sexta-feira, 12 de novembro de 2021

4ª VIAGEM – 23/10/21 À 05/11/21 – RIO – URUGUAI

 


Caros escassos e inteligentes leitores, como vocês já conhecem meus gostos e motivos do porquê coloco as rodas nas estradas; pilotar em estradas de boa qualidade, com muitas curvas, inseridas em visual agradável e com tempo bom (lembrem-se que tempo bom significa céu nublado, temperatura baixa, sem chuvas e principalmente sem transtornos durante o trajeto. Este é o cenário ideal e nessa viagem chegamos bem perto dele em vários momentos), dessa vez vou fazer diferente dos relatos anteriores. Será um texto único. Um pouco longo, mas tenho certeza de que vão gostar desse novo formato.

Antes uma breve apresentação:

Reinaldo Japiassú é um grande amigo de bons mais de 20 anos. Fizemos muitas trilhas pelas matas do Rio de Janeiro e Minas. 
Já estava sendo muito desgastante então, parei com o esporte e passei a descarregar todas as minhas inseguranças e frustrações nas estradas do país, mas ele continuou e agora também resolveu voltar, depois de muitos anos, a atuar nas estradas. Ainda não o conhecia quando foi piloto de motovelocidade e isso com certeza ajudou na sua performance nessa aventura. Mas tem mais! Vocês lembram da recente Motociata que aconteceu aqui no Rio de Janeiro? Pois é, ele, que tem um vasto conhecimento no meio, foi o principal articulador do evento e sem ele, muita coisa ali não seria possível.

Mas chega de enrolação e vamos nessa...

23 de outubro de 2021, motos abastecidas, ignição, primeira marcha, acelerador, soltamos as embreagens e damos início, às 05:30 horas aproximadamente, a, para mim, mais uma aventura.

Destino: Uruguai. Objetivo: percorrer algumas das inúmeras serras do sul e sudeste.

Céu nublado, temperatura amena, tudo como desejado. A primeira parcial seria a mais longa e desgastante e condições favoráveis seria importante.

Foram mais de 790 km até chegarmos a Itapetininga em São Paulo onde pernoitamos.

Cumprimos o roteiro planejado para esta parcial. Dutra (BR-116) até um pouco depois de Itatiaia e acessamos a BR-354 com destino à São Lourenço - MG. Só aí foram duas serras (Araras e a de acesso a São Lourenço) que juntas serviram para a minha readaptação com a moto em estradas e a Reinaldo os primeiros momentos sobre sua recém adquirida GS 850.

Em São Lourenço, reabastecemos pela segunda vez, fizemos um lanche e partimos para Jaguariúna, depois Indaiatuba até chegarmos em Itapetininga já em São Paulo.

A chuva que começou já próximo ao destino não era forte, mas junto com o cansaço formou uma dupla contundente. Hotel, banho, janta em uma grande padaria perto e nada mais.

Acordamos cedo, tomamos café, bagagem nas motos e partimos com destino a Serra do Rastro da Serpente no Paraná. Céu nublado sem chuva.

Ótimo!

Percorrer as mais de 500 curvas novamente foi um sonho há muito desejado.

A tradicional foto junto ao monumento no meio da serra, um bom papo com dois motociclistas que viajavam no sentido contrário, para sabermos as condições do que vinha pela frente e seguimos para as demais inúmeras curvas.

Com quase ¾ de curvas percorridas a chuva surgiu novamente e nos acompanhou por um tempo, nos obrigando a reduzir a velocidade e colocar a roupa de proteção. Quando ela nos deixou, permitiu aumentar a velocidade e terminar a degustação das curvas e montanhas com muito prazer.

O roteiro não previa passar por grandes capitais então, contornamos Curitiba com destino a Morretes e o fizemos pela Serra da Graciosa pavimentada em boa parte com paralelepípedos que, com a chuva que voltou a cair, transformou-se num percurso bastante crítico. Chegamos incólumes na cidade e comemos um delicioso Barreado (saboroso prato típico da região).


A chuva insistia em cair o que nos fez antecipar o fim dessa parcial. Procurando uma pousada verificamos que a cidade ainda está bastante bem cuidada e mesmo com a chuva foi agradável percorrê-la.

Após o jantar e uma noite bem dormida, novo e honesto café da manhã e rodas na estrada. Destino, Florianópolis, passando por Joinville onde almoçamos.


Contrariando o Google Maps, fizemos o trajeto pelo litoral, atravessando a baia de Guaratuba de ferry boat o que foi bem agradável. O sol já mostrava boa parte de seu poder térmico e a chegada a Joinville foi meio estressante. Nada que um bom e bem servido almoço não resolvesse. E resolveu.


Seguimos e chegamos em Floripa, após um engarrafamento monstro no acesso e na ponte, onde ficamos duas noites. Havia programado a troca da placa da minha moto (foi comprada em Floripa) para a do Mercosul e ao contrário do previsto, perdi mais do que a manhã nessa tarefa. A intenção era  uma volta pelas praias da ilha, mas só rolou uma ida à Lagoa da Conceição cuja orla está em obras ocasionando um enorme e cansativo engarrafamento. Sentamos à mesa de um belo bar e bebemos dois refrigerantes, mas o que queríamos mesmo era uma bela e geladíssima cerveja...

Na volta uma breve parada no mirante para fotos, depois hotel, banho, jantar e cama.


Já na estrada, BR 101, seguimos até Tubarão onde entramos à direita em direção a Lauro Muller, início da Serra do Rio do Rastro. No meio do caminho, abastecemos, fizemos um lanche e seguimos até o meio da serra que está há mais de ano fechada para obras de contenção de encostas. E aqueles a quem solicitamos informações, não avisaram.

O destino desta parcial seria Caxias do Sul, mas como tivemos de voltar para Lauro Muller, passar em Orleans, Grão Pará e subir pela Serra do Corvo Branco em direção a Urubici; o cansaço dessa volta nos fez começar a mudar de ideia.

No caminho para a serra, boas curvas em estrada bem pavimentada, a vista de um enorme lindo chapadão.


A serra foi uma novidade para mim também, pois apesar de conhecida, não havia tido oportunidade nas viagens anteriores. Foi bem divertido até chegarmos ao trecho sem asfalto, uma verdadeira desgraça. Não nos acidentamos, mas já com certa idade e cansado, segurar uma moto com mais de 200 quilos, em estrada de terra e subindo ou descendo, não é nada agradável.


Paramos poucos quilômetros após o fim da serra para uma água e um lanche. Encontramos um motociclista da região que, como os demais com quem interagimos na viagem, foi bastante solícito e sugeriu que ficássemos na cidade, Urubici, ao menos um dia para conhecer os pontos importantes da região e ainda, naquela noite, encontrar uma boa turma no bar temático ao lado. Assim fizemos e logo que chegamos no bar encontramos um casal de argentinos com os quais nos informamos sobre a atual e precária situação daquele país. Triste, muito triste.


A dona do bar e seu sócio explicaram a concepção do partido arquitetônico, a construção e deram outras informações do belo e ambicioso Projeto. A turma foi chegando e conversamos bastante com alguns. Jantamos um belo hambúrguer tipo “X TUDO”, porém, gourmet; acompanhado de deliciosos anéis de cebola à milanesa, honestos torresmos de barriga e geladíssimas cervejas. Depois, derrotados pelo cansaço, fomos para o hotel.

No café da manhã, conhecemos uns uruguaios e uma turma de paulistas com quem conversamos bastante sobre trajetos, cidades e locais percorridos e a percorrer. Foi aí que os uruguaios disseram que não iríamos conseguir entrar no Uruguai por falta do inútil “Passaporte de Vacinas”. Resolvemos seguir o roteiro e ir para Caxias para percorrer as serras e vinícolas da região e depois resolver aonde ir, em substituição ao Uruguai.

No caminho para Vacaria, próximo à Cruzeiro, vi a placa indicativa do acesso a Serra do Rio do Rastro (por cima). Parei e após verificarmos a distância decidimos entrar e seguir até o mirante da serra que Reinaldo não conhecia.


Essa mudança permitiu que almoçássemos em uma já conhecida e tradicional churrascaria próxima ao mirante; evento que constava na programação inicial. Lá conhecemos o dono, motociclista de boas e longas viagens com quem conversamos por longo tempo. A comida estava saborosa como  6 anos e as carnes mais ainda. Isso me trouxe a preocupação de dar sono na estrada, mas dois cafés e as curvas impediram de isso acontecer.


Após percorrermos uma agradável e sinuosa estrada, chegamos a Vacaria onde após o jantar, pernoitamos.


Subimos a serra gaúcha percorrendo as curvas como se fossem doces o que me trouxe recordações de passagens anteriores. Igual as outras vezes, o asfalto estava ótimo, as curvas sensualmente insinuantes, a temperatura amena e a sensação de estar flutuando crescendo...


Mais ou menos no meio, uma breve parada para fotos e seguimos em frente em êxtase. Abastecemos em Caxias do Sul e após um contato mal sucedido com dois grandes amigos, seguimos para Bento Gonçalves onde visitamos uma grande vinícola e depois almoçamos um belo e suculento filé acompanhado de uma deliciosa massa aos 4 queijos.


E foi almoçando que decidimos ir para Nova Petrópolis por sugestão de um morador de Vacaria, pois a hospedagem seria menos custosa do que Bento, Gramado ou Canela; nossos outros destinos no dia seguinte.

Antecipamos e saímos do restaurante direto para Nova Petrópolis. Logo no começo resolvemos voltar um pouco e passar no mirante do Vale do Rio das Antas, perto de Tuiuty, onde temos um visual indescritível.


Voltamos pelo mesmo caminho e após curvas diversas, chegamos à baixada onde pegamos uma estrada (RS-240) quase que totalmente reta, movimentada e chata, até chegarmos do outro lado da serra, em Novo Hamburgo, para subir a serra em novas e belas curvas até Nova Petrópolis.


Cidade simpática, bem estruturada, limpa e bem cuidada com seus jardins e canteiros bem aparados, bem ao estilo das vizinhas Gramado e Canela; uma agradável surpresa.

Banho e depois jantar em um restaurante Holandês. Escolhemos o prato mais pedido, costela de boi flambada com batatas cozidas, que não atingiu as expectativas, mas a cerveja estava geladíssima e era isso o que eu queria.


Foi aí que decidimos não ir mais para Gramado e Canela, que já conhecemos, mas seguir direto para Foz do Iguaçu.

Novas coordenadas no GPS e partimos para pernoite em Chapecó e no dia seguinte Foz. Foram mais de 850 quilômetros de desconhecidas e desejadas estradas de boa qualidade, belo visual, sob sol forte. Boas curvas de alta, mesmo no plano. Plano quase que totalmente ocupado por culturas diversas e gado. O agronegócio mostrando sua força e sustentando o Fazendão!  Tudo limitado por longínquas montanhas...


Foi nesse trajeto que, a fim de confirmar se estávamos no caminho certo (tivemos um problema no GPS no início da viagem e isso nos trouxe certa desconfiança), paramos junto a um grupo de motociclistas que estavam aguardando outros para um bate e volta de fim de semana. Excelente papo, nos sugeriram entrar à primeira à direita que seria um belo e sinuoso caminho. Aceitamos a sugestão e realmente o visual é deslumbrante e a estrada excelente. Havíamos combinado esperá-los no restaurante indicado por eles para almoçar.


Pena que não conseguimos lembrar uma referência para procurar a localização no Google Maps.

Chegamos no acesso a cidade do restaurante, mas não os esperamos porque em êxtase com o cenário propício, aceleramos acima do esperado e chegamos ao restaurante muito cedo para almoçar...

E em outro momento, nesse mesmo grande trajeto, paramos para um lanche. Eu já estava ciente de que o sanduiche de queijo no pão francês (frio) em Santa Catarina leva apenas uma única fatia de queijo e que eles colocam alface e tomate o que dá um sabor especial ao sanduba, mas eu queria mais queijo então perguntei se poderiam colocar mais fatias:

“Sem problema, mas vai custar mais caro.”

Aceitei feliz e estava ótimo. Foi o sanduiche de queijo mais gostoso e mais caro que já comi. 

😂   😂   😂

Nas porteiras das fazendas ou das indústrias, bandeiras do Brasil mostram a escolha dos que realmente produzem, pagam impostos e geram empregos. Alguns “outdoors” em alusão ao Agronegócio pelo caminho, reforçam essa escolha.

Em outro momento, outro grupo de motociclistas só que de idade mais avançada; em mais um excelente papo, o mais velho ao revelar seus 79 anos me fez ver e agradecer que eu ainda tenho alguns bons anos nas estradas pela frente. Eles também estavam indo para Foz e sugeriram que nos hospedássemos no mesmo hotel, mas quando chegamos lá, estava lotado e fomos nos hospedar em outro.

Alguns bons minutos na piscina do hotel bebendo uma gelada (que não estava muito gelada), um bom jantar em um bar temático, onde esperávamos encontrar os "coroas", e no dia seguinte os passeios tradicionais.

A portentosa usina de Itaipu, com seu imenso lago. Construída na década de 70, está em pleno funcionamento, mesmo com a escassez hídrica. É a imagem, mesmo que já bastante conhecida, que traduz o poder de nossa engenharia e a força de nosso imenso país.


De moto taxi (nunca vá com sua moto), demos um pulo em Cidad Del Leste no Paraguay, para Reinaldo comprar um GPS, sem sucesso e um rápido rolê a fim de sentir o ambiente. Lembra um pouco a 25 de março em São Paulo ou, o Saara no Rio; não só pelo movimento, menor, como na higiene.

Depois do almoço, após uns 20 quilômetros, percorremos de ônibus especial um trajeto com aproximadamente 5 quilômetros no meio da bem preservada mata nativa para então chegar à trilha que nos levou as majestosas Cataratas do Iguaçu.


Mesmo com a já referida escassez hídrica, ela mostrava toda a sua beleza e força. A que se destacar a infraestrutura do parque, bem superior àquela que conheci no fim dos anos 60.


Chegamos ao hotel para a última noite em Foz e, já de posse das coordenadas da próxima perna, tomamos o café da manhã para iniciar mais um dia.

O objetivo seria chegar em Londrina para pernoite, depois ir para São Lourenço para nova pernoite e no último dia fechar a viagem com chave de ouro ao chegar ao Rio, pela maravilhosa e sinuosa BR-040 (Rio – Juiz de Fora), com uma parada estratégica em uma conhecida churrascaria onde iríamos almoçar antes de chegar em casa.

Desde que mudamos o destino final da viagem, tivemos de obter as coordenadas de cada perna do novo trajeto, acessando o Google Maps nos computadores dos hotéis e isso não nos dava muito tempo para estudar as estradas a fim de escolher as melhores: com mais curvas e menos retas. E estávamos tendo sorte nas escolhas...

Iniciamos o dia sob trânsito pesado, incontáveis lombadas e radares até atingirmos o real início da estrada. Nele chegando, previmos que o dia prometia. Estava claro e o céu impressionava pelos belos tufos branquíssimos de nuvens que dividiam irmãmente o lindo céu azulão e o asfalto apresentava boa qualidade; faltavam as curvas.


Vieram mais pedágios e lombadas, as paradas necessárias para abastecimento, descanso e lanche, mas nada de curvas.

A monotonia dos quilômetros e mais quilômetros de retas, pedágios, radares, plantações e gado dava sono e as dores acumuladas na viagem começavam a dar o ar de sua graça. E assim rodamos os mais de 500 quilômetros daquele que foi o pior dia da viagem. Chegamos exaustos e como o hotel servia o jantar, nem saímos para comer.


O trajeto para São Lourenço foi adiado porque no fatídico dia anterior, em uma das paradas, conhecemos um motociclista da região que nos indicou um trajeto que, segundo ele seria de excelente asfalto, boas curvas e paisagem deslumbrante que nos levaria à Poços de Caldas e depois São Lourenço. Era o que queríamos e assim fomos. Tivemos que parar em Jacutinga, no sudeste de Minas pois, ao contrário do informado, a baixa qualidade do asfalto, principalmente no fim, reduziu nossa velocidade, tempo e destruiu nosso humor.


O pouco movimento da pacata cidade só nos permitiu um hambúrguer fuleiro em um trailer de esquina. Bom foi o papo com alguns poucos moradores que lá estavam e um deles, conhecedor das estradas da região, afirmando que o resto do trajeto anteriormente sugerido seria um pesadelo, nos orientou para outro que seria bem melhor.


Partimos no dia seguinte com as novas coordenadas no GPS e os primeiros quilômetros não se mostraram receptivos. Boas curvas, mas o asfalto com razoável quantidade de buracos preocupava. Sem opção seguimos desconfiados até que após aproximadamente 30 quilômetros a estrada começou a se tornar dócil e divertida. Acelerando com cautela chegamos e paramos em um posto logo depois de Poços de Caldas onde abastecemos e fizemos um lanche. A suavidade das curvas, o bom asfalto e os poucos radares realimentaram meu ânimo, mas com Reinaldo foi diferente. Uma inesperada indisposição minou sua confiança e infelizmente a viagem, daí em diante, não foi nada agradável para ele. Como só eu tenho GPS, ele esteve me seguindo por toda a viagem e com sua indisposição, passei a monitorá-lo pelos espelhos com maior frequência.


A velocidade e a confiança aumentavam a cada curva bem consumida e chegar à velocidade normal de cruzeiro (120 com picos de 140) foi bastante gratificante. Foram apenas pouco mais de 300 quilômetros, porém bastante intensos e prazerosos.


Chegamos cedo em São Lourenço e descansar era preciso. Bons seis anos já se passaram de minha última viagem e a idade aliada a falta de exercícios regulares, hoje, fazem muita diferença e Reinaldo não melhorava. Uma honesta lasanha para ele e pizza para mim, regados com um geladíssimo e bem servido chope; no jantar. Após uma boa noite de sono o derradeiro dia teve início.

05 de novembro de 2021, foram pouco mais de 400 quilômetros que, diferente de Reinaldo, por ainda não estar bem, eu percorri com muito prazer. Estradas há muito conhecidas, com asfalto de excelente qualidade, curvas idem e o bom tempo formaram o conjunto ideal para o encerramento indescritível da viagem. Faltou o almoço na churrascaria, mas isso podemos fazer em outro momento.


Até a próxima e que seja em breve.

Dados técnicos

- Dias de viagem (23/10 à 05/11/210                                        -            14 dias

- Quilômetros percorridos                                                         -        5.518 Km



                                                                                              PREVISTO        -        REAL

- Combustível (gasolina comum)                                        R$ 2.774,69      -        R$ 2.038,39

- Pedágio                                                                            R$      50,00      -        R$    130,80

- Hospedagem                                                                    R$ 2.990,00      -        R$ 1.833,77

- Alimentação (comida e bebidas)                                      R$     540,00     -        R$ 1.478,81

- Turismo (Passeios, estacionamentos em parques etc.)                            -        R$    105,95

- Outras despesas (farmácia, taxi, Uber, miudezas etc.)    R$ 1.270,99     -        R$    404,13

- TOTAL                                                                               R$ 7.625,65    -        R$ 5.996,35