PAPO RETO, CURTO, IRÔNICO, AS VEZES GROSSO, MAS NUNCA MAL EDUCADO. LÊ AÍ E DÊ SUA OPINIÃO E QUE SEJA SINCERA, POIS DE GENTE BOAZINHA O INFERNO ESTÁ CHEIO.
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
SEJA EDUCADO
Gosto muito de andar de moto!
Mas infelizmente há um ponto muito negativo nessa coisa toda. Muitos nervozinhos vão falar logo:
“É a segurança! Moto é um veículo frágil que deixa seu condutor exposto a acidentes podendo sofrer ferimentos graves e até morrer!”
Sem dúvida é uma opinião para se levar em consideração. Mas vamos nos acalmar e discutir um pouco o assunto.
É preciso esclarecer que:
Os condutores de moto podem ser classificados da seguinte forma:
- Os motoqueiros - aqueles que vivem fazendo merda no trânsito – 90%;
- Os Motociclistas - aqueles que trafegam civilizadamente pelas ruas da cidade – 10%.
Os condutores de carros, taxis, caminhões e ônibus também podem se classificados em:
- Os civilizados - aqueles que não são egoístas, não fecham cruzamentos, deixam um corredor entre ele e o carro ao lado, aguardam as pessoas atravessarem o sinal, etc. – 5%;
- Os mal educados - que transformam as ruas da cidade em verdadeiras casas da Mãe Joana. São os que acham que são os donos do mundo e não respeitam nada nem ninguém – 70%;
- Os Domingueiros – são os que dirigem quase sempre apenas nos fins de semana, mas estão se multiplicando e agora costumam aparecer nos dias de semana também. Eles ficam passeando pela pista da esquerda em baixa velocidade prendendo o trânsito, como se estivessem de mãos dadas com o veículo do lado. Eles costumam trocar de pista ou virar em uma rua lateral ou garagem sem “dar” seta. Também pararam repentinamente para que a família inteira saia do carro para tirar uma foto ou comer milho cozido, seus carros são estacionados nas calçadas ou gramados próximos a alguma novidade, etc. (isso acontece muito na época do Natal nas imediações da Lagoa Rodrigo de Freitas por causa da árvore) – 25%.
Outra coisa a se considerar é que no trânsito, tudo ou quase tudo é circular.
Para melhor explicar, tomemos como exemplo os ônibus. Eles começam em um ponto “A” passam por vários bairros (pontos “B”, “C”, “D” ... “Z”) e retornam ao ponto “A”. Nesse trajeto ele passa por alguns cruzamentos duas vezes sendo que em momentos e sentidos contrários. Na ida ele fecha o cruzamento e na volta ele está parado perto do mesmo cruzamento que está sendo fechado por um “colega”.
Em um momento ele disputa com outro “colega” ocupando duas pistas e como não conseguem desenvolver uma velocidade razoável atravancam o trânsito dos veículos mais rápidos. Em outro momento ele está em um engarrafamento provocado por outros colegas fazendo a mesma coisa mais à frente.
Isso quando não param em fila dupla, as vezes tripla.
E assim por diante.
Ou seja, a velha e surrada terceira lei de Newton em ação:
“A toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade”.
Esses dados aliados ao fato de nós sermos o povo mais esperto do planeta (aquele que acha que tem que levar vantagem em tudo), ao péssimo estado de nossas ruas, avenidas e estradas, ao baixo nível de inteligência de nossos Guardas de Trânsito e a baixa qualidade de nossos meios de transporte; só podemos concluir que:
“A situação não poderia ser pior! E que o perigo está em sair de casa!”
Nesse cenário, a moto por ser menor e mais vulnerável, realmente corre mais riscos.
Mas a situação poderia ser diferente se fossemos mais inteligentes.
Primeiro vamos relevar a possibilidade de as autoridades passarem a fazer direito aquilo para o qual foram colocadas onde estão. Isso, aqui no Brasil, é historicamente impossível. Sendo assim, ruas e meios de transporte descentes não serão considerados nesse texto. Caso um dia aconteça será bônus e como tal, será para poucos.
Não seria necessário muita coisa, é só sermos mais inteligentes, deixarmos de lado essa mania que temos em querer levar vantagem em tudo e começarmos a ser realmente espertos.
Por exemplo, eu conheço algumas pessoas que gostariam muito de aproveitar a rapidez e mobilidade das motos no seu dia a dia e só não o fazem devido ao perigo que é andar nesse trânsito louco. Você pode ser uma delas ou deve conhecer alguma dessas pessoas.
Se elas pudessem diminuir significativamente seu medo e realmente passassem a utilizar motos, teríamos uma redução no número de carros e, se estimulados essa redução acabaria sendo significativa ao ponto de impactar positivamente no trânsito.
E quem seriam os maiores beneficiados?
Acho que essa não preciso responder. Certo?
Então, como estimular essas pessoas? Como atrair mais pessoas para esse seleto grupo das duas rodas?
Simples! É só ajudarmos a transformar as motos em veículos seguros. Veja como:
Se você utiliza carro para se locomover:
- Dirija sempre que possível “ligado” nos retrovisores;
- Ao parar nos sinais ou nos engarrafamentos procure fazê-lo alinhado com o veículo da frente e sempre que possível deixando um “corredor” à esquerda para que as motos possam passar sem dificuldade;
- Ao sair da inércia deixe as motos “largarem” na frente;
- Não dispute espaço com elas;
- Não faça manobras bruscas e sempre que mudar de pista dê seta alguns bons segundos antes de fazê-lo;
- Não faça zigues-zagues em hipótese alguma;
- Dê passagem, sempre que possível;
- Não pare bruscamente;
- Não abra portas sem antes se certificar que não há motos vindo;
- Seja educado;
- E o mais importante, deixe seu carro em casa e compre uma moto, você vai se surpreender.
É claro que o outro lado também tem que fazer a sua parte então, se você utiliza moto como meio de transporte:
- Não ultrapasse um carro quando outro Motociclista/Motoqueiro estiver fazendo o mesmo pelo outro lado deste;
- Não tente passar por onde não há espaço,
- Não fique buzinando desnecessáriamente, mas “toque” quando achar que o motorista do veículo não está te vendo;
- Não faça manobras bruscas;
- Dê “seta” uns bons segundos antes de mudar de direção,
- Não fique disputando corrida com outros Motociclistas/Motoqueiros;
- E o mais importante, seja educado.
Acho que não é necessário ficar enrolando, para um bom entendedor, meia palavra basta.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
A VERDADEIRA HISTÓRIA DA BATATA (?)
Quase todo dia sou o segundo a chegar no trabalho. Isso acontece não porque sou Caxias ou coisa parecida, mas sim porque gosto de estacionar minha moto em frente ao prédio onde trabalho e para isso não posso chegar depois das 7:15 horas.
O primeiro a chegar é sempre um colega digamos mais experiente, o menos jovem do setor.
Nós mais uns dois ou três formamos o grupo madrugador e eventualmente iniciamos o dia com um rápido papo onde na maioria das vezes são histórias contadas por ele.
Pois bem. Outro dia estávamos falando amenidades quando ele tecia comentários a cerca do Reino Unido, mais precisamente as antigas relações entre os países que o compõem, Escócia, Inglaterra, Irlanda do Norte e País de Gales.
Descendente direto de Irlandeses (do Norte), ele dizia:
“Há séculos, a Inglaterra exercia um rigoroso domínio na região oprimindo os demais países de diversas as formas.
Suas terras não eram de boa qualidade, portanto não eram propícias a agricultura enquanto que na Irlanda as diversas culturas eram muito bem sucedidas. Além dos altos impostos, para suprir sua deficiência a Inglaterra obrigava os irlandeses a entregar quase toda a sua produção agrícola o que os deixava sem muitos recursos para a subsistência.”
Ele prosseguia:
“Essa situação permaneceu até que um navegador Irlandês conseguiu chegar a América do Sul, mais precisamente no Peru.”
Nessa hora, já pensando nesse texto, interrompi-o para perguntar o nome deste navegador e ele não soube responder.
Depois de ouvir toda a história, procurei este dado na internet onde obtive a seguinte informação (Wikipédia):
“A batata é originária do Peru, onde fora cultivada desde eras imemoriais pelo povo Inca, sendo chamada de "papa" na língua Quichua
Quando os conquistadores espanhóis invadiram o Império Inca em busca de riquezas, ao final do século XVI, jamais poderiam imaginar que levariam para a Europa e o resto do mundo um bem muito mais precioso: a batata andina. Esta foi disseminada pelos navegadores espanhóis e ingleses para as colônias – origem da denominação de batata inglesa.”
Mas nada do nome do navegador.
Voltando a história de meu colega:
“Foi lá, em contato com os Incas que o navegante conheceu o tubérculo.”
Aí eu imagino o cara provando, se deliciando e aprendendo as várias formas de cozinhar a dita cuja.
Mas meu colega continua com sua história:
“Vislumbrando a possibilidade de saciar a fome de seus conterrâneos, o navegador levou-a, provavelmente em forma de muda, para ser plantada no seu país natal.
A Inglaterra toma conhecimento da existência da leguminosa, aprende a cozinhá-la e a denomina Batata Inglesa.”
Achei a história, se não verdadeira, “romântica” dessa forma, pensando nas várias formas de saborear esse simpático vegetal resolvi presenteá-los com uma receita simples e muito gostosa.
INGREDIENTES
Batata Inglesa das grandes – 03 unidades;
Mozarela – 200 gramas;
Sal – à gosto;
Azeite – à gosto;
Orégano ou manjericão – à gosto;
Queijo Ralado – 02 pacotes;
COMO FAZER
Descasque e corte as batatas em rodelas com aproximadamente meio dedo (deitado) de altura cada uma.
Coloque para cozinhar com sal até ficar AL dente.
Unte uma travessa, de preferência de vidro, com azeite.
Nessa travessa arrume uma camada de rodelas de batata.
Regue com um fio de azeite.
Coloque sobre esta primeira camada uma camada de mozarela.
Regue com um fio de azeite.
Repita as quatro operações até acabarem as rodelas de batatas.
Você pode fazer apenas uma camada ou várias, depende do seu gosto.
Coloque no forno até começar a dourar.
Após estar dourado, a seu gosto, retire do forno, regue com mais um fio de azeite, espalhe o queijo ralado, depois o orégano ou manjericão.
Retorne ao forno para gratinar.
Você pode incrementar com:
- pedaços picados de bacon pré-fritos;
- ou rodelas de lingüiça pré-fritas;
- e/ou tomates;
- e/ou cebola
- e/ou alho pré-frito.
Dependendo do incremento, sirva acompanhando carnes ou peixes.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO, APENAS ISSO
Estamos em tempos de Natal.
Período em que deveríamos rever nossa maneira de ver a vida, repensar nossas atitudes, fazer um balanço de como foi nossa participação na vida durante esses últimos anos, rever nossos idéias, ideais, etc.
Também deveríamos procurar reler alguns textos constantes das escrituras das diversas religiões e tentar mudar nossa forma de tratar não só o próximo, mas também o distante. Sim porquê um dia esse distante poderá vir a ser mais um próximo.
Essa é a época em que demonstramos nosso afeto ao presentearmos nossos parentes e amigos fazendo a alegria de muitos próximos e principalmente de poucos distantes.
Como assim?
Ora minhas amigas e amigos, os distantes são os donos das lojas onde se compram os presentes que damos e recebemos e os ingredientes que compõem as fartas mesas que fazem parte dessa grande festa de confraternização.
Mas tem mais!
Não podemos nos esquecer daqueles que promovem as vendas, aqueles que criam as cada vez mais lindas campanhas que nos fazem pensar estarmos vivendo em um mundo fraterno e sem interesses. Não se esqueçam também dos donos de restaurantes onde são feitas as festas de confraternização dos funcionários das diversas empresas e das próprias empresas que as promovem.
Nas cidades, presépios de todos os tipos são montados, luzes de diversas cores iluminam os mais importantes monumentos e prédios assim como obras de arte e monumentos (de gosto e origem duvidosos) temporários são erguidos como árvores cada vez mais espetaculares compondo o cenário de alegria que nos faz pensar que tempos melhores virão.
Como vêem, todos estão, cada um a sua maneira, ligados a essa data e nós do Papo de Cozinha não poderíamos estar de fora dessa “bagunça”. Dessa forma, não vamos apenas desejar-lhes:
“FELIZ NATAL e PRÓSPERO ANO NOVO!”
Vamos presenteá-los.
Gostaram não é?
Quem não gosta de um regalo?
Pois então, vamos presenteá-los com algumas receitas que poderão fazer sua ceia ou parte dela.
São receitas simples que os deixarão livres para curtir a festa junto com os demais presentes. Sim, vocês não terão de ficar servindo ninguém, não vão ter que ficar preparando nada na hora. É só deixar as bebidas geladas e partir para receber os amigos e presentes que eles trouxerem.
Então, vamos lá!
PANETONE COM SORVETE
Compre um panetone de sua preferência.
Pela parte do fundo, corte um cilindro, com cuidado para não perfurar o panetone.
Retire o cilindro. Recheie com o sorvete de sua preferência.
Tampe o fundo com um pedaço do cilindro de panetone retirado e coloque no congelador já na travessa em que será servido.
Leve para a mesa apenas na hora de servir.
DAMASCO COM CREAM CHEESE
Pegue os damascos secos e faça um corte em uma de suas extremidades. Recheie com cream cheese.
Deixe num potinho para os convidados se servirem.
AO INVÉS DE SALADA DE FRUTAS, AS FRUTAS
Pegue um aquário de vidro (desses que você compra em lojas de 1,99).
Coloque abacaxi descascado, picado (não muito pequeno) e sem o miolo
Coloque tiras de coco fresco.
Leve à geladeira até a hora de servir e coloque junto uns suspirinhos de padaria.
Sirva com uns palitos de churrasquinho espetados.
Pode fazer o mesmo com manga. Mas sem o coco.
SALPICÃO DE PERÚ
Compre uma blanquete de peito de peru (é inteira, parece uma mortadela tubular) e pique em cubinhos.
Junte abacaxi em calda (devidamente escorrida) picado.
Coloque uma lata de milho e outra de passas sem caroço.
Junte uma xícara de cenoura cozida picadinha e um vidro de palmito cortado em rodelas.
Na hora de servir, adicione um ou dois potes de iogurte natural (ou com mel, se gostar de mais docinho) e cubra com hortelã picada.
Caso não goste de iogurte, pode adicionar maionese.
Para acompanhar esse salpicão, sugiro batata cozida apenas em água e sal, cortadas ao comprido, cobertas com um molho de gorgonzola.
Fica o salpicão adocicado e a batata com um gosto "forte".
PUDIM DE MARIA MOLE
Pegue uma forma tipo canudo (aquela que deixa os bolos, pudim e doces com um furo no meio) e faça uma calda queimada (como para pudim de leite) e reserve.
Junte no liquidificador:
Uma lata de creme de leite,
Uma lata de leite condensado e:
IMPORTANTE!
Uma lata de água morna (quer dizer, a mesma medida do leite condensado em água morna) com um pacote de Maria Mole dissolvido.
Bata tudo e coloque na forma.
Leve ao congelador por, no mínimo, 3 horas.
Tire e coloque na geladeira, antes servir (Sacuda para a desforma).
O perú ou chester e/ou o tender você pode preparar da forma tradicional que já ficam prontos antes mesmo.
Incremente com as tradicionais castanhas, amêndoas e demais itens inerentes. Faça uma decoração simples e discreta.
E divirta-se.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
COM ATRASO, MAS DE CORAÇÃO
Não estava conseguindo transformar em palavras como gostaria meu registro do primeiro aniversário de nosso Hexacampeonato. Hoje lendo o Blog “A Palavra da Salvação Rubro-Negra” - http://igrejaflamengo.blogspot.com – (Muito bem escrito por Jeff) e estava começando a digitar meu comentário, vi que meu texto daria um bom post. Recortei e trouxe para cá as primeiras linhas e continuei a colocar palavras para ver no que daria o que poderia vir a ser a minha humilde homenagem.
Magníficas lembranças. Sem me achar melhor do que ninguém. Orgulho-me de ter estado em todos os seis títulos. E, sem querer diminuir nenhum dos outros cinco (como se isso fosse possível) afirmo que para mim, o mais emocionante foi o de 92.
Vínhamos claudicantes percorrendo as rodadas do campeonato em uma trajetória medíocre, na concepção da palavra. Para muitos inclusive a minúscula parte incrédula de nossa enorme Nação seria mais uma campanha frustrante.
A mídia, tal qual a de hoje, invejosa descrente de nosso poderio, deleitava-se valsando por seus textos embalados pela Arco-Íris mal vestida.
A importância deste 1992 também se dá pelo nascimento de meu filho @vinisperandio. O primogênito e único que poderá dar seguimento aos Sperandios do ramo que faço parte.
Recém nascido, eu o vestia de Rubro-Negro a cada batalha. Deixava-o protegido pelo Manto Sagrado em seu berço sob os sonhos dos Anjos enquanto ia aos jogos.
Como neste aniversariante de anteontem, iniciamos nossa jornada em busca do Pentacampeonato arrancando a fórceps uma vitória que nos deu a última vaga dos dezesseis a ter o direito a disputar o título.
Os demais quinze nos olhavam lá do alto de sua soberba como se fossemos o resto e, com certeza, se perguntavam:
“Como pode esse timinho infecto estar junto de nós, a elite?”
E continuavam:
“Depois de Zico e Cia esse timeco nunca mais vai conquistar algo grande. Aquilo foi sorte.”
E as batalhas seguintes foram épicas. Estão tão bem sedimentadas na mente de cada um de nós da Nação bem como na de cada um dos componentes da Arco-Íris subjugada por aqueles dias que a história sabiamente não os deixará esquecer.
Foram tão contundentes os fatos que desses tempos surgiu a famosa frase sempre proferida pela Nação para relembrar aos infiéis do que o Flamengo é capaz, assim como pela Arco-Íris mal cheirosa mostrando todo o seu temor:
“Deixou chegar...”
Derrotamos cada um de nossos inimigos com a técnica de apenas um solitário soldado que, como General (e que General) regia nosso exército de guerreiros munidos de muita raça. Raça que era renovada a cada segundo pelos fluidos emanados pela Nação irmanada em apenas um objetivo.
A cada largo passo que dávamos em direção ao nosso destino, alguns poucos incrédulos se dobravam e o faziam por respeito, pois já eram capazes de vislumbrar o futuro.
Os menos esclarecidos, aqueles que teimavam em permanecer infiéis e cegos à verdade que se apresentava cada vez mais cristalina, iam sendo engolidos pela fúria de nossos Heróis. Eles caiam como dominós sob nossos pés na marcha de retorno ao nosso verdadeiro lugar. De onde não deveríamos ter saído.
E assim chegamos a 1ª das duas últimas batalhas. Seria contra o chamado melhor time da temporada.
A Nação, como sempre, se fazia presente em maioria esmagadora. Éramos tantos que alguns transbordaram como cascata em conseqüência das, como sempre, insanas atitudes das “outoridades”.
O sol de verão sorria sem jeito, com uma ponta de inveja em respeito a tal contingente. As praias, seu território, com certeza estavam vazias.
Foi um jogo inesquecível quando apenas no primeiro tempo nossos Heróis os fizeram engolir, sem mastigar e sem piedade três gols que nos trouxeram a tranqüilidade de poder cozinhar a cachorrada e demais membros da Arco-Íris como canja para então jantá-los no segundo jogo. Este, um empatezinho maroto que aos dez minutos do segundo tempo ainda vencíamos tranquilamente por 2 x 0. Devido a impossibilidade de reação dos vencidos relaxamos e eles conseguiram seus ineficases dois gols.
E o final daquele inesquecível 19 de julho de 1992, todos sabem, levamos mais um caneco para o Sagrado Solo da Gávea.
Parabéns Hexacampeões.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
20 TROCAS QUE VALEM A PENA. SERÁ?
Será que essas trocas são realmente benéficas a saúde?
Que sejam benéficas, são benéficas a saúde de quem?
Pelo pouco que sei, somos diferentes, muito diferentes uns dos outros. São vários tipos sanguíneos, genes distintos, gostos idem assim como paladar, cor de pele , de olhos e cabelos. E por aí vai, são um cem número de diferenças que temos entre nós que me parece muito difícil determinar o que faz bem a quem. Muito menos o que faz bem a todos.
Eu só tenho uma certeza, tudo que é bom, faz mal e até o que dizem fazer bem se comermos e/ou fizermos em demasia também faz mal.
Já ouvi, e concordei, que não adianta nada você manter seu corpinho saudável para, no final das contas, os vermes comerem. Ouvi também que o fato de seu corpo estar estragado na hora “H” é sinal de que você bebeu todas, comeu tudo e todas, ou seja, você realmente viveu.
Conheço uma pessoa que vai adorar essa, não é @JLemos.?
Não leitores, não quero tocar o terror, muito menos fazer apologia a nada. Já tem muita gente fazendo isso por aí. Não precisam de mais um. Hehehe!!!
Estou apenas raciocinando sobre as informações abaixo que, mais uma vez, recebi pela net e achei no mínimo dignas de discussão.
Se levarmos em consideração que o ovo, assim como o café, já foi um vilão e hoje (tempos de galinhas super-turbinadas dignas de dar inveja a muitas mulheres e necessitando de exaustivos testes Antidoping) faz bem a saúde; eu é que não vou dar minha opinião de leigo.
Fiz uns comentários após cada tópico, mas que fique bem claro que são minhas observações, portanto nada científicas.
Apenas desejo que dessa vez os “especialistas” estejam certos.
Afinal, já está na hora desse pessoal acertar alguma coisa.
QUINDIM POR COMPOTA DE FRUTAS Os doces costumam ser condenados por carregarem açúcar demais. Quando a discussão envolve colesterol, porém, o açúcar pesa menos do que outro ingrediente comum em quindins, brigadeiros e bolos: a gordura. A manteiga, o creme de leite e outros ingredientes gordurosos que dão consistência aos quitutes levam consigo ácidos graxos saturados, que alavancam as taxas de LDL. Não à toa, os especialistas aconselham trocar esse tipo de sobremesa por opções que, sem perder o sabor adocicado, são desengorduradas. O melhor exemplo são as compotas de frutas. Só não vale, é claro, abusar.
Ok, não vou começar a arrumar confusão no começo da lista. Vamos em frente. Mais frutas e menos doces esse é o lema.
PÃO FRANCES POR INTEGRAL Eis uma forma de começar o dia protegendo as artérias. A massa integral presenteia o organismo com boas doses de fibras. Esse ingrediente serve de alimento a bactérias aliadas que moram no intestino. Bem nutridas, algumas delas fabricam mais propionato, uma substância que tem tudo a ver com os níveis de gordura na circulação. “Ao chegar ao fígado, ela diminui a produção de colesterol”, explica a gastroenterologista Jacqueline Alvarez-Leite, da Universidade Federal de Minas Gerais. Com isso, cai também a quantidade dessa partícula no sangue.
Já faço isso diariamente, mas nos fins de semana ou estando em São Paulo, onde o pão de sal é torradinho, eu não abro mão de um bom Pão Francês e claro, com muita manteiga e muita mortadela dentro.
LEITE INTEGRAL POR DESNATADO Esse esquema garante a entrada do cálcio, tão caro aos ossos, sem um bando de penetras gordurosos. A bebida desnatada tem o mesmo teor do mineral, com a vantagem de ostentar menos ácidos graxos saturados. O excesso desse tipo de gordura eleva os níveis de LDL, a fração ruim do colesterol. “Isso porque reduz o número de receptores que captam LDL nas células”, ensina a nutricionista Ana Maria Pita Lottenberg, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Se esse mecanismo não funciona direito, o colesterol vaga no sangue, pronto para se depositar na parede das artérias.
Vocês sabem qual o único animal adulto, além de nós, que toma leite? Ora, é o gato, assim mesmo porquê nós damos. Se na natureza os animais só bebem leite até uma certa idade, não sou eu que vou contrariar. Eu não tomo leite. Sendo assim, se é intengral, desnatado, de vaca ou de boi, pouco importa.
ÓLEO DE SOJA E OUTROS POR AZEITE O ganho dessa troca vem da combinação entre gorduras benéficas e antioxidantes que povoam o óleo de oliva. Uma de suas vantagens é fornecer doses generosas de ácidos graxos monoinsaturados. “Eles não aumentam os níveis de LDL e ainda ajudam a erguer um pouco as taxas de HDL, o colesterol bom”, afirma o cardiologista Raul Dias dos Santos, do Instituto do Coração de São Paulo. “Além disso, os compostos fenólicos do azeite evitam a oxidação do colesterol, fenômeno que propicia a formação das placas”, completa Jorge Mancini, diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo.
Se faz bem eu não sei, mas que é muito mais saboroso, não tenham dúvidas. Mas também é mais caro, podem ter certeza.
PIZZA DE MUZZARELLA PELAS DE VEGETAIS A ideia pode não agradar aos fãs mais puristas das pizzarias, mas presta um enorme serviço aos vasos sanguíneos. Deixar camadas e mais camadas de queijo de lado de vez em quando significa podar gordura saturada do cardápio. Como você viu, ela protagoniza o disparo do LDL, o tipo perigoso do colesterol. Substituir a mussarela ou a quatro queijos pelas redondas cobertas de vegetais é uma saída para degustar pizzas sem receio. Opções não faltam — vale pizza de escarola, de rúcula, de brócolis e até de abobrinha. E elas oferecem um bônus: pitadas de fibras e antioxidantes.
Pessoal, depois que o americano resolveu fazê-las e com isso se achar pizzaiolos, pizza é pizza, não importa o sabor. Não sendo de frango, churrasco, feijoada e outras nojeiras que inventam por aí, tá tudo dentro do padrão. Agora, sem muzzarella aí já é demais. To fora.
SALGADINHOS POR CASTANHAS Essa troca é destinada àquele momento em que pinta a fome no meio do dia. Solução fácil, mas nada saudável, seria recorrer aos salgadinhos ou biscoitos recheados, petiscos que costumam contar com gordura trans em sua receita. “Ela não só faz aumentar o LDL como ainda contribui para derrubar o HDL”, alerta Ana Maria Lottenberg. Para escapar da malfeitora, aposte nas castanhas e nas nozes — legítimos depósitos da gordura monoinsaturada, que faz exatamente o trabalho oposto. “As oleaginosas ainda são fontes de antioxidantes”, lembra Jorge Mancini.
Também não é problema para mim. Eu como castanhas com azeitonas e whisky sem a menor cerimônia. É uma delícia. Principalmente as cozidas (branquelas). E ainda por cima, congeladas. Com sal grosso moído fica sensacional!
CEREAIS AÇUCARADOS POR AVEIA A aveia tem fama de ser um dos cereais mais nutritivos do planeta. Por isso merece um espaço logo no café da manhã — seja na forma de flocos, seja no mingau. Um estudo da Universidade Federal de Santa Catarina comprova, mais uma vez, sua capacidade de cortar a gordura que sobra no sangue. “A aveia é rica em betaglucanas, fibras fermentadas no intestino e capazes de regular a síntese de colesterol”, explica a autora, Alicia de Francisco, que também é coordenadora para a América Latina da Associação Americana de Químicos de Cereais. “Observamos que elas ainda aumentam o HDL.”
Essa eu fico em cima do muro. Cereais não é minha praia. O mais próximo que chego disso é a granola que com yogurte ou açaí é maravilhoso.
BAURÚ POR PEITO DE PERÚ COM QUEIJO BRANCO Calma, não pretendemos condenar ao ostracismo um lanche tão tradicional como o bauru. O problema é que ele deixa a desejar se as taxas de colesterol já rumam aos céus. Basta averiguar seus ingredientes: queijo prato e presunto, redutos de gordura saturada e colesterol. Que tal substituí-lo por um sanduba de peito de peru e queijo branco, que é mais esbelto do que seu congênere? Experimente. Só é preciso ficar atento ao tamanho do lanche. Ora, uma gigantesca baguete recheada pode fornecer mais calorias e gorduras do que um bauru de porte modesto.
Mas nem de longe se compara um Bauru bem feito com outro sanduíche. Como eu como sanduba de queijo meia cura, peito de peru ou de chester defumados no pão integral, todo dia de manhã estou liberadíssimo para comer do primeiro sem culpa.
CAMARÃO POR PEIXE Convenhamos: frutos do mar não são tão frequentes no prato do brasileiro. Mas vale ficar atento durante aquela viagem à praia para não se abarrotar de camarões. Eles encabeçam o ranking marinho de colesterol — são 152 miligramas da gordura em uma porção de 100 gramas. Ou seja, quase o triplo do que é oferecido pela mesma quantidade de um peixe gordo como o salmão. Esse pescado se sai melhor também por outro motivo: ele é carregado de ômega-3. E uma nova pesquisa da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, revela: o ômega diminui a captação de LDL pela parede das artérias, prevenindo as placas.
Exatamente por não serem freqüentes que quando resolvo comê-los parto direto pra cima do camarão. Raramente como peixe, que gosto também, mas camarão é camarão.
PICANHA POR LOMBO O porco não é mais gordo que o boi nem o boi é mais gordo que o porco. Tudo é uma questão de corte. Há peças bovinas com menos gordura saturada, caso da alcatra e do filé mignon, e há aquelas parrudas, como a picanha e o cupim. O mesmo raciocínio se aplica à carne suína: o lombo é mais magro que o pernil. Mas saiba que há medidas para retalhar o possível malefício de qualquer corte rechonchudo. “Limpe a peça antes de cozinhá-la, retirando toda gordura aparente”, ensina Ana Maria. Até porque, apesar de a gente não ver, altas doses do nutriente já estão emaranhadas na carne.
Tai, concordo plenamente. Apesar de a picanha ser deliciosa um lombo assadinho no alho, limão e um molho de ervas fortes é imbatível.
MANTEIGA POR MARGARINA Elas mantêm uma rivalidade histórica e ainda suscitam debates entre os experts. No duelo em prol de artérias saudáveis, porém, a margarina leva certa vantagem, porque não conta com a famigerada gordura de origem animal e o colesterol. Nos últimos anos, a indústria tem acrescentado componentes à sua fórmula para torná-la mais benéfica. Entre eles, destaque para os fitosteróis, que facilitam a expulsão do colesterol pelas fezes. “Os produtos enriquecidos com essa substância são indicados a quem já tem colesterol alto”, avisa Ana Maria.
Ana Maria, desculpe, mas graxa é graxa, margarina é margarina. Qualquer coisa com graxa fica bem melhor que essa pobreza de margarina. A propósito, para quem não sabe graxa é o nome popular da manteiga, assim como disco voador é do ovo frito. A propósito, disco voador feito na graxa é tudo de bom.
SUCO DE LARANJA PELO DE UVA Essa é para matar a sede e resguardar o peito. É na casca da uva que está um parceiro do coração, o resveratrol. “Ele atua na redução do colesterol e tem efeito antioxidante”, diz a bioquímica Tânia Toledo de Oliveira, da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais. Ao impedir que as partículas de LDL se oxidem, a substância evita indiretamente que elas grudem na parede do vaso. Ao contrário do que muita gente pensa, o resveratrol não é exclusivo do vinho. O suco de uva natural e feito na hora (com casca, por favor!) também o disponibiliza ao organismo.
Eu prefiro o vinho, mas outro dia bebi uma caipiroska de uva maravilhosa. Agora já tenho mais uma opção. Espero que seja uma boa troca.
CHÁ DE ERVAS POR CHÁ-MATE Não é campanha contra a receita da avó, mas as infusões à base de camomila e afins perdem feio para o mate se o assunto é colesterol. Que o digam cientistas da Universidade Federal de Santa Catarina, que avaliaram as propriedades dessa erva típica do sul do país. “Notamos uma queda de 8,5% nos níveis de LDL em voluntários com taxas normais e uma redução extra de 13,5% em pessoas que tomavam remédios para abaixar o colesterol”, conta o farmacêutico Edson Luiz da Silva, que liderou a pesquisa. A proeza vem das saponinas, moléculas presentes no mate. “Elas diminuem a absorção do colesterol no intestino, favorecendo sua excreção pelas fezes”, explica.
Pra mim, tanto faz. Eu não bebo chá mesmo. A não ser o de boldo que é um santo remédio para a ressaca.
CEBOLA BRANCA POR CEBOLA ROXA Essa troca pode ser estendida à alface e ao repolho: prefira sempre o roxo. As hortaliças com essa cor abrigam um pigmento que aplaca o colesterol, a antocianina. “Experimentos feitos em animais no nosso laboratório mostraram que ela reduz consideravelmente a concentração da gordura no sangue”, conta a professora Tânia Toledo de Oliveira, da Universidade Federal de Viçosa. “A substância inibe uma enzima que participa da síntese de colesterol no fígado, além de aumentar sua eliminação do organismo.” Morangos e cerejas, saiba, também são reservas de antocianinas.
Olha, nesse caso, se não levarmos em consideração o que diz a professora, é tudo igual, mas pelos benefícios citados vou passar a comer a roxa.
MOLHO BRANCO POR MOLHO DE TOMATE O macarrão é o mais inocente por aqui. Quem incentiva ou não a escalada do colesterol é o molho — sempre. O branco é bem gordo. Em 2 colheres de sopa encontramos 4,5 gramas de gordura. Como o preparo exige creme de leite e queijo, o prato fica cheio de ácidos graxos saturados. Uma bela macarronada ao sugo não guarda esse perigo. Nas mesmas 2 colheres de sopa, há somente 0,1 grama de gordura. “Apenas procure usar o molho de tomate feito em casa e evitar a manteiga no momento de refogá-lo”, orienta a nutricionista Ana Maria Lottenberg. E, se possível, opte pela massa integral.
Pô! Falar para um descendente de italiano metido a “gourmé" para fazer essa troca é sacanagem. É claro que o molho de tomate é melhor. Afinal, é o mais tradicional.
CHOCOLATE AO LEITE POR CHOCOLATE AMARGO O doce de cacau se notabilizou como um amigo do sistema circulatório. Mas não é todo chocolate que, de fato, prova sua amizade às nossas artérias. O tipo que merece respeito é o amargo. “Ele possui menos gorduras saturadas que o branco e a versão ao leite”, afirma a nutricionista Vanderlí Marchiori, colaboradora da Associação Paulista de Nutrição. “Sem falar que fornece catequinas, substâncias que ajudam a sequestrar o LDL e impedir sua oxidação”, diz. Mas fique atento ao rótulo: amargo de verdade tem mais de 60% de cacau em sua composição.
Os puristas que me perdoem, mas nessa estou tranqüilo. Chocolate é chocolate, sendo assim, é só fechar os olhos e saborear. Depois? Ora, é só comer mais.
SAL POR ERVAS E ALHO Está em suas mãos uma maneira de preservar os vasos sem deixar a comida ficar insossa: em vez de exagerar no sal, ingrediente que patrocina a hipertensão, use a imaginação e as ervas aromáticas, além de alho. “Ele tem compostos capazes de controlar o colesterol”, exemplifica Vanderlí. E ervas como o orégano e o alecrim merecem ser convidadas à cozinha por causa do seu poder de fogo contra a oxidação, um fenômeno que, você já sabe, não poupa o LDL, tornando-o ainda mais danoso para as artérias. Mas essa ação pode minguar quando os ingredientes são expostos a temperaturas elevadas. Procure acrescentá-los nos minutos finais do cozimento.
Essa vai ser complicado seguir. Gosto muito de sal e gosto muito de alho, erva, nem se fala. Quer saber, o melhor é ficar com tudo, mas cada qual na sua hora.
FRANGO COM PELE POR FRANGO SEM PELE Muita gente pensa que basta despir uma coxa de frango assada no prato para se livrar de um boom de colesterol. Ledo engano. “Retirar a pele é, sim, fundamental, mas isso deve ser feito antes de levar a carne ao fogo”, esclarece a nutricionista Cláudia Marcílio, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo. “Quando submetidos ao calor, a gordura saturada e o colesterol da pele conseguem se dissolver e penetrar na carne”, justifica Ana Maria. Aí, será tarde.
Essa, tudo bem, a pele é saborosa, mas é só lembrar de como ela é crua e passamos bem sem ela cozida ou torrada.
QUEIJO POR TOFU A intenção não é jogar mais pedras sobre o parmesão, o provolone e até o minas, mas abrir espaço ao tofu, que é feito de soja. Ele é uma preciosidade porque concentra o que o grão tem de melhor: proteínas e isoflavonas. “A proteína da soja aumenta a atividade de receptores que colocam o LDL para dentro das células e inibe a principal enzima responsável pela produção de colesterol”, explica a nutricionista Nágila Damasceno, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. E as isoflavonas não só potencializam a queda do LDL como evitam sua oxidação.
Aí tá complicado. Até gosto de tofu, mas um queijo é sempre um queijo. Com vinho então..., Desculpe mas não dá pra largar. Tem mais, se eu não bebo leite, de onde vocês pensam que tiro o cálcio que necessito?
PIPOCA DE MICRO-ONDAS PELA DE PANELA Faz toda a diferença investir um tempo a mais para estourar o milho no fogão. “É uma forma de controlar a quantidade de gordura no preparo, porque no produto de micro-ondas ela já é fixa”, argumenta a doutora em ciência dos alimentos Maria Cristina Dias Paes, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em Sete Lagoas, no interior de Minas Gerais. A versão que ganha na praticidade perde pontos porque carrega ácidos graxos saturados e trans. “Na panela, dá para usar um óleo mais saudável, como o de canola”, diz Cristina. Daí, você aproveita as fibras do milho, deixando seu colesterol em paz.
Essa eu concordo, pelo menos a de panela é mais saborosa.
Espero que essas dicas façam de você uma pessoa saudável. Os vermes merecem.
Que sejam benéficas, são benéficas a saúde de quem?
Pelo pouco que sei, somos diferentes, muito diferentes uns dos outros. São vários tipos sanguíneos, genes distintos, gostos idem assim como paladar, cor de pele , de olhos e cabelos. E por aí vai, são um cem número de diferenças que temos entre nós que me parece muito difícil determinar o que faz bem a quem. Muito menos o que faz bem a todos.
Eu só tenho uma certeza, tudo que é bom, faz mal e até o que dizem fazer bem se comermos e/ou fizermos em demasia também faz mal.
Já ouvi, e concordei, que não adianta nada você manter seu corpinho saudável para, no final das contas, os vermes comerem. Ouvi também que o fato de seu corpo estar estragado na hora “H” é sinal de que você bebeu todas, comeu tudo e todas, ou seja, você realmente viveu.
Conheço uma pessoa que vai adorar essa, não é @JLemos.?
Não leitores, não quero tocar o terror, muito menos fazer apologia a nada. Já tem muita gente fazendo isso por aí. Não precisam de mais um. Hehehe!!!
Estou apenas raciocinando sobre as informações abaixo que, mais uma vez, recebi pela net e achei no mínimo dignas de discussão.
Se levarmos em consideração que o ovo, assim como o café, já foi um vilão e hoje (tempos de galinhas super-turbinadas dignas de dar inveja a muitas mulheres e necessitando de exaustivos testes Antidoping) faz bem a saúde; eu é que não vou dar minha opinião de leigo.
Fiz uns comentários após cada tópico, mas que fique bem claro que são minhas observações, portanto nada científicas.
Apenas desejo que dessa vez os “especialistas” estejam certos.
Afinal, já está na hora desse pessoal acertar alguma coisa.
QUINDIM POR COMPOTA DE FRUTAS Os doces costumam ser condenados por carregarem açúcar demais. Quando a discussão envolve colesterol, porém, o açúcar pesa menos do que outro ingrediente comum em quindins, brigadeiros e bolos: a gordura. A manteiga, o creme de leite e outros ingredientes gordurosos que dão consistência aos quitutes levam consigo ácidos graxos saturados, que alavancam as taxas de LDL. Não à toa, os especialistas aconselham trocar esse tipo de sobremesa por opções que, sem perder o sabor adocicado, são desengorduradas. O melhor exemplo são as compotas de frutas. Só não vale, é claro, abusar.
Ok, não vou começar a arrumar confusão no começo da lista. Vamos em frente. Mais frutas e menos doces esse é o lema.
PÃO FRANCES POR INTEGRAL Eis uma forma de começar o dia protegendo as artérias. A massa integral presenteia o organismo com boas doses de fibras. Esse ingrediente serve de alimento a bactérias aliadas que moram no intestino. Bem nutridas, algumas delas fabricam mais propionato, uma substância que tem tudo a ver com os níveis de gordura na circulação. “Ao chegar ao fígado, ela diminui a produção de colesterol”, explica a gastroenterologista Jacqueline Alvarez-Leite, da Universidade Federal de Minas Gerais. Com isso, cai também a quantidade dessa partícula no sangue.
Já faço isso diariamente, mas nos fins de semana ou estando em São Paulo, onde o pão de sal é torradinho, eu não abro mão de um bom Pão Francês e claro, com muita manteiga e muita mortadela dentro.
LEITE INTEGRAL POR DESNATADO Esse esquema garante a entrada do cálcio, tão caro aos ossos, sem um bando de penetras gordurosos. A bebida desnatada tem o mesmo teor do mineral, com a vantagem de ostentar menos ácidos graxos saturados. O excesso desse tipo de gordura eleva os níveis de LDL, a fração ruim do colesterol. “Isso porque reduz o número de receptores que captam LDL nas células”, ensina a nutricionista Ana Maria Pita Lottenberg, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Se esse mecanismo não funciona direito, o colesterol vaga no sangue, pronto para se depositar na parede das artérias.
Vocês sabem qual o único animal adulto, além de nós, que toma leite? Ora, é o gato, assim mesmo porquê nós damos. Se na natureza os animais só bebem leite até uma certa idade, não sou eu que vou contrariar. Eu não tomo leite. Sendo assim, se é intengral, desnatado, de vaca ou de boi, pouco importa.
ÓLEO DE SOJA E OUTROS POR AZEITE O ganho dessa troca vem da combinação entre gorduras benéficas e antioxidantes que povoam o óleo de oliva. Uma de suas vantagens é fornecer doses generosas de ácidos graxos monoinsaturados. “Eles não aumentam os níveis de LDL e ainda ajudam a erguer um pouco as taxas de HDL, o colesterol bom”, afirma o cardiologista Raul Dias dos Santos, do Instituto do Coração de São Paulo. “Além disso, os compostos fenólicos do azeite evitam a oxidação do colesterol, fenômeno que propicia a formação das placas”, completa Jorge Mancini, diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo.
Se faz bem eu não sei, mas que é muito mais saboroso, não tenham dúvidas. Mas também é mais caro, podem ter certeza.
PIZZA DE MUZZARELLA PELAS DE VEGETAIS A ideia pode não agradar aos fãs mais puristas das pizzarias, mas presta um enorme serviço aos vasos sanguíneos. Deixar camadas e mais camadas de queijo de lado de vez em quando significa podar gordura saturada do cardápio. Como você viu, ela protagoniza o disparo do LDL, o tipo perigoso do colesterol. Substituir a mussarela ou a quatro queijos pelas redondas cobertas de vegetais é uma saída para degustar pizzas sem receio. Opções não faltam — vale pizza de escarola, de rúcula, de brócolis e até de abobrinha. E elas oferecem um bônus: pitadas de fibras e antioxidantes.
Pessoal, depois que o americano resolveu fazê-las e com isso se achar pizzaiolos, pizza é pizza, não importa o sabor. Não sendo de frango, churrasco, feijoada e outras nojeiras que inventam por aí, tá tudo dentro do padrão. Agora, sem muzzarella aí já é demais. To fora.
SALGADINHOS POR CASTANHAS Essa troca é destinada àquele momento em que pinta a fome no meio do dia. Solução fácil, mas nada saudável, seria recorrer aos salgadinhos ou biscoitos recheados, petiscos que costumam contar com gordura trans em sua receita. “Ela não só faz aumentar o LDL como ainda contribui para derrubar o HDL”, alerta Ana Maria Lottenberg. Para escapar da malfeitora, aposte nas castanhas e nas nozes — legítimos depósitos da gordura monoinsaturada, que faz exatamente o trabalho oposto. “As oleaginosas ainda são fontes de antioxidantes”, lembra Jorge Mancini.
Também não é problema para mim. Eu como castanhas com azeitonas e whisky sem a menor cerimônia. É uma delícia. Principalmente as cozidas (branquelas). E ainda por cima, congeladas. Com sal grosso moído fica sensacional!
CEREAIS AÇUCARADOS POR AVEIA A aveia tem fama de ser um dos cereais mais nutritivos do planeta. Por isso merece um espaço logo no café da manhã — seja na forma de flocos, seja no mingau. Um estudo da Universidade Federal de Santa Catarina comprova, mais uma vez, sua capacidade de cortar a gordura que sobra no sangue. “A aveia é rica em betaglucanas, fibras fermentadas no intestino e capazes de regular a síntese de colesterol”, explica a autora, Alicia de Francisco, que também é coordenadora para a América Latina da Associação Americana de Químicos de Cereais. “Observamos que elas ainda aumentam o HDL.”
Essa eu fico em cima do muro. Cereais não é minha praia. O mais próximo que chego disso é a granola que com yogurte ou açaí é maravilhoso.
BAURÚ POR PEITO DE PERÚ COM QUEIJO BRANCO Calma, não pretendemos condenar ao ostracismo um lanche tão tradicional como o bauru. O problema é que ele deixa a desejar se as taxas de colesterol já rumam aos céus. Basta averiguar seus ingredientes: queijo prato e presunto, redutos de gordura saturada e colesterol. Que tal substituí-lo por um sanduba de peito de peru e queijo branco, que é mais esbelto do que seu congênere? Experimente. Só é preciso ficar atento ao tamanho do lanche. Ora, uma gigantesca baguete recheada pode fornecer mais calorias e gorduras do que um bauru de porte modesto.
Mas nem de longe se compara um Bauru bem feito com outro sanduíche. Como eu como sanduba de queijo meia cura, peito de peru ou de chester defumados no pão integral, todo dia de manhã estou liberadíssimo para comer do primeiro sem culpa.
CAMARÃO POR PEIXE Convenhamos: frutos do mar não são tão frequentes no prato do brasileiro. Mas vale ficar atento durante aquela viagem à praia para não se abarrotar de camarões. Eles encabeçam o ranking marinho de colesterol — são 152 miligramas da gordura em uma porção de 100 gramas. Ou seja, quase o triplo do que é oferecido pela mesma quantidade de um peixe gordo como o salmão. Esse pescado se sai melhor também por outro motivo: ele é carregado de ômega-3. E uma nova pesquisa da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, revela: o ômega diminui a captação de LDL pela parede das artérias, prevenindo as placas.
Exatamente por não serem freqüentes que quando resolvo comê-los parto direto pra cima do camarão. Raramente como peixe, que gosto também, mas camarão é camarão.
PICANHA POR LOMBO O porco não é mais gordo que o boi nem o boi é mais gordo que o porco. Tudo é uma questão de corte. Há peças bovinas com menos gordura saturada, caso da alcatra e do filé mignon, e há aquelas parrudas, como a picanha e o cupim. O mesmo raciocínio se aplica à carne suína: o lombo é mais magro que o pernil. Mas saiba que há medidas para retalhar o possível malefício de qualquer corte rechonchudo. “Limpe a peça antes de cozinhá-la, retirando toda gordura aparente”, ensina Ana Maria. Até porque, apesar de a gente não ver, altas doses do nutriente já estão emaranhadas na carne.
Tai, concordo plenamente. Apesar de a picanha ser deliciosa um lombo assadinho no alho, limão e um molho de ervas fortes é imbatível.
MANTEIGA POR MARGARINA Elas mantêm uma rivalidade histórica e ainda suscitam debates entre os experts. No duelo em prol de artérias saudáveis, porém, a margarina leva certa vantagem, porque não conta com a famigerada gordura de origem animal e o colesterol. Nos últimos anos, a indústria tem acrescentado componentes à sua fórmula para torná-la mais benéfica. Entre eles, destaque para os fitosteróis, que facilitam a expulsão do colesterol pelas fezes. “Os produtos enriquecidos com essa substância são indicados a quem já tem colesterol alto”, avisa Ana Maria.
Ana Maria, desculpe, mas graxa é graxa, margarina é margarina. Qualquer coisa com graxa fica bem melhor que essa pobreza de margarina. A propósito, para quem não sabe graxa é o nome popular da manteiga, assim como disco voador é do ovo frito. A propósito, disco voador feito na graxa é tudo de bom.
SUCO DE LARANJA PELO DE UVA Essa é para matar a sede e resguardar o peito. É na casca da uva que está um parceiro do coração, o resveratrol. “Ele atua na redução do colesterol e tem efeito antioxidante”, diz a bioquímica Tânia Toledo de Oliveira, da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais. Ao impedir que as partículas de LDL se oxidem, a substância evita indiretamente que elas grudem na parede do vaso. Ao contrário do que muita gente pensa, o resveratrol não é exclusivo do vinho. O suco de uva natural e feito na hora (com casca, por favor!) também o disponibiliza ao organismo.
Eu prefiro o vinho, mas outro dia bebi uma caipiroska de uva maravilhosa. Agora já tenho mais uma opção. Espero que seja uma boa troca.
CHÁ DE ERVAS POR CHÁ-MATE Não é campanha contra a receita da avó, mas as infusões à base de camomila e afins perdem feio para o mate se o assunto é colesterol. Que o digam cientistas da Universidade Federal de Santa Catarina, que avaliaram as propriedades dessa erva típica do sul do país. “Notamos uma queda de 8,5% nos níveis de LDL em voluntários com taxas normais e uma redução extra de 13,5% em pessoas que tomavam remédios para abaixar o colesterol”, conta o farmacêutico Edson Luiz da Silva, que liderou a pesquisa. A proeza vem das saponinas, moléculas presentes no mate. “Elas diminuem a absorção do colesterol no intestino, favorecendo sua excreção pelas fezes”, explica.
Pra mim, tanto faz. Eu não bebo chá mesmo. A não ser o de boldo que é um santo remédio para a ressaca.
CEBOLA BRANCA POR CEBOLA ROXA Essa troca pode ser estendida à alface e ao repolho: prefira sempre o roxo. As hortaliças com essa cor abrigam um pigmento que aplaca o colesterol, a antocianina. “Experimentos feitos em animais no nosso laboratório mostraram que ela reduz consideravelmente a concentração da gordura no sangue”, conta a professora Tânia Toledo de Oliveira, da Universidade Federal de Viçosa. “A substância inibe uma enzima que participa da síntese de colesterol no fígado, além de aumentar sua eliminação do organismo.” Morangos e cerejas, saiba, também são reservas de antocianinas.
Olha, nesse caso, se não levarmos em consideração o que diz a professora, é tudo igual, mas pelos benefícios citados vou passar a comer a roxa.
MOLHO BRANCO POR MOLHO DE TOMATE O macarrão é o mais inocente por aqui. Quem incentiva ou não a escalada do colesterol é o molho — sempre. O branco é bem gordo. Em 2 colheres de sopa encontramos 4,5 gramas de gordura. Como o preparo exige creme de leite e queijo, o prato fica cheio de ácidos graxos saturados. Uma bela macarronada ao sugo não guarda esse perigo. Nas mesmas 2 colheres de sopa, há somente 0,1 grama de gordura. “Apenas procure usar o molho de tomate feito em casa e evitar a manteiga no momento de refogá-lo”, orienta a nutricionista Ana Maria Lottenberg. E, se possível, opte pela massa integral.
Pô! Falar para um descendente de italiano metido a “gourmé" para fazer essa troca é sacanagem. É claro que o molho de tomate é melhor. Afinal, é o mais tradicional.
CHOCOLATE AO LEITE POR CHOCOLATE AMARGO O doce de cacau se notabilizou como um amigo do sistema circulatório. Mas não é todo chocolate que, de fato, prova sua amizade às nossas artérias. O tipo que merece respeito é o amargo. “Ele possui menos gorduras saturadas que o branco e a versão ao leite”, afirma a nutricionista Vanderlí Marchiori, colaboradora da Associação Paulista de Nutrição. “Sem falar que fornece catequinas, substâncias que ajudam a sequestrar o LDL e impedir sua oxidação”, diz. Mas fique atento ao rótulo: amargo de verdade tem mais de 60% de cacau em sua composição.
Os puristas que me perdoem, mas nessa estou tranqüilo. Chocolate é chocolate, sendo assim, é só fechar os olhos e saborear. Depois? Ora, é só comer mais.
SAL POR ERVAS E ALHO Está em suas mãos uma maneira de preservar os vasos sem deixar a comida ficar insossa: em vez de exagerar no sal, ingrediente que patrocina a hipertensão, use a imaginação e as ervas aromáticas, além de alho. “Ele tem compostos capazes de controlar o colesterol”, exemplifica Vanderlí. E ervas como o orégano e o alecrim merecem ser convidadas à cozinha por causa do seu poder de fogo contra a oxidação, um fenômeno que, você já sabe, não poupa o LDL, tornando-o ainda mais danoso para as artérias. Mas essa ação pode minguar quando os ingredientes são expostos a temperaturas elevadas. Procure acrescentá-los nos minutos finais do cozimento.
Essa vai ser complicado seguir. Gosto muito de sal e gosto muito de alho, erva, nem se fala. Quer saber, o melhor é ficar com tudo, mas cada qual na sua hora.
FRANGO COM PELE POR FRANGO SEM PELE Muita gente pensa que basta despir uma coxa de frango assada no prato para se livrar de um boom de colesterol. Ledo engano. “Retirar a pele é, sim, fundamental, mas isso deve ser feito antes de levar a carne ao fogo”, esclarece a nutricionista Cláudia Marcílio, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo. “Quando submetidos ao calor, a gordura saturada e o colesterol da pele conseguem se dissolver e penetrar na carne”, justifica Ana Maria. Aí, será tarde.
Essa, tudo bem, a pele é saborosa, mas é só lembrar de como ela é crua e passamos bem sem ela cozida ou torrada.
QUEIJO POR TOFU A intenção não é jogar mais pedras sobre o parmesão, o provolone e até o minas, mas abrir espaço ao tofu, que é feito de soja. Ele é uma preciosidade porque concentra o que o grão tem de melhor: proteínas e isoflavonas. “A proteína da soja aumenta a atividade de receptores que colocam o LDL para dentro das células e inibe a principal enzima responsável pela produção de colesterol”, explica a nutricionista Nágila Damasceno, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. E as isoflavonas não só potencializam a queda do LDL como evitam sua oxidação.
Aí tá complicado. Até gosto de tofu, mas um queijo é sempre um queijo. Com vinho então..., Desculpe mas não dá pra largar. Tem mais, se eu não bebo leite, de onde vocês pensam que tiro o cálcio que necessito?
PIPOCA DE MICRO-ONDAS PELA DE PANELA Faz toda a diferença investir um tempo a mais para estourar o milho no fogão. “É uma forma de controlar a quantidade de gordura no preparo, porque no produto de micro-ondas ela já é fixa”, argumenta a doutora em ciência dos alimentos Maria Cristina Dias Paes, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em Sete Lagoas, no interior de Minas Gerais. A versão que ganha na praticidade perde pontos porque carrega ácidos graxos saturados e trans. “Na panela, dá para usar um óleo mais saudável, como o de canola”, diz Cristina. Daí, você aproveita as fibras do milho, deixando seu colesterol em paz.
Essa eu concordo, pelo menos a de panela é mais saborosa.
Espero que essas dicas façam de você uma pessoa saudável. Os vermes merecem.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
O PODER DA NAÇÃO VERSUS A KRIPTONITA
Caros Rubro-Negros,
Já se passaram alguns dias desde a confirmação de nossa milagrosa permanência na elite do futebol brasileiro. E, de cabeça mais fria, tentando ser o menos passional possível, acho que já podemos discutir o assunto sem os naturais devaneios que nos tomam quando o assunto envereda para os verdes gramados do cada vez mais violento esporte bretão.
Sim senhoras e senhores, foi um ano difícil. Para muitos são situações a serem esquecidas, depositadas nas profundezas onde devem esvair-se com o passar dos tempos.
Não para mim! Não podemos nos dar a esse luxo. Não foi a primeira vez que passamos por isso e se relevarmos essa experiência mais uma vez, com certeza não será a última.
Esse não foi um ano negro a ser esquecido esse foi sim, um aviso dos Deuses (mais um) e se formos realmente os inteligentes que julgamos ser, vamos aproveitar cada tenebroso segundo deste 2010 para humildemente aprender que não é assim que se faz futebol. E com isso transformá-lo de fatídico em um divisor de águas entre a mediocridade e um futuro digno de nós, a grande Nação.
As outras chances não aproveitadas todos conheceram:
- Durante a existência do melhor e mais potente time de futebol do mundo, o Flamengo Multicampeão da década de 80. Quando poderíamos aproveitar que estávamos todos embevecidos e colocar em prática todos os sonhos que tínhamos;
- Há alguns meses quando nosso maior Ídolo tentou administrar o futebol e foi traído, pasmem, por aquele que outrora deve ter sido um de seus mais fervorosos fãs.
Se não aproveitarmos mais essa chance não sei se os Deuses e Santos estarão dispostos a nos dar outra e, nesse caso só nos restará viver do passado sendo motivo de risadas para a arco-íris nojenta e mal vestida.
Não adianta esquecermos os culpados e partirmos para o Planejamento de 2011 como fazem as equipes das empresas espalhadas por aí. A situação é diferente, o Flamengo não é um projeto que tem começo, meio e fim, o Flamengo deve ser eterno e para termos certeza de que o será é necessário identificar os culpados direitinho, um a um, fotografá-los, fichá-los e arquivá-los para que depois de expulsos nunca tenham a menor possibilidade de chegarem se quer perto das calçadas que circundam as dependências Rubro-Negras.
Esses indivíduos ainda deverão ser expostos em praça pública para que a Nação tenha sempre em mente que os tempos nem sempre foram de glórias.
Se isso não for feito nada mudará.
Não adianta nos fiarmos no Manto Sagrado se não o ajudamos a se manter forte. Seu poder tem que ser renovado e reforçado continuamente. Como o Super-Homem, o Manto também tem a sua “Kriptonita” e apenas a Nação tem o poder de destruí-la.
São poucos os culpados nessa história toda. São doze ou treze sanguessugas que vivem à custa do Flamengo e extraem dele tudo o que é possível e impossível.
Eles são maquiavélicos! De tempos em tempos fazem parecer que estão atuando a favor dos bons ventos com a apresentação de Projetos tais como parcerias, shoppings, Centros de treinamentos, etc.
Só de estádios o Mais querido já deve ter umas doze maquetes jogadas nos depósitos da Gávea.
E a Nação se enche de orgulho patriótico imaginando o futuro. E o futuro se torna presente que de presente não tem NADA, restando apenas mais uma grande mancha para o passado.
É deles a culpa de não termos mais jogadores feitos em casa, é deles a culpa de passarmos anos sem um título expressivo e é deles a culpa de ainda não termos um estádio ou um Centro de treinamento (por mais modestos que sejam).
Não meus amigos a culpa não é dos Klebersons, Juans, Vals Baianos, Diegos, Diogos entre outros bondes que estamos aturando há anos. Esses coitados não têm culpa de não terem nascido com técnica suficiente para jogar futebol, o real futebol. A culpa de termos que ver essas nulidades vestindo o Manto Sagrado é dos vagabundos que gerenciam o Flamengo e de mais ninguém.
Esses idiotas são as nossas kriptonitas e devem ser destruídas e só a Nação tem esse poder.
Registra-se a parte da culpa da mídia que se vende aos poucos trocados e insiste em tentar nos convencer que aquilo que vemos nas TVs, ouvimos nos rádios ou lemos nos jornais e revistas “especializadas” é futebol.
Mas contra esses sem caráter não podemos fazer nada diretamente a não ser não nos deixar levar por tão absurdas informações restando a eles falar para os insignificantes como suas existências.
O tempo, o senhor da verdade, os farão ser abocanhados, mastigados e engolidos pela fúria dos fatos quando o Poderoso Flamengo ressurgir, tal como Fênix, das cinzas apocalípticas dessas administrações tão contundentes.
Mas não podemos ficar apenas escrevendo ou falando nas resenhas da vida regadas a cervejas geladas. Nada acontecerá se continuarmos a manter nossas bundas confortavelmente sobre os sofás diante das TVs e/ou cadeiras dos diversos bares do mundo.
As férias estão começando, as festas de fim de ano estão na esquina e o Carnaval está logo ali, depois da próxima curva.
Eventos que tentarão diminuir a importância do momento. Farão-nos perder o foco daquilo, com exceção da família, que realmente importa na vida terrena, o Flamengo.
Não é complicado, é simples até demais. Por mais incrível que possa parecer, a solução está em nossas mãos. Não será uma mudança notada no dia seguinte, mas se bem feita, será consistente ao ponto de influenciar positivamente aqueles que realmente amam o Manto Sagrado.
Serão pequenas atitudes que em conjunto farão uma revolução.
Mas como tudo, será necessário correr o risco. Termos que ceder antes de receber correndo o risco de não sermos em número suficiente e assim sucumbirmos como outros de outrora, pela ausência dos fracos.
Temos que deixar as fanfarronices de lado e efetivamente adquirirmos o poder que em apenas três anos, nos fará arrancar essa canalhada do sagrado solo Rubro-Negro.
Não existe outra forma, outra atitude, outra situação, qualquer entidade (por mais especial que seja) que possa agir de forma contundente e definitiva.
Não adianta fantasiar, organizar eventos ou qualquer coisa parecida.
Não será protestos, ameaças, bombas de fabricação caseira, chantagens ou qualquer outra manifestação, por maior que seja que resolverá nosso problema.
Esse tipo de coisa só gera mais problemas e o que precisamos nesse momento é tudo menos isso.
Apenas esse poder pode fazer alguma diferença e para adquirir esse poder é muito simples. É só comparecer à Gávea, munido de alguns documentos e tornar-se sócio.
Existem várias opções com custos acessíveis a quase todas as classes. E de acordo com essas opções você tem direito a diversas modalidades de acesso. Uma delas e a mais importante é votar naquele que você acha ter a capacidade e consequentemente a Honra de ser o Presidente do Clube de Regatas do Flamengo a partir de 2014. Sim por quê quem se associar em um mandato só vota dois mandatos depois, portanto, 2012 ainda estaremos nas mãos desses bandidos.
Se você não é do Rio, acesse o site e se informe. Com certeza haverá uma solução para o seu caso.
Ah! Mas você acha que esperar até 2013 é muito tempo, lembre-se que você esperou 17 anos para ser novamente Campeão Brasileiro (com certeza não gostou nada disso) e, dependendo da sua idade ou sua sorte, poderá não estar presente no próximo, daqui a outros 17.
Saudações.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
FALTA POUCO, MUITO POUCO
Porque eu nunca escrevi sobre motos, aqui? Como pode, eu uma pessoa que gosta muito desse meio de transporte, ainda não ter feito um único texto sobre esse assunto? A situação torna-se mais estranha ainda se considerarmos que minha infância foi quase toda percorrida sobre duas rodas. Está certo que era uma bicicleta, mas já era um começo.
Morava em uma rua sem saída em Botafogo e entre as peladas, pique esconde, pique bandeira, pique pega, vôlei, etc. andar de bicicleta era nossa brincadeira preferida.
Não posso esquecer que, já morando no Jardim Botânico, meus primeiros metros dirigindo uma dessas máquinas foram feitos quando tinha apenas uns 13 anos.
Não era bem uma motocicleta, mas uma bicicleta motorizada, ou seja, uma Velosolex.
Era de um então grande amigo que com mais outros dois alternávamos voltas pelas ruas do bairro.
Foi nela que conheci o dor de um bom tombo, mas foram apenas algumas escoriações, nada de grave. Era comum me machucar nas brincadeiras e as diversas marcas em meus joelhos são a prova de uma infância muito bem vivida.
Coitadas das crianças de hoje que não possuem essas marcas.
Os anos foram passando e com aproximadamente quinze anos, aos trancos, percebi a diferença entre o ter e não ter marchas, o porque de manter a embreagem acionada quando desejar ficar parado e a intensidade com que se deve soltá-la para iniciar o movimento.
Era uma Yamaha RD 50 azul de outro amigo que os pais irresponsáveis permitiam usar sem ter idade para tal.
A vontade de ter a minha própria moto crescia, mas as circunstâncias econômicas e severidade de meus pais não me permitiam sonhar tão alto.
Enquanto isso, via desfilar pelas ruas do Rio de Janeiro máquinas possantes. As japonesas importadas por serem mais populares, eram as mais freqüentes em meus sonhos.
Não era um amor incondicional ao ponto de me tornar cego as outras opções, portanto, os carros ocupavam a outra metade de meu coração assim como do cérebro e os sonhos produzidos por ambos.
Apenas nos anos 80, já na faculdade de Arquitetura, que consegui realizar meu desejo. Trabalhava como inspetor em um colégio em Ipanema e troquei meu Chevette (um grande companheiro de aventuras) por uma Yamaha DT 180, a primeira moto trail lançado no Brasil..
Era branca com detalhes em azul e vermelho. Os pára-lamas altos e sua suspensão traseira com apenas um amortecedor eram a sensação da época.
Foram anos de muita diversão. Foi nessa época que iniciei minhas aventuras “off-road” e me tornei um trilheiro mediano.
Ir às festas, bares, praias e demais compromissos da juventude tinha ficado mais agradável e rápido. As meninas na garupa era outro ganho. De negativo apenas o risco de uma queda o que para seres desprovidos de razão não chegava a ser algo a se considerar. Vide meus joelhos.
Foi exatamente aí que me estrepei pela segunda vez.
Voltava da faculdade, umas 23 horas e aproximava-me de um cruzamento. O sinal estava aberto para mim. Vi que na calçada a esquerda uma mulher se preparava para atravessar a rua. Pensei:
“Se ela for daquelas pessoas que gostam de atravessar tirando um “fino” do veículo, estou ferrado.”
Joguei o máximo que pude para a direita e enfiei o dedo na buzina, na esperança de fazê-la perceber minha presença. Ela poderia:
1 – ter se assustado, paralisado na calçada e me xingado;
2 – não ter tomado conhecimento, continuado andando, deixando espaço mínimo suficiente para a minha passagem e me xingado;
3 – qualquer uma das opções acima e não ter me xingado.
Mas não, a FILHA DA PUTA, desculpe, mas não tem outro adjetivo, escolheu a única opção cujo resultado seria trágico.
ELA CORREU!!!!!
Ela correu e me atingiu, ou seja, me atropelou. Ela LITARALMENTE me atropelou!
Ela “parou” a moto com o corpo, eu saí voando por cima, caí arrastando a cara no asfalto, a moto (após uma cambalhota no ar) caiu por cima de mim e ela ... Ora! Sei lá dela!
Deve ter sido uma queda de uma plástica inigualável.
Resumo, hospital, alguns poucos pontos, outras escoriações, o prejuízo da moto e o pior, o susto que minha mãe levou ao me ver chegar em casa, todo rasgado e sujo de sangue.
Os dias continuaram passando e logo melhorei.
Nas férias seguintes conheci uma gaucha linda. Curtimos muito os quase três meses deste período de folga letiva. Fizemos passeios, viagens, fomos a diversas praias, saímos nas noites, etc. Aquele seria seu último dia na Cidade Maravilhosa.
Voltávamos da noite que havia sido maravilhosa e já era dia. No Cosme Velho, descendo em direção ao Flamengo, conversávamos tranquilamente. A velocidade era baixa, queria curtir aqueles últimos momentos juntos.
Curva pra lá, curva pra cá e ZAPT! A moto sai de baixo de nós e vai parar junto ao meio fio.
Levantei com a lateral da perna esquerda totalmente em carne viva. No joelho da mesma perna um buraco com aproximadamente 4 centímetros de diâmetro e meio de profundidade.
Ela estava menos machucada, mas chorava de dor.
Levantamos com dificuldade, verificamos os estragos e seguimos calados até onde estava hospedada. Ela não quis ir para o hospital, eu também não.
Para ela seriam quase 48 horas de sofrimento em uma viagem de ônibus até Porto Alegre.
Para mim, alguns dias de cama cuidando dos ferimentos.
Para minha mãe, mais um susto.
Moto consertada, volta as aulas e a rotina de sempre.
Até que enchi o saco, vendi a moto e comprei outro Chevette.
Passaram-se anos, eu já estava casado e com filhos quando no aniversário de um amigo que não via há anos ele, junto com outro amigo, me convenceu a arrumar uma moto para acompanhá-los pelas delícias das trilhas da vida.
Seqüestrei uma outra DT 180 que meu irmão mantinha em Niterói e junto com os dois amigos e um vizinho (esse, tarado por motos) de prédio retomei os prazeres de trilheiro.
O equipamento providencialmente adquirido me salvou em várias situações e minha prudência natural ajudou bastante.
A moto, além do resgate no tempo, me proporcionava um prazer indescritível, apesar de pequena para meu tamanho. Sua leveza permitia manobras mais radicais e seu motor devidamente “envenenado” era muito potente.
Foram fins de semanas fantásticos ao ponto de, em um ano, me fazer buscar um up-grade e partir para uma Suzuki DR 350.
Vender a DT 180 não renderia nenhum dinheiro significativo, pois o valor de mercado era bastante inferior ao excelente estado em que se encontrava. Isso me fez antecipar a apresentação do esporte a meu filho que iniciou suas primeiras travessuras nessa moto, aos 14 anos.
Nesse meio tempo, uma mudança de local de trabalho me “obrigou” a comprar uma Honda XR 250 Tornado, para ir ao trabalho, já que me recusava terminantemente a sacudir diariamente dentro de um ônibus pelas ruas esburacadas da cidade do Choque de Ordem.
A presença de meu filho e sua evolução técnica me incentivavam, aumentando nossa freqüência pelas trilhas de Vargem Grande e adjacências.
A Suzuki era uma moto excepcional que em baixas rotações ultrapassava com facilidade os obstáculos como um trator. Mas era pesada e não tinha partida elétrica o que me deixava extenuado ao fim de cada trilha percorrida.
Em uma repentina oportunidade adquiri uma Honda CRF 450 com partida elétrica, o real motivo dessa compra.
Não demorei a me adaptar, mas um problema no motor de arranque me deixava na mão com freqüência. Isso me aborrecia bastante e a demora em encontrar a solução aliado a gradativa desistência de meu filho em praticar o esporte foi minando minha vontade e em um ano me aposentei.
Mas não desisti das motos, apenas direcionei o foco para outro tipo de utilização. Sempre gostei de viajar e sempre desejei fazer viagens de aventura. Sonho em comprar um caminhão médio e adaptá-lo, com cama, banheiro, uma pequena cozinha e lógico, um espaço para uma moto. Sair por aí sem destino, curtindo a vida.
Com o tempo, tive acesso mais detalhado as BMWs, principalmente as GS 1200 largamente utilizadas em longas expedições pelo mundo a fora e esse se tornou meu mais recente sonho.
Já combinamos, eu e aquele meu vizinho, o tarado por motos citado no início desse texto, que no máximo quando nos aposentarmos vamos cada um comprar uma e realizar mais esse sonho. Falta pouco, MUITO POUCO!
Morava em uma rua sem saída em Botafogo e entre as peladas, pique esconde, pique bandeira, pique pega, vôlei, etc. andar de bicicleta era nossa brincadeira preferida.
Não posso esquecer que, já morando no Jardim Botânico, meus primeiros metros dirigindo uma dessas máquinas foram feitos quando tinha apenas uns 13 anos.
Não era bem uma motocicleta, mas uma bicicleta motorizada, ou seja, uma Velosolex.
Era de um então grande amigo que com mais outros dois alternávamos voltas pelas ruas do bairro.
Foi nela que conheci o dor de um bom tombo, mas foram apenas algumas escoriações, nada de grave. Era comum me machucar nas brincadeiras e as diversas marcas em meus joelhos são a prova de uma infância muito bem vivida.
Coitadas das crianças de hoje que não possuem essas marcas.
Os anos foram passando e com aproximadamente quinze anos, aos trancos, percebi a diferença entre o ter e não ter marchas, o porque de manter a embreagem acionada quando desejar ficar parado e a intensidade com que se deve soltá-la para iniciar o movimento.
Era uma Yamaha RD 50 azul de outro amigo que os pais irresponsáveis permitiam usar sem ter idade para tal.
A vontade de ter a minha própria moto crescia, mas as circunstâncias econômicas e severidade de meus pais não me permitiam sonhar tão alto.
Enquanto isso, via desfilar pelas ruas do Rio de Janeiro máquinas possantes. As japonesas importadas por serem mais populares, eram as mais freqüentes em meus sonhos.
Não era um amor incondicional ao ponto de me tornar cego as outras opções, portanto, os carros ocupavam a outra metade de meu coração assim como do cérebro e os sonhos produzidos por ambos.
Apenas nos anos 80, já na faculdade de Arquitetura, que consegui realizar meu desejo. Trabalhava como inspetor em um colégio em Ipanema e troquei meu Chevette (um grande companheiro de aventuras) por uma Yamaha DT 180, a primeira moto trail lançado no Brasil..
Era branca com detalhes em azul e vermelho. Os pára-lamas altos e sua suspensão traseira com apenas um amortecedor eram a sensação da época.
Foram anos de muita diversão. Foi nessa época que iniciei minhas aventuras “off-road” e me tornei um trilheiro mediano.
Ir às festas, bares, praias e demais compromissos da juventude tinha ficado mais agradável e rápido. As meninas na garupa era outro ganho. De negativo apenas o risco de uma queda o que para seres desprovidos de razão não chegava a ser algo a se considerar. Vide meus joelhos.
Foi exatamente aí que me estrepei pela segunda vez.
Voltava da faculdade, umas 23 horas e aproximava-me de um cruzamento. O sinal estava aberto para mim. Vi que na calçada a esquerda uma mulher se preparava para atravessar a rua. Pensei:
“Se ela for daquelas pessoas que gostam de atravessar tirando um “fino” do veículo, estou ferrado.”
Joguei o máximo que pude para a direita e enfiei o dedo na buzina, na esperança de fazê-la perceber minha presença. Ela poderia:
1 – ter se assustado, paralisado na calçada e me xingado;
2 – não ter tomado conhecimento, continuado andando, deixando espaço mínimo suficiente para a minha passagem e me xingado;
3 – qualquer uma das opções acima e não ter me xingado.
Mas não, a FILHA DA PUTA, desculpe, mas não tem outro adjetivo, escolheu a única opção cujo resultado seria trágico.
ELA CORREU!!!!!
Ela correu e me atingiu, ou seja, me atropelou. Ela LITARALMENTE me atropelou!
Ela “parou” a moto com o corpo, eu saí voando por cima, caí arrastando a cara no asfalto, a moto (após uma cambalhota no ar) caiu por cima de mim e ela ... Ora! Sei lá dela!
Deve ter sido uma queda de uma plástica inigualável.
Resumo, hospital, alguns poucos pontos, outras escoriações, o prejuízo da moto e o pior, o susto que minha mãe levou ao me ver chegar em casa, todo rasgado e sujo de sangue.
Os dias continuaram passando e logo melhorei.
Nas férias seguintes conheci uma gaucha linda. Curtimos muito os quase três meses deste período de folga letiva. Fizemos passeios, viagens, fomos a diversas praias, saímos nas noites, etc. Aquele seria seu último dia na Cidade Maravilhosa.
Voltávamos da noite que havia sido maravilhosa e já era dia. No Cosme Velho, descendo em direção ao Flamengo, conversávamos tranquilamente. A velocidade era baixa, queria curtir aqueles últimos momentos juntos.
Curva pra lá, curva pra cá e ZAPT! A moto sai de baixo de nós e vai parar junto ao meio fio.
Levantei com a lateral da perna esquerda totalmente em carne viva. No joelho da mesma perna um buraco com aproximadamente 4 centímetros de diâmetro e meio de profundidade.
Ela estava menos machucada, mas chorava de dor.
Levantamos com dificuldade, verificamos os estragos e seguimos calados até onde estava hospedada. Ela não quis ir para o hospital, eu também não.
Para ela seriam quase 48 horas de sofrimento em uma viagem de ônibus até Porto Alegre.
Para mim, alguns dias de cama cuidando dos ferimentos.
Para minha mãe, mais um susto.
Moto consertada, volta as aulas e a rotina de sempre.
Até que enchi o saco, vendi a moto e comprei outro Chevette.
Passaram-se anos, eu já estava casado e com filhos quando no aniversário de um amigo que não via há anos ele, junto com outro amigo, me convenceu a arrumar uma moto para acompanhá-los pelas delícias das trilhas da vida.
Seqüestrei uma outra DT 180 que meu irmão mantinha em Niterói e junto com os dois amigos e um vizinho (esse, tarado por motos) de prédio retomei os prazeres de trilheiro.
O equipamento providencialmente adquirido me salvou em várias situações e minha prudência natural ajudou bastante.
A moto, além do resgate no tempo, me proporcionava um prazer indescritível, apesar de pequena para meu tamanho. Sua leveza permitia manobras mais radicais e seu motor devidamente “envenenado” era muito potente.
Foram fins de semanas fantásticos ao ponto de, em um ano, me fazer buscar um up-grade e partir para uma Suzuki DR 350.
Vender a DT 180 não renderia nenhum dinheiro significativo, pois o valor de mercado era bastante inferior ao excelente estado em que se encontrava. Isso me fez antecipar a apresentação do esporte a meu filho que iniciou suas primeiras travessuras nessa moto, aos 14 anos.
Nesse meio tempo, uma mudança de local de trabalho me “obrigou” a comprar uma Honda XR 250 Tornado, para ir ao trabalho, já que me recusava terminantemente a sacudir diariamente dentro de um ônibus pelas ruas esburacadas da cidade do Choque de Ordem.
A presença de meu filho e sua evolução técnica me incentivavam, aumentando nossa freqüência pelas trilhas de Vargem Grande e adjacências.
A Suzuki era uma moto excepcional que em baixas rotações ultrapassava com facilidade os obstáculos como um trator. Mas era pesada e não tinha partida elétrica o que me deixava extenuado ao fim de cada trilha percorrida.
Em uma repentina oportunidade adquiri uma Honda CRF 450 com partida elétrica, o real motivo dessa compra.
Não demorei a me adaptar, mas um problema no motor de arranque me deixava na mão com freqüência. Isso me aborrecia bastante e a demora em encontrar a solução aliado a gradativa desistência de meu filho em praticar o esporte foi minando minha vontade e em um ano me aposentei.
Mas não desisti das motos, apenas direcionei o foco para outro tipo de utilização. Sempre gostei de viajar e sempre desejei fazer viagens de aventura. Sonho em comprar um caminhão médio e adaptá-lo, com cama, banheiro, uma pequena cozinha e lógico, um espaço para uma moto. Sair por aí sem destino, curtindo a vida.
Com o tempo, tive acesso mais detalhado as BMWs, principalmente as GS 1200 largamente utilizadas em longas expedições pelo mundo a fora e esse se tornou meu mais recente sonho.
Já combinamos, eu e aquele meu vizinho, o tarado por motos citado no início desse texto, que no máximo quando nos aposentarmos vamos cada um comprar uma e realizar mais esse sonho. Falta pouco, MUITO POUCO!
terça-feira, 16 de novembro de 2010
EXPERTEZA x ESPERTEZA x INTELIGÊNCIA
Prezados,
Como outros postados aqui, esse veio pela internet e é um texto que resume o que discutimos nos últimos meses enquanto decidíamos em quem votar.
Ele é simples e direto, não tem aquelas entrelinhas que estamos acostumados a ouvir nos discursos dos candidatos a cargos eletivos. Ele mostra que para que as ações tenham um resultado descente, não é necessário grandes invenções. Muito menos a criação de novos impostos, taxas ou afins. E o que é melhor, o bom resultado independe de religião, partido, sistema de governo, time de futebol, escola de samba, etc.
Tenham uma boa leitura quem sabe daqui a quatro anos estejamos mais maduros.
Investigações demonstram que a diferença entre os países pobres e os ricos não está na idade. Isto pode ser demonstrado por países como Índia e Egito, que têm mais de 2.000 anos e ainda são muito pobres. Por outro lado, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, que apenas 150 anos atrás eram desconhecidos, hoje são países desenvolvidos e ricos
A diferença entre países pobres e ricos tampouco está nos recursos
naturais disponíveis. O Japão possui um território limitado, 80% montanhoso portanto inadequado para a agricultura e a criação de gado, mas é a segunda economia mundial. Este país é como uma imensa fábrica flutuante, importando matéria-prima de todo o mundo e exportando produtos manufaturados.
Outro exemplo é a Suíça, que não produz cacau, mas tem o melhor chocolate do mundo. Em seu pequeno território cria animais e cultiva o solo durante apenas quatro meses no ano. Não obstante, produz lacticínios da melhor qualidade. É um país pequeno que oferece uma imagem de segurança, ordem e trabalho, transformando-o no caixa-forte do mundo.
Executivos de países ricos que se relacionam com países pobres evidenciam que não existe diferença intelectual realmente significativa. A raça, a cor da pele tampouco é importante: imigrantes qualificados como preguiçosos em seus países de origem são a força produtiva de países europeus ricos
Onde está, então, a diferença?
A diferença é a atitude das pessoas, moldada no decorrer dos anos pela educação e pela cultura.
Ao analisar a conduta das pessoas nos países ricos e desenvolvidos, constatamos que a grande maioria segue os seguintes princípios de vida:
A ética, como princípio básico.
A integridade.
A responsabilidade.
O respeito às leis.
O respeito pelos direitos dos demais cidadãos.
O amor pelo trabalho.
O esforço para economizar e investir.
O desejo de superar.
A pontualidade.
Nos países pobres, apenas uma minoria segue esses princípios básicos em sua vida diária. No nosso caso, não somos pobres porque nos faltam recursos naturais ou porque a natureza foi cruel conosco (muito pelo contrário, o Brasil é o país mais rico em recursos naturais do planeta). Somos pobres porque nos falta atitude. Falta-nos vontade para cumprir e assumir esses princípios de funcionamento das sociedades ricas e desenvolvidas.
SOMOS ASSIM POR QUERER LEVAR VANTAGEM SOBRE TUDO e TODOS
SOMOS ASSIM POR VER ALGO QUE ESTÁ MAL e DIZER: “DEIXA COMO ESTÁ”
Devemos ter atitude e memória viva, só assim mudaremos nosso país.
Se você faz pare da minoria, provavelmente é uma dessas pessoas que faz a diferença e luta para mudar nossa sociedade corrupta e sem princípios. Mas apenas isso não basta, não esqueça que ainda existem muitos necessitando entender que a falta de princípios é a raiz da miséria.
Mas se você não fizer parte dessa minoria, reflita sobre isto e tente mudar. Sabemos que é difícil, não é para qualquer um, mas tente, quem sabe você não consegue. MUDE!!!
Os pensamentos geram atitudes.
Atitudes geram hábitos.
Hábitos geram um estilo de vida.
Estilo de vida é o reflexo do caráter.
O caráter de um povo é o reflexo daquilo que ele pensa.
E seus representantes no governo, por isto, não pensam diferente.
Nós somos o que pensamos e não o que pensamos que somos.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
O FUTEBOL DE PIRATAS
Há muito tenho ouvido, lido, etc. a cerca da qualidade do futebol brasileiro. Ao mesmo tempo em que assisto a quase todas as partidas do Mais Querido, a tecnologia me permite ver jogos de outros times. Mas sinceramente nenhum deles tem sido atrativo ao ponto de me fazer despender algumas horas nessa tarefa.
O que tenho visto não me agrada nem um pouquinho. Parece que os jogadores do Flamengo fazem tudo durante a semana, menos treinar. A quantidade absurda de bolas perdidas, mal dominadas, gols levados bisonhamente, faltas cometidas desnecessariamente, gols perdidos entre outras sandices é absurda ao ponto de, com certa freqüência, me questionar se não tenho nada melhor para fazer.
Apenas uma coisa me faz assistir a essas verdadeiras batalhas; meu amor pelo Flamengo. Por causa desse sentimento inexplicavelmente inabalável ainda fico na frente da televisão vendo uma partida de “futebol”. Torço, vibro a cada raro gol feito e praguejo e grito palavrões a cada um levado. Não há nenhum outro motivo, racional ou não, que explique essa minha perda de tempo.
A insensatez aumenta quando me vejo em uma imensa fila para a compra de ingressos e, dias depois me deslocar desconfortavelmente em um ônibus a fim de, por volta das vinte horas estar mal sentado em uma cadeira imunda aguardando ansioso uma pelada que terá início duas horas depois. E, como se não bastasse, retornar ao lar por um trajeto desprovido de segurança e chegar em casa faltando apenas umas quatro horas para acordar e ir para o trabalho.
Meus sentimentos me habilitam como um dos mais fervorosos membros da Nação e como tal, não posso deixar de estar presente, física ou mentalmente.
Mas confesso, vem sendo cada vez mais árdua essa tarefa e a cada jogo tento desvendar qual seria a verdadeira causa da decadência de nosso futebol.
Nas resenhas ao fim de cada rodada procuro, vislumbrar, nos melhores momentos de cada jogo, alguma jogada brilhante, algum gol exuberante ou algo que faça despertar em mim um simples sorriso.
E nada. O que vejo são chutões, botinadas, gols perdidos, passes errados, faltas violentas, treinadores mal educados, árbitros e bandeirinhas sem competência, torcidas violentas, etc.
Uma ou outra “jogadinha” medíocre (no real sentido da palavra) acontece. Mais como “forçação” de barra dos novos jornalistas esportivos, tentando vender um produto há muito ultrapassado, do que pela técnica daqueles que deveriam ser os primeiros interessados em manter o mínimo de qualidade do há muito violento esporte bretão.
O nível de exigência dos que “admiram” o esporte está caindo vertiginosamente transformando peladeiros como Klebers, Mirandas, Carlos Albertos, Dentinhos, etc. em craques quando na visão de quem teve a oportunidade de conhecer o Verdadeiro Futebol Brasileiro, não passam de jogadores medianos.
A busca quase que solitária pela resposta me faz divagar pelos tempos de outrora quando assistia desfilar no agradecido gramado dos estádios o belo melhor time de todos os tempos do Flamengo nos anos oitenta. Mas não era só ele. Anos antes não era difícil me pegar em frente à televisão ou nos estádios para assistir aos jogos do botafogo dos anos sessenta, o fluminense dos anos setenta, o internacional e o cruzeiro da mesma década, etc.
Não me envergonho em afirmar que, mesmo sendo considerado nostálgico, essas oportunidades permitiam ver desenhar com a bola nos pés jogadores do quilate de Rivelino, Paulo Cesar Caju, Tostão, Gerson, Pelé, Domingos da Guia, Falcão, Paulo Cesar Carpegianni, Geraldo, Junior, Leandro, Mozer, Aldair, Julio Cezar (Urigueler) Andrade, Adílio, Lico, Sócrates e o mais importante deles todos, o estupendo Zico. Não podemos esquecer os poucos, mas excelentes jogadores estrangeiros de qualidade semelhante.
A história é testemunha de outras centenas de craques que infelizmente não tive oportunidade de ver, mas que a mídia inteligente tenta nos fazer conhecer. Obrigado!
No penúltimo Campeonato Brasileiro tivemos um jogador estrangeiro eleito o melhor do certame: Carlito Teves pelo corinthians e hoje temos como virtual craque, o também argentino Conca pelo fluminense seguido de perto pelo cruzeirense Montillo. E aceitamos isso como normal quando na realidade é um tremendo absurdo.
Aparecem e somem promessas de craques pelos quatro cantos do país, nas mãos criminosas de “agentes”, “empresários” e afins. Outros nem isso, pois são relevados em prol de meninos de menor técnica, mas que conseguem sobreviver exatamente por terem inescrupulosos “agentes”, “empresários” e afins. E são exatamente esses gananciosos “agentes”, “empresários” e afins que os vendem em tenra idade para o exterior onde, a fim de se adaptar, perdem o pouco da técnica que possuem.
Sim meus poucos leitores, o futebol está acabando. O Futebol Brasileiro está acabando. Isso está acontecendo ali, na nossa cara, no que resta dos campos de várzea e ninguém está fazendo nada para evitar.
Ninguém não! Há poucos meses ressurgiu uma pessoa sem interesses que com uma proposta simples e conhecida de todos tentou relembrar a tão conhecida e esquecida frase “Craque o Flamengo Faz em Casa”.
Mas não foi feliz. As forças “pensantes” incrustadas como parasitas nas dependências da Gávea venceram mais uma vez. Foram covardes, cruéis a extremo e em uma jogada insana, irresponsável e BURRA e, contra os desejos de quase totalidade da Nação, conseguiram chutar para fora O MAIS IMPORTANTE E QUERIDO PERSONAGEM DE NOSSA HISTÓRIA.
Mas a recém empossada diretoria do clube PRETENDE, APARENTEMENTE, por em prática o desejo da Nação. E, repetindo administrações anteriores, com mais uma Campanha do Tijolinho PARECE que vai, finalmente, construir o tão sonhado CT.
Pretende, Aparentemente e parece, são palavras que tem acompanhado bem de perto as últimas sei lá quantas administrações passadas que falam, prometem e na hora do “vamo vê”, nada.
E assim caminha o Futebol Brasileiro, passos curtos de pernas de pau.
sábado, 23 de outubro de 2010
VISITANDO O VAZIÃO
Faltam um pouco menos de vinte e quatro horas para o primeiro Clássico dos Milhões a se realizar no Engenhão. E eu não vou!
Como pode, um frequentador assíduo dos jogos do Mengão não poder estar presente? Isso é uma heresia das grandes.
Como eu gostaria de estar lá!
Mas é impossível! Racionalmente impossível! Podem me chamar de elitista, de reacionário, etc. fôda-se! O que importa é minha segurança, meu conforto, etc.
Queria muito de ir, meu filho também. Estou com saudades de ver ao vivo e a cores o Mais Querido desfilar pelos gramados, ainda mais em uma situação que promete uma vitória sobre, como muito bem define um Rubro-Negro de responsa (Arthur Muhlenberg) os sempre Vices, nossa eterna “Baranga de Fé”.
O jogo promete e minha vontade de ser mais uma “testemunha ocular da história” é grande, mas minha porção racional e inteligente não me permite fazer tal idiotice.
Vou ter de me contentar com uma LCD de quarenta e duas polegadas pendurada em uma das paredes do boteco aqui perto de casa. Não tenho PFC, pois como disse sou freqüentador assíduo dos jogos do Flamengo. Menos mal que vou ter a companhia do meu filho e de uma loura geladíssima, mas vou ter de ficar ouvindo muita besteira dos presentes.
Há outro agravante, a possibilidade de ficar a menos de três metros de um dos poucos torcedores do freguês que terão coragem de botar a cara. Coisas da vida.
Mas qual o motivo dessa impossibilidade? Bom, vou contar uma das maiores e decepcionantes aventuras da minha vida:
Há dias procurava informações. Nunca havia ido lá e, devido à qualidade da segurança de nossa cidade, estado e país. Ir ao Engenhão ver um jogo do Flamengo não ia ser uma das tarefas mais fáceis.
Por diversos motivos, profissionais, sociais etc., andei por vários bairros da cidade e municípios do estado e sempre me saí bem. Me perdia em alguns momentos e quando isso acontecia, logo me encontrava pois, ao contrario do que dizem da maioria dos homens não vejo nenhum problema em parar para perguntar onde estou.
Dessa forma, chegar eu sabia chegar. Restava escolher uma das opções:
Linha Vermelha e depois Linha Amarela seria talvez a mais rápida e segura. Segura?
Av. 24 de Maio a mais conhecida para mim.
O problema seria onde parar o carro. Perguntei a alguns que sabia já terem ido, mas as informações não foram animadoras. Um havia ido à época dos Jogos Pan-americanos. Sei que nessa época tudo funcionava de maneira satisfatória para atender aos turistas e jornalistas estrangeiros que não poderiam sair com uma imagem negativa da Cidade Maravilhosa.
Não estávamos mais em época de Pan muito menos de eleições.
Outro esteve lá logo após o Pan, no primeiro jogo depois que o estádio fora arrendado, portanto ainda havia algum resquício de segurança daquela época.
O terceiro havia ido de metrô e depois trem ver um jogo do time arrendatário do Estádio contra outro time pequeno. Ou seja, jogo de uma torcida só e essa, cabe em uma Kombi.
O quarto, meu parceiro de Maraca que foi levar seu único filho (que se continuar como está, vai solicitar sua vaga na Kombi), deixou o carro num terreno da Cia de trem por módicas vinte pilas.
Não queria perder a oportunidade de conhecer o tão falado Engenhão. O jogo ia passar na TV, mesmo assim, me enchi de coragem, fomos, sem ingressos, que normalmente compro com antecedência. Seguimos para o ponto de ônibus iniciar o que imaginava ser uma oportunidade de mostrar na prática a meu filho que o Brasil não se resume apenas à zona sul do Rio de Janeiro. Coisa que ele já sabia na teoria.
O tempo não era dos melhores, apesar de meio nublado o calor era infernal. A umidade do ar piorava a situação. Havíamos almoçado em casa aquele tradicional arroz, feijão, bife com batatas fritas, feitos pelas doces mãos de minha Babá. Há muito meu filho não aparecia o que a fez cozinhar com mais amor.
O ônibus do metrô chegou em seguida o que me deixou menos receoso. Estava começando bem.
Era Carnaval e algumas pessoas fantasiadas entraram indicando a possibilidade de sermos atrapalhados por um bloco de foliões o que poderia piorar nossa situação, pois estávamos no limite de tempo.
Chegamos à estação de Botafogo e entre idas e vindas de diversos foliões em variados níveis alcoólicos entramos no primeiro vagão enquanto as portas fechavam à nossas costas.
Notei que não éramos os únicos loucos diminuindo minha preocupação.
Os vagões sempre limpos em dias normais estavam irreconhecíveis, fruto da falta de educação de certos elementos.
Não lembrava onde seria a melhor saída da estação Central do Brasil então resolvi ir trocando de vagão até o centro onde estaria eqüidistante das extremidades e se tivesse sorte a saída seria no meio.
Estava dando tudo certo. Subimos a escada rolante e logo nos encontrávamos em um enorme saguão lotado onde os funcionários da empresa que administra (?) aquilo davam informações incorretas mostrando seu preparo.
Sempre na dúvida e com uma enorme sorte deduzimos que não deveríamos perder tempo consultando o painel que informava as horas e plataformas das chegadas e partidas daquelas coisas que chamam de trens.
Preocupado em não furar filas, escolhemos a plataforma onde havia mais pessoas com o Manto Sagrado. À esquerda repousava aquilo que restava de uma composição que como um Trem Fantasma, inexplicavelmente abria e fechava as portas. As pessoas entravam e saíam como que perdidas. Foi aí que percebi que não havia ninguém num raio de cinqüenta metros que não estava buscando desesperadamente por uma informação.
Nos aproximamos de um grupo que parecia saber onde estava. Ledo engano. Conversamos um pouco e, vendo que não ia resolver me virei em busca de pelo menos uma bússola. Voltar para casa ainda não havia passado pela minha cabeça.
A uns vinte metros avistei um funcionário da limpeza, sim havia um e educado.
“Hoje todos os trens são paradores (param em todas as estações) o senhor pode pegar qualquer um e descer na Estação Engenho de Dentro.”
Voltei, informei ao grupo de perdidos como eu que o funcionário havia sido bastante convincente.
Eles entraram em seguida naquele resquício de trem. Nos sentamos próximo a porta e logo descobri como se sentiam os patês em suas latas. Há muito, desde a época de estagiário, não me sentia assim.
Em pé, à nossa frente estava uma senhora para quem em condições normais ofereceria meu lugar, mas não seria naquele dia que seria politicamente correto. Não sou perfeito. Não iria correr o risco de perder meus poucos pertences em um possível furto. Ela demonstrava estar familiarizada com aquela situação.
Na porta, literalmente, que mantinham aberta um grupo de não mais que sete (conta de mentiroso) rapazes (?) entoavam cânticos de sua facção de uma das torcidas organizadas. As letras eram extremamente educativas, incentivavam a violência contra torcidas de times rivais, passando pelo incentivo à quebra do estádio (apenas por ter sido arrendado por um Clube rival esquecendo-se, demonstrando sua inteligência, que foi construído com seu próprio dinheiro), culminando com o incentivo a violência contra outra torcida organizada, pasmem, do próprio Flamengo.
Próximo, uma foliã, que voltava para casa acompanhada de sua turma cantava e bebia aquela que parecia ser sua centésima cerveja da tarde. Assim continuou mesmo depois de jogar, as gargalhadas, a latinha, ainda com líquido, pela janela do trem em movimento.
Mas eu estava achando ótimo, meu filho estava tendo a oportunidade de aprender coisas que não conseguiria fazê-lo entender nem com semanas de papo. Várias aulas de matemática, português, etc. não fariam tanto efeito quanto aquela aventura que estava começando.
A vida, ou melhor, a verdadeira vida estava passando nua e crua diante de seus olhos azuis sem que eu precisasse mencionar se quer uma palavra. Só o fazia quando ele ficava, na sua inocência, encarando os sete “Poetas”.
“Não fique olhando muito, você não sabe o que pode sair da cabeça dessa turma.”
Mas não era só ele que estava tendo aulas, eu estava fazendo uma reciclagem em alguns de meus conceitos. Aquele workshop estava me permitindo esclarecer, por exemplo:
“Por que os policiais são tão estúpidos e ignorantes quando nos abordam?”
Eles têm que conviver com esse tipo de gente toda hora e muitos não tem inteligência suficiente para distinguir o cidadão que trabalha e paga imposto do vândalo. E têm muito medo do segundo.
“Por que as pessoas que moram longe estão quase sempre com os nervos a flor da pele?”
Eles têm que acordar de madrugada, adivinhar e esperar o trem, e dentro deles, como sardinhas, viajar por horas para, muitas vezes, aturar aquele patrão manda chuva que chega de carrão com ar-condicionado e motorista e, como se não fosse suficiente, ao final do expediente fazer o caminho inverso para chegar sei lá que horas em casa.
Etc.
Depois descobri que a opção ônibus não teria sido é mais confortável.
Chegamos, aceitamos a sugestão do funcionário e compramos os bilhetes da volta. Recusei a primeira oferta de um cambista, mas não recusei a segunda após avistar a confusão que reinava na bilheteria.
Essa outra atitude incorreta se mostrou providencial ao atravessamos a roleta, ao mesmo tempo em que a torcida denunciava a entrada em campo do Mais Querido.
O estádio é muito bonito, um verdadeiro monumento que como tal perde a função do seu objetivo.
A visão é péssima. Talvez, do nível superior a visão seja melhor, mas deve ser desconfortável pelo grau de inclinação da laje. Nesse local as cadeiras tem uma barra na frente destinada a pessoa se segurar para não sair rolando arquibancada abaixo.
Mas é lindo! Como se essa fosse a função mais importante dessa construção. Aliás, no Brasil existem muitas obras cuja função não é mais importante que a necessidade de ser belo. E assim nossa grana vai sendo gasta com essas porcarias.
O jogo, contra o América, transcorria dentro da normalidade; gols perdidos, as tradicionais incompetências da arbitragem, calor, cerveja quente, banheiros bem acabados, porém imundos, água das torneiras com uma coloração especial, marrom... calor...
A normalidade permanecia até a entrada de Obina, que depois de algumas trapalhadas conseguiu fazer três gols. Juan, que jogava mal, também fez o dele, fechando a parte anormal do jogo.
Saímos após o terceiro gol a fim de poder chegar ao trem sem tumulto.
O funcionário da estação ficou olhando para mim com cara de bobo quando perguntei qual a plataforma ir. Sem resposta, já escolado, perguntei para uma funcionária que me parecia mais ativa e responsável.
“Plataforma B2”
“Obrigado”
Por mais de trinta minutos permanecemos junto a outros aguardando nosso transporte para casa.
A chuva fina dava o ar de sua graça e era bem vinda.
Enquanto isso na B3 um trem nunca saía.
Ele saiu, na direção da Central, nosso destino...
Outras composições partiam da B3 no mesmo sentido...
Ao ser abordado um funcionário não soube explicar a causa daquilo e após alguns minutos ao celular informou que a próxima composição para a central iria sair de lá, B3.
Trocamos de plataforma não sem antes verificar que a funcionária da primeira informação havia desaparecido estrategicamente.
Após vinte minutos chegou o trem que partiu após uns quinze.
Menos cheio nos permitiu vislumbrar o entorno da linha limitada pelos altos muros que escondiam os efluentes da “civilização”. Entulho de diversas obras, lixo variado, restos de feiras e mato alto era o cenário e bichos errantes seus habitantes.
Uns dormiam embalados pelo gingado do trem enquanto outros discutiam os lances do jogo.
Nós conversávamos sobre a experiência que dificilmente será repetida...
O parador nos deixou próximo a civilização em aproximadamente 40 minutos.
Descemos as escadas rolantes que estavam desligadas e em quanto aguardávamos nosso metrô, o que seguia na direção oposta chegou e abriu suas portas como de praxe. De dentro as pessoas saiam com violência em quanto outras caiam pela plataforma como bananas podres empurradas por seus pares de bloco. Os que empurravam riam como hienas. Desculpem hienas pela comparação. A aula continuava, mas estava por terminar.
O ar condicionado se mostrava especialmente frio, o vagão agradavelmente vazio e nos sentamos sem problemas. A sujeira ainda presente agora quase sem ser percebida e em menos de meia hora o ônibus do metrô nos aguardava no ponto.
Chegamos em casa passando pelo imponente Parque Laje quando comecei a agradecer pelas minhas conquistas. Meu filho fez o mesmo agradecido pela experiência.
Saúdo, mas não invejo os Heróis que farão essa jornada. Talvez as coisas tenham melhorado, mas o risco de presenciar uma briga entre torcidas “organizadas”, de ser confundido com um dos membros educadíssimos de uma delas ou de ser alvo de um de nossos preparadíssimos representantes da lei, não me animam a sair de casa.
Àqueles que forem fortes, desejo boa sorte, que vão em paz e que o Senhor vos acompanhe. Vão precisar.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
DIA DAS CRIANÇAS
12 de outubro, dia da Padroeira do Brasil. Não tenho dúvidas que o Brasil tem uma. Alias, deve ter mais adeptos lá pelas cercanias do céu. Não podemos nos esquecer do Olimpo e demais estados sacros que abrigam as várias entidades das diversas religiões de tantos devotos que temos.
Alguém duvida? Ora vocês vivem duvidando. São infiéis. Mas que país sobreviveria tantos anos a essa corja de ladrões de riquezas e sonhos.
Daqui a alguns dias estaremos escolhendo entre mais dois destes, qual deles irá nos usurpar nos próximos quatro, quem sabe oito anos. É repetitivo, é triste, mas merecemos termos essas opções. Somos o povo da fila. Estamos nela aguardando nossa hora de se dar bem. Chegou a hora deles e certamente chegará a sua. Resta saber o que você vai fazer quando ela chegar.
Hehehe!!!
Mas voltando a 12 de outubro de 2010, mais precisamente anteontem, dia das crianças. Passei o dia com meu filho; a filha estava em Búzios com uma amiga e sua família.
O feriado teve início no dia anterior quando passamos em uma loja de tatuagens a fim de me inspirar e desenhar uma. Faz tempo que ele me pediu para fazer esse desenho e talvez devido a meus sonhos roubados, minha inspiração tenha se tornada tímida. As idéias não fluem como antes. Quem sabe não seja a falta de combustível apropriado?
Lembro que quando me fez o pedido disse que faria o desenho e a tatuagem em mim também. Seria a marca de nossa amizade e carinho.
Vimos vários desenhos e de alguns deles surgiu algumas idéias. Expus, conversamos e fomos para casa.
Ao chegar levei Boris para um passeio rápido para que fizesse suas necessidades. Voltei, enchi as cumbucas de água e ração e após o banho iniciei o desenho, sob seu olhar ansioso. Me perdi no tempo voltando a minha juventude quando desenhava ao som de muito rock.
As horas passaram.
Acordei, tomei o meu café e, enquanto meu filho dormia, levei Boris ao ParCão para sua tradicional social de fins de semana e feriados.
Como sempre ele se divertiu bastante. Correu, brincou com alguns cães, roubou brinquedos de uns e filou água de outros.
Após uma breve parada na barraca de cocos de Dona Maria e Seu Rosildo, onde “discuti” com um amigo a receita do almoço, fomos para casa. Ele de banho tomado descansava sob o agradável sol de primavera.
Chamei meu filho e fomos ao supermercado comprar o que faltava, ou seja, tudo!
Mas o tudo era pouco. Aproveitei e comprei outras coisas que haviam acabado e retornamos.
Como sempre fazemos, dividimos as tarefas. A primeira coisa que pedi foi uma Caipiroska que ele faz muito bem. Isso ajuda e muito naquelas tarefas sacais necessárias ao cozinhar.
Enquanto “trabalhávamos” íamos conversando assuntos diversos. Ele é um ótimo garoto, meio abusado e preguiçoso nos estudos (ninguém é perfeito), mas muito gente boa (puxou ao pai, hehehe!!!), um grande Rubro-Negro (não podia ser diferente) e por isso um cara feliz (leiam Papo de Cozinha, o livro).
Como sempre, o rango ficou ótimo e nossa amizade fortificada.
A comida, ora isso é secundário, mas passo a receita com prazer do:
“Arroz com Corações de Galinha ao Vin”
Para 04 pessoas
Arroz – 2 xícaras de chá;
Corações de galinha – 3 bandejas de supermercado (aquelas de isopor);
Batata palha – muita (não sei você, mas eu gosto muito)
Vinho branco (bom, nunca cozinhe com um vinho que você não beberia) - ½ garrafa;
Queijo ralado – à gosto;
Caldo de Galinha - 2 tabletes
Cebola – à gosto;
Alho – à gosto;
Azeite – à gosto;
Sal – à gosto.
Limpe e lave (bem) os corações, tempere com sal grosso e reserve;
Descasque e pique a cebola, reserve;
Descasque e pique o alho, reserve;
Em uma panela pode ser a que vai fazer o arroz, sempre em fogo baixo, refogue os corações com a cebola e o alho. Se desejar acrescente sal.
Após uns 3 a 4 minutos, sempre mexendo, acrescente o vinho até cobrir os corações e os tabletes de caldo de galinha. Mexa, tampe a panela e aguarde até os corações ficarem “al dente”.
Tire a tampa e deixe até os corações cozinharem
Coloque os corações em uma vasilha e reserve.
Faça o arroz, mas utilize o caldo dos corações. Utilize apenas a quantidade necessária como se fosse água para fazer um arroz normal.
Quando o arroz estiver ficando pronto acrescente parte do queijo ralado e os corações, misture bem até ficar homogêneo.
Sirva com azeite, batata palha e queijo ralado.
OBS.: Se você não souber o que significa “al dente” e não souber fazer arroz, leia Papo de Cozinha, o livro. Você pode encontrá-lo nas boas livrarias, apenas nas boas! Ou então comente este “post” deixando seu endereço eletrônico (e-mail) que eu retorno informando como obtê-lo. Esse dado não será divulgado.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
DELICIOSO COMO UM RELACIONAMENTO
Essas duas últimas semanas tem sido tensas devido aos últimos acontecimentos ocorridos na Gávea, Vargem Grande e mundo. Sim, pois em se tratando de Flamengo o mundo é o lugar onde os acontecimentos repercutem.
Mas não foi apenas de péssimas notícias que vivi essas semanas. Falo mais precisamente desse último fim de semana.
Fazia um bom tempo que andava meio que de relações estremecidas com a mulher que mais amo e, sem dúvida nenhuma, amarei na vida.
Na sexta saímos para jantar em um restaurante que ela adora. Comemos como entrada camarões empanados, com molho tártaro e o prato principal, lulas, também empanadas, com arroz de brócolis, só que tudo junto que é mais gostoso.
Conversamos muito e chegamos à conclusão que não depende de mais ninguém mantermos um relacionamento de amor, carinho e proximidade, como era há alguns meses.
Não depende de mais ninguém porque até uns dois anos atrás ela era uma menina, sem muitas responsabilidades e noção de certas prioridades.
Minha eterna filhotinha, hoje uma mulher, linda por sinal, no alto de seus quinze anos já tem condições de saber que deve estar em contato com o pai com freqüência. Não é mais necessário que alguém a lembre disso.
Sei que não está acostumada e por isso não será fácil, já que quem deveria fazê-lo quando ela era uma menina, nunca o fez. Talvez por não saber separar as coisas. Mas isso já não importa mais.
O que importa é que chegamos à conclusão que agora só depende de nós e por isso nossa relação será a melhor do mundo.
Desde pequena converso com ela como se moça já fosse. Falamos de todos os assuntos sejam eles do dia a dia, escola, assuntos de menina, de mulher, de meninos, etc. Não escolho tema nem palavras. O papo é franco, direto e reto como gostam os homens e sem rodeios como fazem as mulheres. Nos orgulhamos disso.
Fui o primeiro a saber de seu primeiro namorado assim como o segundo quando deixou de ser menina. E, com certeza, não serei o terceiro a saber quando se tornar uma mulher de verdade.
Mas nossas cabeças duras criaram uma barreira que acabaria sendo definitiva se não fossemos inteligentes em nos apressar em derrubá-la. E o fizemos neste fim de semana, que teve início no jantar de sexta e não terá fim.
Passamos por sábado quando comemos macarrão com lingüiça, igual aqueles de quando fomos esquiar nos EUA (Leia Papo de Cozinha – o livro) dessa vez feito por meu filho um excelente gourmet.
Mas ela não almoçou, pois tinha agendado anteriormente um almoço com amigas.
No final da tarde foram para casa onde organizaram uma social com amigos.
Fui buscá-los na manhã seguinte e iniciamos os preparativos para o almoço. Camarões no bafo com arroz de brócolis e batatas assadas no azeite sob um manto de muzzarella e orégano.
UMA DELÍCIA!!!!!!!!
Depois, uma sobremesa (foto) criada por mim. Ainda não achei um nome para ela, mas a receita é facinha, facinha como a amizade e carinho dos meus filhos.
Para 04 Unidades
Morangos - 6 à 8 unidades (dependendo do tamanho;
Chocolate ao leite – ½ barra média - 170 gramas;
Chantilly Spray - 1 unidade;
Calda de Chocolate – à gosto
Massa folheada em forma de copinhos – 4 unidades.
Corte os morangos em pedaços médios, reserve na geladeira;
Quebre a barra de chocolate em raspas, reserve na geladeira;
Prepare os 4 copinhos conforme mandam as instruções do fabricante;
Com os copinhos prontos coloque a raspa do chocolate, o chantilly e os pedaços de morango, nesta ordem;
Coloque em um prato de sobremesa;
Decore o prato com a calda de chocolate, um montinho de raspas de chocolate e outros dois de chantilly;
Sirva com garfo e faca (de sobremesa) ou não, dependendo do tamanho que ficar. Deixe guardanapos à mão.
Também pode Ser servido após alguns minutos na geladeira.
Ela repetiu três vezes, eu duas. Estava maravilhoso como, com certeza, será nosso relacionamento.
Mas não foi apenas de péssimas notícias que vivi essas semanas. Falo mais precisamente desse último fim de semana.
Fazia um bom tempo que andava meio que de relações estremecidas com a mulher que mais amo e, sem dúvida nenhuma, amarei na vida.
Na sexta saímos para jantar em um restaurante que ela adora. Comemos como entrada camarões empanados, com molho tártaro e o prato principal, lulas, também empanadas, com arroz de brócolis, só que tudo junto que é mais gostoso.
Conversamos muito e chegamos à conclusão que não depende de mais ninguém mantermos um relacionamento de amor, carinho e proximidade, como era há alguns meses.
Não depende de mais ninguém porque até uns dois anos atrás ela era uma menina, sem muitas responsabilidades e noção de certas prioridades.
Minha eterna filhotinha, hoje uma mulher, linda por sinal, no alto de seus quinze anos já tem condições de saber que deve estar em contato com o pai com freqüência. Não é mais necessário que alguém a lembre disso.
Sei que não está acostumada e por isso não será fácil, já que quem deveria fazê-lo quando ela era uma menina, nunca o fez. Talvez por não saber separar as coisas. Mas isso já não importa mais.
O que importa é que chegamos à conclusão que agora só depende de nós e por isso nossa relação será a melhor do mundo.
Desde pequena converso com ela como se moça já fosse. Falamos de todos os assuntos sejam eles do dia a dia, escola, assuntos de menina, de mulher, de meninos, etc. Não escolho tema nem palavras. O papo é franco, direto e reto como gostam os homens e sem rodeios como fazem as mulheres. Nos orgulhamos disso.
Fui o primeiro a saber de seu primeiro namorado assim como o segundo quando deixou de ser menina. E, com certeza, não serei o terceiro a saber quando se tornar uma mulher de verdade.
Mas nossas cabeças duras criaram uma barreira que acabaria sendo definitiva se não fossemos inteligentes em nos apressar em derrubá-la. E o fizemos neste fim de semana, que teve início no jantar de sexta e não terá fim.
Passamos por sábado quando comemos macarrão com lingüiça, igual aqueles de quando fomos esquiar nos EUA (Leia Papo de Cozinha – o livro) dessa vez feito por meu filho um excelente gourmet.
Mas ela não almoçou, pois tinha agendado anteriormente um almoço com amigas.
No final da tarde foram para casa onde organizaram uma social com amigos.
Fui buscá-los na manhã seguinte e iniciamos os preparativos para o almoço. Camarões no bafo com arroz de brócolis e batatas assadas no azeite sob um manto de muzzarella e orégano.
UMA DELÍCIA!!!!!!!!
Depois, uma sobremesa (foto) criada por mim. Ainda não achei um nome para ela, mas a receita é facinha, facinha como a amizade e carinho dos meus filhos.
Para 04 Unidades
Morangos - 6 à 8 unidades (dependendo do tamanho;
Chocolate ao leite – ½ barra média - 170 gramas;
Chantilly Spray - 1 unidade;
Calda de Chocolate – à gosto
Massa folheada em forma de copinhos – 4 unidades.
Corte os morangos em pedaços médios, reserve na geladeira;
Quebre a barra de chocolate em raspas, reserve na geladeira;
Prepare os 4 copinhos conforme mandam as instruções do fabricante;
Com os copinhos prontos coloque a raspa do chocolate, o chantilly e os pedaços de morango, nesta ordem;
Coloque em um prato de sobremesa;
Decore o prato com a calda de chocolate, um montinho de raspas de chocolate e outros dois de chantilly;
Sirva com garfo e faca (de sobremesa) ou não, dependendo do tamanho que ficar. Deixe guardanapos à mão.
Também pode Ser servido após alguns minutos na geladeira.
Ela repetiu três vezes, eu duas. Estava maravilhoso como, com certeza, será nosso relacionamento.
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