras foram feitas, fortunas imensuráveis foram surrupiadas, outras eram desviadas para países amigos dos mesmos enquanto as condições de saúde, educação, segurança e infraestrutura do país se deterioravam.

E o brasileiro alienado curtindo samba, futebol, cerveja, churrasco e cachaça. Fato!

Pão e circo!

A situação começou a se modificar quando muitos desses foram investigados, julgados e enjaulados em uma ação bem planejada e executada por profissionais especializados e de caráter.

Chegamos em 2018 quando um até então Zé Ninguém, mas já contestado, resolve mostrar a cara. Poucos acreditaram na sua capacidade de se controlar, de reinventar a si e a maneira de competir. Conquistou seu pequeno grupo e fez esse grupo se multiplicar ao ponto de os opositores arrancarem cabelos, cuecas e apelarem para fatos que nada têm de fatos a fim de denegrir sua imagem.

Mas ele soube fazer, soube conquistar com um discurso com as palavras certas, citando as diretrizes que, nós Humanos Direitos, queríamos ouvir há muito tempo. Não foi perfeito, mas foi e está sendo correto o suficiente para que multidões de preguiçosos, mas insatisfeitos iniciassem um processo de despertar de uma nação que há muito permanecia deitada em berço esplêndido.

A vitória incontestável, mesmo que com milhares de urnas supostamente fraudadas, aumentou a ira de seus adversários que tiveram como ação reversa a ira de poucos de seus adeptos.

Criou-se, desnecessariamente, um ambiente extremamente belicoso que no final não vai levar a nada. Amigos deixaram de sê-lo, namorados entraram em atrito, familiares idem e para quê? Por que?

Tudo por conta de algo que até pouco tempo só quem se preocupava eram poucos que gostam da matéria, profissionais que dela vivem e vagabundos que nada têm a fazer a não ser invadir e/ou destruir o patrimônio alheio em nome de uma ideologia há muito capenga. Tosco!

E nessa confusão toda eu ainda consigo discutir civilizadamente com poucos, que discordam de meus conceitos, embora sem muitos argumentos para tal. Mas não vou negar que já extrapolei em alguns raros momentos. A esses, pedi desculpas, mas seu radicalismo não soube aceita-las. Uma pena. Ainda bem que foram pouquíssimos, estou mais calmo.

Obrigado terapia!!!

A histérica história de homofobia, machismo, nazismo, racismo, etc. ainda é seu melhor argumento. Me espanta quando vejo que são pessoas de bom nível. Profissionais liberais, empresários, graduados e pós-graduados, desempregados ou não; que se valem desses fracos argumentos para julgá-lo incapaz de fazer o seu trabalho de maneira civilizada e eficiente. Seus planos e desejos nada valem diante dos envolvidos até o pescoço em falcatruas milionárias.

O pior, todos, de alguma forma, vítimas dos mesmos que defendem a fim de manter o status quo.

Incoerência? Hipocrisia? Nem o futuro dirá. E precisa?

Ganhamos de presente uma tecnologia que nos permite acessar as informações sem filtro, sem manipulações, mesmo havendo alguns que dão pouco valor a esse avanço e o poluem com informações nada verdadeiras. Com ela milhões opinam, ganham seguidores (os antigos e incautos manipulados ouvintes e/ou telespectadores) e com eles fama e dinheiro.

Com ela, o poder adquirido pelos brasileiros é tão forte que fez ícones de nossa arte perderem milhares de seguidores devido a uma mal planejada campanha do #EleNão. Ou um Ídolo da música internacional ter seu show encerrado pelas vaias daqueles que pagaram e muito, para assisti-lo por conta de uma opinião que não deveria ter sido proferida.

Parabéns Brasil!

E obrigado aos brasileiros!

Isso nos fez decidir. E como decidimos, os especialistas SÉRIOS e modestamente eu não vemos como possíveis mudanças de opinião possam mudar o cenário conquistado das sete horas do dia 07/10/18 às 17 horas do mesmo dia. Sendo assim, porque não mudamos nosso comportamento, deixemos as coisas acontecerem como devem, com civilidade, racionalidade e apenas verdades. Façamos nossas manifestações sem atritos, sem abusos, com todos BEM vestidos com as cores de suas escolhas afinal, vença quem vencer o que importa é nosso futuro e, se realmente somos TODOS brasileiros, independentemente de qualquer coisa, temos que nos unir por esse futuro melhor. Bem melhor. Com uma verdadeira democracia, ordem, crescimento econômico que propicie a todos nós, inclusive aos que são contra, dias melhores.

É mais inteligente.


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