Estou atrasado, muito! Mas fazer o quê?
Realmente é muito doido, em palavras menos
coloquiais eu diria:
“É complicado!”
Faz tempo que queria retornar a este democrático
espaço, mas nada me dizia o suficiente para gastar velhos neurônios, ainda sadios,
para tentar entender o suficiente a fim de arriscar tecer mal traçadas palavras.
Nem que tortas, mesmo que incertas linhas.
Economicamente o país está literalmente “namerda”.
Salvo alguns otimistas de plantão que insistem em dizer que as coisas estão melhorando,
mas o que mais cresce mesmo é o número de desempregados. Só esse ano, mais de 1
milhão de incautos fizeram engordar as filas do Ministério do Trabalho em busca
do famigerado Salário Desemprego”.
A politica, como iceberg que mostra seu pico descongelar
devido a pseudo bonança que experimentamos, na realidade esconde sob o mar de
futuras delações o verdadeiro estado crítico em que vivemos faz tempo.
A coisa é tão complexa que empresas ditas como
símbolo de época ou país, como a Rolls Royce (tradicional montadora de carros e
turbinas da Inglaterra) estão envolvidas no escarnio.
São muitos os membros desta “famigerada” classe que
mofa nas cadeias e presídios do país. Coisa que eu, mesmo nos sonhos mais
otimistas pensava em presenciar.
O Congresso cria leis redundantes e/ou anódinas
cujo resultado duvidoso esculhamba mais ainda com a pequena e mal instruída
cabeça da “enorme maioria” do povo brasileiro.
Para que a Lei Maria da Penha? Já não era claro que
bater (sem consentimento; sim porque tem umas que gostam da coisa, chama-se sadomasoquismo)
em mulher não era atitude correta e deveria ser repreendida como qualquer outra
agressão.
Para que a Lei da Ficha Limpa? Já não era claro que
não só os políticos, mas qualquer brasileiro que rouba, mata ou afim não
deveria poder exercer outra atividade além de tarefas exclusivas de presos de
qualquer espécie?
Para quê a Lei da Infância e Juventude? Já não
estava claro que bater, maltratar ou exercer qualquer atitude degradante a
menores é crime e deve ser tratado como tal?
O que dizer dessa onda de “proteção” as chamadas
minorias, que nada mais é do que uma forma discriminatória de trata-las?
Pois é, foram criadas essas e outras leis que pouco
de útil trouxeram ao dia a dia do brasileiro desempregado, que continua
ignorante, apanhando, sendo discriminado, sofrendo bulling, passando fome e com a saúde precária.
Por que se gasta neurônios, recursos e tempo
criando novidades como ONG’s, incentivos fiscais ou alimentando instituições beneficentes,
que atendem a poucos quando a solução é lógica, simples, barata e pasmem, está
na Constituição?
Com certeza seria bem mais fácil manter funcionando
escolas, bibliotecas, museus, postos de saúde e hospitais e fornecer
infraestrutura básica a TODOS os brasileiros, sem exceção; provendo-lhes
condições iguais de sobrevivência e obtenção de resultados pessoais e profissionais
compatíveis com o seu esforço, independente de qual minoria ou maioria fizesse
parte.
Colocar, e principalmente manter, enjaulados todos
aqueles que de alguma maneira contribuíram ou contribuem, para que essas regras
não sejam cumpridas.
Isso geraria menos violência, menos ou nenhum
morador de rua, menos ou nenhum vagabundo e menos ou nenhum criminoso.
Permitiria maior poder aquisitivo, mais compras, mais vendas, mais produção
industrial e agrícola e pasmem, mais empregos; alimentando um circulo de
prosperidade.
Os ricos de origem honesta continuariam ricos e
receberiam a companhia de outros, a classe média deixaria de ter que arcar com
todos os custos, assim como os pobres seriam poucos, mas de vida digna.
Pois os ricos de origem duvidosa estariam TODOS trancafiados
ou em vias de; com seus bens interditados, suas contas bloqueadas e ralando,
quebrando pedras ou construindo hospitais, escolas ou infraestrutura básica para
pagar o seu sustento na cadeia.
Na esfera judicial, o Exmo. Sr. Dr. Moro, a Polícia
Federal e Ministério Público continuam unindo esforços a fim de limpar o
cenário da corja de safados, imorais e amorais que há tempos pilham nossos
cofres; enquanto o STF, ainda sob influência de poucos, não é raro ter seus
olhos vendados em detrimento de milhões.
Nem vou falar do recente acidente (?) sofrido pelo
Exmo. Sr. Dr. Teori Zavascki. Respeitando-se o lado pessoal e claro, a dor da
família; ele ora quase santo pelos de memória curta que se já esqueceram que
exerceu papel relevante nos Embargos Infrigentes do escândalo do Mensalão, ou
ao defender os senhores José Dirceu e Delúbio Soares quando o Exmo Sr. Dr. Moro
os “acusou”. Sem falar no caso da escuta da conversa entre o ex-presidente e
sua sucessora, no famoso “Tchau querida!”, entre outros. Certo que teve atuação
positiva no decorrer dos trabalhos da Lava-jato, mas o passado é contundente.
Nossa segurança se esvai como diarreia entre os
dedos devido a má gestão de governadores e prefeitos que espoliaram seus
estados e cidades e como verdadeiros assassinos fizeram muitos perderem a vida esquecidos
nas filas dos hospitais ou esquinas das ruas pelas balas perdidas ou não,
disparadas por bandidos que a Polícia mal paga, mal aparelhada e parcialmente corrupta
deixa de prender.
Os que estão presos se digladiam e morrem aos
quilos, o povo oprimido pelas novas medidas econômico fiscais acha justo
enquanto incoerentemente os que lutam pelos direitos humanos defendem os
primeiros esquecendo-se dos segundos.
Como esbulho de suas violentas e selvagens batalhas
os bandidos recebem auxílios assistencialistas cujo montante supera os R$
2.500,00 enquanto verdadeiros trabalhadores, muitos vítimas desses bandidos,
nem metade recebem pelo esforço honesto dispendido diariamente. Sem esquecer
das benesses recebidas por familiares que perderam seus parentes nessa guerra
de animais.
Os valores estão perdendo sentido a cada nude nas redes sociais. Jovens se perdem
nessas postagens esquecendo-se de que a tecnologia atende a todos inclusive
àqueles que irão avalia-los no ingresso da vida profissional.
O absurdo é tamanho que Vemos famosos mexendo no
DNA de seus embriões a fim de torna-los melhor tirando a espontaneidade da sábia
mãe natureza.
Estamos nos acostumando com a situação. Estamos perdendo
totalmente a noção e baixando o nível moral ao fazer do exemplo que vem de cima
nosso norte e então agir de maneira tal que deixaria rubros de vergonha ou
inveja muitos dos que hoje presos em Curitiba, condenamos. Todos em busca do
poder e dele usufruir em benefício próprio.
Como bem disse o poeta paranaense, Paulo Leminski:
“O poder é o sexo dos velhos!”
E eu, modestamente complemento:
“Com o passar dos tempos, tornou-se dos moços
também!”
E a vida, apesar de dura e aquecida pelos raios
solares, volta ao quase normal estado de letargia em que vivemos desde 1500. Ou
antes.
O circo começa seu espetáculo com o futebol que inicia
sua temporada com a Copa São Paulo de Futebol Junior e as pré-temporadas dos
times profissionais. Sem esquecer a fase de compra e venda de jogadores em um
mercado desigual e intrigante, pois o pé de boi de um time pode ser o craque de
outro em um piscar de olhos e tilintar de moedas.
Quando, em sã consciência pensaríamos que a solução
do nosso futebol estivesse nos pernas de pau dos países vizinhos? Hoje se
compra castelhanos aos quilos enquanto nossos escassos melhores jogadores tornam-se
imigrantes milionários em terras distantes.
Dos grandes e badalados eventos de 2014 e 2016 sobraram
como legado, os elefantes brancos, restos do Maracanã e de obras mal feitas e
superfaturadas. Tudo previsto por alguns, mas já esquecido por milhões.
Mais uma vez, respeitando a dor de todos os
envolvidos, causa-me estranheza que a bela ação do mundo em torno das
desventuradas 71 vidas perdidas no acidente do vôo da Lamia, aquele que levava
jogadores e membros da equipe técnica da Chapecoense, seja tão grande, mas não
se multiplique diante das milhões de outras vidas perdidas dia após dia, de
incautos brasileiros que sobrevivem, sabe Deus como, às “leis” desiguais e
controversas de nossa mal interpretada Constituição.
E está chegando o Carnaval. Eterno marco anual do
início das sérias atividades do país.
As modelos “fake”, como ETs, esculpidas em borracha
com quilos de silicone espalhados pelo corpo já começam a despontar em seus
minúsculos trajes incitando os fracos ao som do samba que deixou, faz tempo, de
ser uma tradição popular para ser comércio puro.
Na contramão disso tudo, a Vênus de Prata lança sua
“tradicional” vinheta com personagens vestidos...
Plim plim!
Enquanto suas novelas e séries mostram cenas
tórridas de sexo quase explícito além de outras de pura apologia ao
homossexualismo, violência, discriminação, etc.
Sim meus caros, estamos perdendo valores e criando
verdades incoerentes e delas desfrutando como marionetes nas mãos hábeis dos
mesmos. Estamos perdendo total noção do que é certo ou errado. Vivendo ao som
eletrônico de bate estacas, matando a sede com energéticos enquanto poucos
roubam e passam a mão na nossa bunda rindo de nossa cara.
Tá gostando?
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