quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A VIDA SÃO BOLINHAS, SÃO BOLINHAS DE SABÃO



A vida é mesmo complicada.

Quantas vezes você já ouviu ou pronunciou isso?

Pois cá estou, fazendo isso pela, sei lá que número usar, vez. E tenho certeza que não será a última até porque se fosse seria um dos avisos de que a Dama de Negro está por vir e essa mulher é a única que não quero ver na minha frente nem que pintada de ouro.

Não, não tenho medo dela. O medo que tenho é de sofrer quando nos braços dela estiver. O único consolo é que ela será a última que fará isso.

Não foram muitas que conseguiram, mas as que conseguiram fizeram um trabalho muito bem feito.

Tornaram-se decepções.

Um dia pode ser que eu evolua e consiga perdoá-las e elas a mim. Eu também errei. Experiências ...

Aprendi com essas mulheres e com outros fatos. Muitos outros. Como vocês, escassos leitores. Com certeza.

Espero ainda ter muito a aprender, mas poderia ser menos tempestuoso, não tenho mais dezessete anos para joguinhos.

Caí várias vezes e várias vezes mais uma, levantei. Estou de pé e pretendo permanecer assim por muito tempo. Não importa quantas vezes eu venha cair. Mesmo que demore, vou levantar.

São as experiências.

E experiências nada mais são do que as cagadas que fazemos durante a vida.

São as bolinhas de sabão que sobem, descem. Dançam ao sabor dos ventos, das intempéries da vida.

Elas aparecem, sobem, descem, dançam e ... não são poucas as que estouram e sabemos que no final esse será o destino de todas elas.

Desaparecem em minúscula partículas de H2O misturadas com outras de sabão em pó.



Aquele vagabundo usado para lavar o chão da cozinha. Sim porque o bom sua mãe não deixava usar. Lembra?

E restará apenas a essência daquilo que carregamos em nossos corações. Apenas isso você irá levar para o Infinito e Além!

Grande filósofo esse tal de “Buzz Lightyear”.

Duas garrafas de vinho e três shots de vodka.

“Hummmm! Delícia!”

Mas hoje estou de whisky. As músicas são as mesmas Rock’n Roll anos 70 o supra-sumo da música.

Eu disse música, pois algumas letras deixam muito a desejar. Nessas horas é ótimo que o inglês seja mediano.

Há muito resolvi evitar os problemas. Sabia que não ia conseguir viver sem todos eles, mas a maioria eu reneguei ao ostracismo. Estão lá guardados a oito (sete é conta de mentiroso) chaves e sempre que passo em frente à porta não sinto a pressão de suas presenças.

Pode ser que em um dia de verão eles resolvam se unir, se amotinar e em uma revolução sem precedentes arrombem a porta para me matar. Vai ser engraçado.

“Geraldo, você tem o direito a um último pedido.”

“Duas garrafas de vinho e três shots de vodka.”

Não se esqueçam da bandeira do Mengão sobre meu squif e que toque Rock’n Roll (anos 70).

Aí, eu que estarei preso por seis parafusos, sob algumas dezenas de pás de terra.

Enquanto isso, vou vivendo. O mais intensamente que posso, não quero que termine apesar de saber que é tudo uma questão de tempo.

Tempo que já foi aliado hoje é inimigo.

Os problemas que ficaram de fora estão sendo tratados. Alguns são meio rebeldes, mas no geral tenho me saído bem.

Perdi algumas coisas por ter tomado essa decisão, mas não me arrependo. Ganhei tempo, certa tranqüilidade e poder de decisão sobre muitas coisas para as quais direcionei parte desse tempo.

Meus mais do que amados filhos, meu cachorro, meus prazeres, etc.

As poucas pessoas que estão realmente ao meu lado.

Não há a busca pela minha última mulher, mas não ia reclamar se ela aparecesse.

Quem sabe já não apareceu?

Quem sabe não é ela que brilha em meu louco diamante.

Eu apenas pergunto:

“Hey you Is there anybody in there?”

E sigo em frente. Vivendo aquilo que aparece para ser vivido.

That’s enougth

3 comentários:

  1. Ah..Que verdade é essa que se escondia por trás da vida, que se esquivava a cada movimento, a cada olhar, a cada dia.
    Ah.. que verdade é essa que se camuflava por dentre as matas do sofrimento, da paixão ardente e do amor imenso.
    Ah.. que verdade é essa que soterramente te embriagava e não deixava enxergar nem os inimigos, nem os amigos.
    Ah..que verdade é essa que te agitava a mente e te perguntava insistentemente quem sou eu, quem é você.
    Ah.. que verdade é essa que agora rompe de frente com e pela maturidade e te apavora diante dos fatos e das pessoas.
    Ah.. que verdade é essa que se desnuda agora...

    Ela é a vida, que jamais quiz enxergar, mas que diante desta constatação se torna novamente encantadora, apesar dos pesares.

    Amo você.
    A Verdade, a Vida.

    Îndependente de qualquer coisa ou pessoa, sempre, de uma forma ou de outra, nos amaremos também.

    MHA

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Pois é, parece que ela ainda estava lá sim e alguma coisa a fez ressurgir. Resta saber se permanecerá à tona e para depois reiniciar seu vôo, ou afundará eternamente.

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