“Então as coisas estão melhorando?”
“Pois é, foi só passar um tempinho e as coisas começaram a entrar nos eixos.”
“Que ótimo, fico feliz por você. Gostaria de saber detalhes, mas estou atrasada para um compromisso. Depois nos falamos com calma. Beijo no seu coração.”
“Obrigada, Sim, nos falamos depois. Outro beijo.”
Duas dessas pequenas e aparentemente inofensivas frases são algo de mais escroto que eu conheço.
Elas estavam na parte, que ouvi sem querer, de um diálogo no Metrô de Superfície indo para o trabalho.
“Ótimo, fico feliz por você.” e “Um beijo no coração.” soam como Metrôs de Superfície.
Não entenderam? Então me deixem esclarecer. Ele está lá, “age” como se metrô fosse, mas na realidade nada mais é do que um ônibus safado, metido a besta; só porque tem ar condicionado e pára em menos pontos (estações, ridículo!).
E você que já se acostumou com mais essa e fica vendo os Big Brothers da vida, nem repara que está sendo enganado, mais uma vez.
Hehehe!
Por mais que a pessoa queira a sua felicidade, “fico feliz por você” soa como se o real sentimento seja de inveja ou:
“Isso não acontece comigo! Sua sem vergonha!”
Pior é “Um beijo no coração!” Essa me parece de uma falsidade gigante.
Como esse é um ato fisicamente impossível de ser feito a não ser que você mate a pessoa e retire seu coração para beijá-lo; esse sim passa a ser o verdadeiro desejo daquele que manda “um beijo no seu coração!”; matá-lo e ter seu coração nas mãos para ter certeza que você não vai voltar.
Mas foi exatamente esse diálogo que me ajudou ver que nem sempre as coisas são tão ruins e que mesmo sendo, um dia elas começam a melhorar.
“Sob que pretexto essa metamorfose acontece?”
Ora meus caros aí vocês já estão querendo que eu saiba demais. Eu não faço a menor idéia de como nem porque essas coisas acontecem só sei que acontecem e está acontecendo comigo agora.
É sabido que não estava gostando nada de estar “morando” três depois quatro dias em São Paulo. Algumas situações no ambiente de trabalho, a falta de outras no âmbito social me faziam desejar estar sempre em casa junto de meus queridos filhos, minha mãe e de @Boris Staford em detrimento da necessidade de labutar por Reais quase que inexpressivos diante dessa dor.
Mas o tempo foi passando, as coisas acontecendo e foram entrando nos eixos. A saudade existe e não é finita, mas agora é compreendida.
Há algumas semanas após o aniversário desta enorme metrópole, quando escrevi em sua homenagem aqui nesse humilde bloguinho, vejo que minha maneira de vê-la deixou de ser apenas crítica para adquirir ainda escassos percentuais de admiração. Escassos sim, não sou facinho como muitos, mas já é alguma coisa!
Os atendidos pelo metrô, mesmo sendo número pequeno, são muitos. Dependendo da hora parecem formigas entrando e saindo das quase que centenas de estações espalhadas pelos bairros da cidade. Ainda falta muito para o ideal, mas São Paulo, nesse quesito, está muito à frente de qualquer outra cidade deste enorme país.
Não vou discutir de onde vem a grana para bancar isso e outras cositas mais. Não interessa se o progresso de Sampa ocorre em detrimento do de outras cidades. Isso para mim é conseqüência de administrações corruptas e vendidas que deixam escapar por entre seus dedos as oportunidades que surgem em forma de investimento interno ou externo. Dedos de mãos imundas com os inúmeros conchavos que acabam em roubos milionários e oportunidades que acabam em São Paulo devido a isto.
Não que Sampa não seja corrupta. Não senhores, nesse ponto ela é tão suja ou mais quanto qualquer outra, mas aqui se rouba, mas se faz. É correto? Não, mas é menos incorreto. Já que só temos essas duas opções é menos ruim ficar com a segunda. Há uma terceira, mas vocês não votam corretamente, fazer o quê?
Mas essa cidade está me surpreendendo. O taxistas são atenciosos e corretos, salvo uma minoria meio carrancuda. Nos bares e restaurantes, mesmo com nossa característica descontração, somos bem tratados e os paulistanos com quem convivemos profissional ou socialmente estão mais agradáveis do que os que encontrei há pouco mais de quatro anos atrás. Eles estão mais simpáticos e acessíveis.
Os motoristas respeitam a faixa de pedestres e não fecham os cruzamentos. Acreditam?
Tirando o trânsito caótico, a sujeira nas ruas e os sistemas de refrigeração que não foram concebidos para aturar essa onda de calor que assola a cidade; o resto, aliado a já conhecida maravilhosa diversidade culinária e cultural, está se configurando uma agradável surpresa.
Isso fruto de incursões feitas só ou não pelas milhares de avenidas, ruas e travessas da terra da garoa.
Posso dizer, sem medo de errar, que, com exceção da beleza e brilho dos mares, lagos e lagoas; da sinuosidade das curvas das montanhas e das mulheres e a temperatura e o tamanho do colarinho do chope, São Paulo não deixa nada a desejar a Cidade Maravilhosa.
E foi em uma dessas incursões que conheci, na rua Pascal em Campo Belo, um dos mais agradáveis ambientes da cidade.
Sob o número 1.195 uma construção unifamiliar foi transformada em um imóvel comercial e devido a divisão de espaços muito bem projetados e decorados nos transporta para momentos inesquecíveis de prazer.
A simpatia e simplicidade de Renata fazem com que esqueçamos sua importância no cenário culinário nacional e até internacional.
Iniciou suas atividades amadoristicamente quando ainda jovem ao brincar com os ingredientes para, de forma artesanal, esculpir bombons e derivados que com o tempo passaram a ser comercializados na faculdade e depois em cafeterias e afins.
Fez faculdade, enquanto “insistia” em seus dotes culinários. E após se formar em engenharia essa se tornou sua principal fonte de renda, mas por pouco tempo.
Não vou me alongar, pois as diversas reportagens espalhadas pelos vários meios de comunicação especializados ou não dissertam muito bem a trajetória vitoriosa desta grande empresária.
Sua irmã, uma colega de trabalho aqui em Sampa, foi quem me apresentou.
Filhas de japoneses preservam os fortes traços da descendência.
Foi à Cláudia que solicitei autorização da visita explicando que o motivo seria dar a vocês, meus escassos leitores, a oportunidade de conhecerem tão sofisticada e agradável atividade.
Teve início pela loja, ambiente agradável com certo ar solene, acompanhando a qualidade e sofisticação dos produtos ali comercializados.
Dispostos nas vitrines sem embalagens ou em embalagens transparentes, os itens possuem um brilho intenso, que em alguns deles, fazem o desavisado pensar estar em uma joalheria.
Moldados em fôrmas especiais vindas do exterior; mas a maioria é finalizada artesanalmente e/ou decorados a mão.
Alguns itens parecem esculturas que podem ser presenteados a pessoa especial em datas importantes ou ser o principal elemento da ornamentação de eventos.
Outros são realmente esculpidos como em argila com forma e acabamento de acordo com a encomenda do cliente que desejar maior exclusividade.
As delícias se espalham pelas vitrines e prateleiras deixando os clientes indecisos na escolha de qual consumir. Acaba sendo quais.
Destinados a todo tipo de público, sem discriminar idade há itens em forma de bichos, outros decorados com desenhos de bonecas, caras de palhaços, etc. Todos frutos da criatividade de Renata.
O sabor é, ou melhor, os sabores são resultado de experiências bem sucedidas em que ela mistura o ingrediente principal com iguarias da culinária mundial. Desde frutas, licores e pastas a itens como manjericão, outros tipos de folhas e até pimenta.
Os sabores se multiplicam quando ela diversifica com percentuais distintos de chocolate “amargo”.
Sim meus caros, estamos falando de chocolate e de Renata Arassiro a Embaixadora no Brasil da maior fabricante desse produto no planeta; a Barry Callebaut da Bélgica.
O local onde são feitos os produtos é composto de dois ambientes que não passam de oito metros quadrados cada e possuem equipamentos simples o que valoriza ainda mais o esforço e criatividade da Chef Chocolatière.
Duas funcionárias, uma na limpeza e outra na produção forma a equipe operacional e auxiliam no atendimento aos clientes, na limpeza e no atendimento as diversas encomendas recebidas de vários cantos do país.
Dos mesmos lugares são seus alunos que participam de cursos específicos no segundo andar da casa em uma ampla e muito bem montada sala.
Além da participação em diversos programas de TV ela presta consultoria para várias empresas ou empresários da área.
A primeira vista o manuseio do chocolate não perece complicado, um equipamento aquece à temperatura suficiente para ser moldado. Algum tempo depois são facilmente retirados das formas e então partem para serem decorados ou não.
Simples, não é? Também achei e essa simplicidade é que dá valor ao trabalho de Renata.
Mas o talento não está só na decoração ou em esculpir as peças, ele aparece também ao determinar a temperatura ideal para que os bombons tenham um acabamento diferenciado daqueles que você vê por aí escondidos em embalagens coloridas.
Morram de inveja, provei vários e todos estavam ótimos. Gostos distintos desde o tradicional até o mais exótico.
Não vou escrever mais, fiquem com vontade e não percam a oportunidade de conhecer e degustar tais iguarias. Não vão se arrepender.
www.renataarassiro.com.br
11-5092-49-77
Se fizerem contato, citem o blog, obrigado.
“Pois é, foi só passar um tempinho e as coisas começaram a entrar nos eixos.”
“Que ótimo, fico feliz por você. Gostaria de saber detalhes, mas estou atrasada para um compromisso. Depois nos falamos com calma. Beijo no seu coração.”
“Obrigada, Sim, nos falamos depois. Outro beijo.”
Duas dessas pequenas e aparentemente inofensivas frases são algo de mais escroto que eu conheço.
Elas estavam na parte, que ouvi sem querer, de um diálogo no Metrô de Superfície indo para o trabalho.
“Ótimo, fico feliz por você.” e “Um beijo no coração.” soam como Metrôs de Superfície.
Não entenderam? Então me deixem esclarecer. Ele está lá, “age” como se metrô fosse, mas na realidade nada mais é do que um ônibus safado, metido a besta; só porque tem ar condicionado e pára em menos pontos (estações, ridículo!).
E você que já se acostumou com mais essa e fica vendo os Big Brothers da vida, nem repara que está sendo enganado, mais uma vez.
Hehehe!
Por mais que a pessoa queira a sua felicidade, “fico feliz por você” soa como se o real sentimento seja de inveja ou:
“Isso não acontece comigo! Sua sem vergonha!”
Pior é “Um beijo no coração!” Essa me parece de uma falsidade gigante.
Como esse é um ato fisicamente impossível de ser feito a não ser que você mate a pessoa e retire seu coração para beijá-lo; esse sim passa a ser o verdadeiro desejo daquele que manda “um beijo no seu coração!”; matá-lo e ter seu coração nas mãos para ter certeza que você não vai voltar.
Mas foi exatamente esse diálogo que me ajudou ver que nem sempre as coisas são tão ruins e que mesmo sendo, um dia elas começam a melhorar.
“Sob que pretexto essa metamorfose acontece?”
Ora meus caros aí vocês já estão querendo que eu saiba demais. Eu não faço a menor idéia de como nem porque essas coisas acontecem só sei que acontecem e está acontecendo comigo agora.
É sabido que não estava gostando nada de estar “morando” três depois quatro dias em São Paulo. Algumas situações no ambiente de trabalho, a falta de outras no âmbito social me faziam desejar estar sempre em casa junto de meus queridos filhos, minha mãe e de @Boris Staford em detrimento da necessidade de labutar por Reais quase que inexpressivos diante dessa dor.
Mas o tempo foi passando, as coisas acontecendo e foram entrando nos eixos. A saudade existe e não é finita, mas agora é compreendida.
Há algumas semanas após o aniversário desta enorme metrópole, quando escrevi em sua homenagem aqui nesse humilde bloguinho, vejo que minha maneira de vê-la deixou de ser apenas crítica para adquirir ainda escassos percentuais de admiração. Escassos sim, não sou facinho como muitos, mas já é alguma coisa!
Os atendidos pelo metrô, mesmo sendo número pequeno, são muitos. Dependendo da hora parecem formigas entrando e saindo das quase que centenas de estações espalhadas pelos bairros da cidade. Ainda falta muito para o ideal, mas São Paulo, nesse quesito, está muito à frente de qualquer outra cidade deste enorme país.
Não vou discutir de onde vem a grana para bancar isso e outras cositas mais. Não interessa se o progresso de Sampa ocorre em detrimento do de outras cidades. Isso para mim é conseqüência de administrações corruptas e vendidas que deixam escapar por entre seus dedos as oportunidades que surgem em forma de investimento interno ou externo. Dedos de mãos imundas com os inúmeros conchavos que acabam em roubos milionários e oportunidades que acabam em São Paulo devido a isto.
Não que Sampa não seja corrupta. Não senhores, nesse ponto ela é tão suja ou mais quanto qualquer outra, mas aqui se rouba, mas se faz. É correto? Não, mas é menos incorreto. Já que só temos essas duas opções é menos ruim ficar com a segunda. Há uma terceira, mas vocês não votam corretamente, fazer o quê?
Mas essa cidade está me surpreendendo. O taxistas são atenciosos e corretos, salvo uma minoria meio carrancuda. Nos bares e restaurantes, mesmo com nossa característica descontração, somos bem tratados e os paulistanos com quem convivemos profissional ou socialmente estão mais agradáveis do que os que encontrei há pouco mais de quatro anos atrás. Eles estão mais simpáticos e acessíveis.
Os motoristas respeitam a faixa de pedestres e não fecham os cruzamentos. Acreditam?
Tirando o trânsito caótico, a sujeira nas ruas e os sistemas de refrigeração que não foram concebidos para aturar essa onda de calor que assola a cidade; o resto, aliado a já conhecida maravilhosa diversidade culinária e cultural, está se configurando uma agradável surpresa.
Isso fruto de incursões feitas só ou não pelas milhares de avenidas, ruas e travessas da terra da garoa.
Posso dizer, sem medo de errar, que, com exceção da beleza e brilho dos mares, lagos e lagoas; da sinuosidade das curvas das montanhas e das mulheres e a temperatura e o tamanho do colarinho do chope, São Paulo não deixa nada a desejar a Cidade Maravilhosa.
E foi em uma dessas incursões que conheci, na rua Pascal em Campo Belo, um dos mais agradáveis ambientes da cidade.
Sob o número 1.195 uma construção unifamiliar foi transformada em um imóvel comercial e devido a divisão de espaços muito bem projetados e decorados nos transporta para momentos inesquecíveis de prazer.
A simpatia e simplicidade de Renata fazem com que esqueçamos sua importância no cenário culinário nacional e até internacional.
Iniciou suas atividades amadoristicamente quando ainda jovem ao brincar com os ingredientes para, de forma artesanal, esculpir bombons e derivados que com o tempo passaram a ser comercializados na faculdade e depois em cafeterias e afins.
Fez faculdade, enquanto “insistia” em seus dotes culinários. E após se formar em engenharia essa se tornou sua principal fonte de renda, mas por pouco tempo.
Não vou me alongar, pois as diversas reportagens espalhadas pelos vários meios de comunicação especializados ou não dissertam muito bem a trajetória vitoriosa desta grande empresária.
Sua irmã, uma colega de trabalho aqui em Sampa, foi quem me apresentou.
Filhas de japoneses preservam os fortes traços da descendência.
Foi à Cláudia que solicitei autorização da visita explicando que o motivo seria dar a vocês, meus escassos leitores, a oportunidade de conhecerem tão sofisticada e agradável atividade.
Teve início pela loja, ambiente agradável com certo ar solene, acompanhando a qualidade e sofisticação dos produtos ali comercializados.
Dispostos nas vitrines sem embalagens ou em embalagens transparentes, os itens possuem um brilho intenso, que em alguns deles, fazem o desavisado pensar estar em uma joalheria.
Moldados em fôrmas especiais vindas do exterior; mas a maioria é finalizada artesanalmente e/ou decorados a mão.
Alguns itens parecem esculturas que podem ser presenteados a pessoa especial em datas importantes ou ser o principal elemento da ornamentação de eventos.
Outros são realmente esculpidos como em argila com forma e acabamento de acordo com a encomenda do cliente que desejar maior exclusividade.
As delícias se espalham pelas vitrines e prateleiras deixando os clientes indecisos na escolha de qual consumir. Acaba sendo quais.
Destinados a todo tipo de público, sem discriminar idade há itens em forma de bichos, outros decorados com desenhos de bonecas, caras de palhaços, etc. Todos frutos da criatividade de Renata.
O sabor é, ou melhor, os sabores são resultado de experiências bem sucedidas em que ela mistura o ingrediente principal com iguarias da culinária mundial. Desde frutas, licores e pastas a itens como manjericão, outros tipos de folhas e até pimenta.
Os sabores se multiplicam quando ela diversifica com percentuais distintos de chocolate “amargo”.
Sim meus caros, estamos falando de chocolate e de Renata Arassiro a Embaixadora no Brasil da maior fabricante desse produto no planeta; a Barry Callebaut da Bélgica.
O local onde são feitos os produtos é composto de dois ambientes que não passam de oito metros quadrados cada e possuem equipamentos simples o que valoriza ainda mais o esforço e criatividade da Chef Chocolatière.
Duas funcionárias, uma na limpeza e outra na produção forma a equipe operacional e auxiliam no atendimento aos clientes, na limpeza e no atendimento as diversas encomendas recebidas de vários cantos do país.
Dos mesmos lugares são seus alunos que participam de cursos específicos no segundo andar da casa em uma ampla e muito bem montada sala.
Além da participação em diversos programas de TV ela presta consultoria para várias empresas ou empresários da área.
A primeira vista o manuseio do chocolate não perece complicado, um equipamento aquece à temperatura suficiente para ser moldado. Algum tempo depois são facilmente retirados das formas e então partem para serem decorados ou não.
Simples, não é? Também achei e essa simplicidade é que dá valor ao trabalho de Renata.
Mas o talento não está só na decoração ou em esculpir as peças, ele aparece também ao determinar a temperatura ideal para que os bombons tenham um acabamento diferenciado daqueles que você vê por aí escondidos em embalagens coloridas.
Morram de inveja, provei vários e todos estavam ótimos. Gostos distintos desde o tradicional até o mais exótico.
Não vou escrever mais, fiquem com vontade e não percam a oportunidade de conhecer e degustar tais iguarias. Não vão se arrepender.
www.renataarassiro.com.br
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