Acordei sob a ressaca da noite anterior. Nada demais. Foi até light, mas era uma ressaca.
Passei a manhã escrevendo e vendo filmes na TV. Lá pelas 13:00 h resolvi pensar no almoço e liguei para César do casal que mora em Bento Gonçalves e fomos almoçar em um bar no caminho de Vacaria.
Temático por motivos náuticos, faz parte de um pequeno complexo turístico com várias atrações como: tirolesa, parede de escaladas, uma estufa onde são cultivados morangos hidropônicamente, entre outras atrações. Tudo espalhado em uma espécie de chácara e muito bem cuidado.
Eles pediram sorvete, pois já haviam almoçado, eu pedi um sanduíche chamado “Me Agarra Carolina”. Não lembro se era a Carolina que ia me agarrar ou se seria outra mulher; só sei que estava uma delícia.
Não lembro os ingredientes, falha indesculpável, concordo, mas fazer o que? Só lembro que ficavam todos entre duas finas massas de panquecas encimadas por quatro rodelas de azeitonas verdes.
Isso tudo com azeite e um suco de morangos hidropônicos formaram uma combinação fantástica.
O papo foi ótimo e próximo das 18:00 h partimos cada qual para o seu destino. O meu foi o bar no Centro onde os Flamengos se reúnem. Fui ver o injusto empate do Mais Querido com o Santos. Oram duas Originais estupidamente geladas.
Fim de jogo, retornei para casa onde Marcelo e esposa já estavam de volta. No meio do papo decidimos ir jantar em uma hamburgueria de nome Juventus cujo mascote é o Dudu aquele que é viciado por hambúrgueres amigo do Popeye.
No meio do papo Marcelo informou que além de hidropônicos os morangos são cultivados ao som de Rock’n Roll. Fantástico. Está explicado porque o suco estava ótimo.
Soube também que se pode encomendar com 03 dias de antecedência e por R$ 125,00 um hambúrguer composto de:
01 Kg de pão;
15 Ovos;
Sei lá quantos tomates, alfaces e cebola;
Etc.
Imaginem.
Dormi cedo a fim de sair cedo para Floripa.
Não consegui. Estou mal acostumado acordando tarde desde que cheguei a Caxias do Sul.
Só cheguei na estrada às 08:30 h.
Voltei por onde cheguei, a estrada de acesso as serras gauchas. Curvas insinuantes em declive e pistas quase perfeitas. No começo me enrolei em algumas delas, mas logo eu e minha companheira de viagem entramos em sintonia. Foi mágico.
O planejado era voltar até Lages, descer a Serra do Rio do Rastro (novamente) e seguir para Florianópolis. Seriam mais 70 quilômetros, aproximadamente, mas valeria a pena. E como valeu. Foi melhor por ser 2ª feira, a estrada estava vazia; indescritível!
Daí até a BR 101 foi meio monótono, a estrada tinha curvas, mas o asfalto não era dos melhores e estava cheia.
Entrando na BR 101 fiquei impressionado. Duas pistas para cada sentido e um canteiro central de aproximadamente 1,50 ml.
Já estava me arrependendo de não ter ido por ela antes até que começou um engarrafamento. A pista dupla transformou-se em única e o canteiro central foi substituído por tachões amarelos. A minha frente um enorme caminhão, na pista à esquerda (sentido contrário) vários outros e poucos carros. A pista do lado direito estava sendo consertada. Não era um canteiro de obras organizado como muitos que vi nessa viagem. Era uma zona generalizada colocando em risco todos os motoristas.
Minutos depois, tudo voltava a ser como era, duas pistas para cada sentido e um canteiro central de aproximadamente 1,50 ml, etc.
Minutos depois a zona imperava.
Após vários trechos nessa bagunça cheguei a entrada de Garopaba. Liguei para meu irmão (amigo de fé) para saber os contatos de sua irmã (estava tudo no telefone roubado) que mora na região.
Mais alguns quilômetros na BR 101 até chegar na entrada da Guarda do Embaú. 08 quilômetros de paralelepípedos depois, chego ao Centro. Um lanche na padaria onde descobri o endereço.
Ela não estava. Me instalei na pousada de sua cunhada e fui dar uma volta na praia.
Claro que estava tudo diferente de há 20 anos. Muitas casas e até um prédio de 04 andares; uma pousada. Soube depois que o dono se arrependeu. Se arrependeu, mas não vai derrubar. Assim é mole. Hehehe!
A praia, apesar de informações contrárias, estava igual há 20 anos. Entrei em uma trilha à esquerda até outra praia. Percorri a areia e peguei outra trilha desta vez subindo até o topo do morrote que separa a praia do mar aberto.
Muitas pedras, as ondas batendo com certa força, muito bonito. Fique ali me acostumando com o mar. Havia passado muito tempo longe dele; eu estava com saudades.
Voltei para a pousada, encontrei com Alexandra. Conversamos muito, relembramos sua infância e minha adolescência (nossa diferença é razoável), as bagunças que fazia com nosso irmão e rimos bastante. Ela me mostrou sua casa em obras e continuamos no papo dessa vez seu marido, Adriano, estava conosco. Muito gente fina.
Depois um banho quente e demorado. Um lanche e fui dormir o sono dos justos. Estava muito cansado.
06:30 h acordo com o despertador. Banho rápido, coisas na moto, papo rápido com o Adriano e pé na estrada.
Pouco mais de 20 quilômetros cheguei em Floripa. Um trânsito infernal, a cidade enorme com prédios altos; um susto. Queria tirar uma foto, mas não tinha como parar.
Foi fácil chegar ao hotel. Tinha vaga. Deixei as coisas e rapidamente desci para uma volta pelas praias do noroeste, norte e nordeste da ilha.
Na bela e movimentada beira mar a arquitetura eclética impressiona em alguns casos. Outros não.
Caupé, Sambaqui, Daniela, Jurerê, Cachoeira do Bom Jesus, Canasvieira, Ponta das Canas, Brava, Ingleses, Santinho, Barra da Lagoa, Mole e Joaquina.
As do sudoeste, sul e sudeste ficaram para amanhã.
Antes das praias Mole e Joaquina passei pelo mirante de onde se pode ver o lago maior da Lagoa da Conceição; muito lindo.
Estava com fome e muita. Eram 14:20 h quando sentei à mesa. Queria camarões e aceitei a sugestão do garçom que esqueci o nome, mas é típico da região. Trata-se de um prato servido em três tempos:
O 1º - Camarões à milanesa com 01 bolinho de siri – Excelente;
O 2º - 01 porção de camarões ao alho e óleo e outra de camarões ao bafo – dos Deuses;
O 3º - 02 filés de dourado, arroz, batatas fritas e molho de camarões – O ponto fraco do trio, estava bom, mas os anteriores me deixaram na expectativa.
Acompanharam 02 originais geladíssimas.
Queria muito chegar ao hotel, tomar um banho e tirar um cochilo no ar condicionado. O sol havia aparecido e não estava fraco.
Mas antes passei pelo mirante do outro lado da ponte de onde se consegue ver os dois lagos que formam o conjunto Lagoa da Conceição. Maravilhoso.
Agora vou tirar um cochilo para ficar descansado e ver como se comporta a cidade em uma 3ª feira à noite.
Depois eu conto.
Geraldo,
ResponderExcluirQue ciúmes desta aventura solo.
Parabéns e um grande Abraço!
que delícia !! me trouxe várias recordações da minhas férias maravilhosas na guarda e de idas e vindas de floripa, adorei este dia, com direito a almoço delicias de camarao e soninho, bjo carla
ResponderExcluirQue saudades do litoral catarinense ...
ResponderExcluirGeraldo, acho que o nome do prato é Me Agarra Catarina ( ciclone ) !
Abraço.
César
Li como se eu estivesse lá... e com as fotos... passeio belíssimo.
ResponderExcluirMarcão, sem essa de ciúmes, não veio porque não quis. Hehehe!!!
ResponderExcluirCarla, o mesmo aconteceu comigo, foi ótimo mesmo, não é a mesma coisa, mas foi muito agradável rever alguns lugares.
César, acho que é isso mesmo, mas o importante foi ter sido "agarrado" Hehehe!!!
Josi, que bom que meu texto proporcionou esse prazer.