Oi novamente escassos leitores!
As vezes, mas muito raramente eu me questiono se
estou correto em meu raciocínio no que se refere aos assuntos que andam
inundando as TVs, rádios, mídias sociais, jornais, revistas e mentes, do país
ou até, dependendo do assunto, mundo.
Antes éramos simples brasileiros trabalhando, indo à
escola, faculdade, praia ou viajando quando era possível. Um cineminha, chope, teatro...
Essas coisas mundanas de pessoas normais. Época em que muitos de nós não nos
interessávamos por nada diferente do futebol, cerveja, samba (quem gosta),
sexo, drogas (alguns) e Rock ‘n’ Roll.
Éramos felizes em nossas vidas, tínhamos nossas
vitórias e derrotas, família, essas coisas simples de um brasileiro comum.
Alguns com melhor situação socioeconômica, outros felizes em suas dificuldades
e outros nem tanto.
Pouquíssimos se interessavam por política e quando
surgia um assunto polêmico, conversávamos sobre e em momentos voltávamos ao
dia-dia.
Éramos roubados diuturnamente pelos mesmos, sem dó
nem piedade e poucos reclamavam, pois com o passar dos tempos, enquanto íamos
de crianças para adultos nossos pais, talvez no intuito de nos proteger da
sujeira, diziam:
“Não se meta nisso, é um ambiente ruim, com pessoas
más.”
Esse discurso nos afastava cada vez mais da
realidade a cada geração que passava pela história quase que despercebida por
ela.
Minha geração não foi diferente e como sempre
poucos se sobressaíram. E com o tempo percebi que dos que conhecia, os que se
envolviam naquele assunto chato, a tal da política, eram os mais espertos do
colégio ou faculdade. O contador de boas histórias que invariavelmente
terminavam com ele se dando bem. Eram só vitórias. Era normal chegar ao colégio
ou faculdade e lá estava um deles rodeado por outros, com mais uma história própria,
do pai, do tio... Todos fodões.
Confesso, eu gostava de ouvi-los.
Não, não estou dizendo que eram ou não histórias
mentirosas, mas com certeza em algum momento as ações eram supervalorizadas. E
a turma em volta ouvia atentamente e via cada cena descrita com a precisão de
suas imaginações.
Havia outros e outras. Aqueles que tinham um
desempenho escolar e/ou social acima da média e se sobressaiam por conta disso.
Tudo normal em um ambiente escolar ou de faculdade. Nas aulas as bagunças e
repreensões de sempre, nos intervalos e recreio os jogos, brinquedos,
brincadeiras e gritaria de sempre. As vezes uma confusão que podia acabar em
briga, mas era raro.
Além desses, tive a oportunidade de me divertir com
outros(as) que conheci em ambientes além das escolas e faculdades, na rua sem
saída em Botafogo onde morava ou no Jardim Botânico para onde me mudei aos 12
anos, no clube etc. Amigos, amigas, namoradas ou quase... As festinhas, o
primeiro carro, a primeira moto, a primeira cerveja, o primeiro porre, o
primeiro beijo, a primeira transa, a primeira ida ao motel, a primeira viagem
sem os pais, o primeiro cigarro, o último...
Tínhamos nossas diferenças, mas tudo se resolvia
com uma boa conversa ou saindo literalmente na porrada. Foram muitas. Tudo
democraticamente sem nem sabermos direito o que era democracia.
Passaram-se décadas e os acontecimentos nos fizeram
acordar. Uns antes, outros depois, mas acho que posso afirmar, sem medo de
errar, que hoje todos nós estamos cientes dos acontecimentos dessas décadas em
que estivemos envoltos em nossos egoísmos, quando nos mantíamos por muito tempo
acordados, talvez com medo da escuridão.
Ao menos achamos que temos esse conhecimento.
Participamos desses “novos” tempos alguns mais
ativamente outros apenas observando por ainda não entender a importância de ser
presente. Ideologicamente há as diferenças, natural por sermos tão diferentes
com um passado tão igual.
E há alguns anos, após anos, nos reencontramos com
alguns em momentos esporádicos que a vida nos proporcionou. E voltamos a rir,
como nos velhos tempos, quando nos lembramos desses tempos velhos. E, após
alguns bons momentos, retornamos cada qual para o seu canto, com raras exceções
que, por algum motivo, permaneceram em contato.
Mais alguns anos e mais uma vez a tecnologia nos
aproxima. Outros surgem e nos vemos conversando através de posts nas redes
sociais.
Mas a situação do país e do mundo não é mais a
mesma e o que eram simples diferenças passaram a ser motivo para discussões mais
intensas; cujo status de classificação agora fica entre aquele papo que
resolvia quase tudo e a porrada que acabava com o problema.
Hoje o papo virou discussão onde muitos se agridem
verbalmente ou não, mas com certeza fica no ar uma sensação estranha
permanente.
As reações são diversas e as vezes o ódio surge
intempestivo ou é reprimido sob o disfarce da ética do comportamento. Amizades
são desfeitas, familiares deixam de se falar, pois todos tem a certeza de que
estão do lado certo da razão.
O discurso do “Quero o melhor para o mundo!” é
universal, mas cada um no seu dialeto. Os poucos em que esse discurso não sai
do coração são aqueles que são o motivo das discussões.
Não sou diferente e não raramente me vejo no meio disso
tudo. Nada de anormal afinal, também “Quero o melhor para o mundo!”. E
principalmente para o futuro de meus filhos e netos. Entretanto, procuro me
comportar e ser polido com meus oponentes ideológicos.
Confesso, tem vezes que isso é muito difícil.
E é nesses momentos que me pego questionando a assertividade
de meus conceitos. Principalmente quando ouço, leio ou vejo a opinião atual de
pessoas que considero e que, antes dessa confusão toda, eram, comigo, apenas
jovens perdidos em nossos egoísmos. E essas opiniões divergem das minhas.
Mas apenas aquelas pessoas que pelo seu passado de
sucesso escolar, faculdade, profissional ou convivência social recebem de mim
certa deferência.
Inicia-se em meus pensamentos um processo de busca
de fatos e dados dos quais tive conhecimento durante a recente história da
minha vida em que comecei a me aproximar da fatídica política. Passo por livros
textos, depoimentos, reportagens, vídeos, filmes e principalmente memórias
recentes ou não. E permaneço vagando nesse enorme universo a fim de verificar a
necessidade de rever ou não meus conceitos. É um processo demorado, pois meu
cartesianismo capricorniano não me permite errar. Não quer dizer que acerte
todas, ok?
Revejo experiências vividas nos anos 60 e 70.
Tempos de criança hoje citados com frequência. Como eu andava nas ruas da
cidade, como íamos, as vezes, apenas eu e minha irmã para a escola, estadual de
excelente qualidade. Não havia problemas se no nosso bolso houvesse algo que nos
identificasse como os estudantes que éramos. Nos fins de semana a mesma coisa e
quando já tinha meu carro namorar dentro dele no Arpoador ou na Joatinga era
seguro. Nem a distância de nossos pais, que a tecnologia celular ainda não
diminuíra, era problema. Nas férias viajávamos em família pelo Brasil adentro
para rever parentes distantes. São Paulo, Brasília, Recife, Fortaleza eram os
preferidos. Eram dias nas estradas semi-asfaltadas onde atolar era normal. Tudo
em segurança cujo reforço meu pai fazia com sua arma, que nunca foi usada.
Vieram os anos 80 e 90 e com eles o início de minha
liberdade. Já trabalhava e o dinheiro que fazia era suficiente para a gasolina
e meu lazer. O que eu queria mais? Dancei, viajei, namorei, fiz esportes e
muito mais, tudo isso em segurança. A faculdade além da qualidade do ensino me
proporcionava bons momentos. Porém já sentia certa inquietação em nossos pais e
tios. A segurança não era tanta e os problemas já eram percebidos por mim e
meus amigos. Mas ainda éramos os mesmos irresponsáveis apenas mais crescidos
(?) e com os hormônios mais presentes.
Me formei, fui contratado onde estagiava e em
alguns anos me casei. Vieram os filhos e com eles a real responsabilidade. A
vida profissional me apresentava suas armadilhas e passei a conhecer a má
índole de certas pessoas. Junto comecei a ver que não era só no lado
profissional que havia esse tipo de gente. Comecei a me inteirar dos problemas
e suas origens. E com essas informações sendo catalogadas em meu cérebro,
aliadas aos ensinamentos de meus pais, consolidei meu caráter e construí meus
conceitos.
Ideologicamente não foi diferente. Quando comecei a
entender que havia uma interdependência entre pessoas, povos, empresas, Estado
etc. meu coração ainda sonhador começou a incutir em mim os primeiros versos.
Versos que diziam:
“O planeta é cheio de riquezas, que o ser humano
pode usar sua superioridade na cadeia animal para produzir em prol do bem de
toda a humanidade e que, se fizesse com seriedade não haveria pobres, famintos,
desnutridos, os sem saúde, sem educação e sem infraestrutura e que estas
poderiam ser iguais para todos.”
Nascia mais um idiota, utópico, ou seja, mais um comunistazinho.
Entretanto, não era de me expor muito porque não gostava de estudar então só
lia livros de aventura e policiais. Não tinha segurança para conversar sobre,
mas ouvia muito. Fui evoluindo, virando gente que produz...
Após alguns anos, recém-casado, fui contratado por
uma empresa de economia mista. Salário muito bom, ambiente ótimo, mas em uma
equipe de sete pessoas, poucos produziam. Eu era um deles. Recém-chegado da
iniciativa privada onde era responsável pela orçamentação e execução de obras,
estava com todo o gás resultado: a chefe me explorava e eu ficava com 90% do
serviço. Mas eu gostava. Trabalhar nunca foi e nem será um problema para mim.
Enquanto eu me sentir bem, se houver injustiças que a consciência dos
responsáveis os julgue.
E em poucos anos eu passei a oferecer emprego.
Era uma pequena construtora e foi nela que comecei
a ver que além do meu sócio, que como eu não media esforços para o bom
desempenho desta e com quem prazerosamente dividia os “lucros”, havia outro
invisível que nada produzia; mas consumia a maior fatia do bolo. O governo e
seus órgãos satélites de regulamentação com seus impostos e taxas.
O tempo passava, os Governos mudavam, mas a fórmula
permanecia a mesma, ou seja, tirar o máximo de quem mantem a roda de
interdependências girando. Claro que o resultado era bom, nós tínhamos boas
vidas, mas o risco na hora das crises ou insucessos era apenas nosso.
Todos que faziam parte daquela pequena máquina de
produção de projetos e obras não deixavam de receber a sua parte, chovesse ou fizesse
sol, eram todos pagos regiamente em dia. Não havia exceções. Conosco, os
sócios, ficava todo o risco e consequente prejuízo.
Mas no meu coração ainda havia uma parcela alta de
generosidade. Evoluí, acrescentei algumas palavras, tirei outras e passei a
pensar da seguinte forma:
“O planeta é cheio de riquezas, que o ser humano
pode usar sua superioridade na cadeia animal para produzir em prol do bem de
toda a humanidade e que, se fizesse com seriedade não haveria pobres, famintos,
desnutridos, sem saúde, sem educação e sem infraestrutura mínimas e que estas deveriam
ser proporcionais a seu esforço.”
Amenizando minha linha ideológica para um conceito
menos utópico. Ainda era um socialista, mas agora liberal ou seja, ainda um
idiota. Começava a prezar pela meritocracia. Estava evoluindo.
Novos governos aliados a novos e maiores problemas
com o sócio invisível me faziam cada vez mais enxergar a realidade dos fatos.
Verificar que a classe governante não estava nem aí para os reais problemas do
país e muito menos do planeta. O que eles queriam mesmo era se perpetuar no
poder. Prometiam mundos e fundos, mas muito pouco era realizado. Eu já havia
fechado minha empresa por falta de pagamento por parte de alguns clientes pouco
corretos. Não resistimos a pressão do sócio invisível.
Voltei a estudar, fiz uma pós-graduação e comecei a
trabalhar em uma grande estatal. Ambiente ótimo, trabalho agradável, aprendia
muito e viajava quase toda semana. Estava adorando. E o melhor, o salário na
conta todo dia 5 de cada mês. O sócio invisível permanecia improdutivo, mas
abocanhava menos e os riscos eram bem menores.
Com o tempo, a impressão de que algo estava errado
crescia. A situação piorou após quase dez anos uma vez que via o meu trabalho
ou de meus colegas sendo relegados a 2º, às vezes 3º e até 4º planos e a
empreiteira permanecia com a liberdade de fazer o que e como quisesse.
Aliado ao surgimento dos Anões da Previdência,
Mensalão e Petrolão a Lava Jato foi o ponto em que comecei a ver com mais
clareza a vida como ela é. Os interesses, os interessados, de onde vinham, onde
viviam e como se alimentavam. Os corruptores os corrompidos, os bajuladores, as
instituições reguladoras, os sindicatos, a imprensa...
Há! Essa poderosa virgem que há séculos vem nos
informando e nos “informando” ao seu bel prazer. Conforme a valsa por ela era
dançada nossas mentes permaneciam reféns de seu bailado e caprichos.
Infelizmente meu coração perdia generosidade. Verifiquei
que não há como ser generoso se você quer fazer parte da roda de
interdependências. Eu até não queria, mas também não podia ser autossuficiente
em um sitiozinho ermo, fumando um baseado. Você pode ser correto, permanecer
com seu caráter incólume, mas para sobreviver nesse mundo é preciso ser
cascudo. Novamente revi meus conceitos e passei a pensar da seguinte forma:
“O planeta é cheio de riquezas, meu país é um dos
mais ricos. Se houver um governo honesto passaremos a ser uma das maiores
potências do planeta. Com isso seremos um povo com farta educação, saúde e
infraestrutura mínimos à todos e cada um terá seu resultado de acordo com seu
esforço. Precisamos manter um mínimo de ordem e respeito a ética e a nossa cultura.
Devemos respeitar a todos independente de raça, credo ou opção sexual e que a
família permaneça como base para nosso desenvolvimento. Quem for pego
desobedecendo a nossa Constituição deverá sofrer os rigores da lei.”
Arcaico? Pode ser, mas é dessa forma que penso.
Posso mudar novamente com o passar dos tempos, mas por agora é exatamente isso.
E após muito tempo começaram a aparecer os que
pensavam igual ou parecido. E esse número cresceu com o surgimento do Sr. Enéas
e depois do Sr. Bolsonaro. Seus conceitos e sua maneira de apresentar suas
ideias e Projetos, em sua maioria, vinham de encontro ao que essas pessoas
agiam e pensavam. Iniciava-se um processo sem retorno e seus oponentes, que de
bobos nada têm, vendo que o impacto seria devastador iniciaram um processo no
sentido oposto. Normal, estavam se defendendo ou, em bom português, não queriam
largar o filé.
Esse movimento, apesar de contundente e mesmo se
utilizando de armas nada republicanas, não foi suficiente. E afinal,
democraticamente, o Sr. Bolsonaro, com uma maneira de ser e agir só sua e nunca
vista, assumiu o poder.
Iniciou seu Governo tentando cumprir suas promessas
de campanha e para isso ainda mantinha sua maneira de ser e agir. Montou seu
Ministério independente e técnico, coisa nunca vista de Cabral à Cabral.
Seus oponentes, verificando que não sobraria nada
para eles, permaneciam e ainda permanecem querendo reverter a situação a fim de
recuperar o poder que perderam. Usam das mais traiçoeiras armas para este fim e
não desistem apesar das evidências. Sem argumentos caçam peças a esmo na
história, montam quebra-cabeças sem nexo e os usam para difamá-lo e tentar
destruí-lo; rasgando uma a uma as folhas de nossa Carta Magna.
Antigos aliados pulam os muros da decência em
atitudes indecentes ao mudar de lado escancaradamente, só porque não foram
atendidos em suas criancices e manhas.
O desespero é tanto que vergonhosamente a ética é
jogada de lado ao bel prazer de suas danças das cadeiras.
O jornalismo não mais respeita seu Código de ética
(site da Associação Brasileira de Imprensa - ABI), a começar por esconder
informações das ações positivas do atual governo, contrariando seu Artigo 1º
que diz:
“O acesso à informação pública é um direito
inerente à condição de vida em sociedade, que não pode ser impedido por nenhum
tipo de interesse.”
Distorce informações ao pinçar frases de discursos
do novo governo, trocando sentido gerando confusão para a sociedade. Com isso
contraria seu Artigo 2º que diz:
“A divulgação da informação, precisa e correta, é
dever dos meios de divulgação pública, independente da natureza de sua
propriedade.”
Ou o Artigo 7º que diz:
“O compromisso fundamental do jornalista é com a
verdade dos fatos, e seu trabalho se pauta pela precisa apuração dos
acontecimentos e sua correta divulgação.”
Perseguem o Governo, seus colaboradores e
seguidores, diferente do que diz um dos itens do seu Artigo 10:
“O Jornalista não pode: concordar com a prática de
perseguição ou discriminação por motivos sociais, políticos, religiosos,
raciais, de sexo e de orientação sexual;”
Vão moendo cada um dos seus 27 Artigos o que
reforça o descumprimento do Artigo 6º que diz:
“O exercício da profissão de jornalista é uma
atividade de natureza social e de finalidade pública, subordinado ao presente
Código de Ética.”
A situação da imprensa é tão crítica que nas
páginas de esporte, onde as autoridades políticas deveriam ser citadas somente quando
suas ações tivessem consequências diretas no esporte, o senhor Martín Fernadez
na sua coluna de O Globo de 23/03/20, comentando sobre as diferentes realidades
dos clubes e as consequências disso no atual momento de crise por conta do
#vìruschinês, escreve que com a dificuldade dos times pobres em sobreviver, os times
ricos deveriam ajuda-los a não sucumbir.
Esquece que o esporte é um negócio e como todo
negócio é movido a resultados esportivos e principalmente financeiros. Não
deveria ser? Como assim? Se vocês vivem nos achincalhando porque vira e mexe
comentamos da nossa saudade dos tempos em que jogava-se por amor?
Recentemente O Globo demitiu o Paulo Cesar Cajú do
quadro de seus colunistas muito por conta disso. Ele era o único, do jornal,
que escrevia nessa linha romântica.
Ora meus caros, os clubes ricos são ricos devido a
sua eficiência administrativa e a capacidade de angariar torcedores. Os que não
são é por conta de não serem eficientes e devem viver de acordo com seus
esforços. Claro que há como diminuir as diferenças, mas que parta das
instituições que gerem o futebol como a CBF, Federações etc. São instituições milionárias
que nada fazem nesse sentido. Como os políticos, querem apenas se perpetuar no
poder e viver de seus altos salários. Estão cagando e andando para o esporte em
si. Tal qual o sentimento dos políticos para com o povo.
Se os clubes ricos desejarem ajudar aos pobres que
o façam e que se considere como uma mão estendida e não uma obrigação.
Mas em seu texto, Fernandez, como muitos outros,
não poderia deixar de soltar o seu veneno e abriu uma desnecessária brecha para
fazer uma crítica ao nosso Presidente:
“No dia 15 de março, enquanto o presidente dizia
ser “histeria” fechar jogos de futebol, A CBF suspendeu suas competições.
Afastar-se do Bolsonarismo foi um bom sinal. Tomara que não seja o último.”
E assim contribuiu para melhorar a situação em que
se encontra o país com uma sugestão? Claro que não! Eles não as têm e se têm
não vão querer contribuir com o Governo Honesto que retirou verbas indecentes,
oriundas do sacrifício do povo trabalhador e pagador de impostos que sustentava
todo o sistema GloboLixo. Preferem, com mais uma crítica dissimulada a Bolsonaro,
tentar desestabilizar seu governo. Para que? Para tentar recuperar aquela
situação de poder que não tem mais.
Mais parcial não há. Vergonha!
Como há pessoas que ainda não conseguem ver isso?
Dos políticos? Nem há muito do que falar além do
que já se sabe. Com raras exceções. No que tange a seus interesses, sua
conduta, moral e ética se resumem e podem ser classificadas como rasteiras;
quando vemos todos, como crianças, se escondendo covardemente de baixo da cama
do Foro Privilegiado.
Votam Pautas Bombas a seu favor, se locupletando do
erário do Estado enquanto o povo, aquele que os sustentam e os colocaram onde
estão porque acreditaram em suas promessas, sucumbem em “quarentena”; que
poderia ser menos drástica se tivessem feito o que nossa Constituição diz que era
para ser feito por estar onde estão.
Mas por mais surreal que possa parecer, há os que
defendem essa prática, mas só a defendem agora, em governos anteriores ficavam
todos caladinhos com o rabo entre as pernas. Mesmo quando começaram a ser
identificados, investigados, julgados condenados e presos os que nos roubavam
vorazmente sem dó nem piedade há décadas.
Por que será?
Por conta disso, começaram a surgir as discussões
belicosas que povoam quase 100% dos posts e comentários nas redes sociais. E os
brasileiros tidos como comunicativos, alegres e receptivos foram divididos em
dois grupos: a Direita que apoia o atual Governo e a Esquerda que é contra o
atual Governo e muitos desses apoiam os Governos anteriores dos quais muitos membros
ainda se encontram presos mesmo com a fase laxativa de soltura de criminosos
feita por parte do Judiciário.
Mais ou menos aí termina a viagem que faço quando
tenho dúvida da minha assertividade moral, ética e ideológica; citada no início
desse texto. E verifico que posso seguir pensando como venho fazendo há alguns
anos quando fiz a última revisão de meus conceitos. Poderia dar mais ênfase e
ser mais contundente, mas aí já estaria iniciando um processo de autoritarismo
e isso não condiz com o que penso nem com os novos tempos em que vivemos.
É necessário respeitar a lei que, entre muitos
outros, diz que todo brasileiro é livre para pensar e expor seus pensamentos. Temos
de preservar isso. Se quisermos algo diferente deste ou outro item, que se
apresente um Projeto de mudança da lei para ser avaliado e aprovado no Congresso;
mesmo esse Congresso nada confiável que temos. Qualquer coisa diferente disso é crime.
Uma dessas opiniões que me deram todo esse trabalho
foi a de uma amiga de colégio, época de ginásio, muito gente boa e inteligente
que disse para eu ver ou rever o filme “A Onda” ou “Die Welle”. Filme de origem
alemã que tem duas versões (1981 e 2015).
Lembrava do filme, mas quase nada dos detalhes e
para responder com propriedade procurei na internet. A versão que eu revi ontem
foi a de 1981, pois foi a que havia visto antes.
O filme começa com o professor falando dos horrores
consequentes do 3º Reich de Hitler, principalmente no que se refere as matanças
promovidas por seus seguidores. E no seu 1º minuto acrescidos de 58 segundos temos
o seguinte diálogo:
Amy - Todos os alemães eram nazistas?
Professor – Não! Para falar a verdade, menos de 10%
da população alemã, pertencia ao Partido Nazista.
Amy - E como ninguém tentou impedir isso?
Professor - Disseram que não sabiam o que estava
acontecendo.
Erick - Como se pode matar 10 milhões de pessoas
sem ninguém notar?
Outro Aluno - Exatamente! Isso não pode ser
verdade!
Professor - Depois da guerra os alemães alegaram
que nada sabiam sobre os campos de concentração ou as matanças.
Laurie - Erick está certo! Como os alemães puderam
ficar inertes enquanto os Nazistas chacinavam gente em volta deles e fingiram
ignorância? Como puderam fazer isso? Realmente eu não entendo.
E, como para salvar o professor dessa sinuca de
bico, pois, ele não tinha a resposta para esta pergunta, como mostra no
decorrer do filme, a sineta de encerramento da aula tocou.
E o filme segue...
Não foi difícil supor a intensão de minha querida
amiga. Provavelmente ela quis comparar o tema do filme com a atual situação em
que nos encontramos. Talvez afirmando que nosso Presidente, devido a sua
postura incisiva e, não raro, acertadamente acusatória, esteja, com o auxílio
de “seus” robôs, criando um clima de auto culto insuflando a consequente
tentativa de implementar um regime autoritário de direita; similar ou, para
lacrar ainda mais, igual ao Nazismo de Adolf Hitler.
Mas minha amiga, apesar de sagaz não atentou para
duas coisas:
1 – Que o tema serve para demonstrar as
deficiências (e que deficiências) do extremismo dos dois lados. Tanto da
direita Nazista, como muito bem mostra o filme; como do Comunismo que matou muito
mais, isso não é uma justificativa. Foram mais de 100 milhões de opositores;
estando entre eles minorias como negros, homossexuais, bissexuais, transexuais
etc. etc. etc. Ou seja, grande parte faz parte das minorias que a esquerda hoje
defende.
Como podem ser tão hipócritas?
Além das atitudes autoritárias de seus seguidores
que, como os do Fuhrer, se organizavam em grupos assassinos. E faziam crescer
seus exércitos a fim de oprimir o povo e fazê-lo trabalhar em condições sub-humanas
até hoje como na Rússia, China, Venezuela, Nicarágua, entre outros.
2 – Que é essa ideologia que caprichosamente, por
baixo dos panos da indecência, com ações deploráveis e todas contra o que está
escrito nas páginas de nossa fraca Constituição, os derrotados pelo pleito
democrático de 2018, muitos deles ainda presos, devido aos males feitos ao
povo, seu arrimo, e os erroneamente soltos; há décadas fazem de tudo para
implementar.
Sendo assim, minha cara amiga e demais cegos pela
grande mídia, volto a pergunta que não se calou no filme. Aquela que o sinal de
fim de aula livrou o professor de ter que assumir que não sabia responder. E
ninguém respondeu durante e nem depois que o filme terminou:
“Erick está certo! Como os alemães puderam ficar
inertes enquanto os Nazistas chacinavam gente em volta deles e fingiram
ignorância? Como puderam fazer isso? Realmente eu não entendo.”
Pois para nós, aqui do Brasil, o país da Ordem e do
Progresso, do povo miscigenado cada qual com sua raça, religião e escolhas
diversas, onde tudo isso deve ser respeitado sim! Como bem manda nossa Carta
Magna. Gostem vocês da minoria derrotada ou não, é e será por pelo menos mais
dois anos e nove meses governado por Jair Messias Bolsonaro, Presidente eleito,
Democraticamente, pela Maioria, mesmo as urnas fraudadas (aqui cai por terra sua
observação dos Votos Válidos) em favor de um poste.
Então minha cara amiga e demais cegos pela grande
mídia, entendam que nós da atual direita não estamos idolatrando uma pessoa a
fim de implementar um regime autoritário. Nós estamos nos unindo a um Brasileiro
(poderia ser qualquer um) que resolveu se colocar em risco para exatamente, lutar
contra um regime autoritário que há décadas tentam implementar, a contragosto
da maioria de nós brasileiros de bem. Os humanos direitos.
Então minha cara amiga e demais cegos pela grande
mídia, entendam que não vamos fazer como os alemães e deixar a corja implantar
o Comunismo sem ser incomodada.
Ou vocês querem aguardar as primeiras mortes?
Vocês não são obrigados a aceitar nem apoiar de
olhos fechados, nem deixar de fazer o que estão fazendo, afinal ainda estamos
em uma democracia. Mas, pelo bem do país deveriam se aquietar e deixar NOSSO
Presidente governar em paz. Sossego que vocês não negaram aos “governantes” de
antes que com seus milionários roubos, indiretamente, já mataram milhares.
Assim verão que ficaremos, ele e nós, mais calmos e
menos contundentes.
Se houver críticas a fazer, façam, mas com
embasamento, sendo honestos e, se necessário utilizando como fonte as reais
palavras de quem as proferiu e sempre na íntegra.
Então minha cara amiga e demais cegos pela grande
mídia, se nosso discurso e ações muitas vezes são incisivos e contundentes é exatamente
porque vocês, os isentões não conseguem ver o óbvio e ululante. Estão cegos
pelas areias que os ventos da incipiência levam aos olhos dos que
vergonhosamente se perpetuam sobre os muros.
Sendo assim, não podemos gastar energia com
Chihuahuas, pequenos, poucos, mas barulhentos e chatos pra caralho, como vocês.
Escolham um lado e lutem por ele, não há no momento espaço para outra opção,
infelizmente.
Estamos em guerra, só não vê quem não quer. Saibam
que o inimigo, apesar de em pequeno número, é astuto, organizado, milionário
(por que será?) e extremamente resistente. Será necessário esforço hercúleo
para dissuadir os que foram derrotados democraticamente. E, de forma
democrática e seguindo a lei, fazê-los ver que devem aguardar o pleito de 2022
para nova tentativa de assumir o poder. E que não há outra maneira republicana
de fazer isso.
Fazer diferente é crime!
Olá Geraldo! Li o seu artigo e quero deixar registrado que compartilho do mesmo sentimento que você tão bem expressou aqui!!! Espero que muitos possam tomar conhecimento do seu artigo e como eu, o compartilhe!! Parabéns!!! Me senti representada!!!
ResponderExcluirOlá Geraldo! Li o seu artigo e quero dizer que compartilho do mesmo sentimento expressado nele!! Espero que muitos possam ter conhecimento do mesmo e que o compartilhe assim como eu o farei!! Parabéns !!
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