sexta-feira, 26 de outubro de 2018

A ÚLTIMA CHANCE?




Realmente eu não sei responder a essa pergunta, mas me baseio no pouco que conheço da história do mundo para tecer meus comentários.

Não pretendo fazer a cabeça de ninguém, não me acho nesse direito e por isso, nem com meus filhos eu faço isso. O máximo que eu faço é dar argumentos para eles raciocinarem e tomarem suas decisões. Eu aprendi assim, apanhei bastante, acertei também e estou aqui, vivo e satisfeito com o resultado que venho obtendo. Portanto, estou certo que essa é a forma correta. Sei dos riscos que corri e imagino os que eles correm e ainda correrão, mas ao menos eles terão consciência de que as escolhas foram e serão deles e em caso de dar errado não terão a quem culpar a não ser a si mesmos, mas terão meu apoio incondicional sempre. Lógico de quando querem a minha opinião eu digo, mas sempre evitando influenciar.

Sendo assim, não tenho porque querer fazer diferente com vocês, meus escassos leitores.

Também não quero ser portador de notícias trágicas nem criar teorias da conspiração, volto aqui apenas para expor e deixar registrada minha forma de ver as coisas. E afirmo ainda, que no caso deste texto, espero sinceramente que as coisas aconteçam na santa Paz de Deus e demais entidades do bem que nos protegem.

O que espero é que leiam, reflitam e tenham discernimento para decidir o que for melhor para o Brasil.

Já disse antes e repito que somos privilegiados. Não só pelos avanços que conseguimos nesses últimos anos bem como a oportunidade que teremos daqui há pouco mais de 2 dias. Somos mais ainda porque não é a nossa primeira chance. Houve muitas outras que não soubemos aproveitar e mesmo assim Deus está nos dando outra. Resta saber quantas mais teremos.

Estamos à menos 72 horas nos separam da chance que temos de iniciar um processo de crescimento e enfim nos tornarmos uma das maiores potências do planeta. Não falo no sentido bélico, se bem que até nisso a possibilidade existe, mas sim de nos tornarmos um povo possuidor dos mais altos índices de educação, saúde, social e de economia.

Sim meus caros a possibilidade existe e infelizmente não depende só de nós, brasileiros comuns.

Estamos diante de dois “suspeitos” postulantes ao cargo maior de gestão de nosso país. Suspeitos porque vislumbramos a qualificação de suas capacidades técnicas e políticas tendo como base informações recheadas de parcialidade e inverdades. Muita coisa tem sido dita e poucos tem tempo ou mesmo vontade de buscar a veracidade dos fatos a fim de decidir coerentemente. Isso é um fato.

Um tem origem em um longo período muito esperado, porém, de resultados pífios. Foram 30 anos mal governados, com poucas exceções, onde os níveis de nossos indicadores caíram vertiginosamente. Moralmente fomos expostos ao mundo como se tivéssemos nos tornado um bando de perdidos a vagar pelas tortuosas vielas político socioeconômicas que o mundo apresenta. Diariamente travamos árduas batalhas não só contra nossos naturais concorrentes mundiais bem como contra muitos de nós que com a visão curta da competentíssima ganância pelo poder nos traiu sem dó nem piedade.

O legado deixado por esse período é triste! Uma nação de desempregados, outra de analfabetos funcionais, outra de desiludidos, outra muito pequena de beneficiados e um futuro sem perspectivas para outros tantos, já que muitos de nós e nossos parceiros mundiais deixaram de acreditar em nossa capacidade de tudo.

Nos tornamos a chacota do mundo junto com outras nações decadentes ao redor do planeta ao produzir bandidos de alta linhagem e em alta escala. Alguns já julgados e presos; muitos à caminho.

Como se isto não bastasse, esse candidato nos oferece mais do mesmo, sem mudar virgula que seja e o pior, há entre nós os que ainda entendem que este é o caminho e por ele lutam irracionalmente (ou seria por interesses, já que maus professores e maus exemplos não lhes faltaram) com atitudes inimagináveis para um povo civilizado. Reclamam da postura do concorrente com a fabricação de informações falsas que não duram mais do que 72 horas. Seus seguidores se valem delas para defende-lo passando vergonha nas redes sociais. Veículo que se tornou o mais letal nessa contenda.

O outro tem um passado duvidoso pela postura que tinha até poucos anos. Hoje ele mostra uma versão mais light de sua personalidade, que vem sendo posta à prova a todo o instante em que é lembrado de seu passado conturbado. Mas traz na bagagem poucos, mas importantes feitos que, segundo ele, só foram poucos por não gozar da simpatia da maioria que se locupletava durante o período em questão.

Seu discurso é progressista e liberal com restrições de moral e comportamento. Tudo o que os conservadores e a massa insatisfeita com o status quo desejam ouvir. Durante sua vida política angariou e ainda recruta ferrenhos inimigos que têm como premissa separar em minorias uma nação naturalmente repleta de diferentes.

Se diz honesto, a falta de provas em contrário comprova e humilde ao assumir seu pouco conhecimento em algumas matérias. Humildade criticada por aqueles que esquecem que não faz muito tempo tivemos um analfabeto e uma imbecil a nos governar.

Sua obsessão pela segurança se justifica em progressão geométrica a cada crime divulgado pelas mídias tradicionais ou não. A POSSE (não é porte) de armas com restrições pelos de bem é outra bandeira que defende com unhas e dentes. Para tanto verte argumentos bastante questionados pelos que contribuíram e muito para a criação do caos.

O Patriotismo, a educação de qualidade, a possível empregabilidade oriunda de investimentos empresariais, entre outras propostas menos interessantes também são citados com energia formando um conjunto robusto de boas ideias.

Seria o ideal se pudéssemos ter a certeza de que os métodos de implementação dessas propostas não fossem tão contestados. Há ainda uma considerável parte da nação com severas restrições a metodologia de trabalho prevista, mesmo ele negando de maneira veemente a utilização de atos extremos de qualquer natureza para isto.

Diante do exposto e outros detalhes que, para não baixar o nível civilizado do texto, não valem citar aqui, chego a conclusão que estamos diante de uma sinuca de bico o que me obriga a fazer uma análise simples, objetiva e definitiva:


DO PRIMEIRO CANDIDATO:

1 – Já temos 30 anos de amostra para saber que mais do mesmo não será interessante;

2 – Temos um número maior de anos na história que mostram que os exemplos defendidos pelo primeiro candidato não foram auspiciosos para os milhões que deles foram servidos;

3 – Não há na documentação produzida por este candidato e seu partido nada que vislumbre uma mudança, por menor que seja, na situação. O que se mostra fortemente na contramão dos desejos da maioria;

4 – A metodologia que está sendo utilizada por ele ao se referir a seu oponente além de nada civilizado compreende um conjunto de inverdades que não duram mais do que 72 horas e como se não fosse o bastante, seus seguidores acusam esse adversário de fazer exatamente o mesmo, porém, sem provas;

5 – Ele carrega nas costas mais de 100 processos, clique no link abaixo, digite o nome desse candidato e clique em pesquisar...


6 – E por aí vai...


DO SEGUNDO CANDIDATO:

1 – Há sim uma imprevisibilidade na metodologia a ser utilizada por ele para implementar suas ideias;

2 – Os muitos que se valeram de ações nada ortodoxas para pilhar nossas riquezas aos milhões o combatem insanamente, por que será?

3 – Os únicos que realmente investem no país, produzem empregos e com isso giram a economia o apoiam;

4 – Ele discursa respeitando as minorias, não as discrimina e sim as incentiva a serem apenas brasileiros e como tais, independente de escolhas, raça, credo etc., terem o direito as mesmas oportunidades, direitos e deveres.

5 – Ele respeita a família, o que secularmente sustenta a estrutura dos países bem-sucedidos mundo a dentro;

6 – Ele respeita a Deus e todas as religiões sem distinção;

7 – E por aí vai...

Quando terminei a análise não me pareceu difícil decidir. Mas o que me fazia ser relutante era que quando conversava com amigos ou não, empresários, profissionais liberais ou pretensos; alguns deles, muitos que considero bastante, acusavam e ainda atribuem ao segundo candidato muitas coisas que eu também não concordo. A acuidade com que faziam isso e a consideração que nutro por eles, me deixava em dúvida e esta crescia a cada discurso que ouvia dele.

Hoje, após ouvir, ver e ler informações produzidas pela mídia independente essa dúvida se desfez. Não completamente porque temperamento, caráter e intenção não se acham no Google, vêm de berço. FATO! Entretanto, o resquício que resta me parece menos contundente do que o rol de pontos negativos que o primeiro candidato traz na bagagem.

O que me espanta é que ainda há aqueles que, apesar das evidências, mais do que comprovadas, ainda nutrem por ele quase um ódio cego, mas não apresentam argumentos factíveis o suficiente para isso.

Dessa forma, surge outra dúvida mais impactante ainda, porque mexe com amizade, carinho, respeito e em alguns casos, amor. Itens de muito valor para mim.

Como fazer para ainda dar voz a consideração que nutro por eles?

Respeitar sua opinião é fácil, eu nem discuto, apenas mostro argumentos, que são contestados apenas pelo mesmo discurso:

"Ele é isso, é aquilo e aquilo outro..."

Isso cansa...

Mas ver amigos queridos, empresários cujos resultados diminuem a cada mês permanecerem nessa fobia, não me parece coerente. Bons profissionais alguns ainda desempregados, outros investindo tempo e dinheiro em novos pequenos negócios porque suas especialidades não mais pagam suas contas. Todos, sem exceções vítimas de governos mal governados. Vejo-os bravamente lutando diariamente contra tudo e todos para melhorar seus resultados com pouco sucesso, justamente porque não há quem compre, quem construa, quem precise, quem absorva ou seja, não há mais consumidores como havia nos bons tempos de economia livre. E mesmo com esses indícios, esquecem-se de suas necessidades, seus sonhos e desejos baseados em informações que se verdadeiras fossem impactariam muito menos na vida de nós verdadeiros Humanos Direitos do que a certeza de tempos piores que o primeiro candidato oferece.


Não há racionalidade pragmática que consiga entender. Por isso a eles peço desculpas, mais uma vez, mas não há como decidir diferente, já que não me parece merecermos mais uma chance.

Só desejo que isso não nos faça perder o que construímos até hoje.

Um comentário:

  1. Geraldo, li o seu texto e posso dizer que compartilho das mesmas ideias, sentimentos, medos e esperança que você de maneira tão simples e honesta expôs aqui!! Tenho refletido muito sobre o que estamos vivendo, principalmente, nesses dias que antecedem as eleições... É fato que todos estamos com o peito apertado, uma dor angustiante que nos invade e atormenta dia a dia.. Precisamos acreditar que podemos mudar a nossa realidade e construir uma nação orgulhosa dos seus!!!E que a frase " O Brasil acima de tudo e Deus acima de todos" seja, de fato, o que nos levará ao crescimento e desenvolvimento há muito merecemos mas que nos tem sido negados sem dó nem piedade por aqueles que seguem sugando e assombrando a nossa pátria, mãe gentil!!!

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