quinta-feira, 14 de maio de 2020

É DE ENTRISTECER...




Realmente o Brasil é um país a ser exaustivamente estudado e parte de seu povo mais ainda.

Quando iniciei meus então rasos conhecimentos da política de nosso país, estávamos em um regime de exceção onde lutávamos contra verdadeiros terroristas com pós-graduação em guerrilha urbana, sequestro, roubo as instituições e assassinatos.

O Governo militar, endossado por milhões na Marcha da Família com Deus Pela Liberdade, estava em guerra ferrenha contra esses elementos. E como em toda guerra as forças armadas lançavam mão de todas as ações necessárias para vencer a peleia. Houve excessos de ambos os lados, não se pode negar.


Enquanto um lado ultrapassava certos limites para atingir seus objetivos o outro, além de explodir locais públicos, roubar e sequestrar, chegava a eliminar seus aliados por estarem sob suspeitas diversas.

Até hoje cobram o sumiço de pessoas que, com o tempo, descobrimos que ao ingressar na luta armada trocaram de nome para não serem identificados e assim evitar terem seus familiares arrolados a depor ou sofrer nas mãos das forças da ordem.

Estávamos em guerra, não se esqueçam.

Dos que morreram, alguns, por falta de identificação, foram enterrados em covas rasas espalhadas pelo Brasil à dentro. Outros, por terem sido mortos pelos seus, só Deus sabe que fim seus assassinos deram a seus corpos.

Os relatos falam em pouco mais de quatro centenas de guerrilheiros mortos, defendendo a implantação de uma ditadura do proletariado; tudo devidamente comprovado por depoimentos de alguns desses membros ainda vivos. Mas não falam quantos pereceram defendendo a verdadeira democracia, mesmo na época o país estando em um regime de exceção.

Estávamos em guerra, não se esqueçam.

Com o passar dos anos, as coisas foram esfriando e o poder vigente apresentou um plano de abertura e com ele foi decretada a famosa Anistia Ampla Geral e Irrestrita da qual, anos depois fomos saber, que dela só usufruíram e ainda usufruem os de um lado.

Vieram os anos oitenta e com eles a “abertura”. O povo, mais precisamente os estudantes, foi as ruas exigindo as Diretas Já e logo passamos a eleger nossos Presidentes.


Grande merda!

O que já era complicado em vez de melhorar, como discursavam os então postulantes aos cargos públicos só fez piorar.

Nosso nível socioeconômico que não era dos melhores, caiu vertiginosamente e os índices de monitoramento de tudo começaram a despencar culminando nas maiores maracutaias já vistas em todo o planeta.

Nos tornamos a vergonha mundial e piada natural.

Com isso, nossos critérios para a escolha de nossos representantes foram perdendo valor.

Não esqueço que era constante, ao finalizarmos uma conversa, o jargão:

“Aqui tudo acaba em pizza.”

Ou, a cada denúncia levantada,

“Isso não vai dar em nada”

Futebol, samba e cerveja eram nossas maiores preocupações...

Foram décadas quando, aqueles que conseguiam ver algo mais do que pão e circo, desejavam veementemente que ao menos meia dúzia de colarinhos brancos e/ou políticos fossem investigados, julgados e, se culpados, devidamente enjaulados.

Ter segurança para ir e vir, infraestrutura, saúde e educação também eram os anseios desses brasileiros que não eram poucos, mas não faziam nada de efetivo, a não ser reclamar, para atingir seus objetivos.

Enquanto isso, elementos chave iam sendo eliminados a fim de tentar esconder muito dos planos maquiavélicos daqueles que se empoleiravam eternamente em vários níveis do poder.


UM DOS ELEMENTOS CHAVE, MORTO


A situação chegou a “ôto patamar”, ficou tão grave que em dado momento um grupo resolveu trabalhar bravamente para resolver esse problema. E como fruto deste belíssimo trabalho as prisões que tanto queríamos começaram a se tornar realidade.

Não foram poucas e grandes caciques foram enjaulados. Parecia ser o início de nossa redenção e de um grande processo de limpeza ampla geral e irrestrita.

Estaríamos no início de um processo para nos tornar uma grande Nação?

Não passaram muitos anos e nosso atual Presidente foi eleito. A história, todos estão mais do que carecas de saber.

Em poucas palavras seu Plano de Governo falava em erradicar a corrupção, liberar a economia, melhorar a infraestrutura do país assim como a educação e saúde etc.

E mesmo com seu jeitão tosco de ser e a contragosto da grande mídia, do Congresso e do STF, entre outros menos importantes, aos trancos e barrancos, ele vinha conseguindo atingir alguns de seus objetivos. Com isso, ao contrario do passado recente, acordos com grandes e democráticas nações do planeta vinham sendo assinados e nosso prestígio perante as nações sérias ia sendo recuperado.

As perspectivas de um futuro promissor estavam se apresentando, mas uma pequena parte dos brasileiros, não se sabe o motivo, começava a se incomodar com os resultados e junto com os três poderes acima citados (grande mídia, do Congresso e do STF) sem ter do que falar se utilizavam de sua postura e maneira de se expressar para, em uma saraivada de argumentum ad hominem, iniciar um processo de destruição de reputação nunca visto em toda a história desse país.

Esse processo anda em curso e a cada dia angaria novos, porém raros adeptos. Todos com o mesmo discurso. Xingam-no de todos os impropérios e fazem de tudo para tentar retira-lo de onde foi colocado por uma maioria fervorosa de robôs, tiazinhas, tiozinhos e bolsominions em um democrático processo de escolha. Tudo direitinho seguindo as regras escritas nas páginas de nossa Carta Magna.

São muitos os adjetivos, mas não conseguem atribuir-lhe o único que realmente significaria algo extremamente negativo e, se fosse verdade, decepcionante para esta grande e próspera Nação:

“CHAMEM-NO DE CORRUPTO! PORRA!”

É de entristecer que há entre nós, alguns milhares que se preocupam mais com delações inverídicas de ex-ministros, diálogos em reuniões, resultados de exames, churrascos ou passeios de jet-ski do que nos reais problemas do país.

Esses se acham os donos da verdade, se acham muitos, mas se escondem nas redes sociais onde diuturnamente, como se não tivessem nada para fazer, as enchem de posts negativos como se isso fosse suficiente para dizer que são milhões.

Mas não tem coragem de se mostrar nas ruas. Nem se conseguissem se organizar para tal iriam ter êxito. Porque são poucos, barulhentos sim, mas em panelaços multiplicados por gravações fakes.

Pobre o país que tem como, mesmo que pequena, parcela de povo esse tipo de gente.


Enquanto isso, os desorganizados robôs, tiazinhas, tiozinhos e bolsominions estão constantemente nas ruas vestidos de verde e amarelo e se multiplicam em projeção geométrica a cada ilação desmentida, a cada fake new desfeita.

Por conta disso tudo, não ha como não estar #FechadoComBolsonaro.




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