Caros
escassos e inteligentes leitores, como vocês já conhecem meus gostos e motivos
do porquê coloco as rodas nas estradas; pilotar em estradas de boa qualidade,
com muitas curvas, inseridas em visual agradável e com tempo bom (lembrem-se
que tempo bom significa céu nublado, temperatura baixa, sem chuvas e
principalmente sem transtornos durante o trajeto. Este é o cenário ideal e nessa
viagem chegamos bem perto dele em vários momentos), dessa vez vou fazer diferente
dos relatos anteriores. Será um texto único. Um pouco longo, mas tenho certeza de
que vão gostar desse novo formato.
Antes uma breve apresentação:
Reinaldo Japiassú é um grande amigo de bons mais de 20 anos. Fizemos muitas trilhas pelas matas do Rio de Janeiro e Minas. Já
estava sendo muito desgastante então, parei com o esporte e passei a descarregar todas as minhas inseguranças e frustrações nas estradas do país, mas ele continuou e agora também resolveu voltar, depois de muitos anos, a atuar nas estradas. Ainda não o conhecia quando foi piloto de motovelocidade e isso com certeza ajudou na sua performance nessa aventura. Mas tem mais! Vocês lembram da recente Motociata que aconteceu aqui no Rio de Janeiro? Pois é, ele, que tem um vasto conhecimento no meio, foi o principal articulador do evento e sem ele, muita coisa ali não seria possível.
Mas chega de enrolação e vamos nessa...
23 de outubro de 2021, motos
abastecidas, ignição, primeira marcha, acelerador, soltamos as embreagens e
damos início, às 05:30 horas aproximadamente, a, para mim, mais uma aventura.
Destino: Uruguai. Objetivo: percorrer
algumas das inúmeras serras do sul e sudeste.
Céu nublado, temperatura amena, tudo
como desejado. A primeira parcial seria a mais longa e desgastante e condições favoráveis
seria importante.
Foram mais de 790 km até chegarmos a
Itapetininga em São Paulo onde pernoitamos.
Cumprimos o roteiro planejado para esta
parcial. Dutra (BR-116) até um pouco depois de Itatiaia e acessamos a BR-354
com destino à São Lourenço - MG. Só aí foram duas serras (Araras e a de acesso
a São Lourenço) que juntas serviram para a minha readaptação com a moto em
estradas e a Reinaldo os primeiros momentos sobre sua recém adquirida GS 850.
Em São Lourenço, reabastecemos pela
segunda vez, fizemos um lanche e partimos para Jaguariúna, depois Indaiatuba
até chegarmos em Itapetininga já em São Paulo.
A chuva que começou já próximo ao
destino não era forte, mas junto com o cansaço formou uma dupla contundente.
Hotel, banho, janta em uma grande padaria perto e nada mais.
Acordamos cedo, tomamos café, bagagem
nas motos e partimos com destino a Serra do Rastro da Serpente no Paraná.
Céu nublado sem chuva.
Ótimo!
Percorrer as mais de 500 curvas
novamente foi um sonho há muito desejado.
A tradicional foto junto ao monumento
no meio da serra, um bom papo com dois motociclistas que viajavam no sentido
contrário, para sabermos as condições do que vinha pela frente e seguimos para
as demais inúmeras curvas.
Com quase ¾ de curvas percorridas a
chuva surgiu novamente e nos acompanhou por um tempo, nos obrigando a reduzir a
velocidade e colocar a roupa de proteção. Quando ela nos deixou, permitiu
aumentar a velocidade e terminar a degustação das curvas e montanhas com muito
prazer.
O roteiro não previa passar por grandes
capitais então, contornamos Curitiba com destino a Morretes e o fizemos pela
Serra da Graciosa pavimentada em boa parte com paralelepípedos que, com a chuva
que voltou a cair, transformou-se num percurso bastante crítico. Chegamos
incólumes na cidade e comemos um delicioso Barreado (saboroso prato típico da
região).
A chuva insistia em cair o que nos fez
antecipar o fim dessa parcial. Procurando uma pousada verificamos que a cidade
ainda está bastante bem cuidada e mesmo com a chuva foi agradável percorrê-la.
Após o jantar e uma noite bem dormida,
novo e honesto café da manhã e rodas na estrada. Destino, Florianópolis,
passando por Joinville onde almoçamos.
Contrariando o Google Maps, fizemos o
trajeto pelo litoral, atravessando a baia de Guaratuba de ferry boat o que foi
bem agradável. O sol já mostrava boa parte de seu poder térmico e a chegada a
Joinville foi meio estressante. Nada que um bom e bem servido almoço não
resolvesse. E resolveu.
Seguimos e chegamos em Floripa, após um
engarrafamento monstro no acesso e na ponte, onde ficamos duas noites. Havia
programado a troca da placa da minha moto (foi comprada em Floripa) para a do
Mercosul e ao contrário do previsto, perdi mais do que a manhã nessa tarefa. A
intenção era uma volta pelas praias da
ilha, mas só rolou uma ida à Lagoa da Conceição cuja orla está em obras
ocasionando um enorme e cansativo engarrafamento. Sentamos à mesa de um belo
bar e bebemos dois refrigerantes, mas o que queríamos mesmo era uma bela e
geladíssima cerveja...
Na volta uma breve parada no mirante
para fotos, depois hotel, banho, jantar e cama.
Já na estrada, BR 101, seguimos até
Tubarão onde entramos à direita em direção a Lauro Muller, início da Serra do
Rio do Rastro. No meio do caminho, abastecemos, fizemos um lanche e seguimos
até o meio da serra que está há mais de ano fechada para obras de contenção de
encostas. E aqueles a quem solicitamos informações, não avisaram.
O destino desta parcial seria Caxias do
Sul, mas como tivemos de voltar para Lauro Muller, passar em Orleans, Grão Pará
e subir pela Serra do Corvo Branco em direção a Urubici; o cansaço dessa volta nos
fez começar a mudar de ideia.
No caminho para a serra, boas curvas em estrada bem pavimentada, a vista de um
enorme lindo chapadão.
A serra foi uma novidade para mim
também, pois apesar de conhecida, não havia tido oportunidade nas viagens
anteriores. Foi bem divertido até chegarmos ao trecho sem asfalto, uma
verdadeira desgraça. Não nos acidentamos, mas já com certa idade e cansado,
segurar uma moto com mais de 200 quilos, em estrada de terra e subindo ou
descendo, não é nada agradável.
Paramos poucos quilômetros após o fim
da serra para uma água e um lanche. Encontramos um motociclista da região que,
como os demais com quem interagimos na viagem, foi bastante solícito e sugeriu
que ficássemos na cidade, Urubici, ao menos um dia para conhecer os pontos
importantes da região e ainda, naquela noite, encontrar uma boa turma no bar temático ao
lado. Assim fizemos e logo que chegamos no bar encontramos um casal de
argentinos com os quais nos informamos sobre a atual e precária situação
daquele país. Triste, muito triste.
A dona do bar e seu sócio explicaram a concepção do partido arquitetônico, a construção e deram outras informações do belo e ambicioso Projeto. A turma foi chegando e conversamos bastante
com alguns. Jantamos um belo hambúrguer tipo “X TUDO”, porém, gourmet; acompanhado de deliciosos anéis de cebola à milanesa, honestos torresmos de barriga e geladíssimas cervejas. Depois, derrotados pelo cansaço, fomos para o hotel.
No café da manhã, conhecemos uns
uruguaios e uma turma de paulistas com quem conversamos bastante sobre
trajetos, cidades e locais percorridos e a percorrer. Foi aí que os uruguaios
disseram que não iríamos conseguir entrar no Uruguai por falta do inútil “Passaporte
de Vacinas”. Resolvemos seguir o roteiro e ir para Caxias para percorrer as
serras e vinícolas da região e depois resolver aonde ir, em substituição ao
Uruguai.
No caminho para Vacaria, próximo à Cruzeiro,
vi a placa indicativa do acesso a Serra do Rio do Rastro (por cima). Parei e
após verificarmos a distância decidimos entrar e seguir até o mirante da serra
que Reinaldo não conhecia.
Essa mudança permitiu que almoçássemos
em uma já conhecida e tradicional churrascaria próxima ao mirante; evento que
constava na programação inicial. Lá conhecemos o dono, motociclista de boas e
longas viagens com quem conversamos por longo tempo. A comida estava saborosa como há 6 anos e as carnes mais ainda. Isso me trouxe a preocupação de dar sono na estrada, mas dois cafés e as curvas impediram de isso acontecer.
Após percorrermos uma agradável e
sinuosa estrada, chegamos a Vacaria onde após o jantar, pernoitamos.
Subimos a serra gaúcha percorrendo as
curvas como se fossem doces o que me trouxe recordações de passagens
anteriores. Igual as outras vezes, o asfalto estava ótimo, as curvas
sensualmente insinuantes, a temperatura amena e a sensação de estar flutuando
crescendo...
Mais ou menos no meio, uma breve parada
para fotos e seguimos em frente em êxtase. Abastecemos em Caxias do Sul e após
um contato mal sucedido com dois grandes amigos, seguimos para Bento Gonçalves
onde visitamos uma grande vinícola e depois almoçamos um belo e suculento filé
acompanhado de uma deliciosa massa aos 4 queijos.
E foi almoçando que decidimos ir para
Nova Petrópolis por sugestão de um morador de Vacaria, pois a hospedagem seria
menos custosa do que Bento, Gramado ou Canela; nossos outros destinos no dia
seguinte.
Antecipamos e saímos do restaurante
direto para Nova Petrópolis. Logo no começo resolvemos voltar um pouco e passar no mirante do
Vale do Rio das Antas, perto de Tuiuty, onde temos um visual indescritível.
Voltamos pelo mesmo caminho e após
curvas diversas, chegamos à baixada onde pegamos uma estrada (RS-240) quase que
totalmente reta, movimentada e chata, até chegarmos do outro lado da serra, em
Novo Hamburgo, para subir a serra em novas e belas curvas até Nova Petrópolis.
Cidade simpática, bem estruturada,
limpa e bem cuidada com seus jardins e canteiros bem aparados, bem ao estilo
das vizinhas Gramado e Canela; uma agradável surpresa.
Banho e depois jantar em um restaurante
Holandês. Escolhemos o prato mais pedido, costela de boi flambada com batatas
cozidas, que não atingiu as expectativas, mas a cerveja estava geladíssima e
era isso o que eu queria.
Foi aí que decidimos não ir mais para
Gramado e Canela, que já conhecemos, mas seguir direto para Foz do Iguaçu.
Novas coordenadas no GPS e partimos
para pernoite em Chapecó e no dia seguinte Foz. Foram mais de 850 quilômetros de desconhecidas
e desejadas estradas de boa qualidade, belo visual, sob sol forte. Boas curvas
de alta, mesmo no plano. Plano quase que totalmente ocupado por culturas
diversas e gado. O agronegócio mostrando sua força e sustentando o
Fazendão! Tudo limitado por longínquas
montanhas...
Foi nesse trajeto que, a fim de
confirmar se estávamos no caminho certo (tivemos um problema no GPS no início
da viagem e isso nos trouxe certa desconfiança), paramos junto a um grupo de
motociclistas que estavam aguardando outros para um bate e volta de fim de
semana. Excelente papo, nos sugeriram entrar à primeira à direita que seria um
belo e sinuoso caminho. Aceitamos a sugestão e realmente o visual é
deslumbrante e a estrada excelente. Havíamos combinado esperá-los no
restaurante indicado por eles para almoçar.
Pena que não conseguimos lembrar uma
referência para procurar a localização no Google Maps.
Chegamos no acesso a cidade do
restaurante, mas não os esperamos porque em êxtase com o cenário propício,
aceleramos acima do esperado e chegamos ao restaurante muito cedo para
almoçar...
E em outro momento, nesse mesmo grande trajeto, paramos para um
lanche. Eu já estava ciente de que o sanduiche de queijo no pão francês (frio) em
Santa Catarina leva apenas uma única fatia de queijo e que eles colocam alface
e tomate o que dá um sabor especial ao sanduba, mas eu queria mais queijo então
perguntei se poderiam colocar mais fatias:
“Sem problema, mas vai custar mais
caro.”
Aceitei feliz e estava ótimo. Foi o sanduiche
de queijo mais gostoso e mais caro que já comi.
😂 😂 😂
Nas porteiras das fazendas ou das
indústrias, bandeiras do Brasil mostram a escolha dos que realmente produzem,
pagam impostos e geram empregos. Alguns “outdoors” em alusão ao Agronegócio pelo caminho, reforçam essa
escolha.
Em outro momento, outro grupo de motociclistas
só que de idade mais avançada; em mais um excelente papo, o mais velho ao
revelar seus 79 anos me fez ver e agradecer que eu ainda tenho alguns bons anos
nas estradas pela frente. Eles também estavam indo para Foz e sugeriram que nos
hospedássemos no mesmo hotel, mas quando chegamos lá, estava lotado e fomos nos
hospedar em outro.
Alguns bons minutos
na piscina do hotel bebendo uma gelada (que não estava muito gelada), um bom
jantar em um bar temático, onde esperávamos encontrar os "coroas", e no dia seguinte os passeios tradicionais.
A portentosa usina de Itaipu, com seu
imenso lago. Construída na década de 70, está em pleno funcionamento, mesmo com a
escassez hídrica. É a imagem, mesmo que já bastante
conhecida, que traduz o poder de nossa engenharia e a força de nosso imenso
país.
De moto taxi (nunca vá com sua moto),
demos um pulo em Cidad Del Leste no Paraguay, para Reinaldo comprar um GPS, sem
sucesso e um rápido rolê a fim de sentir o ambiente. Lembra um pouco a 25 de
março em São Paulo ou, o Saara no Rio; não só pelo movimento, menor, como na
higiene.
Depois do almoço, após uns 20 quilômetros,
percorremos de ônibus especial um trajeto com aproximadamente 5 quilômetros no meio
da bem preservada mata nativa para então chegar à trilha que nos levou as
majestosas Cataratas do Iguaçu.
Mesmo com a já referida escassez
hídrica, ela mostrava toda a sua beleza e força. A que se destacar a infraestrutura
do parque, bem superior àquela que conheci no fim dos anos 60.
Chegamos ao hotel para a última noite
em Foz e, já de posse das coordenadas da próxima perna, tomamos o café da manhã
para iniciar mais um dia.
O objetivo seria chegar em Londrina
para pernoite, depois ir para São Lourenço para nova pernoite e no último dia
fechar a viagem com chave de ouro ao chegar ao Rio, pela maravilhosa e sinuosa
BR-040 (Rio – Juiz de Fora), com uma parada estratégica em uma conhecida
churrascaria onde iríamos almoçar antes de chegar em casa.
Desde que mudamos o destino final da viagem,
tivemos de obter as coordenadas de cada perna do novo trajeto, acessando o
Google Maps nos computadores dos hotéis e isso não nos dava muito tempo para
estudar as estradas a fim de escolher as melhores: com mais curvas e menos
retas. E estávamos tendo sorte nas escolhas...
Iniciamos o dia sob trânsito pesado, incontáveis
lombadas e radares até atingirmos o real início da estrada. Nele chegando,
previmos que o dia prometia. Estava claro e o céu impressionava pelos belos
tufos branquíssimos de nuvens que dividiam irmãmente o lindo céu azulão e o
asfalto apresentava boa qualidade; faltavam as curvas.
Vieram mais pedágios e lombadas, as
paradas necessárias para abastecimento, descanso e lanche, mas nada de curvas.
A monotonia dos quilômetros e mais
quilômetros de retas, pedágios, radares, plantações e gado dava sono e as dores
acumuladas na viagem começavam a dar o ar de sua graça. E assim rodamos os mais
de 500 quilômetros
daquele que foi o pior dia da viagem. Chegamos exaustos e como o hotel servia o
jantar, nem saímos para comer.
O trajeto para São Lourenço foi adiado porque
no fatídico dia anterior, em uma das paradas, conhecemos um motociclista da
região que nos indicou um trajeto que, segundo ele seria de excelente asfalto,
boas curvas e paisagem deslumbrante que nos levaria à Poços de Caldas e depois
São Lourenço. Era o que queríamos e assim fomos. Tivemos que parar em Jacutinga,
no sudeste de Minas pois, ao contrário do informado, a baixa qualidade do
asfalto, principalmente no fim, reduziu nossa velocidade, tempo e destruiu
nosso humor.
O pouco movimento da pacata cidade só
nos permitiu um hambúrguer fuleiro em um trailer de esquina. Bom foi o papo com
alguns poucos moradores que lá estavam e um deles, conhecedor das estradas da
região, afirmando que o resto do trajeto anteriormente sugerido seria um
pesadelo, nos orientou para outro que seria bem melhor.
Partimos no dia seguinte com as novas
coordenadas no GPS e os primeiros quilômetros não se mostraram receptivos. Boas
curvas, mas o asfalto com razoável quantidade de buracos preocupava. Sem opção
seguimos desconfiados até que após aproximadamente 30 quilômetros a
estrada começou a se tornar dócil e divertida. Acelerando com cautela chegamos
e paramos em um posto logo depois de Poços de Caldas onde abastecemos e fizemos
um lanche. A suavidade das curvas, o bom asfalto e os poucos radares realimentaram
meu ânimo, mas com Reinaldo foi diferente. Uma inesperada indisposição minou
sua confiança e infelizmente a viagem, daí em diante, não foi nada agradável
para ele. Como só eu tenho GPS, ele esteve me seguindo por toda a viagem e com
sua indisposição, passei a monitorá-lo pelos espelhos com maior frequência.
A velocidade e a confiança aumentavam a
cada curva bem consumida e chegar à velocidade normal de cruzeiro (120 com picos
de 140) foi bastante gratificante. Foram apenas pouco mais de 300 quilômetros,
porém bastante intensos e prazerosos.
Chegamos cedo em São Lourenço e
descansar era preciso. Bons seis anos já se passaram de minha última viagem e a
idade aliada a falta de exercícios regulares, hoje, fazem muita diferença e
Reinaldo não melhorava. Uma honesta lasanha para ele e pizza para mim, regados
com um geladíssimo e bem servido chope; no jantar. Após uma boa noite de sono o
derradeiro dia teve início.
05 de novembro de 2021, foram pouco
mais de 400
quilômetros que, diferente de Reinaldo, por ainda não
estar bem, eu percorri com muito prazer. Estradas há muito conhecidas, com
asfalto de excelente qualidade, curvas idem e o bom tempo formaram o conjunto
ideal para o encerramento indescritível da viagem. Faltou o almoço na
churrascaria, mas isso podemos fazer em outro momento.
Até a próxima e que seja em breve.
Dados técnicos
- Dias de viagem (23/10 à 05/11/210 - 14 dias
- Quilômetros percorridos - 5.518 Km
PREVISTO - REAL
- Combustível (gasolina comum) R$ 2.774,69 - R$ 2.038,39
- Pedágio R$ 50,00 - R$ 130,80
- Hospedagem R$ 2.990,00 - R$ 1.833,77
- Alimentação (comida e bebidas) R$ 540,00 - R$ 1.478,81
- Turismo (Passeios, estacionamentos em
parques etc.) - R$
105,95
- Outras despesas (farmácia, taxi, Uber,
miudezas etc.) R$ 1.270,99 - R$ 404,13
- TOTAL R$ 7.625,65 - R$ 5.996,35
Legal! Bom texto descritivo. Pra quem gosta de aventuras em motocicletas e tem disposição física para encarar essa jornada, maravilha.👏🏻👏🏻👏🏻
ResponderExcluirSim, realmente uma pré preparação física é de grande ajuda, mas dessa vez eu não fiz e deu tudo certo...
ExcluirLi atentamente tudo que descreve nessa viagem. A maneira como disserta nos coloca na garupa de suas moto; “Belo escritor”. Acho que além do que foi registrado, ficarão na cabeça e no coração todas as emoções vividas. Obrigado por me fazer viajar com vocês. Abraços
ResponderExcluirEu que agradeço, na próxima você vai também...
ExcluirForte abraço!
Fiquei muito feliZ com esta aventura bem sucedida. Boa companhia, lindo roteiro, o tempo ajudando na maioria das vezes, comida um pouco pesada pro meu gosto mas perfeita pro gosto de vcs. Lindas fotos. Amizade fortalecida. É o que mais importa. Espero que a felicidade desta viagem os acompanhe por muito tempo. Sim outras virão , com certeza.
ResponderExcluirObrigado!!!
ExcluirExcepcional,Geraldo!!Bem redigido e com muita atenção aos detalhes e extremo bom humor!!Provavelmente teremos em breve um grande escritor, literalmente circulando nas praças!!Um enorme ab!!
ResponderExcluirObrigado, mas se fosse para virar um grande escritor, isso já teria acontecido... RSRSRS
ResponderExcluirForte abraço...
Passeio Show!
ResponderExcluir