quinta-feira, 14 de outubro de 2010

DIA DAS CRIANÇAS




12 de outubro, dia da Padroeira do Brasil. Não tenho dúvidas que o Brasil tem uma. Alias, deve ter mais adeptos lá pelas cercanias do céu. Não podemos nos esquecer do Olimpo e demais estados sacros que abrigam as várias entidades das diversas religiões de tantos devotos que temos.

Alguém duvida? Ora vocês vivem duvidando. São infiéis. Mas que país sobreviveria tantos anos a essa corja de ladrões de riquezas e sonhos.

Daqui a alguns dias estaremos escolhendo entre mais dois destes, qual deles irá nos usurpar nos próximos quatro, quem sabe oito anos. É repetitivo, é triste, mas merecemos termos essas opções. Somos o povo da fila. Estamos nela aguardando nossa hora de se dar bem. Chegou a hora deles e certamente chegará a sua. Resta saber o que você vai fazer quando ela chegar.

Hehehe!!!

Mas voltando a 12 de outubro de 2010, mais precisamente anteontem, dia das crianças. Passei o dia com meu filho; a filha estava em Búzios com uma amiga e sua família.

O feriado teve início no dia anterior quando passamos em uma loja de tatuagens a fim de me inspirar e desenhar uma. Faz tempo que ele me pediu para fazer esse desenho e talvez devido a meus sonhos roubados, minha inspiração tenha se tornada tímida. As idéias não fluem como antes. Quem sabe não seja a falta de combustível apropriado?

Lembro que quando me fez o pedido disse que faria o desenho e a tatuagem em mim também. Seria a marca de nossa amizade e carinho.

Vimos vários desenhos e de alguns deles surgiu algumas idéias. Expus, conversamos e fomos para casa.

Ao chegar levei Boris para um passeio rápido para que fizesse suas necessidades. Voltei, enchi as cumbucas de água e ração e após o banho iniciei o desenho, sob seu olhar ansioso. Me perdi no tempo voltando a minha juventude quando desenhava ao som de muito rock.

As horas passaram.

Acordei, tomei o meu café e, enquanto meu filho dormia, levei Boris ao ParCão para sua tradicional social de fins de semana e feriados.

Como sempre ele se divertiu bastante. Correu, brincou com alguns cães, roubou brinquedos de uns e filou água de outros.

Após uma breve parada na barraca de cocos de Dona Maria e Seu Rosildo, onde “discuti” com um amigo a receita do almoço, fomos para casa. Ele de banho tomado descansava sob o agradável sol de primavera.

Chamei meu filho e fomos ao supermercado comprar o que faltava, ou seja, tudo!

Mas o tudo era pouco. Aproveitei e comprei outras coisas que haviam acabado e retornamos.

Como sempre fazemos, dividimos as tarefas. A primeira coisa que pedi foi uma Caipiroska que ele faz muito bem. Isso ajuda e muito naquelas tarefas sacais necessárias ao cozinhar.

Enquanto “trabalhávamos” íamos conversando assuntos diversos. Ele é um ótimo garoto, meio abusado e preguiçoso nos estudos (ninguém é perfeito), mas muito gente boa (puxou ao pai, hehehe!!!), um grande Rubro-Negro (não podia ser diferente) e por isso um cara feliz (leiam Papo de Cozinha, o livro).

Como sempre, o rango ficou ótimo e nossa amizade fortificada.

A comida, ora isso é secundário, mas passo a receita com prazer do:

“Arroz com Corações de Galinha ao Vin”

Para 04 pessoas

Arroz – 2 xícaras de chá;
Corações de galinha – 3 bandejas de supermercado (aquelas de isopor);
Batata palha – muita (não sei você, mas eu gosto muito)
Vinho branco (bom, nunca cozinhe com um vinho que você não beberia) - ½ garrafa;
Queijo ralado – à gosto;
Caldo de Galinha - 2 tabletes
Cebola – à gosto;
Alho – à gosto;
Azeite – à gosto;
Sal – à gosto.

Limpe e lave (bem) os corações, tempere com sal grosso e reserve;
Descasque e pique a cebola, reserve;
Descasque e pique o alho, reserve;

Em uma panela pode ser a que vai fazer o arroz, sempre em fogo baixo, refogue os corações com a cebola e o alho. Se desejar acrescente sal.
Após uns 3 a 4 minutos, sempre mexendo, acrescente o vinho até cobrir os corações e os tabletes de caldo de galinha. Mexa, tampe a panela e aguarde até os corações ficarem “al dente”.
Tire a tampa e deixe até os corações cozinharem
Coloque os corações em uma vasilha e reserve.

Faça o arroz, mas utilize o caldo dos corações. Utilize apenas a quantidade necessária como se fosse água para fazer um arroz normal.

Quando o arroz estiver ficando pronto acrescente parte do queijo ralado e os corações, misture bem até ficar homogêneo.

Sirva com azeite, batata palha e queijo ralado.

OBS.: Se você não souber o que significa “al dente” e não souber fazer arroz, leia Papo de Cozinha, o livro. Você pode encontrá-lo nas boas livrarias, apenas nas boas! Ou então comente este “post” deixando seu endereço eletrônico (e-mail) que eu retorno informando como obtê-lo. Esse dado não será divulgado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário