Pois é meus queridos 19 leitores esse será o último post que farei. Foram meses quando nesse humilde espaço teci muito mal traçadas linhas.
Vocês foram pacientes, foram generosos nos poucos comentários que fizeram. Muito generosos! Foram comentários positivos, elogiosos e nenhum (acho) foi crítico.
Com isso, meu lado cartesiano fica encucado, se junta com o ego (claro que existe um aqui dentro) e os dois começam a inventar história.
Hoje, verifiquei que este humilde espaço recebeu seu “octamilésimo” acesso.
Diante disto o Cartesiano, com o apoio de sua mais fiel companheira, a Matemática, iniciou seus cálculos:
• 8.000 acessos;
• 500 aproximadamente, deve ter sido o número de vezes que acessei para postar, reler algum texto ou copiar alguma informação;
• 106 é o número de textos escritos;
• 21 são os meses = 630 dias.
Então temos:
• 8.000 – 500 = 7.500 acessos;
• 7.500 / 630 = 11,90 ou 12 acessos por dia;
• São 63% de meus leitores acessando diariamente esse bloguinho sem vergonha.
Considerando que, como bem diz o meu perfil aí ao lado:
“Arquiteto, ex fumante, ex empresário, ex marido. Rubro-Negro, pai de dois filhos e dono de um cachorro. Não é nem foi político. Não foi militante estudantil nem preso político, militar ou artista de televisão”
Ou seja, um cidadão comum como você, esses são números que não devem ser descartados.
Diante dessas informações o ego inchou-se de tal forma que tive de manda-lo passear e só voltar o ano que vem.
Mas antes de sair ele deixou bem claro que não vai permitir que eu pare de escrever. Posso garantir que ele me deixou bastante impressionado com a sua determinação.
Sendo assim, meus escassos, mas frequentes leitores, só me resta agradecer a fidelidade e informar que vou continuar por aqui enchendo a paciência de vocês por pelo menos mais um ano.
Mas deixa isso prá lá, até porque, não era sobre isso que queria falar.
Estou a alguns dias pensando no que escrever para encerrar o ano e não vem nada que me agrade. Mesmo agora, estou aqui mais uma vez enrolando para ver se sai alguma coisa aproveitável.
Como toda pessoa que se propõe a escrever meu desejo é que o texto seja sempre diferente, mesmo que o assunto não seja novidade e nesse caso, que seja uma abordagem distinta e que faça com que o leitor reaja. Não importa se positiva ou negativamente.
Poderia fazer um levantamento dos acontecimentos de 2011. Com certeza seria uma maçante reunião de agradecimentos pelos bons momentos vividos, pelos amigos que mantive, os novos que conquistei e os antigos que revi e revivi. Pelos filhos que tenho, a viagem de moto que fiz e os resultados profissionais que obtive.
Os acontecimentos desagradáveis deixaria de lado e deles tiraria apenas a vontade de não repetí-los no futuro.
Se eu fosse escrever uma retrospectiva, não poderia deixar de falar nas alegrias que meu querido Mais Querido proporcionou a Nação.
Os pobres de espírito, reles membros da Arco-Íris mal vestida e invejosa, podem dizer que não e até certo ponto eu concordo que esse ano não foi dos melhores. Não foi um ano digno da História do Rubro-Negro, mas houve alegrias e foram significativas:
• Iniciamos 2011 conquistando nosso segundo título da Copa São Paulo de Juniores;
• Conquistamos de forma invicta e incontestável nosso 31º título Carioca o que consolidou ainda mais nossa hegemonia estadual;
• Mantivemo-nos no topo da cadeia “alimentar” ao não sofrer derrota para nossos pseudos rivais regionais em todas as competições em que nos enfrentamos.
• Sem muito esforço nos mantivemos entre os quatro melhores times do país.
• Etc.
Mas esse tipo de retrospectiva é algo que já deu o que tinha que dar e com certeza já não agrada a mais ninguém a não ser aos clientes há muito hipnotizados pelas diversas emissoras de televisão.
Poderia então fazer o contrário e em vez de falar do passado escreveria sobre as resoluções tomadas para o ano que está chegando. Mas eu resolvi que dessa vez não iria fazer nada disso. Resolvi que em 2012 vou deixar a vida me levar tal qual fez com Ronaldinho Gaucho e Zeca Pagodinho. Eles deitaram na sombra durante o dia e a noite rolaram pelas baladas Brasil à dentro e estão aí muito bem de vida obrigado.
Será que vai dar certo?
Para o futuro eu só tenho duas certezas.
A primeira é que está claro como cristal que há no ar uma nuvem pesadíssima, em forma de campanha e um processo “apológico” composto de: seriados; novelas; filmes; cartilhas “Educativas”; o crescimento irrisório, porém notado do Florminense Football Club no cenário esportivo; etc. que estão fazendo para que os pouco remanescentes mudem sua opção sexual.
A segunda é que mesmo com essa campanha toda não há possibilidade de eu entrar nesse barco.
Registre-se e que fique bem claro que não tenho nada contra quem faz opção diferente da minha, estão dispondo do que lhes pertence e ninguém tem nada com isso, muito menos eu.
Apenas permanecerei fiel as minhas características de família onde fui criado. Família esta naturalmente composta de Pai, Mãe e Filhos.
Mas então sobre o que escrever?
Pensando bem, não preciso escrever muito, vou deixar que cada um de vocês pense como desejar. No passado, no presente ou no futuro, não importa, fiquem livres para decidir sem dogmas, pressões ou dívidas. Sigam em frente.
Temos um ano saindo do forno quentinho e fresquinho tal qual um pão de sal tenro e crocante a espera do recheio.
Recheio este que pode ser uma simples manteiga sem sal, algumas gramas de mortadela, de presunto, queijo ou salame; outros frios mais sofisticados; salada ou molhos diversos.
A mistura disso tudo?
Qual deles ou quais deles serão quem vai decidir é você no decorrer dos dias.
A cada realização, a cada queixa; a cada conquista ou decepção; a cada abraço ou beijo, ganho ou dado; a cada gargalhada, sorriso ou lágrima de felicidade ou tristeza; a cada dúvida ou certeza; a cada batalha vencida ou perdida; a cada passo dado na direção de sua escolha; ou não.
E eu fico aqui, fazendo o mesmo, desejando que o recheio de seu pão de sal seja bem combinado. Não precisa ser entulhado de coisas, mas sim que seja equilibrado, na medida certa, com poucos exageros para que ao ficar pronto seu sanduiche tenha gosto agradável ao seu paladar e assim tenha vontade de repetir.
Ah! Não se esqueça de deixar seu pão de sal sempre quentinho.
F E L I Z A N O N O V O !
Vocês foram pacientes, foram generosos nos poucos comentários que fizeram. Muito generosos! Foram comentários positivos, elogiosos e nenhum (acho) foi crítico.
Com isso, meu lado cartesiano fica encucado, se junta com o ego (claro que existe um aqui dentro) e os dois começam a inventar história.
Hoje, verifiquei que este humilde espaço recebeu seu “octamilésimo” acesso.
Diante disto o Cartesiano, com o apoio de sua mais fiel companheira, a Matemática, iniciou seus cálculos:
• 8.000 acessos;
• 500 aproximadamente, deve ter sido o número de vezes que acessei para postar, reler algum texto ou copiar alguma informação;
• 106 é o número de textos escritos;
• 21 são os meses = 630 dias.
Então temos:
• 8.000 – 500 = 7.500 acessos;
• 7.500 / 630 = 11,90 ou 12 acessos por dia;
• São 63% de meus leitores acessando diariamente esse bloguinho sem vergonha.
Considerando que, como bem diz o meu perfil aí ao lado:
“Arquiteto, ex fumante, ex empresário, ex marido. Rubro-Negro, pai de dois filhos e dono de um cachorro. Não é nem foi político. Não foi militante estudantil nem preso político, militar ou artista de televisão”
Ou seja, um cidadão comum como você, esses são números que não devem ser descartados.
Diante dessas informações o ego inchou-se de tal forma que tive de manda-lo passear e só voltar o ano que vem.
Mas antes de sair ele deixou bem claro que não vai permitir que eu pare de escrever. Posso garantir que ele me deixou bastante impressionado com a sua determinação.
Sendo assim, meus escassos, mas frequentes leitores, só me resta agradecer a fidelidade e informar que vou continuar por aqui enchendo a paciência de vocês por pelo menos mais um ano.
Mas deixa isso prá lá, até porque, não era sobre isso que queria falar.
Estou a alguns dias pensando no que escrever para encerrar o ano e não vem nada que me agrade. Mesmo agora, estou aqui mais uma vez enrolando para ver se sai alguma coisa aproveitável.
Como toda pessoa que se propõe a escrever meu desejo é que o texto seja sempre diferente, mesmo que o assunto não seja novidade e nesse caso, que seja uma abordagem distinta e que faça com que o leitor reaja. Não importa se positiva ou negativamente.
Poderia fazer um levantamento dos acontecimentos de 2011. Com certeza seria uma maçante reunião de agradecimentos pelos bons momentos vividos, pelos amigos que mantive, os novos que conquistei e os antigos que revi e revivi. Pelos filhos que tenho, a viagem de moto que fiz e os resultados profissionais que obtive.
Os acontecimentos desagradáveis deixaria de lado e deles tiraria apenas a vontade de não repetí-los no futuro.
Se eu fosse escrever uma retrospectiva, não poderia deixar de falar nas alegrias que meu querido Mais Querido proporcionou a Nação.
Os pobres de espírito, reles membros da Arco-Íris mal vestida e invejosa, podem dizer que não e até certo ponto eu concordo que esse ano não foi dos melhores. Não foi um ano digno da História do Rubro-Negro, mas houve alegrias e foram significativas:
• Iniciamos 2011 conquistando nosso segundo título da Copa São Paulo de Juniores;
• Conquistamos de forma invicta e incontestável nosso 31º título Carioca o que consolidou ainda mais nossa hegemonia estadual;
• Mantivemo-nos no topo da cadeia “alimentar” ao não sofrer derrota para nossos pseudos rivais regionais em todas as competições em que nos enfrentamos.
• Sem muito esforço nos mantivemos entre os quatro melhores times do país.
• Etc.
Mas esse tipo de retrospectiva é algo que já deu o que tinha que dar e com certeza já não agrada a mais ninguém a não ser aos clientes há muito hipnotizados pelas diversas emissoras de televisão.
Poderia então fazer o contrário e em vez de falar do passado escreveria sobre as resoluções tomadas para o ano que está chegando. Mas eu resolvi que dessa vez não iria fazer nada disso. Resolvi que em 2012 vou deixar a vida me levar tal qual fez com Ronaldinho Gaucho e Zeca Pagodinho. Eles deitaram na sombra durante o dia e a noite rolaram pelas baladas Brasil à dentro e estão aí muito bem de vida obrigado.
Será que vai dar certo?
Para o futuro eu só tenho duas certezas.
A primeira é que está claro como cristal que há no ar uma nuvem pesadíssima, em forma de campanha e um processo “apológico” composto de: seriados; novelas; filmes; cartilhas “Educativas”; o crescimento irrisório, porém notado do Florminense Football Club no cenário esportivo; etc. que estão fazendo para que os pouco remanescentes mudem sua opção sexual.
A segunda é que mesmo com essa campanha toda não há possibilidade de eu entrar nesse barco.
Registre-se e que fique bem claro que não tenho nada contra quem faz opção diferente da minha, estão dispondo do que lhes pertence e ninguém tem nada com isso, muito menos eu.
Apenas permanecerei fiel as minhas características de família onde fui criado. Família esta naturalmente composta de Pai, Mãe e Filhos.
Mas então sobre o que escrever?
Pensando bem, não preciso escrever muito, vou deixar que cada um de vocês pense como desejar. No passado, no presente ou no futuro, não importa, fiquem livres para decidir sem dogmas, pressões ou dívidas. Sigam em frente.
Temos um ano saindo do forno quentinho e fresquinho tal qual um pão de sal tenro e crocante a espera do recheio.
Recheio este que pode ser uma simples manteiga sem sal, algumas gramas de mortadela, de presunto, queijo ou salame; outros frios mais sofisticados; salada ou molhos diversos.
A mistura disso tudo?
Qual deles ou quais deles serão quem vai decidir é você no decorrer dos dias.
A cada realização, a cada queixa; a cada conquista ou decepção; a cada abraço ou beijo, ganho ou dado; a cada gargalhada, sorriso ou lágrima de felicidade ou tristeza; a cada dúvida ou certeza; a cada batalha vencida ou perdida; a cada passo dado na direção de sua escolha; ou não.
E eu fico aqui, fazendo o mesmo, desejando que o recheio de seu pão de sal seja bem combinado. Não precisa ser entulhado de coisas, mas sim que seja equilibrado, na medida certa, com poucos exageros para que ao ficar pronto seu sanduiche tenha gosto agradável ao seu paladar e assim tenha vontade de repetir.
Ah! Não se esqueça de deixar seu pão de sal sempre quentinho.
F E L I Z A N O N O V O !
Vou sair e comprar os ingredientes para fazer o meu pão de sal e deixá-lo sempre quentinho. Os recheios vou deixar também que a vida se encarregue de sugerir.Boa idéia! Obrigada pela receita especial.. Love you forever! 1 beijo
ResponderExcluirGeraldo, o título e os primeiros parágrafos me assustaram, pensei que não escreveria mais. Que bom que vais continuar, pois sou fã de teus textos, da forma descontraída e "honesta" como escreve. Ah, pode computar alguns acessos para mim aí na tua estatística.
ResponderExcluirAbraços e Ótimo 2012!!!
Buybeautiful,
ResponderExcluirFaça isso, mas não vá com muita sede ao pote para não trocar os recheios. Nem todos gostam de mostarda, muito menos pimenta.
Beijo
@Papo_de_Cozinha
Marcos,
Mas não deixou de ser o último, do ano, mas foi. Hehehe!
Valeu pelos elogios exagerados e acessos. Continue por aí.
Comentei lá no "GastroPasseios" para vocês iniciarem o planejamento da próxima viagem. Minas?
Forte abraço,
@Papo_de_Cozinha