O
alemão Johannes Gutenberg inventou, no século XV, uma máquina de acionamento
manual que viria revolucionar o mundo. Por volta de 1430 ele criou aquela que
iria dar velocidade na distribuição das informações. Com ela, os livros passavam
a ser editados de forma mecanizada e consequentemente padronizada
possibilitando agilidade, aumento na produção e consequente receita.
A
Imprensa, como passou a ser chamada, possuía tipos (letras e sinais gráficos)
móveis o que permitia montar um texto, imprimi-lo várias vezes e depois
(trocando os tipos de lugar) montar outro texto e imprimi-lo múltiplas vezes e
assim por diante.
Os
lindos e trabalhosos manuscritos começaram aí a virar peças de museu.
Muitos
consideram esse feito como a data da criação do jornalismo, quando na realidade
este tem origem muitos séculos antes, mas foi a partir da invenção de Gutemberg
que o jornalismo começou a se popularizar.
Os
séculos foram passando e a tecnologia transformou a Imprensa em grandes parques
gráficos, onde passaram a serem impressos os livros, jornais e revistas. Depois
vieram impressoras coletivas, que permitiram as grandes corporações imprimir
seus próprios documentos e por último as impressoras individuais dando total
liberdade ao indivíduo de produzir e imprimir o desejado.
A
evolução tecnológica da Imprensa permitiu também a impressão de outros e novos
itens como selos, rótulos de produtos e até papel moeda. Todos com suas
peculiaridades.
Com
o advento dos aplicativos para tablets e/ou telefones móveis, as máquinas da tecnologia
para impressão de textos e itens, com algumas exceções, seguem os antigos
manuscritos e iniciam seu caminho para se tornarem as novas peças de museu.
A
História mostra que a Imprensa, como quase tudo que o homem cria, foi utilizada
positivamente abrigando informação séria dos fatos e entretenimento, mas também
negativamente quando as informações deixaram de relatar os fatos e assim como o
entretenimento, passou a ser restringido e manipulado.
Vou
pular e muito detalhes da História para não cansá-los em demasia e aportar no Brasil,
mais precisamente em meados do século XX e sendo mais preciso ainda, em 7 de
outubro de 1984. Dia em que o jornal O Globo publicou o famoso Editorial,
redigido por Roberto Marinho intitulado:
”Julgamento
da Revolução”
Há
na internet muitos falando sobre sendo assim, não vou colocar o link para não
promover uma página especifica. Se estiver interessado, dê um Google com:
“Texto
do Editorial de Roberto Marinho de O Globo de 7 de outubro de 1984”
No
texto, entre outras coisas também importantes, Roberto cita que desde 1964,
quando as forças armadas por solicitação da Nação Brasileira iniciou o que muitos
chamam de Governo de Exceção, vinha acompanhando o esforço deste novo governo
para:
-
a renovação, organização e consequente expansão da economia, quando nosso PIB passou
a crescer 10% ao ano, produzindo significativa redução na taxa de inflação. Aumento
substancial de nossas exportações, produção de petróleo, álcool, expansão da
área designada ao plantio de produtos agrícolas etc.;
-
aumento efetivo na geração de empregos e vagas nas escolas;
-
efetivo combate ao terrorismo, que teve seu auge em 1968 obrigando ações
extremas como a implantação dos Atos Institucionais.
Considero
este Editorial o símbolo do verdadeiro jornalismo. Aquele que vê os fatos, se
informa dos motivos deles terem acontecido, ouve as partes envolvidas de
maneira imparcial e relata o que viu e ouviu.
Cabe
ao receptor da mensagem fazer suas pesquisas, análises, discutir com quem desejar,
tirar suas conclusões e emitir ou não sua opinião.
E
assim foi durante alguns anos. Mas isso mudou! Não consigo precisar exatamente
quando, até porque eu fui, durante muito tempo, um dos que teve os pensamentos
desvirtuados pelo que nos últimos anos passaram a chamar de Mídia Mainstream ou Grande Mídia.
Hoje
vejo que o processo de esclarecimento teve início ao emergir dos porões do
Poder Legislativo um Deputado até então considerado de irrelevante importância.
Doutor
em medicina e outras disciplinas, poliglota, extremamente culto e inteligente
que, quando tinha tempo, nas raras entrevistas que permitiam conceder tecia
entusiasticamente suas considerações, descobertas, Projetos e denuncias; que
muitos consideravam Teorias de Conspirações. Mas normalmente dispunha de
irrisórios segundos televisivos ou radiofônicos na época de suas campanhas para
se reeleger ou na tentativa de se eleger Presidente da República. E ao final
destes míseros segundos finalizava com ênfase:
“MEU
NOME É ENÉAS!”
Quem
quiser saber um pouco mais:
Um
prato cheio para a então Grande Mídia transforma-lo em um palhaço perante a nós
brasileiros.
E
diuturnamente, como gado, íamos sendo alimentados com imperceptíveis doses
homeopáticas de ideologias e mudanças de costumes, por diversas formas e meios
como jornais, telejornais, revistas, programas, programas de entrevistas, de
culinária, shows, reality shows, músicas, musicais, novelas, séries, filmes, curtas,
opiniões de comentaristas de apenas um lado etc.
E
as eleições iam sendo vencidas por “diferentes”, disfarçados em diversas siglas
com discursos de crescimento e promessas quase sempre inadimplentes. Um teatro
onde em um ato eram um pouco mais liberais, em outro, um pouco mais rígidos.
Mas sempre a mesma base ideológica. E o espetáculo não tinha fim.
E
foi assim que sobrevivemos ou não. Hora estávamos no pasto, hora nos estábulos ou
nas filas dos matadouros em forma de hospitais sem o mínimo de infraestrutura
onde morríamos sem dó nem piedade. E a Grande Mídia ainda fazendo dessas mortes
matéria para suas telas e páginas que a cada notícia veiculada manchavam-se com
nosso sangue, o sangue dos incautos.
Eis
que no final do século XX e início do XXI surge um elemento de origem humilde, com
ideais voltados para o povo, para o trabalhador, com um discurso e primeiras
ações destinadas a este público antes sempre esquecido. Os resultados estamos
vendo hoje. Alguns enxergam com mais rapidez outros nem tanto, mas a maioria já
tem consciência da realidade dos fatos. Há ainda os que ruminam nas mãos dos
que ainda estão livres ou foram libertos, segundo os experts, por quem não pode
legislar, de maneira inconstitucional por uma lei idem.
E
a Grande Mídia continuava negando fatos, testemunhas e testemunhos.
Acreditávamos,
por que contestar?
Segundo
ela éramos um novo país. Emergente, pujante...
O
mundo idolatrava O Cara.
Não
durou muito e novamente dos porões do Poder Legislativo começaram a surgir
vozes. Muitas foram caladas e hoje, graças a verdadeira mídia, sabemos que o foram
a custa de muita grana, coincidentes e providenciais falhas mecânicas em diversas
aeronaves ou definitivamente silenciados sob tiros dados por parceiros mais
fervorosos e dispostos a tudo em troca de uma “sanduelademortandichesemanteiga”.
Dos
que sobreviveram pouquíssimos não se calaram e um se colocou a frente da guerra
que se iniciava.
Como
o outro, tinha poucos aliados e destes menos ainda com coragem suficiente para
lutar ombro a ombro. O outro lado estava bem estruturado, era forte e mau!
E
a Grande Mídia iniciou mais um processo de fritura tentando ridicularizar mais
um insurgente vindo do Baixo Clero. As narrativas eram muitas, diziam que ele
não havia contribuído em nada nas mais de duas décadas como parlamentar.
Intitulavam-no de vários rótulos de procedência infundada e ele continuava a
sua escalada galgando cada degrau com afinco e fé em João 8:32:
“E
conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”
Mesmo
vendo a ineficácia de suas tentativas a Grande Mídia não mudou a estratégia,
mas procurou e “encontrou” novos alvos. Seus familiares e próximos foram
adicionados ao rol de alvos e as narrativas se multiplicavam em progressão
geométrica.
Assim
foi, os meses se passando até ele confirmar sua candidatura ao cargo mor do
poder do país. Seus apoiadores se multiplicavam numa progressão de pequena
escala, mas se tornavam os alicerces dessa candidatura.
Com
o tempo em seu discurso contundente tecia entusiasticamente suas considerações,
descobertas, Projetos e denuncias que muitos consideravam Teorias de Conspirações.
E,
diferente do anterior, poucos lhe deram as costas. Novos apoiadores foram se
somando e, agora com a utilização de sua arma mais contundente e menos
dispendiosa, as redes sociais, ele angariou robôs e tiazinhas aos milhões,
entre eles eu.
E
a Grande Mídia, com toda a sua tecnologia, toda a sua rede de intrigas e
investigações não conseguia enxergar que precisava mudar. Mudar para
sobreviver, pois seus ataques já sem efeito estavam começando a receber
contra-ataques sutis e cirúrgicos de efeito devastador. Seus antes fieis e
fervorosos clientes e anunciantes estavam virando a casaca. Era cristalino que era
necessário fazer algo, mudar de estratégia.
Os
olhos muito bem vendados, não se sabe por que, por quem, “quens”, ou por quanto;
não deixavam a Grande Mídia enxergar a realidade dos fatos. Talvez por estar
acostumada a criar fantasias em demasia não conseguia mais reconhece-los. Estava
achando que esses acontecimentos faziam parte de mais uma história da
carochinha. E continuava com a mesma estratégia, a mesma historinha pra boi
dormir. E o boi estava ficando com a cara preta!
E
como em uma outra antiga história da carochinha um “Lobo Solitário”, talvez
contratado pela Chapeuzinho VERMELHO, tentou lhe tirar a vida.
Não
conseguiu! Essa ele também venceu.
Acumulava
batalhas vencidas, a Grande Mídia pouco caso fazia e insistia com a mesma
estratégia de autodestruição.
E
ele venceu mais uma!
Foi
eleito, mesmo com as urnas eletrônicas fraudadas em prol de um poste. Nomeou
seu ministério técnico, competente e o principal, sem negociatas escusas como
em tempos anteriores.
E
iniciou os trabalhos. Não precisava ser do ramo para compreender que não seria
fácil. Acabar uma superestrutura que levou mais de 40 anos para ser montada e
já azeitada é uma tarefa hercúlea. Mas ele não estava só, tinha a apoiá-lo,
além de sua brava equipe, aqueles robôs, tiazinhas e tiozinhos que acreditaram
em suas promessas. Mas apenas esses.
Ao
seu lado, com ideais distintos seguiam os dois outros poderes que de uma
maneira ou de outra iam minando suas propostas de mudanças, necessárias para
que o Brasil iniciasse o caminho de volta ao crescimento, que lhe é inerente
devido a suas riquezas e possibilidades. Os números que devem subir e os que
devem descer cumpriam seu destino natural provando que apesar de poucos o país
retomava esse caminho.
Mas
a Grande Mídia, persistindo na sua surrada e mal sucedida estratégia. Achou seu
filho, em uma lista com 21 elementos que, SUPOSTAMENTE, TODOS precisam ser
investigados, desfalcaram o erário público. Ele com um suposto ganho indevido
de 1,3 milhão de reais foi e é o mais difamado pela Grande Mídia mais do que
parcial, enquanto em outros com ganho indevido de até 49,3 milhões de reais,
nem faz cócegas.
A
demora na definição deste caso provocou certo dano em suas fileiras e mesmo sem
as investigações terem iniciado meia dúzia de ratos e porcas deram as costas ao
Presidente. Mesmo aqueles a quem emprestou o nome para angariar votos e se
elegerem, o traíram.
Acharam
sua sogra e outros que participaram de alguma forma em sua vida particular e o
julgaram novamente como se ele fosse responsável por todos que o cercam.
Ele
e sua equipe diuturnamente revelam as inúmeras falcatruas que corroeram e ainda
corroem os cofres de TODAS as estatais do país, mas a Grande Mídia só se
preocupa com seu filho.
“CANALHAS!
MIL VEZES CANALHAS!”
Apesar
dos dois outros poderes, as ações de seu governo e as propostas de sua equipe
vão sendo implementadas com êxito e resultados pouco vistos. Propostas de
milionários investimentos externos e internos vão sendo recebidas, os índices
seguindo seu destino natural endossando o crescimento.
Enquanto
isso a Grande Mídia mantem sua estratégia.
A
ele atribuiu a futura erradicação das matas, girafas, leões, baleias e cangurus
da Amazônia; o fim do litoral nordestino por conta do derramamento de óleo em
suas praias; a morte da Vereadora Marielle Franco e a morte das matas, dos
tamanduás, preguiças, antas e araras azuis da Austrália.
Mas
sua popularidade, apesar de poucas e insignificantes deserções (a Isentosfera e
a Newleft) continua crescendo. Isso pelo fato de estar cumprindo todas as
promessas feitas antes das eleições. As poucas que não consegue fazer acontecer
ou são descaracterizadas é porque, como também prometeu:
“Tudo
vai depender do Congresso Nacional!”
E
como bom democrata e manda a Constituição, ele respeita as decisões dos outros
dois poderes, mesmo que sejam estapafúrdias e em desfavor aqueles a quem
servem; nós, o povo.
O
que mais vai fazer a Grande Mídia?
O
que a faz insistir tanto em uma estratégia furada e burra de autodestruição?
O
que há por trás de toda essa gana em destruir o melhor governo que este país já
teve desde D. Pedro II?
Mas
o pior não está claro. Está sutilmente escondido e defendido por aqueles que
ainda lhe idolatram como único meio de divulgação das verdades. São esses que
com sua subserviência a essa Grande Mídia covarde, que podem colocar tudo a
perder. Esses não conseguem ver a conivência dessa mídia porca com todos os
crimes que ocorreram nesse período de obscuridade por ter escondido a Verdade
dos Fatos sob seu manto outrora branco hoje vermelho do sangue dos consequentes
mortos.
A
estes e outros que balançam na corda bamba da dúvida ou se encolhem
covardemente no alto dos muros, cito o Ministro do Gabinete de Segurança
Institucional, General Augusto Heleno:
“Ou
vocês confiam no Capitão Jair Bolsonaro, que teve visão e coragem para, sem
recursos, enfrentar o Sistema e nos dar esperança de mudar, ou continuarão
atacando-o e devolverão o Brasil à esquerda, em 2023. A Argentina está aí para
provar que estou certo.”
À
Grande Mídia eu peço:
“NÃO, por favor, pelo bem
de nosso país e de nós brasileiros, se ainda não dá para ser honesta, seja
inteligente, e não faça mais isso IMPRENSA.
Não continue a tentar manipular as cabeças de seus clientes. Porque mesmo os
que infelizmente, por conta daqueles QUE
vocês apoiaram nos últimos mais de 30 anos, tiveram menos oportunidades e por
isso com menos discernimento, estão acordando e hoje já conseguem enxergar a
realidade dos fatos. E saber que aquela a quem depositaram sua confiança por
anos os estão traindo, DÓI!”
Aos
bons e corretos jornalistas, os que têm caráter e amor a profissão solicito:
“NÃO se deixem levar por
seus superiores. Tenham coragem e façam o verdadeiro jornalismo, seja a
verdadeira IMPRENSA. Aquela que diz
o que vê, da maneira como realmente aconteceu ou descreveram as partes QUE participaram do evento, cite essas
partes, faça tudo isso imparcialmente, sem suas opiniões e deixe que seu
cliente tire suas conclusões. Porque fazer diferente disso, DÓI.”
Sendo
assim:
NÃO IMPRENSA QUE
DÓI...