“... nada mudou!”
E eu estou aqui, como filho
pródigo, voltando pra casa outra vez!
Afinal, como afirmou um amigo
quando falei que fazia muito tempo que não escrevia:
“Deixou seus leitores na mão!”
E eu não tive o que dizer. Se
pensar só na afirmação sinto-me um sacana, mas sabendo que não são tantos assim,
alivia o peso na consciência.
A verdade é que sim, deixei-os na
mão ou livres de tanta bobagem.
Como na maioria das vezes, com
muita vontade de escrever e sem muito o que dizer, resolvi fazer um apanhado
geral dos acontecimentos do ano. Vou tentar ser menos ridículo que as emissoras
de TV. Não vai ser fácil, eu sei, até porque elas têm as imagens como aliadas e
eu tenho apenas a sua imaginação e memória; que convenhamos não é lá essas
coisas.
2014 foi muito movimentado. Foram
muitos acontecimentos, bons, muito bons e excelentes. Também houve os não tão
bons, mas o importante é que juntando todos ainda estamos aqui, vivos, de bem
com a vida e alguma grana para gastar nas festas de fim de ano.
O início foi promissor com a
tradicional conquista pelo Mais Querido, do Campeonato Carioca; o popular Me Engana
Que Eu Gosto ou Carioqueta; fato que ratifica nossa antiga hegemonia diante dos
médios e pequenos regionais. No âmbito nacional também não houve novidade,
iniciamos com um médio na 2ª divisão e terminamos o ano com outro a chafurdar
na lama dos impuros.
A Arco-íris, fétida, invejosa e mal vestida, como nos anos anteriores, passou grande parte deste 2014 rezando para o Maior de Todos seguir seus passos em direção a mesma lama e como sempre, se foderam de verde e amarelo, pois é sabido tanto nos quatro cantos do mundo real quanto nas terras dos Hobbits e em Hogwarts, que time grande não cai.
E por falar em verde e amarelo passamos
anos planejando as ações, nos mobilizando como imbecis e construindo como se
fossemos um país rico para no fim das contas passamos o maior vexame de todos
os tempos em um 7 x 1 memorável. Mesmo o patriotismo que esteve em alta nas
arenas nada pode fazer e nossa Pátria de Chuteiras tombou como galho de Pau
Brasil seco sob poderosos ventos alemães. Nossa “sorte” é que brasileiro é
esperto e tem memória curta e neguim hoje já nem se lembra mais da tunda.
A Arco-íris, fétida, invejosa e mal vestida, como nos anos anteriores, passou grande parte deste 2014 rezando para o Maior de Todos seguir seus passos em direção a mesma lama e como sempre, se foderam de verde e amarelo, pois é sabido tanto nos quatro cantos do mundo real quanto nas terras dos Hobbits e em Hogwarts, que time grande não cai.
Ainda nos esportes alguns
acontecimentos bastante importantes como a conquista pelo Basquete Rubro-negro
dos títulos de Campeão das Américas e Campeão Mundial Interclubes, que mesmo
sem a presença dos times americanos é um feito de responsa. Neste nível houve o
Título Mundial de Surf pelo garoto Medina. Outros acontecimentos foram
importantes, mas não posso ficar aqui falando de tudo.
Na política tivemos como fato
mais importante as eleições presidenciais. O resultado mostrou, mais uma vez,
que os brasileiros merecem o que as urnas(?) lhes destinam. Neguim vai pras
ruas, faz o maior estardalhaço, alguns quebram a porratoda e na hora que pode
fazer mudanças escorrega na esparrela da mesmice. Não sabíamos se o novo (que não
era tão novo assim) ia ser melhor, mas tínhamos a certeza de que manter o
status quo não era a melhor das escassas opções.
A área policial disputou cabeça a
cabeça com a esportiva no que tange a trabalho e esforço. A Polícia Militar,
Federal e Civil e por que não a Municipal, estão de parabéns pelo desempenho.
Claro que estou falando apenas dos membros não corruptos que são poucos,
diga-se de passagem; afinal, quem não foi acharcado por ao menos um deles esse
ano? Eu fui duas vezes.
Nesta área tivemos avanços
significativos. Muitos crimes foram investigados e solucionados. Crimes de toda
natureza cujos responsáveis foram julgados, condenados e estão passando boas e
longas férias nas cadeias do país. Também foram descobertos vários escândalos
de corrupção nos quais muita grana sumiu dentro de cuecas (se deu certo em anos
anteriores...) ou contas em paraísos fiscais mundo afora. Destes, nem todos os
responsáveis após julgados e condenados estão passando férias nas cadeias, mas
aí é querer muito né não?
E a festa não termina e a cada
dia que passa conhecemos novos eventos de envergonhar o mais humilde dos
punguistas. São milhões e milhões de dólares desviados dos contratos de obras
cada vez mais superfaturadas em todo o território nacional e aquisições feitas
no exterior. E olha que só estão analisando os grandes contratos, mas deve
haver muita encrenca nos contratos menores que não são poucos.
O país está sendo achincalhado
mundo a fora como se assunto de revista de fofoca fosse e o que mais me
estarrece é que tem neguim defendendo, usando como meio de defesa atos de
administrações anteriores como se o mais importante fosse quem fez e não o que
foi feito.
A coisa é tão feia que está
influenciando antigas amizades fazendo-as ruir a cada post nas redes sociais.
Ô povim passional esse nosso!
Na economia, área quase que totalmente
dependente das demais e que não entendo bulhufas, estamos caminhando. Ainda se gasta
mais do que se arrecada e o que piora nosso Fluxo de Caixa é que continuamos a
gastar mal, muito mal. Entretanto, não é só isso, a esperteza inerente ao povim
brasileiro, que se espalha em metástase como câncer e nacionalmente cultuada
como se fosse uma qualidade, faz surgir a corja de corruptos e corruptores que como
parasitas pilham nossos cofres aumentando nossa Deficiência econômica. Mas isso
não é novidade, não é preciso ser um expert em história para saber que desde
1500 é assim, quem é local, quem vem e quem vai, todos só querem extrair nossas
riquezas. E você pergunta:
“Como pode depois de tanto tempo
de extrativismo ainda permanecermos em pé?“
Ora, é simples caro brasileiro
espertinho, somos o país mais rico do mundo e se não fossem os maus seríamos a
maior potência econômica do mundo. Alguém ai duvida?
Sente-se, livre-se de seus paradigmas, desembarque de sua SUV desnecessária e beberrona e Imagine que sendo a maior potência econômica da terra, não haveria pobres a usufruir de bolsas assistencialistas mal direcionadas, não haveria burrocracia gerando o oferecer dificuldades para vender facilidades (mantra dos espertos de merda), não seria necessário corromper nem ser corrompido, a justiça teria menos o que julgar e o faria com maior eficiência, haveria educação de boa qualidade para todos ou quase; o que geraria profissionais de qualidade e consciência de seu papel no ciclo de interdependências que vivemos(?), fazendo com que os serviços oferecidos fossem o que nossa Constituição determina. E com isso haveria menos bandidos, etc, etc, etc.
Sonho? Só depende de você, de sua consciência de sua curta memória.
Sente-se, livre-se de seus paradigmas, desembarque de sua SUV desnecessária e beberrona e Imagine que sendo a maior potência econômica da terra, não haveria pobres a usufruir de bolsas assistencialistas mal direcionadas, não haveria burrocracia gerando o oferecer dificuldades para vender facilidades (mantra dos espertos de merda), não seria necessário corromper nem ser corrompido, a justiça teria menos o que julgar e o faria com maior eficiência, haveria educação de boa qualidade para todos ou quase; o que geraria profissionais de qualidade e consciência de seu papel no ciclo de interdependências que vivemos(?), fazendo com que os serviços oferecidos fossem o que nossa Constituição determina. E com isso haveria menos bandidos, etc, etc, etc.
Sonho? Só depende de você, de sua consciência de sua curta memória.
O que parece nunca se abalar e esse ano se manteve em alta, é a capacidade do povim brasileiro de levantar e sacudir a poeira a cada tombo.
Nas arenas da Copa do Mundo o
ápice ao cantar o Hino Nacional a Capela. Parecia uma Nação unida rica e feliz
emanando patriotismo invejável, mas tudo isso acabava após o trilar do apito que
encerrava cada jogo.
Os problemas seculares persistem,
a saúde é ineficiente, a educação não educa, os transportes pouco eficazes, a
justiça lenta, ou seja, o país está quase que literalmente na merda e neguim
enche as praias, as boates, rodas de samba e estádios. E nos bares a juventude enchendo
a cara em nights infinitas.
Mas tudo bem, o país do povo esperto,
alegre e hospitaleiro encerra o ano em mais uma bela queima de fogos e entra
2015 contando os segundos para o início do Carnaval.
FELIZ ANO NOVO!!!!!!
Geraldo,
ResponderExcluirTens dito... É isto, ou pior... Retrato, retrospectiva das agruras deste País Tupiniquim...
Abraços!
Marcos, obrigado, é pior, no texto tentei ser positivo como a época exige.
ExcluirAbraço.