Acordamos cedo como sempre e as ações do amanhecer se repetiram. A chuva continuava fina e persistente.
Pegamos a BR 116. Asfalto bom, pista com duas pra
lá e duas pra cá. Boas e longas curvas passavam sem muita graça, a chuva não permitia
travessuras. Estava entediado, pior, molhado e entediado. Mas não queria
voltar, mesmo com o mau tempo e suas consequências, estava feliz por ainda faltar
muito para chegar em casa.
Cláudio já havia decidido ir mais rápido para casa,
íamos até Campinas juntos, onde eu iria pernoitar e ele seguiria até São José e
de lá para Niterói.
A rodovia, velha conhecida ia sendo consumida como
possível, as boas curvas passavam deixando gostinho de “poderia ser melhor”, os
rios mostravam altas faixas de suas margens despidas de vegetação, confirmando
a carência que os jornais mostram faz tempo. Fiquei impressionado. Pensei em
parar para tirar uma foto, mas a preguiça venceu. E assim foi, sem muita graça
até chegarmos em Juquiá.
E de Juquiá à Sorocaba a estrada, desconhecida,
mostrou-se promissora. A chuva havia dado uma trégua permitindo tirar a única
foto do dia e vislumbrar emoções. Que nada, a humidade deixada pela chuva ainda
cobria grande parte da estrada devido a mata fechada da região e as emoções
ficaram apenas no desejo.
Mas a paisagem era interessante e fez o tempo passar mais rápido. Os mais de 450 quilômetros foram percorridos rapidamente, mesmo com os percalços. E nos despedimos em uma das muitas bifurcações que dão acesso a Campinas.
Mas a paisagem era interessante e fez o tempo passar mais rápido. Os mais de 450 quilômetros foram percorridos rapidamente, mesmo com os percalços. E nos despedimos em uma das muitas bifurcações que dão acesso a Campinas.
A viagem desde seu início até então passou
rapidamente a minha frente, as curvas, estradas conhecidas ou não e a excelente
companhia de Cláudio, na minha primeira viajem não solo.
Não sei dele, mas por mim, vamos repetir.
O GPS alimentado com o endereço de pernoite não se
enrolou e em poucos minutos estava em frente a casa de um grande amigo. Não nos víamos desde a última
viagem, mais de dois anos; havia muito que conversar.
Receberam-me muito bem, como nas outras vezes em
que me hospedei com eles. Conversamos bastante eu, ele e suas três meninas
(esposa e filhas) em volta de duas deliciosas pizzas. Fomos até onde o cansaço
de todos permitiu, não foi até muito tarde e fomos dormir; o dia seguinte
começaria cedo para todos.
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