Prezados escassos leitores,
Tem me impressionado
bastante a queda dos valores de nós brasileiros. Não é difícil reparar essa
nova onda de extremismo, intolerância e segregação do povo em grupos e
subgrupos. Poucos minutos nas redes sociais são suficientes para detectar tal
fato.
Engraçado, que até pouco tempo o assunto que vem
gerando essas inconformidades, era deixado de lado pela maioria desses que hoje
se digladiam.
Diziam que não gostavam, que não ia adiantar se aborrecer,
que os políticos são ladrões mesmo e que nada ia mudar porque o brasileiro além
de acomodado tem vaga lembrança da história.
E assim vivemos, de Cabral à Cabral com os poderes
corroendo nossos valores e riquezas em um extrativismo sem proporções. Nos
acostumamos com isso, com raros períodos de exceção quando tentaram sem muito
sucesso nos impor ditaduras e populismos, que as forças armadas conseguiram debelar,
mas não totalmente. A democracia defendida sob as rodas e esteiras dos carros
de combate, as vezes com excessos, não permitia uma erradicação.
Após a retomada da Ordem e do Progresso, iniciou-se
o período de transição que culminaria na devolução das instituições democráticas
ao seu legítimo dono. O brasileiro.
Os então guerrilheiros e seus simpatizantes exigiram
e conquistaram a ANISTIA AMPLA GERAL E IRRESTRITA, ou seja, todos os crimes
ocorridos durante o período de reconstrução do país seriam esquecidos como se
em Vegas tivessem acontecido. Independente de que lado se estivesse da
contenda, nada de negativo seria computado a sua ficha e essas pessoas poderiam
voltar a circular em paz pelas ruas das cidades.
Exilados retomaram seu direito de voltar e muitos
voltaram, mesmo estando exilados em paraísos do mundo cuja ideologia combateram
com unhas, dentes e armas em assaltos, sequestros, roubos, torturas e
assassinatos.
Tortura?!
Sim meus caros, tortura! Torturou-se e muito de
ambos os lados, matou-se muito, mas não poderia ser diferente pois, mesmo nós
cidadãos de bem não vendo o que acontecia no submundo belicoso, a mídia já era
parcial, estávamos em guerra e em uma guerra, certo ou não, excessos acontecem.
Fato!
Recebemos um país economicamente bem estruturado,
com boa infraestrutura, descobertas de riquezas inimagináveis, saúde e educação
em um bom nível e segurança soberba. Ou seja, tudo pronto ou quase para
caminharmos a passos largos para nos tornar uma das e quiçá a maior potência do
planeta. Fato!
Nossa indústria naval, da construção civil e bélica
eram das melhores do mundo, o petróleo começava a jorrar aos milhões de barris
e tínhamos energia elétrica farta para muitas décadas. As estradas se
multiplicavam, as ferrovias nem tanto, os carros começavam a ser fabricados
aqui, assim como eletrodomésticos, entre outros bens que geram conforto. Não
podia ser um cenário melhor. Bastava apenas manter e monitorar a infraestrutura
para que não faltasse com o crescimento iminente que a estimulada iniciativa
privada e investimentos externos trariam com o tempo. Fato!
Claro que nem tudo era um paraíso, mas o tempo bem
tratado cuidaria de consertar os erros do período.
Porranenhuma!
Não soubemos aproveitar. Éramos deslumbrados com o
que tínhamos, mas não fomos cuidadosos em manter. Fomos egoístas, espertos em demasia
e as conquistas foram se esvaindo ao som de discursos rancorosos dos que não
conseguiam esquecer o passado. Para alguns, os mesmos, como em uma ditadura, não
era permitido concordar que a situação era outra, que o futuro seria promissor
se focássemos apenas nele e nos divorciássemos definitivamente do passado fosse
ele qual fosse.
Mas tem sempre o estraga prazeres e no nosso caso
não eram poucos. Era um bando de sanguessugas que retomou o extrativismo desenfreado
por décadas. Abusos foram cometidos em nome de uma democracia bolivariana, em
nome de uma unidade mundial que só os tolos acreditam que possa acontecer.
As feridas do passado foram reabertas, porém só
aquelas sofridas por eles. Foram criadas comissões disso e daquilo a fim de
caçar as bruxas há muito enterradas. A já citada ANISTIA AMPLA GERAL E
IRRESTRITA de nada serviu, mas só para eles. Fato!
Enquanto isso, o mundo nos mostrava, mesmo através
da mídia parcial, que a história era diferente. Muros caíram nações
inteligentes se reuniram e aquelas ideologias vitimizadas ruíram uma após a
outra.
Entretanto, a Democracia permite opções, ainda bem,
assim como toda unanimidade é burra, ainda bem também. Sendo assim esse grupo
mais radical e insatisfeito não era pequeno. Aqueles que desejavam as benesses
da democracia para si e os horrores do comunismo para os outros eram fortes e
nada burros, ao ponto de assumir o poder.
Burros fomos nós.
E nossos novos líderes, construíram seu mundinho
hipócrita, e continuavam a nos enganar sem dó nem piedade como o faziam seus
antecessores, ditos democratas. A mídia tradicional compactuava e farras foram
feitas, fortunas imensuráveis foram surrupiadas, outras eram desviadas para
países amigos dos mesmos enquanto as condições de saúde, educação, segurança e
infraestrutura do país se deterioravam.
E o brasileiro alienado curtindo samba, futebol,
cerveja, churrasco e cachaça. Fato!
Pão e circo!
A situação começou a se modificar quando muitos desses
foram investigados, julgados e enjaulados em uma ação bem planejada e executada
por profissionais especializados e de caráter.
Chegamos em 2018 quando um até então Zé Ninguém,
mas já contestado, resolve mostrar a cara. Poucos acreditaram na sua capacidade
de se controlar, de reinventar a si e a maneira de competir. Conquistou seu pequeno
grupo e fez esse grupo se multiplicar ao ponto de os opositores arrancarem cabelos, cuecas e apelarem para fatos que nada têm de fatos a fim de denegrir sua
imagem.
Mas ele soube fazer, soube conquistar com um
discurso com as palavras certas, citando as diretrizes que, nós Humanos
Direitos, queríamos ouvir há muito tempo. Não foi perfeito, mas foi e está
sendo correto o suficiente para que multidões de preguiçosos, mas insatisfeitos
iniciassem um processo de despertar de uma nação que há muito permanecia
deitada em berço esplêndido.
A vitória incontestável, mesmo que com milhares de
urnas supostamente fraudadas, aumentou a ira de seus adversários que tiveram
como ação reversa a ira de poucos de seus adeptos.
Criou-se, desnecessariamente, um ambiente
extremamente belicoso que no final não vai levar a nada. Amigos deixaram de
sê-lo, namorados entraram em atrito, familiares idem e para quê? Por que?
Tudo por conta de algo que até pouco tempo só quem
se preocupava eram poucos que gostam da matéria, profissionais que dela vivem e
vagabundos que nada têm a fazer a não ser invadir e/ou destruir o patrimônio alheio
em nome de uma ideologia há muito capenga. Tosco!
E nessa confusão toda eu ainda consigo discutir
civilizadamente com poucos, que discordam de meus conceitos, embora sem muitos
argumentos para tal. Mas não vou negar que já extrapolei em alguns raros
momentos. A esses, pedi desculpas, mas seu radicalismo não soube aceita-las.
Uma pena. Ainda bem que foram pouquíssimos, estou mais calmo.
Obrigado terapia!!!
A histérica história de homofobia, machismo,
nazismo, racismo, etc. ainda é seu melhor argumento. Me espanta quando vejo que
são pessoas de bom nível. Profissionais liberais, empresários, graduados e pós-graduados,
desempregados ou não; que se valem desses fracos argumentos para julgá-lo
incapaz de fazer o seu trabalho de maneira civilizada e eficiente. Seus planos e desejos nada valem diante
dos envolvidos até o pescoço em falcatruas milionárias.
O pior, todos, de alguma forma, vítimas dos mesmos
que defendem a fim de manter o status quo.
Incoerência? Hipocrisia? Nem o futuro dirá. E
precisa?
Ganhamos de presente uma tecnologia que nos permite
acessar as informações sem filtro, sem manipulações, mesmo havendo alguns que dão
pouco valor a esse avanço e o poluem com informações nada verdadeiras. Com ela
milhões opinam, ganham seguidores (os antigos e incautos manipulados ouvintes e/ou
telespectadores) e com eles fama e dinheiro.
Com ela, o poder adquirido pelos brasileiros é tão forte que
fez ícones de nossa arte perderem milhares de seguidores devido a uma mal
planejada campanha do #EleNão. Ou um Ídolo da música internacional ter seu show
encerrado pelas vaias daqueles que pagaram e muito, para assisti-lo por conta
de uma opinião que não deveria ter sido proferida.
Parabéns Brasil!
E obrigado aos brasileiros!
Isso nos fez decidir. E como decidimos, os
especialistas SÉRIOS e modestamente eu não vemos como possíveis mudanças de opinião possam
mudar o cenário conquistado das sete horas do dia 07/10/18 às 17 horas do mesmo
dia. Sendo assim, porque não mudamos nosso comportamento, deixemos as coisas
acontecerem como devem, com civilidade, racionalidade e apenas verdades.
Façamos nossas manifestações sem atritos, sem abusos, com todos BEM vestidos
com as cores de suas escolhas afinal, vença quem vencer o que importa é nosso
futuro e, se realmente somos TODOS brasileiros, independentemente de qualquer
coisa, temos que nos unir por esse futuro melhor. Bem melhor. Com uma verdadeira
democracia, ordem, crescimento econômico que propicie a todos nós, inclusive
aos que são contra, dias melhores.
É mais inteligente.
Enfim um apelo pela paz!
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