É comum e considerado normal até,
que as pessoas coloquem em seus semelhantes a culpa pelo que de ruim acontece,
seja qual for o cenário.
Em casa, no trabalho,
socialmente, na política, etc.
Claro que estou generalizando.
Tem de ser assim. Não se fala em exceções que por sê-las não são computadas nos
gráficos e não vendem jornal. A mídia só se interessa por exceções no esporte e
assim mesmo, muitas vezes com segundas intenções, pois nem sempre as exceções
tratadas como tal o são realmente.
São inúmeros exemplos à serem
estudados e no final sempre vai restar a pergunta:
“Porque agimos dessa forma?”
Sim, agimos. Não estou me fazendo
de exceção. Estou no bolo e faço das minhas. A exceção em meus atos ditos
politicamente incorretos é que penso muito antes de fazê-los. E o que norteia
esses segundos que precedem a cagada que vou fazer é se vou ou não prejudicar alguém. E só prossigo se estiver convicto de que estou arriscando apenas a minha pele.
Em resumo, minhas RARAS cagadas
têm um valor agregado. Hehehe!!!
Diante deste raciocínio vamos à
algumas situações do cotidiano que muitas vezes passam despercebidas por todos
nós que exigimos saúde, educação, prisão aos corruptos e demais itens na vasta
relação em que se basearam as diversas passeatas pelo país à dentro..
1 - Todos sabem que sou
motociclista (diferente de motoqueiro, OK?).
Não gosto muito, mas às vezes vou à alguns encontros de motos, geralmente os
maiores. Na estrada, a caminho desses encontros, quando há pedágio eu e meus
colegas entramos na fila normalmente como se em carros estivéssemos. A
diferença é que, para agilizar, um fica encarregado do pagamento e os demais
passam a cada autorização do “cobrador”. Simples, rápido e CIVILIZADO.
Mas há os espertinhos (sempre ha
esses merdas. Espertinho é um vírus ínfimo, mas que tem o poder de destroçar um
país. E é exatamente por conta deles que estamos nessa merda toda).
São grupos de todos os tamanhos que se acham no direito, não imagino qual, de
furar a fila de carros e seguir em frente como se fosse a coisa mais normal de
todas. E acaba sendo, pois é a maioria dos motociclistas (motociclistas
mesmo, usei o termo correto aqui) que se comporta assim.
Os espertos são na realidade verdadeiras BESTAS QUADRADAS.
É simples explicar, (difícil é
entender). Esse e outros atos de esperteza, ao prejudicar os donos
de automóveis e demais motoristas os fazem tomar repulsa e muitas vezes ódio pelos
que transitam em duas rodas e acabam se voltando contra eles de várias formas.
Sutilmente como, por exemplo, ao não deixarem espaço de passagem entre as filas
de carros parados no trânsito ou agressivamente na forma de fechadas, mudança
de direção sem usar a seta, etc.
E quem é o maior prejudicado?
O espertinho. Mas como não há como identificar os espertinhos das
exceções, estas acabam se fodendo junto.
2 - Não é só no pedágio, outro
dia estava no posto onde nos encontramos antes e depois de cada passeio de
moto. A minha e de meus colegas estavam estacionadas paralelas em “espinha de
peixe”, para ocupar menos espaço e assim caber mais motos. Chegou um espertinho
e parou a sua moto em outro sentido ocupando o espaço em que caberiam quase
três motos. Desceu e ficou lá conversando e nem se tocou da merda que fez.
Quase todo o fim de semana tem um espertinho desses.
3 – No mesmo posto, tem uma vaga
para carros de deficientes físicos. Outro dia parou um carro nesta vaga e dele
desceu um casal e sua filha que entraram na loja de conveniência. Detalhe,
nenhum dos três era deficiente físico. E permaneceram na loja por muitos
minutos.
A foto que tirei com pressa ficou fora de foco, mas nota-se facilmente
o delito do espertalhão.
Depois deste dia verifiquei que isso acontece com extrema frequência e
nos vários sábados ou domingos que estive aguardando nossa partida, aquela vaga
foi utilizada por tudo que é deficiente mental, mas nenhum deficiente físico.
4 - Por que vocês acham que
quando pedem uma comprovação de que você é você, é necessário mostrar tantos
documentos?
Carteira de Identidade, CPF, Carteira de motorista, Comprovante de
residência, Título de Eleitor, Certificado de Reservista, Carteira do Órgão Regulador
de sua Profissão, quitação da anuidade deste órgão, quitação da anuidade com o
Sindicato, etc. etc. etc.
Não poderia ser apenas um número? Que tal um chip implantado sob sua
pele no dia do seu nascimento?
Nele seriam cadastrados todos os seus dados, seus bens, dados de sua
saúde, seu currículo, seus contatos telefônicos e entre outras coisas, sua
localização. E você, ofendido egoísta que é vai perguntar:
“Para que minha localização?”
Para se você roubar um banco ou matar alguém, a polícia te localizar te
prender.
“Mas vão ficar me monitorando 24 horas por dia?”
Agora você vai começar a gostar. Eu vou fazer umas perguntinhas e seu
egoísmo vai te ajudar a responder:
“E se você for sequestrado?
“E se seu carro for roubado?”
“E se sua casa for invadida?”
“E se...?”
“Ficou melhor para você agora?”
“Dá pra você ceder um pouco?”
E, ao contrário do que você pensa, para isso sua privacidade não
precisa estar acessível 24 horas por dia. Seria como os celulares, só teriam
acesso a essas informações se você estivesse na localização do delito durante o
próprio e mediante uma autorização judicial iriam te rastrear até verem se você
está ou não envolvido com o mesmo.
Outra vantagem é que não seriam necessários Cartórios para autenticar a
sua assinatura, seus documentos, suas cópias de documentos, acabando com uma
das maiores indústrias de corrupção do país.
Gostou não é? Viu é só pensar um pouquinho no próximo.
5 - Trabalhei com um cara que
entre seus conhecidos de muitos anos tinha uma família da qual um dos filhos
tinha certa aptidão pelo futebol. Não entendi a relação entre eles, mas o que
importa é que ele tinha uma procuração para representar o garoto nas decisões
sobre o que poderia vir a ser sua carreira esportiva.
Levou o garoto para alguns testes em alguns times conhecidos no Rio de
Janeiro até que no Vasco ele saiu-se bem e foi chamado para cumprir as demais
etapas da chamada “peneira”.
Em algum momento este meu colega foi abordado por um agente
profissional e aconteceu o seguinte diálogo:
“Esse garoto está com você?”
“Sim!”
“Ele parece bom, mas se não vier para a minha mão não vai ter futuro
aqui e em nenhum outro clube do Rio.”
Vendo que poderia prejudicar a carreira do moleque ele contou o
ocorrido para o pai do garoto e sem opção, rasgou a procuração que este havia
lhe dado, deixando o pobre do mal instruído pai ser enrolado pelo agente
esperto. Mais um.
Esse, com certeza é um dos motivos de o dito “Futebol Brasileiro” estar
no nível em que se encontra. As possíveis promessas sucumbem à esses VAGABUNDOS
e sobrevivem os medíocres e com isso medíocre fica nossa qualidade técnica.
6 - Você já andou em alguma
ciclovia da cidade?
Já prestou atenção de que algumas regras devem ser seguidas? Já prestou
atenção que aquele desenho pintado no chão não é só decoração para ficar
bonitinho? Está aí embaixo, dê uma lida com atenção.
Pois é! Viu agora que a pista é para ser compartilhada por pedestres e
ciclistas?
Viu que há um detalhe muito importante?
Sim meus caros, além de ser dividida com o pedestre, este tem
prioridade ou PREFERÊNCIA!
E você já reparou como as pessoas se comportam neste ambiente?
Não é raro ver ciclistas em alta velocidade ou apostando corrida.
Quando se veem atrás de pedestres bufam quando têm de diminuir a velocidade.
Alguns chegam a reclamar, xingando.
Quando se veem encaixotados entre pedestres em direções opostas jogam a
bicicleta em cima dos que vêm na sua direção que têm que se espremer para o
ciclista passar bufando.
Os ANIMAIS não querem sair de sua zona de conforto, não querem baixar
sua velocidade e ainda reclamam achando que estão com a razão.
E quando eles andam em duplas ou trios? Eles vão conversando lado à
lado, ocupando mais de uma pista ao verem pedestres ou até ciclistas na direção
contrária não desfazem a formação da duplinha para dar passagem.
O pedestre, o que tem prioridade, mais uma vez tem de se espremer para
a passagem dos civilizados.
Depois reclamam quando o ônibus passa por cima de um deles. Fazem até
passeata.
Mas o pedestre também é abusado, todos somos. Eles por sua vez quando
andam em bando, ocupam as duas faixas e você que se foda!
E quando resolvem parar para conversar. Estancam na sua frente, no meio
da pista e você tem de se virar para não atropelá-los. E eles ainda reclamam.
E quando jogam lixo nas pistas ou canteiros que as cercam?
PORQUINHOS!
Isso também acontece nas portarias dos prédios no Centro da cidade. Na
hora do almoço ou de ir embora. As pessoas passam meio metro para fora da porta
e estancam e você que vem atrás, mais uma vez, que se foda!
Preciso falar nas escadas rolantes de metrôs, shoppings, etc.?
Pois é, em países onde o povo é civilizado os que as utilizam parados
nos degraus o fazem do lado direito deixando o lado esquerdo para os que estão
com pressa, subirem mais rápido. Claro que na hora do rush não dá para fazer
isso, mas eles até tentam.
Aqui? Ora nem precisa perguntar né? Só tem folgado!
7 – Conheci um camarada que
trabalha em um órgão político e disse após eu perguntar:
“Geraldo, alí é uma vergonha! Os conchavos e trocas de favores são uma
constante, etc. etc. etc. Só tem esperto. O que se ouve e se lê por aí, é
fichinha diante do que realmente ocorre. E não adianta chegar político novo que
logo são abordados e pressionados a entrar na panelinha.”
Fazer o que? Essa é uma das inúmeras razões de eu afirmar que
infelizmente, esse país com esse povinho de merda não vai melhorar nunca.
Não se trata de negativismo e sim da realidade dos fatos. O problema
vai muito além dessa babaquice de Complexo de Cachorro Vira-lata.
8 – E quando está chovendo? As
pessoas que utilizam guarda-chuvas não os fecham quando estão sob uma marquise.
Você tem que ficar atento para não ter seu olho furado por um deles.
9 – F por falar em furar, furar
fila agora é usual. Em quase toda fila que entro tem um ou uma espertinha.
Outro dia fui ao INSS. Antes de entrar no salão de atendimento havia uma
pequena fila para passar em um detector de metais.
“Engraçado, eles que nos roubam mensalmente e nós que temos de passar
por detectores de metais?”
Havia uma mulher atrás de mim. Passei pelo detector e ela demorou mais
tempo devido a bolsa muito cheia. Cheguei na fila e como a pessoa que estava na
minha frente não soube informar se eu estava na fila certa pedi para guardar
meu lugar e fui até o balcão perguntar. Três segundos, não mais que isso,
retornei e a outra estava no meu lugar. Fiquei ao lado da fila que andou e ela
andou junto não deixando espaço para eu entrar. Após a segunda vez perguntei:
“A senhora realmente não vai me deixar ocupar meu lugar na fila?”
“Mas você estava no balcão”
“Fui apenas perguntar se estava na fila certa. Foram poucos segundos!”
Ela fechou a cara e nem se mexeu.
“Pode ficar minha senhora. A senhora (elas odeiam serem chamadas de
senhora) deve estar com mais pressa do que eu.”
E não é que ela não se tocou que eu estava sendo irônico. Melhor,
entendeu sim, mas como é mais uma espertinha, ficou no meu lugar. Ainda bem que
estava vazio e fui atendido rápido. Mas nem sempre é assim.
10 – Como escrevi lá em cima, os
espertinhos são como vírus e se multiplicam como ratos.
Na construção do meu prédio o elevador foi instalado com o mostrador de
números dos andares apenas no térreo. Isso fazia com que os impacientes
cagassem e andassem para os demais moradores e sempre apertassem os dois botões
(social e serviço) ao mesmo tempo. Muitos faziam isso mesmo estando no térreo
onde podiam ver o que estava mais próximo para “chamar” apenas este. Foi assim
durante anos. Aí, você chegava à reunião de condomínio e os mesmos que faziam
essa imbecilidade, gerando maior gasto de energia eram os mesmos que reclamavam
do alto valor da taxa de condomínio.
Por outros motivos fizeram uma reforma nos elevadores e colocaram
mostradores em todos os andares.
Adivinhem o que aconteceu?
PORRANENHUMA!!!
Ainda há os que “chamam” os dois elevadores. Tem um morador que mesmo quando
questionado disse na maior cara de pau:
“Ah! Eu chamo mesmo! Não consigo não deixar de chamar os dois.”
Em tempo: Seus filhos fazem igual.
11 – Trabalhei muito tempo em uma
grande empresa. Milhares de funcionários distribuídos em vários imóveis
espalhados pelo mundo. Aqui no Brasilsão do samba, futebol e cerveja, como nos
demais países há as regras de como proceder em caso de incêndio e
periodicamente é realizado o simulado para preparar o para um eventual sinistro
ou verificação desses procedimentos para posterior implementação de melhorias.
A data e hora deste evento são informadas com alguma antecedência e o
que fazem os espertinhos?
Ah! São os fodões. Não precisam participar de nada disso. Conhecem de
cor o que deve ser feito e descem momentos antes para não ter de participar
dessa palhaçada. Sim, é assim que muitos se referem. E sua não participação
descaracteriza a realidade do imóvel e quando a merda acontecer pouco adiantará
o que foi testado. E o espertinho, com certeza vai ser aquele que vai dar piti
na hora “H” dando trabalho para os outros, prejudicando ainda mais a
“porratoda”.
12 – No seu prédio também deve
ter um espertinho, certo? Pois é, no meu tem um monte deles e olha que são só
36 apartamentos. Além dos que chamam os dois elevadores há os que param seus
carros tortos ou fora das vagas. Outro dia recebemos um comunicado muito
oportuno do síndico solicitando que os moradores tivessem mais atenção ao
estacionar evitando transtornos aos demais moradores.
Oportuno, claro, mas se você analisar bem seria extremamente DESnecessário se
nós não fossemos um povinho de merda.
Claro! Se não fossemos um povinho de merda saberíamos que por motivos
óbvios os carros devem ser estacionados cada qual DENTRO de sua vaga e
que se possível, os carros grandes nas vagas grandes e os PEQUENOS nas
PEQUENAS. Não é difícil.
Tem um morador que tem dois carros e uma moto. Ele usa um carro na sua
vaga e aluga outra para o outro carro. Quando ele sai com o carro maior ele
deixa a moto no lugar para guardar a vaga grande, pois se assim não fizer,
quando voltar terá um carro pequeno de um espertinho filho da puta ocupando a
vaga grande e ele vai ficar sem vaga.
Mas tudo bem. Foi necessário o comunicado e ele foi distribuído em boa
hora. Tudo certo?
PORRANENHUMA!
Estaria tudo certo se o síndico não estacionasse sua moto ocupando duas
vagas. SEMPRE. Ele que distribuiu o comunicado para a moto paralela à parede
enquanto nós os mortais paramos as nossas em diagonal. Se ele fizesse o mesmo,
caberiam todas as motos confortavelmente e sem estresse para ninguém.
Eu que tenho 3 motos uso uma vaga de carro onde paro as duas maiores,
mais a bicicleta elétrica do meu filho.
EU NÃO TENHO CARRO! Então uso a minha vaga para parar as motos.
O síndico quando consultado, putinho porque eu uso a vaga com as motos
e com o outro que guarda a vaga grande com a moto, respondeu:
“Eu não vou dar mole para esses caras.”
Podia ser mais babaca?
Em tempo: Alguns ainda param seus carros fora das vagas.
Lembro quando era pequeno e meus pais
vira e mexe falavam a seguinte frase?
“Seu espaço termina quando começa
o espaço dos outros.”
Mas não eram apenas meus pais que
a usavam. Minhas professoras, outros pais, etc. se utilizavam desta ou
similares como frases para mostrar que é preciso respeitar os que estão a nossa
volta para que possamos conviver melhor.
Hoje o que mais se vê são
incentivos à competição a qualquer custo. Vencer é a obrigação de todos e quem
não vence é o fraco na história. Baseado nisso as escolas, cursinhos, faculdades,
pós-graduações e demais incorporaram em seu currículo essa forma de ensinar
fazendo de seus alunos pessoas estressadas tendo em mente a busca pelo
resultado maior.
Ávidos por conhecimento o
adquirem superficialmente através de sua ferramenta favorita, a internet e
tomam como verdade tudo aquilo que ali está quando na realidade nem tudo é verdade
absoluta.
Essa competição os faz desmerecer
os ditos vencidos pelas suas posições não tão significantes, quando na
realidade estes são tão importantes e necessários quanto. Afinal o que seria do
mundo sem os garis que limpam a sujeira dos que se acham os donos da cocada
preta? O que seria se não houvesse estivadores para descarregar os navios com
os grãos que vão nos alimentar ou os eletroeletrônicos importados de Miami, com
os quais vocês se deleitam? Ou as babás que tomam conta de seus filhos enquanto
estão nos eventos glamorosos? Ou ainda os mecânicos que consertam suas SUVs
beberronas e espaçosas? O que falar dos peões que erguem suas enormes e
desnecessárias mansões?
Não vou ser hipócrita e achar que
o mundo poderia ser um paraíso com todos se respeitando, sendo honestos e blá,
blá, blá. Seria muito monótono viver sem um arranca-rabo de vez em quando, mas
poderíamos coexistir melhor. Até porque, vocês foram às ruas reclamar o
respeito dos outros e se forem verificar estão ou já estiveram em pelo menos
uma das 12 (há mais, muito mais) situações
acima citadas.
Ah! Não? Então que tal essa:
13 – Essa é clássica, duvido que você não tenha vivido isto na pele. Resta saber se no papel de Esperto(a) ou no de Idiota.
Os restaurantes à quilo foram concebidos para atender um grande número de pessoas de maneira rápida e eficaz. A proposta é que você escolha o que vai comer sem a necessidade de um garçom ou similar. No máximo você tem uma, ou duas pessoas para tirar dúvidas ou ouvir reclamações. Depois você pesa e em alguns até já efetua o pagamento. Tudo rápido para evitar que você perca tempo quando está com pressa. A proposta continua quando você se senta em uma mesa que esteja vazia, provavelmente diante ou ao lado de um desconhecido; degusta sua refeição e se manda. Tudo isso o mais rápido possível.
Os restaurantes à quilo foram concebidos para atender um grande número de pessoas de maneira rápida e eficaz. A proposta é que você escolha o que vai comer sem a necessidade de um garçom ou similar. No máximo você tem uma, ou duas pessoas para tirar dúvidas ou ouvir reclamações. Depois você pesa e em alguns até já efetua o pagamento. Tudo rápido para evitar que você perca tempo quando está com pressa. A proposta continua quando você se senta em uma mesa que esteja vazia, provavelmente diante ou ao lado de um desconhecido; degusta sua refeição e se manda. Tudo isso o mais rápido possível.
E o que o esperto faz? Ora O malandrão ou malandrona entra na área das
mesas e reserva a sua utilizando seu crachá de identificação do trabalho, um
livro, celular ou outro objeto qualquer. Só depois ele(a) “educadamente” se
dirige ao bufê de comidas e percorre o resto do caminho de praxe. Consome
aproximadamente 20 minutos para isto. Tempo suficiente para atender a outro que
fica em pé procurando um lugar onde não esteja um objeto matando a fome.
E quando essa turma anda em manada? São 5, 7, 12 ou mais lugares nesta
situação. São 5, 7, 12 ou mais palhaços aguardando os folgados.
Então meus caros é necessário
respeitarmos todos que nos rodeiam. É necessário deixar de ser o Esperto de uma
situação para não ser o Idiota de outra. É importantíssimo voltar a por em
prática a antiga frase:
“SUA LIBERDADE TERMINA QUANDO
COMEÇA A DO OUTRO!”
E dessa forma podermos sair às
ruas em protesto de consciência tranquila porque respeito é bom e todo mundo
gosta.
A não ser que você queira
continuara ser o espertinho, sem noção da parada.
Até a próxima.